Logo nos primeiros dias que retornamos para o Brasil, a ludmilla me chamou para conversar, ainda era sobre as ameaças, e ela foi bem sincera comigo, tão sincera que eu olhava para o seus olhos e não acreditava na ludmilla que estava na minha frente, madura e muito confiante nas suas palavras.
       Eu tinha duas opções, não aceitar o Doublex perto dela denovo, e deixar minha insegurança e o meu ciúmes, acabar com o sonho dela, ou ser uma namorada tão madura quanto ela estava sendo ,e confiar 100%. A Lud tinha me dado todas as provas possíveis que me amava, e a maior prova, foi ela ter deixado a escolha nas minhas mãos, ela não pensou no sonho dela, ela pensou em mim, e eu não poderia pensar só em mim.           EU ACEITEI  !

- 5 minutos pro show ludmilla - gritou o Marcos, enquanto eu beijava a Lud no camarim, foram 2 dias longe depois das nossas férias, e a gente estava morrendo de saudades.
 
- Me espera pra ir embora juntas, tem resenha hoje - ela disse ainda abraçada comigo, toda vez que tinha show no rio, os nossos amigos participavam, e como de costume todos ficam para a resenha pós show na casa dela.

- Amor não vou ficar, eu vou embora com as meninas, eu aceitei você ver o Doublex, mais eu não preciso ficar vendo essa cena.- eu disse olhando nos seus olhos e ela sorriu.

- Bru é só uma foto, ele já está até aqui, eu que falei que só vou receber as pessoas final do show.

- Então, eu vou pra sua casa é te espero lá. eu vou marcar no relógio os minutos que você tá demorando aqui tá?

- Vai me controlar agora Bru ? - ela disse rindo e eu me aproximei dela novamente e puxei o seu cabelo por trás da nuca.

- Vou ... Você é minha!!! - ela me olhava, com um sorriso safado que eu amava.

- Eu sou completamente sua - ela disse me beijando denovo, me colocou contra a parede, e me beijava com desejo, se tivesse mais 5 minutos , talvez ela não me perdoaria , e me faria gozar ali.

- Vou te esperar na sua casa- eu disse empurando ela pra trás, afastando nosso corpo e indo em direção a porta, e ela me puxou pelo braço, e me beijou levantando o meu corpo e apertando a minha coxa, e eu amava quando ela usava força comigo, era tanto desejo naquela mulher que eu nunca sabia dizer não para os seus beijos.

- ludmilla pode entrar , tem gente aqui - disse o Marcos fazendo ela parar de me beijar e nos olhamos sem entender.

- Quem Marcos ? Tô terminando de me arrumar ...- ela disse e corremos para o espelho ver como estava o nosso cabelo e o nosso batom.

- É o Doublex .

   Eu olhei para a cara dela, e ela me olhou assustada.

- Não sai fica aqui comigo - ela disse baixinho e a minha vontade era de sumir dali, tudo o que eu não queria era ficar vendo aquela cena ridícula deles se reencontrando, já não bastava eu ter que fingir que não era namorada dela ,agora ia ter que ficar vendo ele babar nela na minha frente.

- Entra - ela disse e eu voltei a me olhar no espelho e pelo reflexo eu vi ele entrar pela porta, com dois caras, o Doublex era o típico," gringo brasileiro", cheio de dinheiro, e marra,  que só andava cheiroso, com barba feito, e de roupa de marca, e ele era lindo, era impossível não chamar atenção.

- Hey Baby, que Saudades - ele disse com um copo de whisky na mão, abrindo os braços pedindo um abraço e ali foi a minha morte. Ele abraçava ela tão apertado , e deu um beijo no seu rosto se afastando e os dois amigos deles pareciam já conhecer a lud, e eles a comprimentaram também.

- Relaxa Bru - disse o Marcos no meu ouvido se aproximando.

- Não sai daqui - eu disse implorando pra ele ficar por que sabia que eu não suportaria ficar ali vendo aquilo sozinha.

- Meu irmão vocês já conhecem, essa é a Brunna - ela disse me apresentando pra eles e eu sorri, o sorriso mais falso e amarelo que eu já dei na minha vida.

- E aí Marcos, como você está ?- disse o Doublex apertando a mao do marcos que estava do meu lado.- Tudo bem Brunna ? prazer em te conhecer- disse o Doublex me olhou dos pés a cabeça e os amigos dele me olharam da mesma forma.

- Prazer, eu tenho que ir pra formação - eu disse sem esconder,a minha insatisfação com a presença dele ali.  E a lud me olhou sair, e o Marcos ficou lá com ela como eu pedi, e eu fui para a formação com tanta raiva que eu estava cega de ódio.

- Amiga que isso, brigou com a Lud ? - perguntou a Lari assim que eu cheguei perto dela.

- Não, só o ex gringo dela, que chegou lá no camarim chamando ela de BABY , aquele filho da puta. - eu falei com raiva ,e a Lari ria sem parar de mim.

- É sério Larissa, não é uma piada!

- Aí Bru, a Lud te ama, para de ciúmes bobo, ela também já tá vindo, olha la- disse a lari apontando para o corredor, e ela vinha com o Marcos, e eu me virei alongando pra tentar disfarçar a minha cara de ódio.

- Te amo - ela disse no meu ouvido quando passou por mim e meu corpo relaxou quando senti a sua respiração tão perto, ela sorriu e piscou .

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                          Ludmilla

    Eu já estava com saudades dos palcos, dos meus fãs , da minhas músicas e mais uma vez o show foi incrível, era um público maior que o normal, casa de show lotada , e a imprensa em cima querendo falar comigo.

- No seu camarim tem uma reporte que vai te entrevistar, só tem ela lá , então pode ficar tranquila, não liberei muita gente. - disse o Marcos.

- Ta, só faz um favor pra mim Marcos, deixa que eu vou com o Tio, pedi a Bru para ficar,fala que eu tô precisando dela, fala pra Lari ficar também, pra fazer companhia bora ela, eu quero ir embora junto hoje!
 
    O Marcos foi no camarim das meninas do ballet, já que depois dos shows, elas sempre se trocavam, e eu fui para o meu para dar a tal entrevista. Eram sempre as mesmas perguntas polêmicas e hoje não se falou nada além da presença do Doublex no meu camarim, e no show, como previsto ele tinha filmado, o que era perfeito pra mim, o nosso plano estava dando certo. Tirei foto com os fãs , e depois fui em direção ao meu carro junto com o Marcos e alguns dos seguranças, e a Bru é a Lari já estavam me esperando.

- Lud, espera - ouvi uma voz familiar e era o Doublex. - Você já vai? achei que ficaria mais um pouco .

- Meus amigos estão me esperando em casa, não posso ficar.

- posso falar com você ?

- Você já está falando.

- Não aqui ludmilla, olha o povo fotógrafando- ele tinha razão, mais era o que eu queria mesmo, que o povo tirasse bastante foto.

- Então a gente se fala outro dia - eu disse andando em direção ao meu carro e abri a porta do carona, já que a Bru e a Lari estavam no banco de trás.

- Espera, pra que pressa - ele disse segurando a porta e todas as atenções se voltaram pra mim, era fã, fotógrafos, jornalistas, e a Bru secava a gente dentro do carro.

-  O que você quer ? - eu disse fechando a porta do carro e olhando pra ele.

- Ficar perto Baby, eu estou com saudades, vim te ver, queria ter mais tempo com você.

- Para de me chamar assim, hoje eu não posso falar com você, eu tenho compromisso!

- eu vou ficar o mês inteiro no brasil, só vou embora depois do seu aniversário, vamos fazer alguma coisa, sair, sei lá...

- Vamos ver, eu tô com a agenda lotada, se der vamos sim, obrigado por ter vindo no show. - eu disse e ele me deu um beijo no rosto e deu pra ouvir algumas pessoas comemorando do outro lado da grade que separava os fãs da saída. Eu entrei no carro e o Marcos deu a partida rapidamente,  ninguém dava uma palavra, o local do show ficava 5 minutos da minha casa e quando chegamos a Bru desceu igual um furacão, e eu desci atrás parando ela antes de chegar na porta que dava acesso a sala.

- Oh Bru espera .

- Obrigado por ter vindo no show - ela falou com uma voz engraçada e eu rir.     - você está rindo ludmilla? Que legal - ela disse disse tentando sair de perto e eu segurei ela contra a parede.

- Bru eu tô rindo por que você falou engraçado, para com isso, você sabe que eu te amo - eu disse fazendo carinho no seu rosto.

- Ama ludmilla ? Ama tanto que me fez esperar pra ver aquela cena ridícula dele Bei...  - eu não resisti, eu interrompi ela com um beijo, e no primeiro momento ela não retribuiu, mais não demorou muito pra ela puxar meu corpo contra o dela, e era óbvio que aquilo era ciúmes.

- chega de falar sobre isso, já acabou, eu estou aqui com você - eu dizia entre o beijo e ela me abraçou forte.

- Eu nao aguento mais isso - ela disse ainda envolvida nos meus braços e pela primeira vez , a Bru se rendia sobre o nosso relacionamento ser escondido - ter que fingir que não me importo, que não ligo, que não sou sua , eu não aguento mais isso - ela falava e me abraçava, e eu sabia o que ela estava sentindo,por que meu sentimento era o mesmo, e eu só abracei ela o mais forte que eu pude , e ficamos ali no nosso mundo por longos minutos apenas abraçadas.

- Amor eu juro, isso vai acabar ! Olha mim - eu disse segurando o seu rosto junto ao meu - eu também não aguento mais, por mim eu já começava a gritar agora, BRUNNA EU AMO VOCÊ - eu gritei e ela colocou a mão na minha boca pra me calar e sorriu.

- amor para , não faz isso - ela falava e eu sabia que eu tinha que dá um jeito de animar a Bru, eu me soltei dela e comecei a gritar denovo.

- A BRU É A MINHA NAMORADA, NÃO MINHA AMIGA, EU AMO A BRUNNA, TA ME OUVINDO , EU AMO A BRUNNA - eu comecei a correr e ela corria atrás de mim pedindo pra parar e ela conseguiu me segurar ainda no quintal.

- Para, para ,para, alguém vai acabar escutando isso, por favor para - ela me abraçou denovo e me beijou me calando e ela sorria entre o beijo. - eu também amo muito você, amo sua voz, seu cheiro,Seu abraço, seu beijo, eu Prometo que vou te amar pra sempre , eu Prometo - ela dizia e me dava ainda mais força pra continuar.

- Então não fica triste Bru, vamos lá curti o final da nossa noite, vem - eu disse entrelaçando a minha mão na dela e fomos para próximo aos nossos amigos que já estavam bebendo e dançando e a única coisa que eu recusei naquela noite foi cantar , colocamos as músicas na nossa playlist, e eu fiquei o tempo inteiro grudada na bru, cantamos, dançamos juntas e ter ela ali , daquele jeito só me dava mais desejo de viver o resto da minha vida ao seu lado.

       Começamos uma brincadeira aleatória com uma garrafa de gin.
- Oh, eu vou falar, exemplo: NOME DE FRUTA,. Aí esse copo vai rodando de 1 em 1 ,cada um vai falar o nome de uma fruta, e não pode repetir o mesmo nome, quem repetir o nome da fruta ou demorar para responder, tem que tomar uma dose de gin - eu falei e todo mundo se animou, levando em consideração que a gente já estava horas bebendo, o nosso nível de álcool já estava alto, então seria muito hilário.

- NOME DE CARRO .

- Porra amor , até esse copo chegar em mim eu ja acabou todas as minhas chances de saber algum nome - disse a Bru que ficou do meu lado e conseguentemente, ela era a última. E de verdade , ela foi a primeira a tomar a dose de gin, e eu caprichei na dose.

      A garrafa já estava no fim, geral bêbado, e eu pela primeira vez era a única sóbria, e ria de todos. A Bru estava dançando com a Lari na pista uma música que elas fizeram uma coleografia e o restante só estava seguindo elas dançando. Quando a música mudou começou a tocar a música da Valesca e eu dei um pulo da cadeira e corri pra pista e o renatinho foi o primeiro a me seguir , e a cantar junto.

Eu cansei de ser sua rainha,
Eu não quero você na minha vida,
E que se dane o que você diz pro povo
EU TO SOLTEIRA DENOVO

A Bru nem percebeu no início da música, mais quando eu gritei que estava solteira, ela me preocurou com os olhos e veio correndo na minha direção.
- Não está nada, tá NAMORANDO.

- Eu tô Solteira denovo - eu continuava me soltando dela, e a Bru era muito fácil de colocar pilha, ela caia direitinho.

- Eu vou dar na sua cara ludmilla - ela gritava e geral ria dela, e eu gastei minha onda total nela, nessa música até que ela chegou ao fim.

- Não quero mais ficar perto de você - a Bru disse saindo de perto de mim.

- Oh Bru , é brincadeira, eu tô namorando , to namorando !! - eu disse correndo atrás dela e abracei ela por trás e a Bru já estava bêbada e ela bêbada era Ilário demais.

- Você tá doida pra voltar a ser solteira denovo isso sim.

- Nunca , eu amo minha namorada- eu disse beijando ela e ela se soltou de mim e pegou a cerveja que estava na minha mão.

- Eu não vou te beijar também - ela saiu de perto de mim e foi em direção a pista de dança e eu só sabia rir, puxei uma cadeira e fiquei de longe sentada com o Marcos que estava fumando e eu peguei outra cerveja antes de me sentar e fiquei observando a Bru beber e dançar e ela estava bebendo muito, a Bru nunca bebia assim, ela começou a misturar muito, o Renatinho deu um copo pra ela e ela bebeu tudo de uma vez.

- amor não deixa eu beber mais - ela disse sentando no meu colo de frente pra mim.

- você tem duas opções, ou me dá um beijo agora , ou eu vou deixar tu da PT, tu escolhe Bru.

- prefiro a primeira, posso começar? - ela perguntou dando um sorriso.

- Aaah não, deixa eu sair daqui- disse o Marcos se levantando e ela riu, a gargalhada mais deliciosa do mundo, eu comecei a beijar a Bru ainda entre sorrisos.
- Eu amo seu beijo-ela falava mordendo meus lábios e eu segurei ela por trás do cabelo ,e a outra mão eu abraçava a Bru pela cintura e ela me retribuía sem se importar com quem estava ali, o nosso corpo ficava cada vez mais encaixado um no outro e o tesão começou a me consumir, a Bru usava a parte de cima do biquíni, e um short jeans que era um convite pra desejar o seu corpo, eu apertei sua coxa na parte interna e ela suspirou inclinando um pouco seu corpo pra trás e eu beijei seu pescoço e ela segurou no meu cabelo.
- vamos subir, vamos - eu pedi por que estava impossível controlar o meu desejo e ela levantou e eu tomei todo líquido do meu copo de uma vez seguindo seus passos, e subimos rapidamente para o meu quarto.

- Me faz gozar - ela pedia enquanto eu tirava seu short, e eu não recusei o seu convite, eu comecei a masturbar a Bru ainda tirando o seu biquíni na parte de baixo, e ela gemia apenas com meu toque , assim que eu terminei de desamarar , eu comecei a chupar entre suas pernas sem enrolação e a Bru já estava completamente excitada e ela gemia o meu nome, e me apertava e me deixava ainda mais louca por ela, eu continuei usando apenas a minha língua para fazer ela gozar e a minha mão estava apertando os seus seios , estimulando seus mamilos e ela enlouqueceu.

- Não para ludmilla, eu vou gozar - ela implorava tentando buscar o ar - eu vou gozar - ela dizia sem parar e ela me apertou tão forte , encravando as unhas nas minhas costas que eu suspirei com a língua dentro dela e senti ela gozando em mim. E ela respirou aliviada de olhos fechados .
- Eu tô bebêda - ela disse me fazendo rir.

- Eu sei disso Bru.

- Eu tô vendo tudo girando, e eu quero você denovo- ela falava me puxando pra cima dela e eu só sabia rir, a Bru bêbada me garantia as melhores risadas.
- Ludmilla eu tenho que ficar de olhos fechados se não eu vou cair - ela disse eu gargalhei alto.

- Ooh Bru , você está deitada - eu falava gargalhando.

- Eu quero água - ela levantou indo em direção a porta completamente nua e eu corri e a segurei antes que ela pudesse abrir a porta.

- Amor tem água no frigobar, não vai sair pela casa assim, vem cá Bru , eu pego pra você.

- Eu nunca mais vou beber do copo do renatinho , ele fudeu com a minha vida, eu vou pra casa - ela falava coisas nada a ver e eu não estava entendendo mais nada.

- Toma- eu disse entregando a garrafa de água pra ela.

- Não quero água.

- ooh você ia descer pra tomar água, e agora não quer água.

- eu vou vomitar - ela disse saindo correndo para o banheiro e eu só sabia rir , eu fui atrás dela e ela estava com a cara na vaso , vomitando tudo o que ela bebeu.- Sai daqui, você não precisa ver isso !

- Eu já vi você vomitar antes Bru - eu disse segurando seu cabelo, enquanto ela ainda vomitava.

- Aí que ódio - ela começou a chorar e eu não sabia mais o que fazer , se eu ria ou se eu ajudava ela - você fica rindo de mim - ela chorava e falava .

-não vou rir mais, vem eu vou cuidar de você.

     Eu levantei depois que ela terminou e ajudei ela a levantar também, ajudei ela a tomar banho, ensaboei o seu corpo , enchuguei e deitei ela na cama e a Bru apagou, eu não sei o que aconteceu mais ela dormiu assim que deitou na cama, o renatinho acabou com ela quando deu o que tinha no copo dele, e assim que o corpo dela relaxou, fez efeito do álcool e ela vomitou tudo.
    Já estava de manhã, e eu fiz o mesmo deitei ao seu lado e ela sentiu meu corpo e se aproximou de mim.

- Eu sou completamente louca por você! - ela disse tudo embolado e eu abracei ela forte, e beijei a sua testa, um beijo calmo e cheio de carinho. e ela voltou a dormi envolvida nos meus braços....