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Foi perfeito, todo esforço, estresse, cansaço ,noites sem dormi, valeram a pena. Os últimos 5 dias foram os mais intensos, tentava esconder que eu não estava nervosa, para acalmar a Lud, mais a realidade e que eu estava com o coração cheio de preocupação. O show acabou e era só comemoração, pulavam, e gritavam, assobios, palmas, FOI FODA!
- GENTE EU NÃO CONSIGO NEM FALAR - Disse a Lud, chamando a atenção de todos. - VOCÊS SÃO FODA DEMAIS , OBRIGADO POR TUDO, TUDO MESMO, TODO ESFORÇO DE VOCÊS PARA ME AJUDAR, EU NÃO TENHO COMO AGRADECER .- Ela dizia com a voz rouca, abraçada comigo, e eu só sabia sentir muito orgulho.
- Tem sim pretinha - Disse o Bibiu e todos olharam para ele - Faz um fervo agora que todo mundo vai, vamos comemorar que o HELLO MUNDO NASCEU - Ele nem terminou de falar e já tinha gente falando que sim, apoiando a ideia dele e era impossível a Lud recusar ela amava festa.
- ENTÃO VAMOS, FERVO DA LUD, TO INDO PaRA CASA E VOU ESPERAR VOCÊS .
Saímos de lá ainda em êxtase, a Lud comemorava tanto,com os nossos amigos na van, que nos levava para a sua casa, era um falatório, todo mundo sem acreditar, por que foi muito incrível , ela é uma artista completa, e depois desse DVD o mundo seria muito pequeno para o seu talento, nem entramos direito no portão, e ela foi direto montar o som com o Renatinho, e o Marcos foi com o Rômulo comprar mais bebidas.
Eu foi tomar um banho, e enfim consegui respirar aliviada de ter conseguido junto com ela, a realizar aquilo que por muito tempo foi o seu sonho, eu deixei a água cair no meu corpo Aliviando a tensão dos meus ombros.
Quando eu desci já estava todo mundo lá, bebendo, cantando, dançando, e a lud sendo o centro das atenções, e era o momento dela , e ela estava radiante e eu não quis atrapalhar , fiquei mais de fora com a Lari.
- Cansei - Eu disse pegando um cerveja e ela riu.
- Amiga eu estou morta também, mais valeu muito a pena.
- Sim, que venha carnaval agora - Eu disse lembrando ela do bloco.
- Olha ,se antes desse DVD a gente já trabalhava muito, e quase não ficava em casa, se prepara gata, vai ser só trabalho esse ano - A Lari estava repleta de razão.
Continuamos bebendo e rindo e lembrando de alguns momentos daquela noite.
A lud fazia questão de me deixar bêbada, e toda bebida que ela pegava ela vinha me dar do copo dela, e depois voltava a dançar, se tinha uma pessoa inimiga do fim era ela. Eu sentei com a Patty em uma das cadeiras altas depois de dançar um pouco com eles, os sorrisos com ela era certos, a Patty era muito comedia.
- Posso falar com você ? - Fui surpreendida com uma voz masculina, e me virei assustada, era o Henrique.
- Oque você está fazendo aqui ?
- Sua namorada chamou todo mundo esqueceu? Eu não vou ficar,eu estou indo embora, eu queria me despedir de você.
- Henrique eu não vou sair daqui com você, acho que a gente já falou tudo o que tinha que ser falado, contínua longe por favor - A Patty me olhava sem entender, e o Marcos veio igual jato, e o Henrique saiu de perto parecendo ter entendi.
- Tudo bem Bru?- Perguntou ele assim que o Henrique se afastou.
- Tá Marquito, só me ajuda a manter ele longe, tá todo mundo bêbado já, a Lud tá feliz, achei que ele não ia vim.
O Henrique nos últimos dias provocou a Lud demais, tentando ficar próximo de mim, ele estava extremante abusado, e meu maior medo era dela perde a cabeça.
- Tá , fica por perto então, deixa a Lud curti, qualquer coisa fala comigo, não preocupa ela com isso não!- Ele disse saindo de perto, e Patty não entendeu nada.
- Maloka, o bonitinho pirou né? A lud mata ele aqui.
- Eu que pirei quando fiquei com ele, agora eu que lute - Eu disse dando um gole na cerveja.
- A Lud sabe disso ?- Ela perguntou , por que quase ninguém sabia que eu já tinha ficado com o Henrique, e eu acenei com a cabeça que sim.
- Meu Deus, ele não tem medo do perigo não, louco mesmo.
A noite continuou animadíssima, e eu parei de beber, não estava me sentindo segura para isso, o Henrique não parava de me olhar e eu já estava querendo sumir dali.
- More, eu vou tacar esse copo na cara desse babaca - Disse a Lud assim que se aproximou de mim.
- Vai nada, eu estou aqui não estou? então deixar ele - Respondi puxando ela para perto de mim.
- Ele tá te comendo com os olhos Bru - Ela disse entre o beijo que ela me dava e ela ja estava bêbada.
- E EU ESTOU OLHANDO PRA QUEM? - Perguntei alto, e olhando nos olhos dela e ela me olhou sorrindo - Deixa ele olhar, eu quero você não ele - Eu disse voltando a beijar ela devagar e ela me retribuiu.
- Então vamos ficar lá comigo, fica aí perto dele não - Ela disse me puxando e eu fui com ela para pista de dança, e nos juntamos aos nossos amigos, a gente dançava juntas, e abraçadas e ela me dava a bebida do copo dela e ria das minhas caretas.
- Você está muito ignorante hoje, vamos subir - Ela disse no meu ouvido.
- Acho que você já bebeu demais isso sim- Respondi e ela sorriu.
- Maloka vem aqui - Disse a Paty puxando ela para próximo ao bar, e eu precisei ir ao banheiro, bati na porta,mais estava ocupado,então fiquei esperando, até pensei em subir, mais eu estava tão cansada, que só de pensar nas escadas eu desistia.
- Será que agora eu posso falar com você?
- Caralho Henrique, NÃO! Você não cansa? me deixa cara, minha namorada tá ali.- Eu disse revoltada com ele atrás de mim, e apontando para onde todos estavam.
- você colocou o Marcos para colar em mim ? Por que isso?
- Por que você fica testando a minha paciência, e eu acabei de perde total admiração pelo cara legal que você ERA , você tá insistindo em uma coisa que não tem nada a ver.
- Como não tem nada a ver? a gente se dava bem, como nosso beijo se encaixava, como foi bom a nossa primeira vez.
- Não me lembro , então não posso te afirmar - Eu disse e ele se calou - Não tem nada a ver nós dois juntos mais, eu tô feliz , aceita isso.
- Brunna, a ludmilla não e nada disso que você está pensando, eu conversei com a Isabelly , elas namoraram 2 anos e a Ludmila fez o que fez com ela, eu só quero te proteger, se você acha que ela vai te dar amor de verdade você está enganada.
- Cala a boca - Eu disse saindo dali, ele conseguiu me irritar colocando a Isabelly no meio, a porta da cozinha estava fechada e eu tive que dar a volta na porta da sala para ir ao banheiro lá dentro.
- Bru calma, por favor - Ele disse me seguindo.- Brunna para, por favor- Ele continuava e não tinha ninguém atrás da gente, e ele me segurou antes que eu pudesse entrar pela porta da sala.
- Eu vou embora- Ele disse me virando para olhar para ele - Você quer tentar com ela, tudo bem, mais eu não vou te virar as costas quando o pior acontecer.
- O pior pode acontecer se você continuar insistindo nessa doença da Isabelly, ela é louca, é você está como ela, LOUCO TAMBÉM- Eu disse olhando pra ele.
- Eu te amo - Ele disse ainda me olhando - ir embora sem o seu amor me dói muito, eu jamais esperei isso vindo de você.
- Você que deixou isso acontecer, eu nunca te dei esperança de nada, sempre ficou claro que eu amo a Lud , e antes de todo mundo saber disso , você já sabia!
- Me dá um abraço? - Ele disse e eu me recusei, eu sabia que ele estava bêbado.
- Não, vai embora Henrique - Eu disse me virando para sair dali,e ele me puxou me colocando contra a parede e segurou os meus braços.- Você está me machucando, tá maluco ? Me solta- Eu dizia desesperada, por que naquele momento eu só sabia sentir nojo dele e das suas atitudes, eu senti medo de fazer escândalo e chamar a atenção de todo mundo e acabar com a comemoração da Lud.
- UM beijo e eu te solto Bru, o último - Ele dizia tocando seus lábios nos meus, e eu tentava tirar o meu rosto de perto do dele e ele me forçava a beijar ele.
- SOCORRO - Eu gritei em desespero.
- Para de gritar, sou eu - Ele dizia baixinho ainda me segurando.
- LUDMILLAAAAA - Eu gritava, forçando ele a me soltar.
- Não grita, me dá um beijo que eu te solto - Ele insistia, e aquilo me dava mais nojo ainda, o som estava alto e eu achei que seria Impossível ser ouvida, mais não parava de gritar.
- BRU- A Lud gritou vindo na nossa direção, e ele segurou o meu rosto, me forçando um beijo, ele queria que ela olhasse aquilo.
- FILHO DA PUTA, EU VOU TE MATAR- Ela gritou, correndo na nossa direção, e empurrou ele, com tanta força, que ele me soltou e tropeçou no degrau e caiu, logo atrás os seguranças vinham com ela e ela jogou o copo que estava na sua mão em direção dele, e ele desviou ainda deitado, e ela deu um chute no rosto do Henrique e ele voltou a deitar no chão.
- NÃO, LUDMILLA NÃO - Eu pedi sem ação vendo ela agir daquele jeito, e ela chutava ele com toda força que ela tinha, e eu só escutava ele gemendo de dor, a cada chute,ela estava com tanta raiva , que cada chute dela doía em mim.
- NÃO ENCOSTA NELE NÃO - Ela disse para os seguranças que se manterem parados.
- ENCOSTA NA MINHA MULHER DENOVO, SEU FILHO DA PUTA, SEU MERDA, ENCOSTA NELA DENOVO E EU MATO VOCÊ - Ela continuava chutando, e ele nao tinha mais reação, apenas se encolhia até o Marcos aparecer.
- Ludmilla chega, perdeu a noção? - O Marcos segurou ela com toda força, afastando ela dele, mais ela não estava no seu juízo perfeito, e tentou vimtar ate ele, mais o Marcos nao deixou, e ela me abraçou ainda ofegante e o Henrique estava no chão.
- Ele te machucou vida? - Ela perguntava me abraçando e sua respiração estava acelerada, e era visível o ódio que ela estava sentindo.
- Não, Amor olha pra mim, por favor, vamos sair daqui- eu pedi segurando o seu rosto contra o meu, e ela fechou os olhos tentando controlar a raiva.
- ME BATER NO CHÃO É FÁCIL, QUANDO SE TEM 2 SEGURANÇAS PARADO ESPERANDO UMA REAÇÃO MINHA.- Disse o Henrique se levantando.
- Em vez de ematomas, agora eu vou rasgar sua cara, quer ver?- Ela disse pegando um pedaço do copo que ela jogou no chão.
- Vida, não faz isso, para, para - Eu disse impedindo ela de ir até ele.
-EU AMO VOCÊ BRUNNA, EU AMO , ELA TE ENGANA - Ele falava limpando a boca dele que sangrava.
- AMA NEM VOCÊ MESMO SEU BABACA, AMA TANTO QUE ESTAVA FORÇANDO ELA A TER ALGUMA COISA CONTIGO, IDIOTA - Ela falava alterada e eu abraçava seu corpo junto ao meu.
- Ela gostou - Ele disse rindo e a Lud jogou o resto que sobrou do copo que estava na sua mão nele.
- Henrique chega, para com isso, para de ser babaca - eu falei.
- Bru, vem comigo - Ele disse.
- Tira ele daqui, vai , vai , vai - Disse o Marcos acompanhando os seguranças.
- NÃO ENCOSTA EM MIM, se encostar em mim denovo, eu juro que volto aqui com a polícia e acabo com a festa de vocês- Ele foi saindo e os seguranças acompanharam ele, e a Lud me abraçou forte, e eu chorei muito mais com seu abraço.
- Marcos trás água para mim por favor. - Ela disse ainda ofegante e com a respiração acelerada.
- Ele está em contato com a Isabelly, ela contou do seu relacionamento com ela para ele, eles fizeram isso para tentar nos separar - Eu falava soluçando.
- Isso não vai acontecer Bru, não vamos nós separar, nunca mais, calma - Ela disse me olhando nos olhos e secando minhas lágrimas.
- Vem, senta aqui- Ela me levou para o sofá e ela me abraçou forte, enquanto eu chorava tentando entender o que tinha acabado de acontecer.
- Toma um pouco - Ela disse me dando a garrafa de água, que o Marcos trouxe e eu tomei e ela parecia mais calma.
- More desculpa - Ela disse limpando minhas lágrimas - Desculpa por perde a cabeça, e te deixar sozinha , isso não vai acontecer mais.
- Você chegou no momento certo, eu só queria ir ao banheiro, não se culpa por isso, você que precisa se acalmar , eu tô bem.
- Vamos subir, eu vou falar com o pessoal que não vou ficar mais com eles.- Ela disse e eu respirei fundo, mesmo sem condições nenhuma depois de tudo.
- Não vida, hoje é dia de festa, injusto poxa , parar sua festa, por uma pessoa que já foi, eu só quero ir ao banheiro, por isso eu vim aqui, vamos voltar juntas, tá tudo bem.
Voltamos e ficamos mais juntas que o normal, o pessoal ainda dançava, e graças a Deus, na confusão não chamou a atenção de ninguém, o meu maior medo era expôr a Lud ,e a gente voltou a beber juntas, e ela me beijava , me fazia carinho como se não existisse ninguém mais ali. sentamos em volta da mesa e ela me levou para o lado dela, já estava amanhecendo, e ela e fazia piada com o Renatinho, e só tinha restado os de sempre, e ela estava bem bêbada já, e eu estava morrendo de sono.
- Vamos subir - Eu disse tirando a taça de gin que ela tinha na mão.
- Oh Bru - Ela retrucou me olhando.
- Fervo da Lud só acaba quando amanhace, e já amanheceu.- Eu disse olhando para ela.
- Mais meu copo ainda está cheio - Ela disse apontando para o copo na minha mão e eu tomei tudo de uma vez e ela me olhava sem acreditar.
- Pronto, agora acabou - Eu disse fazendo carreta e ela riu de mim.
E subimos abraçadas e ela estava muito bêbada e me fazia rir o tempo inteiro.
- Você tá tirando minha roupa assim sem nem um beijo, que isso - Ela dizia me fazendo gargalhar.
- Tô tirando para você tomar banho, para de ser safada - Eu disse respondendo ela e liguei o chuveiro e dei banho nela e ela se jogou na cama em seguida, me puxou junto com ela e eu gargalhei, por que a ludmilla bêbada conseguia ser mais engraçada que o normal.
- Eu te amo Buh -Ela disse antes de me beijar e retribui do mesmo jeito.
- Eu te amo mais que tudo.
Os nossos dias de folga foram apenas para descasar, e se esconder do mundo, mais o importante e que a gente estava muito feliz juntas e criamos o nosso mundo particular dentro da sua casa.
O carnaval chegou e com ele um maratona de show's e nossa ida a marquês de Sapucaí, juntos os com os nossos amigos e a tia Sil com seu novo namorado ,que era muito divertido, e já tinha ganhado todo mundo, e eu pouco ia na minha casa, por que a rotina de shows e festas nessa época eram grande, o que aumentou ainda mais a nossa convivência juntas, e toda a nossa
atenção agora, era para o bloco fervo da Lud
(...)
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