87
Eu liguei todos os dias, eu chorei sem esconder, eu fiquei mau de verdade, desmarquei agenda, entrevista, ensaio com a banda, eu parei de viver, eu sei que ela odeia a Isabelly e com toda razão, mais ela não pode pensar que eu seria capaz de ficar com Isabelly denovo, eu tentei explicar, tentei ser o mais sincera e verdadeira que eu pude, mais ela não acreditou em mim. Quando ela resolveu me atender ontem, eu tentei ser forte, mais foi impossível não chorar, eu estava com muita saudades, tentei ir até ela, mais ela não me permitiu, eu senti que ela chorava, e do outro lado eu chorava junto, doía , dói, e eu só estou nessa festa por que ela vai estar aqui, e eu não aguento mais de saudades do meu amor.
Cheguei e ela ainda não estava, eu fiquei com os nossos amigos uma pouco mais afastada, queria ter a possibilidade de convencer a Bru, a acabar aquela noite comigo. Quando ela chegou com o Mário Jorge, meu coração parou por um segundo, ela estava linda ao extremo, a saudade invadiu meu coração, eu queria correr e abraçar ela de uma vez, mais eu não podia, então permaneci no mesmo lugar tomando meu whisky, e ela abraçou a Lari, e o sorriso dela estava ainda mais perfeito, de longe nossos olhares se cruzaram, e ela logo em seguida veio andando na nossa direção.
Eu dei um gole no whisky e coloquei meu copo em cima da mesa que estava do meu lado, nossos amigos fizeram festa quando viram ela, e ela abraçou todos eles, um de cada vez, me deixando por último, ela sorriu pra mim, me estendeu a mão, como se pedisse permissão para falar comigo, e eu puxei ela para meus braços, e sem nenhuma palavra eu abracei a Bru bem forte, as costas dela estava nua e eu me dei o direito de sentir seu calor, e ela respirou fundo quando sentiu meu toque, e me abraçou ainda mais forte, aqueles foram os segundos mais incríveis dos meus últimos dias, ela estava muito cheirosa, o cheiro do seu cabelo, me acalmava e sentir sua respiração me trazia paz novamente.
Ela se afastou de mim, e eu segurei sua mão puxando ela para mais perto denovo.
- Você está incrível - Eu disse colocando a minha mão na sua cintura e falando no seu ouvido.
- Obrigada - Ela disse me dando um beijo no rosto - Esse copo é seu? - ela perguntou apontando para o meu copo de whisky.
- Sim - respondi rapidamente e ela pegou o copo de cima da mesa, e deu um gole e eu olhei assustada, por que a Bru não tomava whisky- Tá bem? - Perguntei enquanto ela ainda se recuperava.
- Não... queima muito - Ela respondeu me fazendo sorrir.
- Queima menos do que a saudade que eu senti de você - Eu disse no ouvido dela e ela sorriu, e em seguida ela encostou sua testa na minha, me olhou nos olhos e uma das suas mãos se entrelaçado na minha e a outra ela segurava meu copo junto ao seu.
- Você também fez muita falta - Ela disse baixinho só pra mim e eu apertei ela denovo.
- Oque eu preciso fazer, para você me perdoar?
- Não vamos conversar aqui- Ela disse se afastando de mim.
- Você não vai querer sair daqui agora - Afirmei e ela acenou com a cabeça que não ,sorrindo - Que horas eu vou poder te beijar então?- completei e ela me olhou,e logo em seguida olhou, para os dois lados, sem acreditar que eu estava falando aquilo.
- A onde ludmilla? Já viu quantas pessoas que tem aqui ?
Eu tirei o copo da sua mão e coloquei na mesa puxando ela, e ela me seguiu, e eu só parei atrás do palco que tinha montado e coloque ela contra a parede e ela me olhava sem acreditar no que a gente estava fazendo.
- Jura pela sua vida, que você não ficou com ela?- Ela perguntou me empedindo de beija-la e me olhando nos olhos.
- Eu juro Bru, eu não fiquei com ela, e nem com ninguém - Ela me olhava atentamente e parecia que tocar nesse assunto fazia ela ficar nervosa.
- Eu não consigo acreditar, desculpa - Ela disse tentando sair e eu segurei sua cintura por trás, puxando ela denovo pra mim.
- Eu disse que te amava muito pra ela, falei que nada nesse mundo vai mudar a vontade que eu sinto de estar com você - Eu disse tirando o cabelo da nuca, e trazendo ela novamente para onde ela tinha saído, ela segurou na minha mão, que estava dando volta no seu corpo, apertando ela, e era visível que ela também me queria - Ela ficou com raiva Bru, eu nunca amei ninguém ao ponto de negar nada para a Isabelly, e dessa vez foi diferente, eu neguei tudo onque ela me ofereceu, só pensando em sair dali e te encontrar - Eu virei ela de frente pra mim denovo e ela respirava fundo.
- Olha pra mim Amor- Eu disse segurando o rosto dela e fazendo ela olhar pra mim. - Eu errei em não te contar antes de ir até lá, mais agora eu não estou anulando o meu erro, eu errei sim , te dei o tempo que você pediu, e agora tô aqui te pedindo desculpas por errar tantas vezes com você, mas agora chega de negar que você me quer também.
- É o que eu quero? - Ela perguntou me fazendo puxar o cabelo dela pela nuca e beijar ela bem devagar, ela respirava fundo e em poucos segundos ela estava completamente entregue pra mim
-Você está louca de saudades - Eu disse enquanto beijava lentamente a sua boca, e ela me apertava, e eu comecei a beija a bru usando a língua, mais por toda a sua boca e ela chupava a minha língua, e eu coloquei a mão em baixo da saia que ela usava.
- Para por favor - Ela começou a dizer enquanto eu ainda estava com a mão por cima da calcinha dela.
- fala que você não me quer? Fala Bru.
- eu te quero,te quero muito -Ela repetia isso sem parar, a sua calcinha estava molhada, e com o meu toque eu sentia ela pulsar, e contráir o seu sexo - Mas aqui não por favor!
Eu sabia que ali a gente não podia fazer nada , mas eu precisava quebra o gelo que tinha sido criado entre nós eu tirei a minha mão de baixo da sua saia, e apertei a sua bunda usando a unha.
- você é maluca - Ela dizia entre o beijo.
- EU TE AMO- Disse apenas encostando os nossos lábios um no outro.
- Eu te amo tanto, por que a gente se afasta assim? Que raiva ...
- Me diz você, que não me deixou te ver antes - Eu disse me afastando dela.
- Eu estou com raiva de você - Ela disse fazendo bico e cruzando os braços.
- Está Ainda? - Perguntei rapidamente.
- ESTAVA - Ela respondeu me fazendo abraçar ela denovo - Eu não sei Te dizer não, aí que ódio - Ela disse se soltando de mim em forma de protesto e eu rir - Olha só,você me borrou inteira - Ela disse se ajeitando e eu limpei o canto da sua boca e limpando o batom borrado, e ela fez o mesmo comigo.
- Tá linda, o que eu tenho que fazer, para te levar pra casa mais cedo? Não sei se aguento te ver assim um noite inteira - Eu disse puxando ela pela cintura e ela se soltou rapidamente.
- Aguenta sim, vem.
voltamos para a festa e o clima tinha mudado completamente uma sensação de alívio, mesmo eu sabendo que teria que mudar essa imagem ruim que ela estava de mim, ficamos próximas mais não coladas, ela tomava cerveja na nossa roda de amigos e eu fiz o mesmo, parei de tomar whisky e fiquei só na cerveja curtindo próximo dela.
- Chefa da uma moral pra mim - Disse a Lari vindo aí nosso encontro - Canta lá , pagodinho, sambinha , faz a esse povo chorar de amor - Ela me pedia e eu só rir, e o grupo que tocava pagode, era os mesmo que sempre tocavam pra mim na minha casa e a gente se conhecia.
- Tá vou te dar essa moral, vamos lá - Eu disse indo com ela até o palco e todos comemoraram quando me viram subir e eu comecei a cantar com eles, do jeito que eu cantava na minha casa, no improviso, pagodes antigos, e todo mundo começou a se juntar enfrente ao palco. Eu fiquei olhando a Bru o tempo inteiro e ela sambava com os nossos amigos e ela estava muito linda, ela me mandava beijo e piscava pra mim e eu tentava disfarçar a vontade que eu estava de sair com ela dali. O Henrique comia ela com os olhos, do palco eu via tudo, e ela pra tentar disfarçar, mantia os olhares só pra mim, eu tentei controlar todo meu ciúme, meu encomodo que os olhares dele me causavam, mais infelizmente eu vi minha noite acabar ,quando a Pocah passou pela porta. Eu tinha certeza que a Lari não tinha chamado ela, ela estava ali para causar, e o meu sangue ferveu, por que por causa dela que toda essa confusão foi causada, por mim poderia mandar ela e a Isabelly pra china, que não iria fazer falta alguma para ninguém. Eu mantive a calma e continuei cantando e resolvi não liga para a presença dela, e ela se manteve no canto dela.
- Eu amo te ver cantar, você e muito linda - Disse a Bru me abraçando quando eu desci do palco e fui para perto dos nossos amigos.
- Eu estou toda Suada isso sim - Eu disse tentando me afastar um pouco dela.
- Eu amo do mesmo jeito - A Bru me apertou ainda mais forte e eu retribuí.
- Eu vou no banheiro pra me secar, já volto tá? - Eu disse me soltando dela.
- Eu vou pegar cerveja, quer?
- Quero, já volto, rapidinho - Disse indo em direção do banheiro.
Era uma noite muito quente, e como nos shows eu precisava me secar, eu fiquei uns minutos no banheiro , e quando sai ,fui direto em direção a onde a gente estava, e a Bru ainda não tinha voltado do bar. Eu olhei e ela estava em um canto mais afastada e a Pocah estava falando alguma coisa com ela, eu fui cega sem nem me importar.
- Tudo bem amor? - Eu disse abraçando a Bru por trás e ela segurava as duas cervejas e eu peguei um da sua mão e beijei seu pescoço que estava aparecendo.
- Eu estava falando o quanto a Bru está linda - Respondeu a Pocah antes da Bru.
- Você gostou da minha Barbie né? Vai cansar de dar em cima dela não? - Perguntei e ela deu uma risada sacartica.
- Sem egoísmo ludmilla - Ela disse fazendo meu sangue ferver.
- Amor não, ela quer isso, vem- Disse a Bru me dando a mão e começou a me tirar dali. - Não cai na dela - Ela completou assim que chegamos próximo dos nossos amigos.
- Ela está dando em cima de você na minha frente Bru.
- Ela está te provocando, e você tá caindo, igual boba, ignora ela.
- Oque ela falou com você? - Perguntei e a Pocah olhava na nossa direção.
- Ela disse que queria ter a oportunidade de conversar comigo sozinha - A bru respondeu e eu olhei para a cara dela sem acreditar.
- Oque? - Perguntei deixando a cerveja na mesa, e a Bru me segurou antes que eu pudesse sair do lado dela.
- Vamos embora - Ela disse me olhando.- Por favor, deixa ela aí, deixa ela brigar sozinha, nao faz nada!
Eu respirei fundo e a Bru tinha total razão, nos despedimos dos nossos amigos e fomos embora juntas para a minha casa.
- Está mais calma? - Perguntou a Bru se sentando na minha cama, e eu fechei a porta do meu quarto.
- Eu sempre soube que ela queria você, eu te avisei, lembra?
- Mais você não perguntou se eu quero ela - Ela disse chamando minha total atenção.
- É quem você quer? - Perguntei indo em direção a ela, e ela colocou a perna dela para me impedir de chegar perto dela.
- Tira pra mim - Ela falou sorrindo, para que eu tirasse o salto dela e eu fiz mais era impossível não olhar a calcinha que a Bru usava, e quando eu ameacei descendo a mão sobre a coxa dela, ela colocou a outra perna me empedindo e rindo.
- Esse também - Tirei rapidamente enquanto ela ria de mim, e quando acabei, ela fez questão de me puxar e nos beijamos, a nossa saudade invadiu o nosso corpo, eu jamais vou me acostumar a sentir saudades da Bru e depois de dois dias sofrendo longe dela, enfim eu sentia ela nos meus braços novamente.
O nosso domingo foi acertando a onde foi o erro, e eu prometi que não iria esconder mais nada dela, eu aprendi com meu erro, mesmo eu querendo acertar, eu errei, então agora eu tinha que só acertar para não perde-la.
A Bru precisou ir embora no final da tarde, já que pela manhã ela tinha ensaio na e eu viajaria para são Paulo a noite.
- Volta logo pra mim - Ela disse me beijando.
- Ainda não matei a saudade, preciso de mais uns 5 dias agarrada com você - Eu disse apertando ela.
- você volta na terça?
- volto, se eu conseguir chegar no rio antes da 17hs eu prometo ir te buscar - Eu disse dando um selinho nela, e escutamos o Uber buzinar e nos despedimos
(...)
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro