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      Deu tudo certo, consegui prender ela o dia inteiro sem deixar ela desconfiar de nada. A Lud já estava toda pra baixo, tristinha que ninguém deu importância para o aniversário dela, e o meu coração estava partido vendo ela daquele jeito, mais ver o seu sorriso agora me deixou transbordando de felicidade.

     Ela andava pela mesa do bolo, olhando tudo, ainda sem acreditar, e eu fiquei de longe olhando a felicidade dela, tinha uns amigos dela que eu não conhecia e tinha a família dela também que eu não conhecia todo mundo ainda.

- Xoxobru toma, você merece, o maior trabalho foi o seu  - disse a Luanne junto com a Lari me dando uma cerveja.

- Obrigada Lulu.

- Amiga deu trabalho segurar ela? - perguntou a Lari.

-  Para mim não - eu disse fazendo elas rir - Cansei ela um pouco, até que foi fácil, ela dormiu depois também, foi tranquilo - Eu respondi dando um gole na cerveja.

- Ludmilla dormiu ? Que milagre é esse Xoxobru?-Perguntou a Luanne surpresa, por que a Lud pouco dormia, e todos sabiam disso.

      Tinha muita gente que eu não fazia ideia de quem era de verdade, ela tinha muitos amigos, e todos eles tinham uma intimidade incrível um com o outro. Era o primeiro Fervo que todo mundo participava, sem faltar ninguém, eu sentei com as meninas do ballet e ficamos bebendo e rindo, a Lud estava cantando pagode com um grupo que tocava e fazia companhia para ela, e os outros estavam todos sambando e cantando junto, ela me olhava enquanto cantava, e sorria para mim, me namorando de longe, e eu jogava vários beijos discretamente.

-As minhas bailarinas não dançam não? - A Lud falou no chamando a nossa atenção, e fomos em direção a pista de dança, e nos juntamos a todos que ali estavam, sem questionar o seu pedido.

     Ela adorava o palco, e o pagode caia muito bem na voz dela. Eu tentava evitar mais era impossível não perceber os olhares dela sobre mim, e ela não queria esconder Isso também, ela me olhava dançando, sem desviar em nenhum momento o olhar. Quando o pagode acabou  a DJ Kathy Maravilha que era muito amiga da Lud, começou a animar a festa, dando espaço para a bagunça de verdade.

- Quero ninguém parado - Disse a Lud entregando o microfone para ela, e desceu do palco, ela foi em direção ao bar e pegou uma garrafa de whisky e começou a encher uma dose em um copo.

- Quem vai ser o primeiro? - Disse ela destribuindo sem pena para todos.- Eu só paro de servi, quando acabar todo o líquido da garrafa - Ela falou, e todos os amigos dela eram tão doidos quanto ela, e aquilo era a coisa mais engraçada de se ver, todo mundo entrando na onda.

- Bru sua vez - Ela disse vindo em minha direção.

- Não Não Não ,da última vez você me fez tomar isso e eu não aguentei e dei PT - eu disse segurando a mão dela.

- Bru , você ja está no erro comigo hoje, que você mentiu para mim. Aproveita para se desculpar agora.

- Você tá adorando a minha mentira, para de show - Eu disse ainda segurando ela, o que chamou a atenção de todos que se viraram para olhar a nossa pequena discussão.

- Vira Vira Vira - Todos gritavam em volta da gente.

- Eu vou matar você - Eu disse pegando o o copo da mão dela e virando tudo de uma vez, fazendo careta e todo mundo gritava comemorando.

- Agora eu te desculpo - ela disse me abraçando e continuou sua saga de fazer todo mundo ficar bebado.

     Eu me divertia demais dançando com as meninas, aí a DJ colocou a música "Morrer de viver" música essa que por um tempo fazia parte do show, era escolhido um cara na plateia, que ficava em uma cadeira, e a gente dançava para ele.

- Espera aí Kathy - Pediu o Renatinho ja bêbado - Chama a Lari e a Bru para fazer uma dança pro Léo, ele sempre quis ser chamado, e a lud nunca chamou ele, aquilo fez todo mundo gritar incentivando a tal performance do show.

    O Léo era amigo do Renatinho que tinha chegado depois com autorização da Lud. A Lari me deu a mão e me puxou sem me dar escolha para dizer não, quando eu vi, já estava lá na frente e a música já tinha começado.

- Ei Leo, não pode usar a mão em - Disse a DJ no microfone, e a Lari foi primeiro, e eu continuei tomando cerveja e vendo o Léo babando, eu tentava achar a Lud com o olhar, mais não achava ela em canto nenhum, então terminei de tomar minha cerveja para criar coragem, aquela era a primeira vez que eu fazia aquilo fora do palco e sem ser nos shows, eu dei o último gole na cerveja enquanto a Lari ainda saia. Todo mundo gritava e o Léo parecia não acreditar no que estava acontecendo, eu comecei a rebolar na frente dele e todo mundo continuava gritava, parecia a torcida do Flamengo no Maracanã, vibrando a cada movimento, eu olhava para ele, e ele me encarava como se a qualquer momento ele fosse me agarrar ali, eu virei de costas e rebolei no colo dele sem encostar, mais ele sem pensar começou a passar a mão na minha bunda, e todo mundo começou a gritar, e foi ai que a Lud apareceu.

- Acabou a brincadeira - Disse ela vindo na nossa direção.

- Lud deixa, estava maneiro- Gritou alguém lá de trás.

- Deixa nada , Colocou a mão perdeu, acabou, acabou, acabou,pode colocar outra a música - ela dizia revoltada- Vem logo - Disse ela puxando eu e a Lari pelo braço sem nem um pingo de paciência.

    Eu e a Lari rimos muito dela, era a cena mais comédia dos últimos tempo, foi muito engraçado a Lud revoltada.

- Vocês estão rindo? - Ela perguntou ainda brava, enquanto ela ainda arrastava a gente para mais longe.

- Amor que isso? -Eu perguntei parando e ela me olhou ainda revoltada.

- Eu vou no banheiro - disse a Lari saindo de perto.

- Será que você pode vim comigo Brunna? - Ela disse me dando a mão, e se afastando ainda mais de todo mundo, ela estava furiosa, ela me levou para mais longe possível.

- Ta, chega... Você quer me levar pra onde? - Eu disse parando de novo.

- Que história é essa de dancinha pro Léo ?

- Amor eu faço isso em todos os shows, pra que isso agora?

- Mais é no show, e não aqui na minha casa, e no show ninguém fica tocando em você - Ela disse usando as mãos, apontando e genticulando e me fazendo rir - Você está rindo ainda Brunna, tá de brincadeira né?

- Você é a coisa mais linda do mundo com ciúmes - Eu disse puxando ela pra mim.

- Eu não estou com ciúmes, só não achei legal você dançando para ele, e ele te tocando ainda por cima - Eu não resisti , eu beijei ela com a maior vontade do mundo, ela com ciúmes era o fim para mim.

- Eu te amo - Eu disse saindo no meio do beijo.

- Eu também te amo, não deixa mais ninguém tocar em você Bru.

- Ninguém toca em mim além de você amor- Eu disse colocando a mão dela na minha  bunda - Eu sou sua, esqueceu? - completei voltando a beija-la, e ela me apertava de uma forma tão prazerosa, querendo marcar o meu corpo, querendo me fazer dela, que o nosso beijo estava me deixando louca de tesão.

- Vamos subir amor, vamos - Ela pedia loucamente.

- Não amor, vai dar meia noite e todo mundo, vai atrás de você para os parabéns, respira - Eu disse me afastando dela - Depois a gente sobe, eu prometo -  Disse dando um beijo nela e arrastando ela denovo para onde estava rolando a festa.

- Eu vou no banheiro -  disse me soltando dela e indo sozinha e ela continuou andando pra onde todos estavam.

      Quando eu voltei eles estava dançando até o chão se acabando no funk, e eu voltei a dança com as meninas, e eu rebolava junto com a Lari, nós duas nós entendemos muito bem quando dançamos, e eu vi a Lud conversando com o Léo, e achei a cena engraçada, por que até minutos atrás ela estava morrendo de ciúmes.

- Oh Bru vem cá - Ela gritou me chamando, eu fui mais sem entender.

- Bru o Léo te achou muito linda- ela disse me deixado totalmente confusa, eu olhei pra ela sem entender nada.

- Obrigada Leo. - respondi sorrindo.

- Poxa você é muito gata, fiquei admirado com você dançando, parabéns você dança muito também - Ele disse segurando a minha mão, a Lud viu aquilo e tirou a mão dele da minha imediatamente.

- Agora fala pra ele de quem você é - ela disse me puxando para ficar abraçada com ela, aí eu entendi o por que ela tinha me chamado.

- SUA - Respondi olhando para ela, e ele na hora gelou, mudou até a sua feição.

- Foi mal, Lud porra cara, sério, eu não sabia - Ele ficou sem graça demais, que a gente ria muito, não conseguia parar de rir.

- Relaxa Léo, a Bru é gata demais mesmo, pode admirar, só admira de longe, sem tocar nela, que é minha- ela disse beijando meu pescoço, ele saiu tão sem graça que se pudesse ele nunca teria falado aqui.

- Que isso amor? Coitado - Eu perguntei no ouvido dela enquanto ela ainda me abraçava.

- Ele queria te conhecer minha gata, eu te apresentei ué - Disse me olhando - Eu  quero te apresentar para outra pessoa agora - Ela disse me levando para perto da sua mãe, e a avó que estava sentada conversando sentadas em uma mesa.

- Amor não, eu tô bêbada ja, não faz isso  - Eu pedi implorando e morrendo de vergonha.

- Amor todo mundo está bêbado ja, para de bobeira - Ela continuou me puxando e eu tentava retomar o ar para não passar vergonha.

- Oh vó, eu trouxe a Bru, a senhora não queria conhecer ela -  Disse a Lud, enquanto eu dava um sorriso sem graça.

- Oi Brunna, que linda você é - disse a vó dela me dando um abraço, toda simpática.

-Obrigada, tudo bem com a senhora? -  Perguntei enquanto ela ainda me abraçava.

- Tudo graças a Deus - Ela disse me olhando.

- Mãe a Bru é uma amor, você tem que vim mais vezes para conversar com ela - Disse a tia Sil ,quebrando o silêncio e a Lud me soltou, e  foi pegar 2 cervejas, me deu uma, e pegou uma para ela.

- Vem Amor, senta aqui - Ela disse me chamando para ficar do lado dela

- Eu vou matar você - Eu disse no ouvido dela, e ela só ria da minha cara.

      A avó dela era a coisa mais linda do mundo, super simpática, ficamos jogando conversa fora, e tomando cerveja com elas.

- MEIA NOITEE ,- Começou a gritar a Patty e todo mundo começo a preocurar a Lud pela festa.

- Vem - disse o Marcos puxando ela até a mesa do bolo, eu permaneci com a avó dela e a tia Sil na mesa. Todos rodeavam ela contando o parabéns mais louco que eu já tinha visto, eu, a avó e tia Sil , ficamos em pé tentando acompanhar e rindo por que era muito engraçado, já estava todo mundo muito bêbado.

- DISCURSO, DISCURSO , DISCURSO - Eles gritavam e entregaram o microfone para a Lud.

- VOCÊS SÃO OS MELHORES PORRA - ela gritou fazendo todo mundo vibrar - Obrigada de verdade, pela presença de vocês. Eu também tenho que agradecer a minha avó, TE AMO VÓ, a minha mãe que eu sei que ficou igual louca pra arrumar tudo TE AMO, a Luanne que mesmo um saco sempre ajuda , ao Marquito que eu amo, meu irmão que só me faz feliz e cuida de mim 24hs por dia, e o meu presente de 2018 que se tornou minha melhor amiga, minha companhia, minha confidente,  meu amor, Te amo Bru - Ela disse fazendo todos vibrarem com suas palavras, e me deixando vermelha de vergonha e com lágrimas nos olhos, talvez ninguém fosse se lembrar disso amanhã, por todo mundo está bêbado, mais eu jamais ia esquecer das palavras dela, eu voltei a me sentar, fiquei conversando com a tia Sil e a avó dela até que começou uma confusão, um corre , corre, gritaria.

- Tinha que ser a Ludmilla - Disse a tia Sil porque a Lud começou a sujar todo mundo de bolo, ela corria igual criança sujando as pessoas, e eu achei que eu estava segura sentada na mesa com a avó dela, mais foi estava.

- Ludmilla não , sai daqui - Disse a tia Sil correndo e se protegendo mais não teve jeito ela conseguiu sujar ela também. Eu até pensei em correr mais o Marcos me segurou antes.

- Bru se correr é pior - Ele disse chamando a Ludmilla.

- Achei mais uma vítima- disse ele para a Lud , que veio comemorando toda suja, e com um pedaço de bolo na mão.

- Amor não por fav... - Antes que eu pudesse terminar de falar, ela me sujou de bolo e todo mundo ria daquilo.

- Eu não acredito que você fez isso - Eu disse tirando bolo dos meu olhos.

- Deixa eu ver se está gostoso - Ela disse me lambendo - Hum delicia - completou ela rindo com o Marcos.

- Mais eu ainda prefiro você - Ela susurou no meu ouvido e saiu de perto de mim.

      Ser amigo da Ludmilla, e saber que você seria sacaneado o tempo inteiro, e comigo não seria diferente né?

       O funk continuou e continuamos bebendo e dançando, uns foram embora, já era 3 da manhã e o pique continuava o mesmo, a Lud ainda estava muito animada, e ela dançava comigo sem se preocupar com quem estava por perto.

- Você não cansa não? -  Perguntei no ouvido dela.

- fervo da Lud só termina quando o sol nasce - Ela disse me abraçando e andando comigo para próximo da piscina.

- Não amor, por favor... Você está acabando comigo hije- eu disse tentando me soltar dela.

- Te amo Bru - ela disse me puxando junto com ela para piscina e todo mundo ria e gritava da cena.

      Parecia que só precisava daquilo pra todos pularem na piscina, ficávamos dançando, e cantando lá dentro, e a lud não parava de beber, e resolvemos dividir o mesmo copo, e o Marcos acendeu um cigarro de maconha, um dos que tinha na sua mão, e entregou para ela.

- Você fuma? - Ela perguntou abraçada comigo.

- Não, nunca quis experimentar - Respondi.

- Você se importa se eu fumar perto de você ? - ela perguntou.

- Não amor, sem problemas - Respondi e ela deu o primeiro trago, e depois de prender um pouco, soltou de lado, tentando não jogar fumaça perto de mim, e eu me aproximei dela e beijei a sua boca devagar, era um cena linda ver ela soltar fumaça.

- Você acabou de experimentar sem saber - Ela disse entre o beijo.

- Não, eu quis experimentar de propósito da sua boca - Respondi entre o beijo e ela sorriu, me afastei de novo e tomei um gole na cerveja, e ela deu mais um trago, dessa vez mais forte, e  me puxou me fazendo rir, e me deu um selinho rapido, mais me abraçou pela cintura com a perna, e soltou a fumaça devagar no meu rosto, eu fechei os olhos, o cheiro me agradava, e eu de verdade não estava me importando em estar ali, ela apertou meu rosto com uma mão só, me fazendo abrir a boca e me passou o resto da fumaça que sobrou, eu fechei rápido a boca, e ela riu me soltando, e eu abracei ela pelo pescoço e joguei a fumaça no seu rosto também.

- Tem nada aí Bru - Ela disse rindo de mim, eu peguei da sua mão, e dei um trago também, mais sem prender e soltei no seu rosto e ela fechou os olhos rindo.

- E agora bonitinha? Me vinguei - disse eu, e ela riu de gargalhar.

- Te amo - ela disse me olhando.

- Te amo muito - respondi.

     Era uma sensação de calmaria, de felicidade, de muito sorriso, e liberdade, eu usei a primeira vez com ela, e foi bem natural, óbvio que eu não exagerei, e nem fiquei prendendo para me deixar alucinada e charrada como os outros estavam, mais fumamos brincando de soltar fumaça, na nossa onda, tomando cerveja e com o nosso amor. Quando o sol nasceu os poucos que sobraram ali com a gente, deram PT.

- Chega ne? Que daqui a pouco os vizinhos chamam a polícia, ja amanheceu - Disse a tia Sil junto com a luanne desligando o som, eu ainda estava na piscina com a Lud, que não desgrudava de mim nem um segundo.

    O Marcos ajudou o Rômulo e Renatinho, e os dois ficaram na sala por não tinha condições de subir as escadas, a Lari e Patty ainda estavam melhor, conseguindo andar e subiram com a Luanne.

- Amor vamos né? - Eu disse puxando a Lud pra sair da piscina.

- O sol nasceu, então agora eu posso ir - Ela disse dando sinais que estava bem alterada, o Marcos ajudou ela a sair da piscina, e deu uma toalha para gente se secar.

- Eu tô legal Marcos, a Bru que vai cuidar de mim hoje, não vai amor ? -ela disse me abraçando.

- Claro que sim - respondi - Pode deixa marcos, eu vou levar ela - Eu disse levando ela e ela falava cada coisa engraçada, eu dei um banho rápido nela, e ela se jogou na cama logo em seguida, e eu fui tomar o meu banho também. E quando voltei ela estava dormindo.
Eu me acomodei ao seu lado, e ela despertou me abraçando.

- Eu te amo Bru- ela disse se acomodando no meu abraço.

- Eu também te amo demais meu amor- Eu disse dando um beijo na testa dela e fazendo cafuné como ela gostava.

- Namora comigo? - Ela disse me fazendo perder total controle de mim, e sem conseguir acreditar no que ela tinha falado, eu respirei fundo e precisei de alguns segundos pra tentar entender

- Amor você está ...

- eu estou bêbada mais eu ainda continuou te amando, namora comigo Bru? -  ela repetiu, mais eu sabia que no outro dia ela não ia se lembrar de nada,  e logo em seguida ela dormiu

(...)

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