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Sim o Gabriel estava lá, e eu resolvi ligar o modo bêbada,para não dá tão na cara que eu estava querendo matar ele, enquanto ele grudava na Ludmilla a noite inteira.
Os amigos dele me olhavam enquanto eu dançava com a tia Sil , que estava sendo uma companhia incrível, já que a Ludmilla só dava atenção para o mala do Gabriel, se eu for contar quantos caras eu já rejeitei essa noite, por que eles amam uma brasileira, e eu queria mesmo chamar atenção, mais não era a atenção deles, eu queria a atenção da Lud.
- Tia eu preciso ir ao banheiro - eu disse no ouvido dela por que o som era bem alto.
- Vamos , eu também preciso - ela disse me dando a mão, e fomos em direção ao banheiro que ficava mais distante de onde a gente estava. Chegamos lá e fomos direto em direção as cabines privadas , e nossa eu estava muito apertada. Depois nos encontramos na pia, enquanto lavavamos as mãos e a gente ajeitava o cabelo, e lá tinha um espelho enorme.
- Meu Deus Bru, eu estou destruída, não consigo te acompanhar garota.
- Tia até eu cansei, nossa ele toca demais - Me referir ao David guetta que fez uma apresentação incrível, sem deixar ninguém parado, incêndiou o lugar e foi um show foda. Nós ajeitamos e saímos do banheiro.
Eu jurei não ver o que via, por um minuto eu achei que era loucura da minha cabeça, ou só o álcool que estava fazendo efeito cedo demais, mais não era miragem, era a Ludmilla que estava aos beijos com o Gabriel, e aquilo me machucou por dentro, por um momento eu me dei o direito de odiar ela, eu só não podia falar nada, e tinha que guardar tudo o que eu estava sentindo só para mim, afinal ela era solteira, e eu não tinha que me importa com aquilo, mais eu me importava, e doía ver ela com outro alguém, eu sabia que a minha intuição não tinha falhado, quando ela me falou que tinha saído e ficado com ele e os seus amigos o dia inteiro, eu sabia que resultaria nisso.
- Tia eu não estou me sentindo bem - eu disse parando antes de chegar próximo deles, e voltei indo direção ao bar.
- O que você está sentindo Bru?- disse ela tentando entender.
- Sei lá, me deu uma dor de cabeça do nada- eu precisava de desculpas para não chegar próximo deles , e essa foi a minha desculpa, eu fiquei de costas, por que não queria olhar.
- Vem, vamos pegar uma água - ela disse me ajudando ir até o balcão e pediu uma água para mim, toda atenciosa, e sempre querendo ajudar.
- Toma Bru, vai te fazer bem- ela disse me entregando, e eu bebia a água devagar, pensando em como eu ia sair dali, por que eu não queria nem olhar para a lud, de tanta raiva que eu sentia.
- Obrigada tia, mais eu vou embora, melhor.
- Eu vou com você, deixa só eu avisar a Lud - ela disse preocurando a Lud com o olhar.
- Não tia fica, e só uma dor boba, eu vou de táxi, não deixa a Lud aí sozinha não- eu disse me despedindo dela e pegando o primeiro táxi que eu vi na porta, eu precisava me acalmar, colocar meus pensamentos no lugar, eu odiei ver a Ludmilla com outra pessoa, e me senti no direito de finalizar a noite sozinha.
Fui para o hotel perdida nos meus pensamentos, desejando que a Ludmilla ficasse lá mais um bom tempo até essa confusão dentro de mim passar, tomei um banho, e me deitei , apaguei todas as luzes e foi inevitável não deixar as lágrimas cair, eu chorei por que o que eu sentia por ela, eu nuncasenti por mais ninguém,eu não sabia lidar com os meus sentimentos, afinal era tudo novo para mim. Foi uma viajem incrível, até o Gabriel aparecer , mais eu não podia culpar ele, para todos os efeitos ela é livre para se relacionar com quem ela quisesse, e ele só investiu, e conseguiu. A Lud e eu não somos um casal, éramos amigas apenas, e a gente só se curtia quando ficava, era só isso!
Eu não dormi, só me enrolei no edredom, e fiquei quietinha, e escutei o barulho da porta abrir e fechar, eu ouvi passos lentos e senti que alguém se deitava na cama.
- Bru - a Lud disse enquanto tentava me acordar, só que eu não queria falar nada.
- oh Bru - ela disse insistiu e eu sabia que ela não ia desistir.
- Oi Ludmilla - eu disse abrindo os olhos.
- Minha mãe falou que você se sentiu mau, eu vim assim que ela contou, o que você estar sentindo ?
- Já tomei um remédio, eu só quero dormi - eu disse deixando claro que não queria muita conversa.
- Bru tem certeza, eu vim para ficar contigo, eu fico preocupada com você - ela disse tentando fazer com que eu falasse alguma coisa, mais eu não ia falar, e nem queria falar com ela.
- Tenho Certeza absoluta, só me deixa dormi, daqui a pouco passa -Eu disse me virando e tapando meu rosto com o edredom mais uma vez e lágrimas voltaram a cair, mais eu fiz de tudo para ela não saber disso.
Acordei no dia seguinte primeiro que ela pela primeira vez, eu pouco dormi essa noite. Me arrumei na ponta do pé, nem maquiagem eu fiz, só coloquei um óculos escuro, e um gloss nos lábios, só queria não ter que explicar nada para ninguém. Desci e fiquei esperando na recepção, por que a nossa última parada era em Paris.
- Bom dia Bru - disse a tia Sil, se aproximando de mim.
- Bom dia tia.
- A Ludmilla ainda está dormindo? - perguntou ela e eu apenas afirmei que sim, e ela ligou para o quarto acordando a Lud ,enquanto a gente esperava para fazer o checkout.
A Ludmilla desceu rápido, de boné e óculos escuro, um moleton da puma que era maravilhoso. Ela fica linda de moletom!
- Bru tá melhor ? - ela perguntou chegando próximo de mim, com um cheiro maravilhoso que era a marca registrada dela.
- Tô sim, daqui a pouco eu fico 100%- eu respondi olhando para o celular.
- Por que você não me acordou ? - ela perguntou me questionando.
- Por que eu acordei muito cedo, e você ainda podia dormi mais, já que chegou bem tarde ontem, fiquei aqui na recepção que a internet e melhor, e nem vi o tempo passar - essa foi a minha desculpa, mais eu sabia que não dava para esconder muito tempo a raiva que eu estava sentindo, ainda mais ela que me conhecia.
No avião a gente sentou lado a lado, eu pouco falava, ela me deu um lado do seu fone de ouvido, para escutar as mesmas músicas junto com ela. Eu não podia ficar fazendo birra como criança, então eu aceitei, e fechei os olhos, dando a entender que eu só não queria conversa, e ela respeitou, e assim que o avião começou a subir, eu comecei a ficar nervosa como sempre , eu balançava a perna ainda de olhos fechados, e sentia a mão dela tocar a minha, e ela me fazia carinho, tentando me acalmar, já que ela sabia o quanto aquilo me dava medo.
Chegamos em Paris e meus olhos brilharam , que cidade encantadora, os restaurante e hotéis, as ruas, a cidade não cheirava mau como eu li em algum comentário fazendo minhas pesquisas sobre Paris, mais tinha cheiro de terra molhada, e de mistura de comidas , já que tinha vários restaurantes um perto do outro. O dia estava frio, e fomos para o hotel apenas para troca de roupa, por que íamos até a torre Eiffel ,e conhecer um pouco da cidade, o Arco do Triunfo e essas coisas de turista.
- Advinha quem chamou a gente para jantar? - disse a ludmilla me fazendo por um momento acreditar que o Gabriel tinha se teletransportado atrás da gente, mais eu não queria nem tocar no nome dele, então eu não falei o que pensei.
- Não faço a mínima ideia - Respondi enquanto terminava de me maquiar.
- O Menino Ney - Ela disse enquanto trocava a roupa.
- O Neymar? - eu perguntei surpresa saindo do banheiro, por que ja estava pronta.
- É o rei de Paris, o Neymar Júnior - ela disse toda feliz.
- Nossa que chique - eu disse enquanto abria a porta para descer.
- Oh Bru me espera poxa - ela disse enquanto ainda terminava, e eu fechei a porta esperando ela acabar, para descer juntas.
Paris era incrível, estar ali era como fazer parte de um filme romântico clichê, a tia Sil era muito engraçada, e a gente tirou foto em tudo o que era lugar, rimos muito, e eu fiz questão de ignorar a Ludmilla o dia inteiro, eu ficava mais com a Tia sil, e quando a Lud, tentava chamar a minha atenção, eu evitava e puxava um assunto aleatório com a mãe dela, mais teve muitos momento que foi impossível ignora-la, e uma deles foi quando chegamos na torre que ela pediu uma foto, e me pediu um beijo no rosto e eu não consegui negar.
Voltou para o hotel já era noite para se Arrumar, era um jantar em um restaurante chique, e eu queria estar apresentável, afinal não era todo dia que eu jantaria ao lado do cara do momento, do futebol. Eu coloquei um vestido preto e uma jaqueta preta também, um solto fino e caprichei na maquiagem, era nossa última noite antes de voltar ao Brasil, e eu não ia perde esse momento, só por estar com raiva da Ludmilla
(...)
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