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Domingo chgou e as minha malas já estavam prontas, o Mário Jorge e a Mia estavam feliz, dizendo que eu iria conseguir, e que se desse errado tudo no Brasil continuaria do mesmo jeito, e que eles estariam aqui me esperando de braços abertos sempre. e que mesmo longe eles estariam comigo para qualquer coisa. Isso me confortava, saber que eu teria para onde ir, se nada fosse como eu pensei.
Eu tinha medos sim, eu não sabia muito bem inglês, nunca tinha ido para lá, não sabia com quem eu ia trabalhar, e conviver, era um receio, uma insegurança que só iria acabar quando eu estiver lá. Mais nada era mais forte do que minha vontade de realizar o meu sonho.
- Amiga liga quando você quiser, eu vou estar 24hs com celular na mão, independente da hora, não se sinta sozinha, confia em você, na sua dança, e só volta quando você enjoar de algum americano la.- disse o Mário Jorge no portão de embarque, se despedindo de mim.
- Eu te amo migo, eu já estou com saudades.- Eu disse chorando por que a gente não se desgrudava nunca e agora seriam meses e talvez um ano distante.
- Eu te amo Amiga, vai lá e arrasa - foram as suas últimas palavras.
Eu entrei naquele avião, e eu só conseguia chorar, de um lado muito feliz e de outro com muito medo, Mas fazia parte, que ser humano não sentia medo? Eu coloquei o fone de ouvido e dali em diante eu fiz da música minha melhor amiga. Depois de longas 9 horas de vôo eu pisava na terra onde eu faria meu sonho vale a pena. Eu peguei um táxi até o hotel que reservei, Tomei um banho, liguei para minha família, e Mia ainda chorava com a despedida, e avisei o Mário Jorge também que não parava de me.mandar mensagem, e a Lari havia me mandado mensagem, não deu pra me despedir dela direito, por que ela estava acompanhando a Lud em um show em Brasília, e eu respondi ela assim que cheguei no hotel.
📱Amiga eu cheguei, está tudo bem! -. Respondi e um tempo depois ela me respondeu também.
📱 Graças a Deus, os meninos te mandaram um beijo, estamos daqui torcendo muito por você xoxobru ♥️
📱 Eu já estou morrendo de saudade da bagunça de vocês 😢
📱 Você faz falta amiga, mais a gente te ama, faz sua estrela brilhar aí, e quando voltar eu te juro que vamos curti muito.
A minha vontade era de perguntou da Lud , mais eu me proibi, não tinha nada a ver eu ficar perguntando dela, se ela mesma não perguntava por mim.
Eu fiquei na cama, pedi alguma coisa pra comer e depois dormi. Acordei cedo para a primeira reunião, cheguei lá me sentindo um peixe fora d'água, eu queria entender o que estava acontecendo mais eles falavam rápido demais, até que eu escutei alguém falando português, e eu agradeci aos céus.
- Brasileira? - Perguntou uma moça com um sorriso gigantesco, sendo receptiva comigo.
- Sim, graças a Deus não sou a única ne? - Respondi também sorrindo.
- Prazer Juliana - ela disse me estendendo as mãos.
- Brunna - Eu a comprimento me apresentando também.
- Brunna tem outros brasileiros ali na frente, vamos lá ficar com a gente, fica aqui não - sem pensar 2 vezes eu acompanhei ela, andamos alguns metros até chegar mais próximo de um grupo mais isolado e tinha mais 4 brasileiros, juntos conversando.
- Gente achei mais uma perdida lá a trás- disse ela com sorriso me apresentando - essa é a Brunna.
- Prazer Brunna, Amanda - disse uma moça bonita me dando um abraço rápido.
- Miguel - disse outro com um abraço mais modesto, e esse tinha muitas tatuagens.
-Prazer Brunna, Henrique - esse me deu 2 beijos no rosto, e ele tinha um sorriso bonito e era muito cheiroso.
- Priscila - disse com outra moça um abraço mais apertado e ela também era bem cheirosa.
Eles pareciam ser bem legais, e aquilo me confortava, eles me perguntaram de onde eu era, quantos anos eu tinha, mais não deu tempo de conversar muito e a gente já começou a preencher vários formulário, e aconteceu umas palestras e não parecia, mais passamos o dia inteiro lá dentro, e quando me dei conta já estava tudo escurecendo. Fomos liberados já era noite, e o Henrique não parava de me olhar e ela e a Juliana foram os que eu mais fiquei próxima, e os que eu mais conversava, em alguns momentos os olhares do Henrique me deixava sem graça, mais eu sabia que era normal, para um garota que tinha acabado de chegar.
- Acho que ele gostou de você- disse a Juliana bem baixinho só para mim escutar.
- Não, ele só foi legal, e normal ficaram olhando para as novatas- Eu respondi rapidamente.
- você está em hotel ? -Ela perguntou saindo dali junto comigo.
- Sim, vou ficar la, até achar uma casa de verdade.
- você está com sorte, tem um quarto vago lá onde Moro, estamos querendo alugar, você não quer ir lá conhecer? -
Aquilo era maravilhoso, e sem falar que estar mais perto da Juliana me trazia um conforto, ela já estava acostumada ali.
- Sério?
- Sim, é sério Brunna - ela respondeu.
- Então eu quero conhecer -Respondi imediatamente.
- Vamos lá, meu carro está ali.
A Juliana era comunicativa e educada, e ela me contou de onde era, quanto tempo ela já estava ali , foi bem legal a nossa ida até sua casa.
3 MESES SE PASSARAM...
Eu tinha aceitado e estava adorando o convívio com as meninas, a gente estava sempre de viajando, então eu só ia em casa mais nos dias de semana, mais mesmo ficando longe muitos dias de casa, sempre tinha que ter um lugar para voltar, e naquela noite a gente tinha uma apresentação ali mesmo na Califórnia, e foi perfeito por que sobrou tempo para sair um pouco, e fomos para uma balada incrível, eu já tinha bebido e estava muito feliz, por que estava tudo dando certo, eu me adaptei, encontrei pessoas legais que me acolheram, me dava bem com os outros bailarinos, o meu inglês estava cada dia melhor, e eu já conseguia entender mesmo eles falando bem rápido.
A Juliana namorava um dos produtores que trabalhavam com a gente, e ela sempre falava que eles estavam adorando o meu profissionalismo, e que eu poderia crescer muito, aquilo me dava um incentivo a mais, e só confirmava que a minha escolha de vim, foi a certa.
No meu primeiro mês aqui, saímos pela primeira vez em grupo, e terminamos em um bar temático, eu e o Henrique depois de uma note divertida acabamos trocando alguns beijos, ficamos e eu gostei bastante, além de legal e atencioso, ele se importa vá com a minha opinião e sempre me ouvia, era engraçado e dançava muito bem. Eu estava sem ficar com ninguém a muito tempo, eu pensava sim, na Lud todas as noites antes de dormi, mais por estar muito tempo sem contato com ela, eu já não acreditava mais que teria alguma chance da gente se falar denovo, eu estava carente demais, e sentia falta de ter carinho, e eu não podia ser egoísta comigo mesmo, eu me permiti viver aquela experiência de verdade e ficar com ele estava me fazendo bem.
As nossas trocas de carinho e as vezes que a gente sai para ficar juntos, era cada vez mais intensas, a gente não se aproximava quando estava trabalhando, apenas quando estávamos de folga, e naquela noite, eu desejei o Henrique da mesma forma que ela me deixava, o álcool me deu coragem, e me fez ficar mais uma vez com ele, eu e a Juliana não tinha condições de ir de Uber para casa então ele se ofereceu para levar a gente, e aceitamos , por que era a melhor opção naquele momento.
Quando chegamos em casa a Juliana entrou sem nem olhar para trás com o namorado dela para o quarto, e ficamos nos dois na sala, e ele me fazia rir, e brincava com o meu cabelo, e de um beijo calmo e lento, eu fui para o meu quarto com ele, e acabamos transando naquela noite, e mesmo que no outro dia eu pudesse me arrepender, mais naquele momento estava sendo maravilhoso, e ele estava sendo perfeito comigo.
Acordei com a mão nos olhos, por que a cortina ficou aberta e entrava a claridade, e depois da noite de ontem eu sabia que a ressaca acabaria comigo. Eu me sentei na cama, buscando lembranças da noite passada e fui me lembrando de tudo o que aconteceu, e graças a Deus, ele já tinha ido embora, mais eu tinha uma dor de cabeça que não dava nem pra olhar a janela. Desci querendo água e a Juliana já estava de pé.
- Se você gosta mesmo de mim, não comenta nada do que aconteceu ontem -
Eu disse descendo a escada.
- Não adianta fugir Bru,eu vi o Henrique saindo do seu quarto e vou comentar sim, não tem nada de errado nisso.
- Eu preferia que não tivesse acontecido!
- Mais aconteceu, e nem deve ter sido tão ruim assim, para de ficar se culpando atoa, por que isso ? Você é solteira, livre, ele também, sexo é vida - ela disse me fazendo rir.
- Eu estava bêbada, mais eu lembro de tudo, e não, não foi ruim - Afirmei e ali
dava início a conversa sobre seguir a minha vida sem culpa, e da minha primeira noite de sexo na Califórnia
(...)
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