05
É incrível como tudo muda quando conseguimos tocar o mais íntimo de alguém, e a Ludmilla conseguiu quebra toda aquela tensão, quando me fez, me sentir especial, depois de todo o tumulto daquela noite, eu só queria a minha casa, e agora eu queria continuar ali com ela.
- Esse é o meu lugar favorito da casa - disse ela me levando pra uma varanda maravilhosa que eu não sabia nem explicar, tinha um vista perfeita.
- Que lugar incrível Ludmilla - Eu disse olhando fixamente para um nascer do sol que estava acontecendo ali, bem na minha frente.
- Agora sim, você conseguiu finalizar um fervo da lud de respeito. Única diferença é que você finalizou ele daqui de cima e não lá de baixo, como o de costume.
- Ae ? Por que ? - perguntei.
- Por que fervo da Lud só acaba de manhã.
Ela conseguia fazer com que cada segundo se torna-se único, e eu parecia uma idiota por que não tinha reação por estar sendo tratada daquela forma, ela não tinha o por que me tratar assim, nem foi culpa dela a confusão, mais eu estava amando, conhecer o seu lado sensível.
- Esse é seu- disse ela me dando um taça de vinho - Um brinde para dormi mais leve e sem culpa.
Brindamos e ficamos ali conversando sobre muitas coisas, e rindo sobre coisas aleatórias e cada história que ela contava sobre ela, a gente descobria que tinha muita coisa em comum, a música era boa, o papo era bom, mais eu fui vencida pelo cansaço, ela encostei um pouco as costas no sofá e dormi sem perceber, meu corpo relaxou.
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LUDMILLA
A Brunna dormiu no sofá na varanda era 7 da manhã, eu observava o seu sono, e ela era muito linda até dormindo. Eu estava uma pilha, sem nem um pingo de sono, sai do quarto na ponta do pé para não acorda as meninas, cruzei o corredor e todos dormiam ainda, desci as escadas e vi minha mãe na cozinha, e o cheiro de café forte vinha de lá.
- Bom dia Mãe - eu disse me aproximando.
- Bom dia meu amor, dormiu bem? Como está as meninas?- Disse ela me dando um beijo na testa enquanto eu me sentava na mesa.
-Estão dormindo mãe, mais agora estão bem, depois do susto, agora já estamos melhor.
- E por que você está com essa cara de quem comeu e não gostou?- Perguntou ela se sentando ao meu lado.
- Eu só não dormi ainda, mais tô bem!
Depois de conversar um pouco com minha mãe, Levantei olhando para fora , fui até a piscina, tudo estava espalhado ainda, e quando olhei para o balcão vi um celular, era um iPhone rosa bem menininha, e eu me lembrei que era o da Brunna, eu tinha afogado o celular dela na noite passada, ela estava sem celular e a culpa era minha, mais um erro que eu precisava corrigir, mais como eu ia fazer isso, era 7 da manhã, tudo ainda estava fechado, eu fui correndo preocurando o Marcos já que ele era quem me salvava nessas horas , subi correndo e me deparei com os meninos todos dormindo no quarto dele, tentei acorda-lo mais era impossível, o Marcos tinha bebido muito também, e quanto mais eu chamava mais ele reclamava, então fui para o plano B, luanne, a minha irmã mais nova, eu sabia que ela poderia me ajudar, fui para o quarto dela na expectativa de conseguir acorda-la.
- luanne ,acorda - Disse ligando a luz.
- luanne levanta cara , preciso da sua ajuda -Ela acordou querendo me matar já que o horário dela acordar era meio dia.
- Eu espero que você tenha me acordado por um bom motivo lud, por que vontade de te matar eu já estou - Disse ela cruzando os braços e se sentando na cama.
- Vai na rua pra mim? - Perguntei querendo um sim.
- Na rua essa horário Lud, fazer oq ? Só se for na padaria são 7 da manhã.
- Eu preciso que você compre um celular pra mim- Não entrei em detalhes, mais todo mundo sabia o por que eu queria um celular novo.
- É para a novata né? A tal da Brunna? Ela está lá no seu quarto? - ela perguntou me olhando - Você já parou para pensar, a confusão que Isa vai fazer quando souber que ela dormiu no seu quarto, e que você vai dar um celular novo para ela também, Eu não quero nem imaginar no inferno que você está se colocando garota - Disse a luanne, afinal ela sabia como era o ciúmes da Isa, afinal elas eram amigas.
- Eu terminei com a Isa ontem, então deixa que eu me entendo com ela, só faz esse favor.
- E por que eu faria? Você sabe muito bem que a Isa é minha amiga e eu não vou compactuar com você traindo ela aqui dentro de casa, e saindo para comprar presentinho para tua amante.
- Esta louca luanne? que amante? Para de ser maluca, a Brunna faz parte do meu ballet agora, e você deveria conhecer ela antes de falar, eu estraguei o celular dela, culpa minha, e a gente não ficou nem nada, só amizade ela é uma garota legal .
- Não quero conhecer ninguém - disse ela se deitando e se recusando a me ajudar.
- Ok , se prepara que você vai precisar de mim. - disse fechando a porta do seu quarto.
A luanne e a única que poderia ter me ajudado, mais ela é cabeça dura demais. Eu queria matar a luanne naquele momento então sai batendo a porta do quarto dela, e logo de frente era o quarto da minha mãe eu me deitei lá e acabei dormindo. Acordei com o o tio me ligando falando que em 2 horas eu teria uma participação em um programa de tv, e que eu não poderia furar.
Era 11 da manhã quem marca um compromisso assim tão cedo, sai do quarto querendo voltar, cheguei no meu quarto e as meninas não estavam mais lá, quando eu desci todos estavam na mesa da conversando, rindo e gargalhando, o Renatinho e Rômulo estavam dançando uma funk e Marcos rindo sentado na mesa , a Larissa estava do lado da Brunna e elas ainda estavam com as minhas camisetas ainda.
- Eita povo animado - disse me aproximando
- Bom dia preta, achei que não acordaria mais - Disse o marcos.
- Não queria mais fui obrigada. O tio me ligou - respondi eu me debruçando na mesa.
A campainha tocou e a Net liberou o portão, eu nem quis saber quem era, só escutei o som da porta se abrir, e uma voz familiar me fez olhar naquela direção.
- Nossa Net, que calor , a Lud tá no quarto? - Era a Isa entrando, o Renatinho tinha cara de maior espanto do mundo, o Rômulo se levantou e foi pegar água, o Marcos não teve nem reação e as meninas ,estavam ligadas vendo um vídeo no celular da Larissa, não ligaram para quem estava entrando.
- Festinha é ninguém me chamou - afirmou ela vindo ao nosso encontro.
- Pós festa você quis dizer né - respondeu o Marcos.
- Ludmilla eu vou subir, para me vestir tá? a gente precisa ir - Disse a Larissa, a Brunna não falou nada só olhava por que sabia que a Isa poderia falar qualquer coisa para implicar com ela.
- Sim, vai lá, pode ficar a vontade o quarto é de vocês - Respondi sendo educada, mais eu vi a Isa fechando a cara quando percebeu que era as minhas camisetas e que elas subiram para o meu quarto saindo dali.
- Diz que não foi isso que eu vi Ludmilla? - ela perguntou já em tom de briga e eu segurei no braço e arrastei ela para o lado de fora, antes que ela começasse a brigar na frente dos meninos. O efeito do álcool ainda estava em mim , e o sol fazia meus olhos doer.
- O que você está fazendo aqui? -
-Perguntei.
- Eu vim tentar conversar com uma pessoa, que eu pensei que estaria sóbria pelo menos né, mais vi que a festinha foi até tarde, e que se duvidar você nem dormiu, por que até emprestou seu banheiro para as meninas, camisetas e se duvidar até a cama -Ela respondeu cruzando os braços.
- Isa eu não quero brigar, eu não aguento mais isso, eu não te devo satisfação mais, as meninas agora fazem parte do meu ciclo de amigos e isso vai ser mais comum daqui pra frente, e mesmo não tendo que te dar satisfação de nada, elas dormiram sim no meu quarto e foi só isso.
- Ludmilla você acha que me engana? Que não reparei seus olhares e sorrisos com a essa tal de Brunna.
- Para de ser louca, chega Isa, daqui a pouco eu tenho compromisso e não posso ficar aqui falando e explicando as suas alucinações, supera isso, já chega disso.
A Isa tinha passe livre lá em casa e a Net não sabia das confusões de ontem, as meninas foram rápidas e antes que eu pudesse entrar elas já estavam se despedindo dos meninos na mesa, e eu olhei para a cara da Isa, e ela queria matar as meninas só com o olhar,A Isa era legal, todos lá em casa curtiam ela, mesmo nos últimos tempos ela sendo imatura, ela nos fez bem por muito tempo e todos tratavam ela com muito respeito. Mais eu queria muito que ela não estivesse ali, naquele momento, para me despedir direito das meninas
(...)
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