04
Quem era aquele louco que estragou tudo? Eu fui atrás dos seguranças, para tentar saber quem tinha feito aquela confusão, e o cara já tinha ido embora.
- Quem deixou ele entrar ? - Perguntei.
- Dona Ludmilla, infelizmente não vimos a sua entrada - respondeu um dos seguranças.
- Como vocês não viram, e se é alguém armado, olha o que ele fez com a menina dentro da minha casa - eu estava muito nervosa.
- Ludmilla calma tá? Já foi.- disse o Marcos.
- Já foi Marcos ? Ninguém que não foi convidado pode passar pelo portão, e agora como que cara eu olho para a Brunna ?
- Vamos organizar para isso nunca mais acontecer - disse o Marcos me levando para a área da piscina novamente, meu amigos limparam tudo , tiraram os vidros e a música voltou a tocar e tudo parecia se normalizar.
- Você está bem Bibiu? - perguntei me aproximando dele.
- Tudo chefinha, não deu em nada pra mim não, eu que soquei ele, ele queria pegar a Bru a força, eu não ia deixar.
Depois de conferir e deixar tudo normal denovo por lá, eu subi para ver como a Brunna estava, a mina mãe estava cuidando dela o que me deixava mais tranquila, mais para piorar no meio do caminho eu encontro a Isa.
- Lud eu não posso mais ver você assim tão distante, e continuar fingindo que está tudo bem - disse ela esperando eu ter algum tipo de sensibilidade depois dela ter quebrado o meu quarto, por ciúme do banho que eu dei na Brunna na piscina, e eu fazia isso com todos que ia na minha casa pela primeira vez e ela estava cansada de saber disso.
- Em que mundo você vive Isabelly? A Brunna acabou de ser assediada dentro da minha casa, está machucada, está todo mundo em choque com o que aconteceu e você com ciúme besta uma hora dessas. Por favor, me esquece, eu não vou mais cair na sua, e a gente não tem mais volta, acabou , some da minha vida, chega ! - sai deixando ela sozinha no pé da escada.
Subi em direção ao quarto da minha mãe,la tinha tudo o que era preciso para fazer curativo, remédios e tudo mais, e eu sabia que lá, ela estaria sendo bem cuidada lá, mais eu precisava ver com meus próprios olhos. Bati na porta e me permiti abrir antes mesmo de alguém responder, a Brunna estava sentada em uma cadeira e minha mãe estava limpando o ferimento dela, que graças a Deus não tinha sido grave. Eu não queria atrapalhar então permaneci em silêncio, minha mãe só olhou para mim, e eu só olhava para Brunna, tão frágil ,tão linda , tão meiga, mais ao mesmo tempo tão forte, eu me perdi por alguns segundos nela, observei os detalhes sendo iluminados pela luz forte do quarto, e acordei com ela me fazendo uma pergunta.
- Além de uma piscina, um bar e uma enfermaria, tem mais alguma coisa nessa casa que eu não saiba? - Disse ela brincando comigo, e eu apenas neguei com a cabeça, e retribuí o seu sorriso.
- Diz pra mim que você está bem? Eu estou me sentindo horrível por tudo, isso nunca aconteceu aqui em casa - Disse sem sair do lugar.
- A tia Silvana está me ajudando a ficar bem, foi superficial, foi um susto mas já passou- A Brunna conseguia me acalmar de uma forma tão simples, eu por 2 momentos nessa noite sendo acalentada por ela, enquanto eu deveria acalma-la.
- Pronto Princesa, está nova denoco - afirmou minha mãe se levantando e fazendo ela sorrir.
- Tia, obrigada de verdade eu nem tenho como agradecer - Antes da Brunna termina minha mãe respondeu ela
- Me agradece indo se divertir, o mal já passou.- afirmou a minha mãe.
-Vem Brunna - estendi minha mão pra ajuda ela a levantar, e voltamos para festa, descemos e logo a Larissa veio ao nosso encontro
- Bru está tudo bem? Meu Deus o que aconteceu no seu braço.
- Está tudo bem Lari, a Tia Silvana me ajudou, foi só um susto. Acho melhor a gente ir embora pode ser?- A Brunna perguntou para a Larissa, mais eu não poderia deixar ela ir embora assim, eu precisava fazer alguma coisa.
- Embora agora, vocês, assim?- Perguntei meio que me embolando nas palavras, eu não queria que elas fossem embora - Não, fica meninas, nenhum Uber vai levar vocês molhadas e está quase amanhecendo já, dorme aqui amanhã eu levo vocês, tem espaço pra todo mundo.
- Ebaaa,vai ter espaço pra mim né? Vou dormi lá no quarto do Marcos - disse o Renatinho
- Renatinho eu falei com as meninas e não com vocês, vocês dormem aqui sempre já sabem até o caminho. - respondi.
- Vem meninas, eu vou pegar roupa para vocês tirarem as roupas molhadas, tomar um banho e vocês podem dormi no meu quarto - falei baixo mais eles estavam observando tudo o que eu fala com elas
- O que? - disse o Marcos.
- Que prevílegio dormi no quarto da Lud, estão com moral em - disse o Rômulo e o Renatinho pq sabiam que ninguém além da Isa dormia lá.
- Cala a boca cara, vocês estão engraçados hoje né? - disse eu Subindo com as meninas e a Lari estava mau,eu e a Brunna ajudamos ela, subimos as escadas e levei elas pro meu quarto , enquanto eu pegava roupa pra elas trocarem, a Brunna foi toda paciente com a lari e eu fiquei admirando de longe, já que eu era 0 paciência com o mundo. Ela era uma boa companhia e uma ótima amiga, e aquilo mexia comigo, confesso. Ela deu banho, trocou a Lari, e deitou ela na minha cama.
- tem algum colchão ou algo que eu possa colocar aqui para deitar ela? -A Brunna perguntou.
- Pode deitar aí mesmo, você dorme com ela, eu vou dá um jeito de dormi em outro lugar.
- Não está louca Ludmilla? Sua cama cara, eu fico na sala, sei lá - Respondeu ela sem acreditar, eu me sentia muito culpada por tudo o que aconteceu, tudo tinha fugido do meu controle naquela noite, e então eu tive um ideia, meio louca , mais que poderia dar certo.
- Não tem problema Brunna é sério - me aproximei um pouco mais dela e continuei - Me desculpa por ter deixado tudo tão ruim pra você nessa noite, eu juro que nunca aconteceu isso aqui , hoje tudo fingiu do controle.
- Olha Ludmila, confesso que foi um surto muito grande, acho que eu ainda estou tensa com tudo - ela disse se sentando na beira da cama - mais já foi, esquece isso - Eu sabia que não tinha passado o susto, e a tensão daquela noite, tbm estava em mim.
- Então vai lá Brunna, sua vez, troca essa roupa molhada, eu vou te esperar aqui,tá bom? - Disse eu e ela sorriu de lado se levantou,indo para o banheiro, e eu fiquei louca para beijar a sua boca, e que boca, que sorriso, de alguma forma ela mexeu comigo, e eu não sabia o que estava acontecendo, eu nunca fiquei tão balança por alguém antes.
Enquanto a Brunna tomava banho eu desci as escadas preocurando as taças e um vinho na cozinha, eu me senti na obrigação de curar aquele sentimento tão ruim que ela estava sentindo. Subi com as taças e o vinho, peguei minha caixinha de som coloquei na minha varanda do quarto, e fiquei esperando ansiosamente a Brunna sair, tranquei a porta e fechei a cortina, para ela não ver, quando ela saiu, eu pedi pra ela ficar a vontade, e fui tomar meu banho, o mais rápido que eu pude para tirar a roupa molhada que eu também estava, eu não queria correr o risco de achar ela dormindo, então fui o mais rápido que deu, e coloquei uma blusa bem larga como eu tinha dado para elas também, quando eu sai do banho a Brunna estava em pé olhando um quadro cheio de fotos de pessoas especiais para mim.
- linda essa foto -Disse ela apontando pra uma foto minha em uma praia com os meus irmãos.
- Essa é antiga, temos que refazer essa foto - Disse eu querendo mudar de assunto e olhando pra ela.
- O que foi ? - ela perguntou enquanto eu olhava para ela.
- Brunna você me dá a chance de tentar fazer alguma coisa de bom hoje pra você ? - Perguntei.
- Como assim? Você já estar me abrigando, me dando sua cama, já está fazendo muito -Ela respondeu.
- A alguns minutos atrás você perguntou oque tinha mais nessa casa, que era desconhecido por você ,lembra ?- perguntou e ela acenou com a cabeça que sim - Deixa eu te apresentar o meu lugar secreto - Me dei a liberdade de pegar sua mão e fui levando ela para a varanda.
Lá eu me encontrava , tinha um sofá bem grande,plantas e uma brisa leve que vinha acompanhado de uma vista para a baia de Guanabara, dava para ver a ponte rio Niterói, bem de longe e era o melhor lugar para ver o nascer do sol, eu me dei a liberdade de mostrar pra Brunna, uma Ludmilla que poucos conheciam, e que eu guardava a sete chaves só para quem realmente merecia
(...)
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