#05- Confiança
Quando o assaltante atira Leonardo entra na frente de Elizabeth e é atingido pela bala, mas como as pessoas não conseguiam o ver a bala ficou no ar na frente de Elizabeth e em seguida cai no chão.
_ Eliza! _ diz Margarida paralisada e tremula.
Todos no shopping ficam olhando para bala que estava no ar e foi ao chão sem encostar em Elizabeth. Lívya também fica paralisada vendo o ocorrido, mas o outro assaltante fica bastante nervoso.
_ O que você fez, eu disse nada de mortes seu idiota.
_ Como essa bala parou?
_ Quem se importa com isso, vamos embora antes que a polícia chegue.
_ O que está acontecendo aqui! _ diz o ladrão amedrontado.
O outro assaltante sai puxando o que estava amedrontado. Margarida vai correndo e abraça Elizabeth que ainda estava paralisada. Lívya vai até Leonardo e puxa o amigo para o canto.
_ Leo, o que você fez aqui? E como?
_ Eu não sei, eu só consegui parar a bala que estava indo em direção a Elizabeth.
_ Mas ela acertou você.
_ Eu já estou morto, estou bem.
_ Parar uma bala assim é possível? _ murmura Lívya assustada.
Lívya fica bastante pensativa com tudo que aconteceu no shopping, não acreditava mesmo tendo visto o que ocorrera. Elizabeth continuava com Margarida em seus braços chorando muito, mas resolve perguntar:
_ Margarida, você viu algo quando aquele homem atirou em mim?
_ Alguma coisa, como alguma coisa? Única coisa que vi... foi bizarro.
_ Leo?
_ O que? Eliza, a bala parou na sua frente, mas foi apenas isso que eu vi.
_ Eu vi por um instante o Leo na minha frente, parecia que ele queria me salvar. Estava me protegendo.
Margarida fica assustada com o que a amiga acabava de falar. Leonardo e Lívya se impressionaram com as palavras de Elizabeth.
_ Ela me viu. _ diz Leonardo sorrindo.
_ Eliza, creio que pensou nele pelo acidente daquele dia, não tem como ele estar aqui. _ diz Margarida assustada. _ É melhor a gente ir para a casa.
As duas vão embora e logo depois Leonardo e Lívya saem do shopping e depois de pouco tempo chegam à casa abandonada, onde Lucas os esperava impaciente.
_ Onde estavam?
_ No shopping aqui perto, infelizmente teve um grande tumulto. _ diz Lívya.
_ Tumulto?
_ Um assalto, dois ladrões entraram no shopping e tentaram roubar, mas aconteceram coisas estranhas a olhos humanos e então eles fugiram. _ explica a garota.
_ Fala logo o que aconteceu.
_ Um deles atirou na namoradinha do Leo, mas ele entrou na frente. A bala ficou no ar para olhos humanos e eles fugiram logo depois.
_ Única coisa que importa é que tanto Elizabeth, quanto quem estava no shopping estão bem. _ fala Leonardo.
_ Mas como o Leo parou a bala?
_ Eu não sei, nunca acreditei que coisas desse tipo poderiam acontecer assim. Mesmo tendo visto o que aconteceu não consigo acreditar direito em tudo. _ fala Lívya.
_ Vamos esquecer isso, eu só quis proteger e me coloquei na frente.
_ Como consegue ser tão calmo Leo?
Lívya começa a pensar em tudo que havia visto, fica andando de um lado para outro na casa deixando Lucas e Leonardo meio pensativos no por que ela estava assim.
_ Eu já imaginei que poderia ser por que o Leo gosta dela, mas parar uma bala não é coisa normal, isso é coisa de programa de TV. Não, não tem como uma pessoa fazer isso, nós estamos mortos, não é possível. Eu nem entendo por que estou assim tão obcecada no que aconteceu.
Lívya se senta com a mão na cabeça deixando Leonardo e Lucas preocupado. Leonardo vai até a garota para tentar ajudar.
_ Lívya, por favor, se acalme. Não tem necessidade de ficar pensando tanto nisso.
_Mas minha cabeça não para de pensar em tudo isso. Eu nem imaginava que depois de morrer eu continuaria aqui, cada vez tem algo que me deixa mais incomodada, isso está me matando.
_ Eu te entendo, tenho várias curiosidades, mas vamos descobrir juntos. Não fique pensando em um milhão de coisas ao mesmo tempo, tenta descansar.
_ Obrigada Leo, de verdade. Creio que preciso mesmo de um descanso.
Lívya sobe para o andar superior da casa, enquanto Leo vai para um canto da casa e fica pensando sobre o que poderia ter acontecido a Elizabeth se ele não parasse a bala que iria na direção da garota, pensou sobre o carro que poderia ter atropelado a garota e se estava no destino da garota uma morte repentina.
No dia seguinte Elizabeth e Margarida vai para escola, quando o professor entra na sala pergunta para as garotas sobre o sequestro, pois havia passado em um noticiário no dia anterior. Margarida explica tudo que tinha acontecido deixando tanto o professor, quanto alguns dos alunos espantados.
_ Como uma cadeira pode mexer sozinha ou uma bala parar no meio do ar? _ pergunta Júlio, um garoto moreno de cabelos castanhos arrepiados e de rosto pálido.
_ Com certeza daria uma lenda urbana perfeita. _ diz Flávia, uma garota baixa de cabelo rosa curto.
_ Mas não é mentira. _ diz Wesley, um garoto moreno de cabelos negros meio arrepiados. _ Meu pai é policial e assistiu várias vezes um vídeo da câmera de segurança do shopping. A bala realmente parou no ar e depois foi para o chão sem encostar em ninguém.
_ Eu também ouvi sobre isso. _ fala Luiza, uma garota de longos cabelos azuis que acabara de adentrar a sala.
_ Então só podemos concluir que foi um grande milagre. _ fala o professor.
_ Ou uma ajuda, o Leo estava lá para me salvar novamente. _ fala Elizabeth sem perceber.
A turma se cala olhando para garota, até mesmo os que estavam fora do assunto começam a encarar Elizabeth que fica corada. Margarida faz uma cara para garota como se dissesse que a garota cometeu um grande erro.
_ O Leo? _ questiona Willy que estava no canto da sala.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro