Capítulo 3
Hey, povooooo!
Muito boa noite para todos vocês!
Vamos com mais um capítulo nesta sexta-feira :) Hoje será um grande momento no conto :)
Espero que estejam gostando e matando a saudade dessas três amigas maravilhosas. Um beijo, bom final de semana pra vocês. Amo tus!!!
***Abaixo imagem dos personagens para quem não lembra:
James Foster (Chris Hemsworth) e Daniel Hant (Henry Cavill)
Liv Scott (Katy Perry), Scarlett Ryan (Margot Robbie) e Ticy Parker (Isla Fisher).
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Enquanto aguardo o resultado do exame de sangue e urina, Daniel está cuidando da papelada burocrática na recepção. A dor de cabeça melhorou consideravelmente e o enjoo está controlado.
Sozinha na sala irritantemente branca, olho para o relógio de parede. Oito da manhã. Como o tempo passou rápido. Também, depois de tantos exames, não tinha como ser diferente.
O médico entra no exato momento em que meu marido retorna.
— E então, doutor Morgan? — pergunto, ansiosa.
Meu marido percebe meu nervosismo e segura minha mão, a fim de me dar conforto, porém, reparo que está tão apreensivo quanto eu.
O homem de meia-idade tira os olhos dos papéis em suas mãos e senta em uma poltrona.
— Podem sentar, por favor — pede. Eu nem tinha percebido que havia levantado quando ele entrou.
Daniel e eu sentamos e aguardamos.
— Os resultados ficaram prontos — o médico diz, e continua analisando os exames.
Meu Deus! Será que estou com alguma doença séria? Por que ele não diz logo e pronto? Minha perna direita fica inquieta, subindo e descendo rapidamente, uma mania que tenho quando estou ansiosa, e meu marido aperta meu joelho.
— Calma — ele sussurra, e beija minha testa.
— Sra. Ryan-Hant — o doutor Morgan resolve se pronunciar —, não há com o que se preocupar. A senhora não está doente.
— Não? — pergunto, finalmente respirando, aliviada, e Daniel parece fazer o mesmo.
— Não. Porém há uma alteração significativa em seu exame de sangue.
Alteração significativa?
Como eu não estou doente, mas tenho uma alteração no sangue?
Todo o alívio que senti segundos antes escorre pelo ralo.
Por que o homem não diz de uma vez o que tenho ao invés de fazer suspense desse jeito?
Finalmente o doutor Morgan olha para mim e descarta os papéis em sua mesa. Entrelaçando as mãos, ele chega sua cadeira mais para frente.
— Scarlett — ele diz meu nome, adquirindo uma postura mais intimista, e não sei se estou gostando disso —, você disse que toma anticoncepcional, certo?
— Sim — respondo, franzindo o cenho.
— Certo. — Ele parece refletir. — E, por acaso, você trocou de remédio ou deixou de tomar com regularidade?
A direção desta conversa está fazendo com que minhas mãos comecem a suar repentinamente.
— Eu troquei de pílula, porque a outra estava me fazendo mal. Minha médica quem receitou.
— Imagino que a dose da medicação tenha sido alterada, então... — Dr. Morgan fala mais consigo do que comigo.
— O que está acontecendo, doutor? — Daniel resolve perguntar, porque de repente perdi a fala.
Como a resolução de um quebra-cabeça, pequenas peças vão se encaixando a cada pergunta. E, sem qualquer controle, começo a hiperventilar.
E é quando a bomba estoura.
— Scarlett, Daniel, tenho o prazer de anunciar que vocês serão papais.
Estou chocada demais para abrir a boca.
O médico continua:
— Pelo exame de sangue e a quantidade de hormônios hCG, acredito que Scarlett esteja com quatro a cinco semanas de gravidez.
Grávida.
Eu estou grávida!
Não, não é possível.
Tenho tantas perguntas para fazer, mas estou atônita. Como se tudo de repente estivesse em câmera lenta, as vozes ficam longe.
À distância, ouço a risada de Daniel, meus olhos registram um aperto de mãos entre ele e o médico, parecendo dois camaradas e não meros desconhecidos.
Scarlett.
Scarlett.
Enfim, sinto um aperto no ombro e olho para a pessoa que está me chamando.
— Oi? — balbucio.
— Você está bem? — meu marido pergunta, os olhos marejados, demonstrando uma emoção nova, diferente.
— Eu...
Antes de retornar para meu estado catatônico, volto-me para o doutor.
— Como posso estar grávida? Eu tomo pílula desde cedo, só pauso para menstruar. Comecei a me sentir mais inchada e, por isso, minha ginecologista decidiu trocar o anticoncepcional, então eu emendei...
— Você deu um tempo para o seu corpo se acostumar com o novo remédio? Tiveram relações sem camisinha durante essa adaptação?
— Eu imaginei... Eu pensei que por me prevenir, há anos, não correria perigo. Minha ginecologista me alertou, mas...
— Eu entendo. Provavelmente sua médica receitou uma pílula com dosagem menor que a anterior e, por esta razão, é recomendável um período para o seu corpo se acostumar, até recomeçar a ter relações sem proteção. Mas olhem, muitos casais "infringem" o período de transição e não recebem este presente, digamos assim. Vocês foram os contemplados da vez.
Meus olhos encontram os de Daniel. Ele está mordendo o lábio inferior, os braços fortes cruzados, abraçando sua estrutura corpulenta. A típica posição de quando está apreensivo. Vejo sua vulnerabilidade, o receio de que eu enlouqueça de alguma forma ou saia correndo.
O choque inicial vai passando, permitindo-me pensar com clareza.
Meu Deus! Eu serei mãe.
Mãe!
Parece uma brincadeira. Ontem mesmo, eu estava me perguntando se eu seria uma boa mãe, disse para mim que não estava preparada, que tinha muito o que aprender, Daniel e eu chegamos a conversar sobre isso... Parece que o universo já estava preparando tudo.
O universo ou seria melhor falar da minha falta de responsabilidade? A Dra. Claire avisou que eu deveria me precaver, pelo menos, por duas semanas. Eu ouvi? Não! Achei que ela estava exagerando para me dar medo, afinal, tomo remédio quase a vida inteira... Eis o resultado do "exagero".
Voltando minha atenção para o Dr. Morgan, pergunto:
— Tem alguma possibilidade de uma mulher engravidar pela força do pensamento de alguém?
Estreito meus olhos para Daniel e ele não consegue se segurar. A risada gostosa, emanando plena felicidade e alívio pela minha brincadeira, preenche a sala.
Doutor Morgan sorri discretamente e responde:
— Sra. Ryan-Hant, não vou desmerecer a fé de um paciente — meu marido continua rindo —, mas neste caso, as evidências estão muito claras.
Daniel se aproxima e se ajoelha à minha frente.
— Vou deixar vocês dois à vontade. Daqui a pouco retorno — a voz do médico soa distante, pois minha atenção está focada no homem cuja semente carrego em meu ventre.
Se eu achava que não teria como Daniel ficar mais lindo, é porque eu nunca tinha visto o brilho que ilumina todo seu rosto como neste momento. Seus olhos marejados destacam o tom azul de suas íris, as bochechas coradas realçam o seu sorriso...
Eu serei mãe e ele será o pai do meu bebê!
Devagar, a ficha vai caindo.
Que em breve eu terei um bebê nos braços, para cuidar e conhecer aquele sentimento que tanto dizem que é inerente de uma mãe. Amor puro e incondicional.
— Daniel... — Não tenho como continuar, porque a realidade de tudo o que está acontecendo me pega de jeito.
Lágrimas rolam pelo meu rosto e, diante de mim, meu marido derrete-se também. Ele beija minhas bochechas molhadas, minha boca, e em seguida me abraça forte.
— Linda... Eu nem sei dizer o que estou sentindo. É uma felicidade que não cabe no meu peito. Não pensei que seria assim.
— Eu também não, amor. Confesso que estou morrendo de medo, assustada, mas só de ter você comigo, eu sei que vai dar tudo certo. Que eu não vou estragar tudo...
— Shhhhh. Você nunca estragaria alguma coisa. Ter medo é completamente normal, eu também estou, Scarlett.
— Ah, meu Deus, eu vou ser mãe — exclamo, em voz alta pela primeira vez e o abraço de volta, chorando sem parar.
Agora tudo faz sentido. O motivo de andar tão emotiva, dos cheiros terem mudado de repente, o enjoo...
— Parabéns, papai! — digo, junto aos seus cabelos, beijando seu pescoço.
Ele segura meu rosto com as mãos grandes e firmes, movendo os dedos pelos meus cabelos e nossos olhos se encontram.
Em lágrimas, ele sorri e declara:
— É o melhor presente da minha vida, querida. Obrigado por me proporcionar a oportunidade de ser pai. Eu te amo tanto!
— E eu te amo, Mr. M, ou melhor, Mr. Daddy.
Ele joga a cabeça para trás e ri com vontade. O som alegre mexe com todo meu corpo e eu não sei se um dia poderei ficar mais feliz, mas trato de lembrar que é apenas o começo. Ainda virão muitas emoções até chegar o dia do maior evento de todos, o nascimento do meu filho ou filha.
Logo minha mente traz a imagem das minhas amigas e me pergunto o que elas acharão da notícia. Preciso me recompor, porque eu preciso convocá-las para uma chamada de vídeo e, então, anunciarei que serei a primeira mamãe do nosso trio.
***
Neste momento estou muito ansiosa, apenas aguardando o horário que marquei para fazer a videochamada com a Liv, pois Ticy decidiu vir à minha casa e deve chegar a qualquer minuto.
Quando enviei uma mensagem dizendo: "videochamada às 8h da noite. Preciso falar com vocês!", elas ficaram loucas, então como eu precisava descansar um pouco por ter passado boa parte da noite acordada, fingi que estava trabalhando e que não poderia ligar naquele momento. Se dependesse das duas, elas ligariam no mesmo instante, mas eu precisava me preparar mentalmente também.
Depois de Daniel, elas são as pessoas que mais se aproximam de uma família. Minhas irmãs de alma. Por falar em Daniel, ele precisou sair para resolver algumas pendências no escritório e isso me dará mais liberdade para falar com as meninas.
A campainha toca e sei que Ticy chegou.
A governanta abre a porta e Ginger a cumprimenta. Ainda vestida com roupas sociais de trabalho, ela caminha até mim e me abraça.
— Oi, amiga. Está tudo bem? — pergunta.
— Tudo ótimo. Você está linda.
— Ah, obrigada. Estou cansadíssima, mas não poderia deixar de comparecer a uma convocação.
— Muito bem. Obrigada por ter vindo. Quer beber alguma coisa?
— Aceito uma água.
Peço para minha ajudante trazer um copo de água para Ticy e, de repente, me dou conta do quanto estou nervosa.
Ela me olha, intrigada, e franze o cenho.
— O que você tem, Scar?
— Estou ansiosa para falar com vocês, mas só quando estivermos as três juntas.
— Humm... Como diz a Liv, você pegou a doença do Mr. M.. Adora um mistério.
Nós duas caímos na risada e quando sua água chega, Ticy bebe tudo de uma vez.
— Uau. Alguém estava com sede.
— Passei o dia inteiro sem conseguir beber água, acredita?
— Nossa, Ticy. Eu me considero uma workaholic, mas te vendo desse jeito, ouso dizer que você está pior do que eu.
— Com a correria para concorrer à sociedade, todos estão dando tudo de si, e eu não posso ficar atrás, Scar. Pretendo me tornar sócia o mais breve. Aí todo esse esforço valerá a pena.
— Eu te admiro tanto. Tem falado com James?
Nem sei por que mudei de assunto, mas sinto que os dois têm pendências. Também quero sondar se, por acaso, meu amigo já resolveu trocar de assessoria jurídica. Ele me confidenciou sua vontade em substituir o corpo jurídico de suas empresas para o escritório em que Ticy trabalha, mas estava esperando o melhor momento.
— Não. Não tenho falado com ele — responde, indiferente.
Humm...
— Ticy, você já chegou a se perguntar se ele ficou chateado por você ter saído com Drew no aniversário da Liv? — Antes que ela comece a falar, estendo uma mão para que não me interrompa e continuo: — Estou perguntando isso, porque vocês eram tão amigos e, de repente, se afastaram... Eu sou sua amiga e te conheço o suficiente para saber que tem algo acontecendo. Não precisa guardar as coisas só para você, sabe?
Ela me encara, a expressão estoica que carrega hora ou outra.
Ah, minha querida Ticy... Já sofreu tanto e ainda não consegue ser totalmente livre.
Minha vontade é lutar por ela, arrancar seus medos e fragilidades, mas de nada adianta, se não for ela a responsável por fazer isso. Se não tomar as rédeas de sua vida. O meu receio é que Ticy retroceda em vez de prosseguir.
Suspirando, ela responde:
— Não acho que ele tenha ficado chateado. James é um homem que sabe bem o que quer. Se existisse algum sentimento por mim, acredito que ele não teria problema em me falar. Aliás, quando James quer alguma coisa, segundo suas próprias palavras, ele toma.
Levanto minhas sobrancelhas.
— E você estaria preparada, caso ele quisesse tomar o que quer?
Minha pergunta sai de uma maneira diferente de como eu gostaria de expressar, um pouco direta demais, porém, retrata o que eu mais quero saber. Será que James não se limita, pois sabe que ela não está preparada para algo mais sério?
Eu mesma não sei o que se passa na cabeça e no coração de James, talvez eu esteja vendo além. Ele nunca me confessou nada. É só que... a gente sente quando há algo pendente ou mal resolvido.
— Supondo que ele sinta algo por mim, o que é só um caso hipotético... não! Eu não acho que estaria preparada — finalmente ela responde.
Aí está!
Ticy começa a bater com as unhas no copo vazio, inquieta, e digo:
— Amiga, você precisa cuidar das suas emoções. Até quando sair com Andrew será um escape? E se estiver desperdiçando um tempo precioso? E...
Não tenho tempo de concluir meu pensamento, porque são oito horas em ponto e Liv está ligando. Ansiosa que só ela. Eu nem percebi que passei tanto tempo conversando.
Olho para a Ginger, que parece aliviada por encerrarmos o assunto.
— Depois voltamos com a nossa conversa — deixo no ar e ela acena.
Quando aceito a chamada de Liv, um súbito frio na barriga me faz recordar o que estou prestes a compartilhar.
— Olá, meninas! — minha amiga cumprimenta.
Ticy e eu respondemos com um "oi" acalorado.
— Scar, espero que não enrole muito para compartilhar o que você precisa nos contar. E nem ouse ter falado com Ticy antes.
Liv e suas ameaças.
— Ela não me falou nada, Branca de Neve — Ginger rebate, rindo em seguida.
— Acho bom mesmo! Preciso ficar sentada, ou o quê? Não é coisa triste, não é, Scar?
— Se você me deixar falar, talvez eu consiga contar.
— Parei!
Olho para Ticy e balanço a cabeça, divertindo-me com a figura que é nossa amiga.
— Então, o que eu tenho para dizer é que... — Tento fazer um suspense, mas logo a voz de Liv chega alta e clara, dizendo para eu parar de dar uma de misteriosa.
— Vocêsserão tias! — jogo, de uma vez.
Tanto Liv, que está do outro lado da tela do notebook, quanto Ticy, que está ao meu lado, ficam mudas.
Depois de um tempo, ouço um grito tão estridente, que dou graças a Deus pelo volume do computador não estar no máximo.
— Puta merda! Scarlett está grávidaaaaaa! Ahhhhhhh! Eu vou ser tia, caralho!
Não poderia ser diferente, vindo de Liv.
Ao meu lado, Ticy me abraça, gritando de felicidade, batendo palmas, chorando, desejando parabéns para a mais nova mamãe.
E, mais uma vez, debulho-me em lágrimas.
— Ah, que merda! Como eu gostaria de estar aí para te dar um abraço, mulher. Porra! Uma notícia dessas. Não vejo a hora de ensinar tudinho o que eu sei para o meu sobrinho ou sobrinha...
— Menos esses palavrões, não é, Liv? Vai ter que maneirar — aviso, em tom de brincadeira, e Ticy e eu desatamos a rir, secando nossos rostos. Liv faz o mesmo.
— Eu estou tão feliz por você, Scar — Ginger declara. — Mas eu sei que você não queria engravidar tão cedo. Mudou de ideia?
— Vocês não vão acreditar.
Então, exponho tudo o que vinha sentindo, o que eu passei na última noite, o que o Dr. Morgan falou e que depois confirmei com a minha ginecologista.
As duas ficam chocadas.
— Scar — Liv me chama —, era para acontecer. Não é toda mulher que consegue essa proeza, não. Dizem que pode ocorrer, não que é uma regra.
— Eu sei, Liv. Agora eu sei — retruco.
— Nossa, a gente nunca acha que vai acontecer conosco, aí vem a vida e diz: "ei, chegou a sua hora" — Ticy comenta.
— Pois é, meninas. Nunca duvidem de suas ginecologistas.
— Anotado! — Liv declara. — Você já sabe de quanto tempo está?
— Pela quantidade de hormônios, o exame mostrou que estou com 4 a 5 semanas de gravidez, o que quer dizer, segundo a Dra. Claire, um mês para dois. Marquei uma consulta para a próxima semana, aí saberei melhor os detalhes.
— É um outro mundo... — Ticy divaga.
— Nem me fale — concordo. — Agora terei que aprender a falar a língua das "mamães".
— Você será uma mãe maravilhosa, amiga. Não tenho dúvidas — Liv diz, fazendo com que eu me emocione ainda mais.
— Também não tenho a menor dúvida. Vai tirar de letra — Ticy ratifica.
— Ai, meninas. Eu espero mesmo. Meu maior medo é não ser boa o suficiente. Afinal, eu não tenho um histórico animador — confesso para elas o que eu não quis confessar para Daniel.
— Pode ir parando com isso — Liv dispara. — Nunca se compare à mulher que te gerou. Ela nunca foi mãe, minha amiga. Mãe é quem cuida, quem quer o bem do seu filho e se preocupa de verdade. Você é uma mulher infinitamente melhor. Não há como duvidar disso.
— Concordo com a Liv, Scar. Você é uma mulher incrível, teve um pai que atuou como pai e mãe, e nem por isso você deixou de receber amor, de ser uma pessoa exemplar. Você pode se achar incapaz agora, insegura, como qualquer uma de nós se sentiria depois de descobrir algo tão grandioso, mas eu acredito muito no que a minha mãe diz: "Deus nunca nos dá um fardo maior do que podemos suportar". Então, se Ele te concedeu esta bênção, é porque você é capaz. Você e Daniel. Eu sei o quanto vocês dois são parceiros e exalam amor, sem sombra de dúvida nosso sobrinho já é um bebê abençoado.
Apoio meus cotovelos nos joelhos e seguro minha cabeça. Choro copiosamente com as palavras das minhas amigas. Ticy abraça minhas costas e, à distância, também sinto o abraço de Liv, seu choro se fazendo ouvir. Minhas duas amigas, irmãs e parceiras, sempre comigo. Nos piores e melhores momentos da minha vida.
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