a besta e a matriarca da humanidade.
"Quando as asas nasceram em suas costas, ela sentia aquela extensão queimar suas costas por completo. Achou que sentiria medo, mas estava calma, pois sabia que era o que deveria acontecer."
-...Eu te amo, Vergil. –Ela sussurrou. O que aconteceria nós próximos momentos não assustava o espírito, o desconhecido já não lhe parecia tão pavoroso assim."
Red agora era um só com seu amado, um ser feito do mais puro amor. O sentimento de ser um coletivo era tão intenso que sua consciência não processava os acontecimentos, por que agora ela não era só ela, ela era o amor que cultivava por Vergil, somado ao amor que ele cultivava por ela, e, essa sensação que queimava e ardia era dolorosamente... espetacular. Agora eram um único ser com incontáveis asas acinzentadas, e um grande olho vermelho no vento da face, não possuíam boca, pois não era necessário falar. Duas grandes caudas e dois anéis de fogo transpassados rodavam pelo corpo, quatro pernas e dois braços, ainda possuía uma aparência humanoide, a pele de Red e os cabelos brancos de Vergil, aquilo poderia se encaixar na descrição de qualquer besta do apocalipse, todos os seus ferozes movimentos eram executados com calma, mesmo que rápidos e cruéis, uma túnica grega manchada com sangue que era coberta de chamas era o que este ser vestia. O ser com suas grandes e afiadas garras negras, deu um rasante e mergulhou dentro das águas, arrastando aurora para o fundo do abismo como um carcereiro que levava um condenado para a execução. Aurora se debatia e tentava inutilmente se livrar de sua punição eterna, ela era uma deusa, não deveria acabar daquele jeito. Ela tinha criado todo aquele mundo, dado sua vida por ele, e aquele que lhe ajudou a fazer isso agora de unia a sua discipula para lhe dar um fim. Ela gritava dentro das águas enquanto seu corpo era devorado pela besta faminta sem pudor algum, se aquele era seu fim ela não conseguia decidir entre ser algo digno ou totalmente sem sentido. Amaldiçoou todos os planetas, galáxias e universos, amaldiçoou tudo que era vivente. E de algum jeito, jurou para si mesma que aquilo não era seu fim. Ela viveria em cada alma que desejava quebrar as leis, ela viveria na alma dos egoístas, dos apaixonados cegos, viveria na alma dos cruéis e dos sonhadores, seu legado era invisível, mas como a matriarca da humanidade, ele seria eterno.
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