Retrato n°4
E como é olhar em seus olhos para descrever-te? A passo lento pelo meio da rua, e carregando a alma nas mãos precariamente, ele mal via. Via e não enxergava a vida caminhando ao seu lado, soprando seu cabelo e rodopiando como névoa diante de seus olhos. Cansado, mal parava, mal pousava, mas sempre sorria. Sorria para a chuva e para a velha senhora, para o amor e velhas recordações. A alma translúcida e vívida que apresentava ao mundo, entretanto, não conseguia refletir suas engrenagens alquebradas. Mas ele continuava a caminhar sem ver. Sorrindo.
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