CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 6
QUARTA TEMPORADA.
4ª temporada, episódio 9 e 10
— SEJA FORTE. — Holly notou quando viu Alex caminhando até ela e Lexie enquanto elas se dirigiam para a sala para a reunião de Sloan.
— Ei. — Alex cumprimentou enquanto alcançava a dupla.
Lexie suspirou. — Estou atrasada para a reunião de Sloan.
— Sim. — Alex exalou. — Eu também. — ele virou a cabeça para Holly. — Você não está brava com Red?
Lexie sorriu firmemente. — Porque 'Red' não fez nada de errado, você fez.
— Tudo bem. — Holly riu. — 'Red' está bem aqui e gostaria de ser chamada de Holly.
— Além disso. — Lexie mal virou a cabeça para olhar para ele enquanto virava a esquina com Holly. — Eu não estou falando com você.
Pensando que o haviam perdido, Holly assentiu: — Como eu disse, apenas fique forte e... — ela virou a cabeça para o nada e se virou. — Lexie? — caminhando até uma sala pela qual eles haviam passado, Holly gemeu ao ver Alex e Lexie se beijando. — Gah, oh Deus. — ela desviou o olhar. — Ok, eu não precisava ver isso.
★
— Tudo bem. — Mark anunciou para a massa de cirurgiões e enfermeiras na sala de pacientes. — Senhoras e senhores, aqui é Nick Hanscomb.
Holly conseguiu abrir caminho no meio da multidão com a ajuda de Lexie e Alex enquanto eles abriam caminho levemente e Holly os seguia. Sendo capaz de ver tudo, Holly pegou os olhos de Nick olhando ao redor da multidão enquanto ele falava: — Oi.
— Nick teve a sorte de me mandar remover um grande tumor do corpo carotídeo de seu pescoço. — Mark revelou ao puxar levemente as bandagens de Nick para expor a ferida latejante fechada. — O fato de que fui capaz de limpar os limites é bastante impressionante, mesmo para mim.
— Parabéns. — Alex comentou da multidão.
— Não interrompa. — Mark disse: — Apesar do fato de ter sido uma cirurgia extremamente bem-sucedida, tivemos que dissecar gânglios linfáticos profundos em seu pescoço. Agora há apenas uma delicada aba de pele entre sua artéria carótida e o mundo exterior. Dito isso. O que estou preocupado?
— Eu pensaria que dada a friabilidade da pele. — Cristina respondeu. — Que há uma grande possibilidade de que a, hum, a artéria possa explodir?
Mark acenou com a cabeça, apontando para Cristina. — Certo.
Os médicos murmuraram e Nick garantiu: — Oh, não se preocupe. E-eu já ouvi isso antes.
— Se isso acontecer. — disse Mark. — Quem quer que esteja na sala, não me importo se for um médico, uma enfermeira, um ordenança, seu trabalho é estancar o sangramento e me chamar, nessa ordem. Estamos claros? Alguma pergunta?
Todos os médicos concordaram unanimemente e Nick virou a cabeça para Mark. — Eles parecem assustados.
— Eles são profissionais médicos, Nick. — Mark assegurou: — Um nível saudável de medo é encorajado.
— Está bem então. — Nick virou a cabeça lentamente de volta para a equipe. — Uh, se eu morrer, será um prazer conhecer todos vocês.
— Viu? — Mark perguntou enquanto Lexie sorria para Nick e Holly ouvia a informação dada: — O paciente está confiante. Você deve estar confiante. É isso.
★
— V-Você está saindo com alguém? — Nick perguntou a Lexie depois de informá-la sobre sua ex-namorada e continuou depois que Lexie riu, — Eu estou- estou apenas conversando. M-minha artéria está exposta, você sabe, o que meio que limita meu jogo.
Lexie riu de novo, decidindo agradar Nick respondendo sua pergunta. — Ok, uh... Sim. Bem: — ela corrigiu. — Mais ou menos, eu estou.
Nick assentiu levemente. — Cara legal?
— Sim. — Lexie acenou de volta. — Ele é. Bem, ele é meio, hum, ele é um cara legal disfarçado de idiota.
— Oh, sim. — acrescentou Nick. — E-eu conheço esse tipo. Minha- minha namorada era uma... Boa garota disfarçada de narcisista insípida. Mas então descobri que ela realmente era apenas uma narcisista insípida.
— Ai.
Nick assentiu: — Por acaso você não conhecia a ruiva que estava ao seu lado durante a reunião do Dr. Sloan, certo? A garota superconcentrada no trabalho? Ela era bonita também. E já que tenho permissão para para notar a beleza. — Nick se referiu anteriormente na conversa quando mencionou que tinha permissão para 'notar a beleza' desde que ele se separou. — Eu notei a dela.
Lexie riu. — Na verdade, eu conheço.
★
— Ei. — Holly sorriu enquanto fechava a porta atrás dela e entrava no quarto de Nick com Lexie sorrindo maliciosamente. — O que você está planejando?
Nick começou. — Dra. Grey tem...
Lexie interrompeu. — Fui bipada por Yang para fazer um gráfico em um grupo de pacientes hoje...
— E você quer que eu cubra para você? — Holly terminou, franzindo as sobrancelhas.
— Não. — Lexie riu. — Eu ia deixar você entrar no caso de Nick.
— Oh. — Holly sorriu sem jeito para Nick antes de olhar para Lexie. — Eu te disse, Sloan tem...
Lexie agarrou o braço de Holly e praticamente a arrastou para o lado enquanto ela explicava: — Nick acha você bonita. Você está solteiro. Pode dar certo.
— Aah. — Holly acenou com a cabeça. — Porque ele ser um paciente e eu ser seu médico não é totalmente estranho. — ela brincou: — Algumas pessoas diriam que é pervertido.
Lexie agarrou Holly pelos ombros. — Eu vou fazer uma cirurgia. Você vai se soltar.
Holly zombou ao ver Lexie recuar e colocou a cabeça para fora da porta. — Você disse que precisava fazer um gráfico!
Holly se virou lentamente para Nick e sorriu: — Presumo que ela já tenha verificado seus sinais vitais?
— Sim. — Nick acenou com a cabeça, guardando seu livro. — Meu livro é ruim e eu odeio televisão durante o dia e todos os meus amigos estão no trabalho.
— Então ela planejou sua fuga para observar a cirurgia de Hahn. — Holly assentiu enquanto checava a ficha de Nick.
— Você pode... Você pode aprender sobre minha artéria. — Nick sugeriu apontar para o pescoço enfaixado: — Nunca se sabe muito sobre artérias, certo?
Holly riu e Nick sorriu: — Acho que você está certo.
— Esse é o espírito. — o sorriso de Nick se iluminou. — Vamos. Não tenho ninguém com quem conversar. — Holly deu de ombros enquanto puxava uma cadeira ao lado da cama de Nick e se sentava, já que tinha sido um dia lento no hospital. — Você quer me ajudar a planejar minha vingança?
— Ex namorada? — Holly adivinhou.
— Bingo. — Nick confirmou: — Aqui está o que estou pensando - eu chamo ela aqui e então, uh, você sabe, eu estou tipo, 'Eu estou morrendo, e eu só preciso olhar para sua beleza uma última vez', e então- e então ela chega aqui, e eu mostro a ela a artéria - já que, esta é a razão pela qual ela a largou
em primeiro lugar.
Holly riu e acenou com a cabeça: — É maldade.
— Direito?
— E você? — Nick perguntou: — Algum namorado ou ex-namorado de quem você deseja se vingar?
— Não. — Holly balançou a cabeça, — E, infelizmente o suficiente para as esperanças românticas de Lexie para nós, eu gosto de outro médico neste hospital.
— Mesmo? — Nick questionou com interesse: — Qual é o nome dele?
Holly riu, olhando em volta brincando para se assegurar de que não havia mais ninguém por perto. — George.
— Curioso? — Nick brincou e Holly riu levemente.— Então você realmente gosta desse cara? Mesmo que ele não tenha uma artéria carótida exposta super legal?
Holly riu: — Você está certo. Talvez eu tenha que repensar minhas escolhas.
★
Caminhando de volta para o quarto de Nick com suprimentos para refazer o curativo em seu ferimento e novas informações, Holly suspirou ao entrar. — Ei.
O sorriso de Nick caiu lentamente quando ele percebeu sua expressão caída. — Oi... Você, uh, está me examinando de novo?
Holly acenou com a cabeça. — Sim.
— Você acha que serei 'forte e estável'? Uh, as palavras da Dra. Grey, não minhas. —
Holly calçou as luvas e riu levemente: — Essa é a esperança.
Nick franziu as sobrancelhas. — O que há de errado com você? Um de seus porcos morreu?
Holly riu, lembrando-se de quando revelou sua vida na fazenda para Nick algumas horas antes: — Não... O que te faz pensar que algo está errado?
— Suas bochechas estão coradas. — Nick observou: — Eles não eram antes. — Holly abriu a caixa que continha a gaze enquanto Nick continuava: — Está assustando você como sou observador? Sinto muito. É o... É o tédio, estou lhe dizendo.
Holly balançou a cabeça. — Não, não é... — ela exalou: — Lexie, alguns internos e eu pensamos que ele terminou com a namorada, mas ele ainda está com ela. — ela riu. — E é estúpido para mim ficar triste com isso como se eu tivesse uma chance, ele tem uma namorada, e eu sou apenas uma amiga. — ela acenou com a mão. — Mas eu não deveria estar falando sobre essas coisas com um paciente.
Nick olhou para Holly enquanto ela tirava o curativo. — Sinto muito.
— Sim. — Holly exalou levemente. — Eu também.
— Você quer que eu te ajude a planejar sua vingança? — Nick sorriu.
Holly revirou os olhos, removendo totalmente a bandagem. — Claro.
— Ok. — Nick começou, — Aqui está o que estou pensando - você sai comigo. Assim como isso-- bam-- novo namorado. E ele vai ficar com ciúmes e tudo, 'O que ele tem que eu não tenho?' E você ficará todo, 'Artéria carótida... Exposta. Supere isso, perdedor.' E ele vai ficar todo, 'Eu não posso. Eu não posso superar isso!'
Holly riu. — Não.
— Eu sou um perdedor. — Nick riu, sua risada crescendo tão alta quanto a de Holly.
Isso foi, até que seu ferimento jorrou sangue e ele engasgou de dor.
— Aah! Aah!
Assistir o sangue jorrando de Nick fez Holly se lembrar de seu tempo na fazenda do pai. Como todo o sangue jorraria de um porco abatido e seria uma bagunça.
Em estado de choque por alguns breves segundos, a fazenda foi o primeiro pensamento que lhe veio à cabeça, junto com os porcos. Então veio o fato de que, até agora, ela não tinha perdido um único paciente. Um único paciente. Ao longo de seu estágio, até agora, ela teve a sorte de nunca testemunhar a morte de um paciente.
— Aah! Aah! — Nick chorou de dor enquanto Holly tentava estancar o sangramento aplicando pressão no ferimento com gaze, ela tivera sorte mais uma vez, abrindo o pacote antes que o ferimento estourasse.
— Pare! — Holly gritou: — Pare! Fique parado! — ele congelou, fazendo uma careta de dor com a ação enquanto ela aplicava mais pressão. — Tudo bem. — ela tentou firmar a respiração. — Ok, é isso. Eu... Eu entendi.
— Ah. — Nick suspirou.
— Eu tenho isso.
— Caralho. — Nick enlouqueceu enquanto se mantinha o mais imóvel que podia. — Minha artéria estourou.
Holly acenou com a cabeça, descrença em sua voz também. — Sua artéria estourou.
— Eu não pensei que isso realmente aconteceria. — Nick admitiu: — Quer dizer, eu pensei que era algo que os médicos disseram que poderia acontecer porque eles têm que acontecer, mas eu não pensei que isso realmente aconteceria.
— Eu também não. — Holly exalou. Olhando para si mesma, ela percebeu como suas roupas estavam ensanguentadas, assim como o chão e ela sentiu o sangue de Nick em seu pescoço. Mesmo assim, ela se lembrou das palavras de Sloan pela manhã para chamá-lo depois de controlar o sangramento. — Hum... — ela olhou para trás e se amaldiçoou mentalmente por fechar a porta antes de olhar na frente dela para ver um telefone do outro lado da cama de Nick. — Nick, você pode, uh, alcançar o seu botão de chamada?
Nick respirou pesadamente. — Eu acho que sim.
Ele virou a cabeça para estender a mão e o sangue jorrou de seu ferimento. — Não! — Holly parou quando Nick gemeu de dor: — Não se mova tanto.
— Ah. Ah. — Nick choramingou de dor enquanto Holly pensava em outro plano.
— Hum... Só... Você pode ligar para o seu telefone, sem se mover muito? — ela lembrou.
— Eu penso que sim. — Nick estendeu a mão às cegas para o telefone, seus olhos o mais à direita que podiam. — Eu acho que sim. — ele pegou o telefone. — Peguei.
Holly suspirou de alívio. — Ok, bom. — ela repetiu para si mesma para tentar se acalmar. — Bom, bom, bom, bom. Ok, um, disque oito, ok?
Nick grunhiu enquanto se inclinava, clicando cegamente em um botão. — Isso é- são oito?
— Sim. — Holly sorriu. — Ok, ok, ok. Coloque... Coloque no meu ouvido, ok?
— Sim. — Nick aproximou o telefone de Holly e Holly se abaixou ligeiramente para falar ao telefone.
— Olá, posto de enfermagem.
— O-oi. — Holly deu uma risadinha sem jeito enquanto pressionava a gaze. — Este é a Dra. Kepner. Você pode, por favor, chamar o Dr. Sloan e a Dra. Yang? S-Sr... A carótida de Hanscomb acabou de estourar. — o ferimento de Nick jorrou um pouco mais de sangue e Holly aplicou mais pressão. — E- E eu vou prosseguir e chamar isso de código azul. Você pode anunciar isso, por favor, código azul?
— Sim, imediatamente.
— Obrigada. — Holly se afastou do telefone. — Ok, você pode desligar agora, Nick.
— Código Azul. — Nick largou o telefone enquanto olhava para ela. — Isso significa que estou morto, certo? E-eu quero dizer, é assim que eles chamam quando as pessoas vão, tipo, linha plana?
— Sim. — assegurou Holly. — Mas achei que poderíamos muito bem usar toda a ajuda que pudermos conseguir. — ela suspirou de alívio quando a equipe do código azul entrou correndo.
★
— Como vai, Dra. Kepner? — Nick perguntou enquanto as enfermeiras se moviam rapidamente ao redor da sala.
— É a Dra. Kepner, agora? — Holly questionou, referindo-se às várias vezes em que ele a chamou de Holly quando ela falou com ele mais cedo. — Estou bem. — ela assegurou: — Você está bem?
— Bem. — admitiu Nick. — Estou um pouco assustado, para ser honesto. Principalmente porque você se parece com Carrie no baile de formatura. — Holly deu uma risadinha. — Sério, você está vestindo tipo, metade do meu sangue.
— É uma declaração de moda. — Holly brincou antes de acenar com a cabeça para Tyler, o enfermeiro-chefe, enquanto ele preparava uma bolsa de sangue, — Estamos pendurando mais sangue agora.
— Estou tendo problemas para pegar uma veia. — Tyler suspirou.
Holly ergueu os olhos: — Por quê?
— Ele está hipovolêmico. — Tyler explicou: — Suas veias estão flácidas.
— Isso não é uma coisa legal de se dizer. — Nick comentou: — Isso não é nada legal de se dizer. — Tyler inseriu a agulha e Nick gemeu: — Ah! — Nick se sentou levemente com a dor, o que fez com que a mão de Holly escorregasse e o sangue jorrasse. — Ai!
— Está bem! — Holly gritou enquanto aplicava pressão novamente para os muito gazes sangrentas.
— Filho da puta!
— Está bem!
— Kepner... — Cristina comentou enquanto corria para dentro. — Pare o sangramento.
— Está bem. — Holly falou enquanto pegava mais gaze: — M-minha mão escorregou, mas consegui.
— Isso... — Nick olhou diretamente nos olhos de Holly. — Isso não pode mais acontecer. Isso não pode mais acontecer, ok?
Holly acenou com a cabeça enquanto Cristina instruía. — Apenas aplique uma pressão firme e constante.
— Eu chamei Sloan. — Holly informou ao virar a cabeça para o residente: — Devemos levá-lo a uma sala de cirurgia ou...
— Não. — Cristina balançou a cabeça. — Não há sala de cirurgia, eu estava lá embaixo.
O ânimo de Holly desinflou, — Oh. — ela olhou para o ferimento antes de olhar para Tyler. — Tyler, você deveria correr e pegar mais sangue. Apenas no caso, ok?
Tyler assentiu e foi embora enquanto Cristina dizia a Holly: — Continue aplicando pressão. Vou buscar Sloan.
— Espere. — os olhos de Holly giraram em preocupação enquanto ela olhava para seu residente. — V-você está partindo?
— Eu volto já. — Ela se afastou antes de voltar. — Você pode fazer isso. Você está fazendo isso.
★
— Tyler... — Holly falou ao notar que as gazes estavam cobertas de sangue novamente. — Você poderia me pegar mais gaze, por favor?
— Sim. — Tyler acenou com a cabeça enquanto caminhava para abrir outra caixa de gaze. — Claro.
— Por que você precisa de mais gaze? — Nick perguntou, olhando para Holly. — Porque eu estou sangrando? E-eu ainda estou sangrando?
— Também temos sangue entrando, Nick. — Holly assegurou.
— Ele está entrando tão rápido quanto está saindo? — Nick suspirou. — Estou perguntando porque estou começando a me sentir enjoado... E fraco, talvez como u-uma pessoa que está perdendo muito sangue.
Tyler estendeu a mão com compressas de gaze e Holly acenou com a cabeça. — Ok, estou transferindo agora, Nick. Você está pronto?
Nick olhou para ela novamente. — Sim. — Holly transferiu a gaze e ele respirou fundo. — Holly... Devo ligar para as pessoas? Devo ligar para minha família ou para alguém?
— Bem, você definitivamente não deveria ligar para a sua ex. — Holly aconselhou antes de apertar os olhos para a gaze: — Acho que o sangramento parou.
— Como você está, Nick? — Mark perguntou enquanto entrava.
— Oh, Dr. Sloan. — Nick sorriu. — É o Dr. Sloan.
Holly olhou para Mark. — Acho que o sangramento parou.
Mark se aproximou de Nick. — Você está bem?
— Eu... Eu pareço bem? — Nick perguntou, meio brincando.
— Na verdade. — Mark terminou de calçar as luvas antes de examinar a área ferida enquanto Holly removia o curativo. — Sim. Dra. Kepner, parece que o sangramento está sob controle.
Holly suspirou de alívio antes de questionar: — Por que isso iria parar?
— Pode ter sido o sangramento do arauto. — explicou Cristina. — O que significa, hum, há uma possibilidade de sangrar novamente.
— Mas não vai. — Mark garantiu: — Porque vou fechar antes que aconteça.
Nick e Holly falaram em uníssono enquanto respondiam: — Não há OR.
— Haverá em dez minutos. — Mark instruiu: — Dra. Kepner, faça um curativo compressivo neste ferimento. Dra. Yang, prepare-o para a transferência e direto para a sala três. Vou me certificar de que está tudo limpo. Você fez um bom trabalho, Red.
Ignorando o apelido e a ironia de estar coberta de sangue, Holly sorriu: — Obrigada.
— Ei... — Nick gritou para Holly, que virou a cabeça dela. — Estou apaixonado por você agora. — Holly riu enquanto aplicava o curativo. — Eu esqueci completamente da minha ex. Tudo o que precisamos fazer é nos livrar do seu cara 'curioso'!
★
Preparando-o para a transferência, os olhos de Nick moveram-se ao redor da sala quando ele viu várias enfermeiras e médicos andando ao redor. — Este nunca foi meu plano, para... Morrer desta maneira.
— Você não está morrendo. — Holly comentou.
— Você está indo para o BO. — Cristina acrescentou.
— Não, eu sei. — Nick suspirou: — É isso que estou dizendo. Quer dizer, acho que temos algo a dizer, ou pelo menos um sentimento. Mas nunca tive esse sentimento, então não posso morrer, certo? — Nick olhou para Holly enquanto ela mantinha os olhos em seu ferimento, verificando a área, ele olhou para seu rosto concentrado antes que ela lhe desse um sorriso tranquilizador. — Não me sinto bem. Eu me sinto... — os olhos de Holly momentaneamente alargou-se quando a sua gaze branca começou a ficar vermelha e a pingar sangue.
— Oh, Nick. — Holly aplicou pressão enquanto Nick perdia a consciência. — Nick.
— Nick. — Cristina olhou para ele e agarrou suas mãos. — Nick, você pode apertar minhas mãos?
— Oh Deus. — Holly olhou para Cristina enquanto pressionava. — O que aconteceu?
— O sangue do lado direito do cérebro dele é... — Cristina foi direto ao assunto enquanto examinava suas pupilas. — Ele teve um derrame. Parece que ele teve um derrame. — Holly controlou a respiração enquanto Cristina aconselhava as enfermeiras e seu interno: — Ok, vamos. Vamos movê-lo com cuidado.
Não conseguindo controlar a respiração, Holly começou a chorar ao se lembrar, alguns minutos atrás, que eles estavam simplesmente brincando. — Oh, Deus. — Holly começa a chorar enquanto aplica pressão em sua ferida aberta e olha para o sangue. — Oh, Deus.
— Você não pode chorar, Holly. — Cristina deu um sermão: — Isso não acabou. Você não pode chorar.
Holly assentiu, mantendo a pressão aplicada enquanto caminhava com a maca e via a poça de sangue no chão.
★
— Dr. Sloan... — Cristina correu para a sala de cirurgia - aquela que deveria estar pronta em dez minutos. — Sua artéria estourou de novo e ele parece estar tendo um AVC do lado esquerdo.
— Onde ele está? — Mark perguntou, virando a cabeça de seu paciente por um momento.
— Eu... — A enfermeira enrolou a maca até a porta, mostrando a Mark, Holly pressionando o ferimento de Nick. — Aqui. Você me disse para trazê-lo aqui.
Mark voltou-se para a Dra. Hahn. — Hahn, você está perto?
— Não. — Dra. Hahn respondeu enquanto ela balançava a cabeça.
Mark suspirou antes de olhar para trás. — Yang, leve-o para uma sala de procedimentos esterilizados. Corra!
★
— Eu preciso de mais luz. — Mark chamou um instrumentador aleatório enquanto operava Nick: — Posso obter mais luz? — ele sugou mais sangue enquanto Cristina e Holly coberta de sangue observavam: — Vamos. Vamos. Vamos.
O monitor começou a emitir um tom contínuo e uma enfermeira falou: — Ele está codificando.
Mark começou as compressões e Holly sussurrou baixinho: — Vamos, Nick. — ela olhou entre o monitor e Mark enquanto suspirava. — Por favor, viva. Por favor.
★
Sentada derrotada em uma cadeira, Holly observou Tyler cobrir o cadáver de Nick e perguntou: — Os pais dele já vêm da Califórnia?
— Sim. — Tyler falou enquanto fechava o zíper do corpo de Nick. — Eles estão em um avião agora... Você vai esperar?
Holly acenou com a cabeça. — Sim.
★
Holly sentou-se imóvel e impassivel, ela olhou para a cama da sala de exame em que Nick uma vez se deitou quando a porta se abriu.
Sabendo que era seu primeiro paciente perdido, Cristina soltou um suspiro profundo antes de falar: — Você fez um bom trabalho hoje e não foi fácil. O que você fez não foi fácil. Foi corajoso.
Holly balançou a cabeça. — Eu... — ela respirou fundo. — Não fui corajosa. Nós... Nós o matamos. O hospital... Sloan, nós... Não estávamos preparados.
Cristina fez uma pausa enquanto suspirava. — Sim. — ela acenou com a cabeça. — Sim, isso acontece às vezes.
— Isso é... — ela bufou. — Isso é uma merda.
— Sim. — Cristina acenou com a cabeça novamente. — É uma merda. Mas ajudamos mais pessoas do que machucamos. — Holly assentiu, chorando ao pensar na vida perdida.
★
Descansando a cabeça na mão, Holly terminou de mapear na estação da enfermeira quando Lexie se aproximou dela com xícaras de gelatina vermelhas um lanche que Holly fizera com Lexie quando Lexie perdeu seu primeiro paciente.
Holly ergueu os olhos com o rosto vermelho e sorriu: — Obrigada.
— Sinto muito ter trocado com você... — Lexie se desculpou. — Se eu...
— Estava prestes a acontecer em algum momento. — Holly deu de ombros. — Eu só queria que não fosse Nick.
— Sim. — Lexie falou baixinho. — Eu também.
Depois de alguns minutos, Holly viu Meredith no final do corredor acenar para Lexie vir e ela sorriu. — Você e Meredith finalmente fizeram o seu vínculo de irmã?
Lexie riu. — Estamos chegando lá, eu acho.
Holly acenou com a cabeça, acenando com a mão para ela ir. — Eu vou ficar bem. Você vai.
Sorrindo para Holly, Lexie saiu enquanto Holly continuava a mapear. Demorou mais alguns minutos antes que alguém aparecesse ao lado dela e pegasse uma xícara de gelatina.
— Copos de gelatina vermelhos? — George perguntou ao pegá-lo e olhar para Holly: — Você perdeu um paciente?
— Sim. — Holly assentiu, seus olhos lacrimejando levemente antes de enxugar uma lágrima perdida e continuar a escrever.
George sentou-se na mesa enquanto olhava para ela e comia gelatina. — Quer falar sobre isso? — Holly balançou a cabeça enquanto comia gelatina também, — Bailey e eu fizemos uma cirurgia em um supremacista branco e eu disse a ele que o mundo seria um lugar melhor sem ele. — George riu levemente, querendo mudar o clima para alegrar o espírito de Holly enquanto a informava sobre seu dia e Holly riu: — Izzie e eu terminamos, e acho que esses copos de gelatina são a melhor comida que o refeitório tem a oferecer.
Holly bufou, revirando os olhos. — Os copos de gelatinas são seus favoritos?
George sorriu brilhantemente. — Sim.
★
Deitada no sofá, Holly comeu algumas batatas fritas que conseguiu comprar no Joe's no caminho de volta para seu apartamento em abril.
— Ei...
— Holl. — April interrompeu sem jeito. — Eu pensei que você estaria no hospital.
— Não. — Holly sentou-se. — Meu turno acabou... O que...
— Estou me mudando. — April declarou antes de entrar em seu quarto para fazer uma mala.
Holly franziu as sobrancelhas enquanto parava a televisão e olhava para a irmã. — Hum... O quê?
— Estou me mudando. — April repetiu: — Minha amiga, Reed, e eu temos um apartamento perto do hospital onde trabalhamos, então estou me mudando para lá... Eu ia te dizer, mas...
— Você não queria 'estragar meu humor'? — Holly terminou, encostando-se no batente da porta de April enquanto citava as palavras que April lhe diria sempre que precisasse dar más notícias.
April se encolheu. — Sim.
— Bem, espero que goste do seu novo apartamento. — Holly sorriu com força antes de voltar para a sala de estar, apertando o play e mantendo os olhos na tela em movimento.
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