CAPÍTULO 2
CAPÍTULO DOIS
QUARTA TEMPORADA.
4ª temporada, episódio 4
TENTANDO ENCONTRAR IZZIE, George correu rapidamente por todos os corredores do hospital tentando chegar até ela antes que sua esposa pudesse. A esposa dele que acabou de descobrir que ele a traiu.
— Ai. — Holly resmungou depois de ser rudemente esbarrada por George no pronto-socorro. — Olhe para onde vai na próxima vez, George.
— Desculpe. — George rapidamente se desculpou. — Você viu Izzie... Uh, Dra. Stevens?
— Não, desculpe. — Holly endireitou as costas. — Mas você viu a Dra. Yang?
— Não. — ele olhou para longe de Holly e para trás dela. — Lexie! — a cabeça de Lexie ergueu-se do livro e franziu as sobrancelhas. — Você viu a Dra. Stevens?
— Não.
— Droga.
Holly olhou para Lexie. — Você viu a Dra. Yang?
— Não.
Holly olhou para o relógio com as sobrancelhas franzidas. — Ela me disse para encontrá-la aqui na cova, e ela ainda não está aqui. Quero ir procurá-la, mas não quero que ela me odeie ainda mais.
— Tenho certeza que ela está por perto. — Lexie deu de ombros enquanto George pegava seu telefone para ligar para Izzie.
— Estou preparada. — Holly sorriu para si mesma. — Vou responder às perguntas dela corretamente e não vou me deixar ser uma molenga.
George acenou para ela enquanto Lexie sorria. — Bom para você.
— Quatro! — Cristina gritou, apontando para ela quando ela começou a sair do pronto-socorro. — Entrando, vamos embora.
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— Eu não posso acreditar no pai daquele garoto. — Holly falou enquanto Cristina, Derek e ela assistiam as varreduras aparecerem no monitor. Eles tinham acabado de deixar a sala de trauma para levar seu paciente jogador de futebol americano, Adam, para fazer exames e seu pai continuava repreendendo Adam por ter sido derrubado: — Quer dizer, seu filho está paralisado e o cara ainda está gritando com ele.
— Concentre-se mais no remédio, quatro. — Cristina repreendeu, movendo a cabeça para trás para encarar Holly um pouco antes de olhar para o monitor. — E menos na tragédia. —
— Quatro? — Derek perguntou, inclinando a cabeça para Holly. — Isso é um apelido?
Holly deu de ombros. — Você poderia dizer isso.
Houve uma breve pausa de silêncio enquanto Cristina movia a cabeça novamente para olhar para Holly e Derek a questionava: — Então, como você procederia, Dra. Kepner?
Holly moveu a cabeça para Derek, surpresa por ele ter perguntado a ela e não a residente. — Oh, um... — ela analisou os exames. — Você não seria capaz de operar a menos que realinhasse a coluna dele, certo?
— Hum. — Derek acenou com a cabeça. — E como você faria isso?
— Halo de tração? — Holly respondeu, uma leve incerteza em sua resposta.
— Muito impressionante, Dra. Kepner. — Derek sorriu. — Seu ano de estágio começou bem.
Holly sorriu de volta. — Mm.
— Como tá indo? — Derek virou a cabeça para encarar Holly novamente. — Como estão Lexie e Meredith?
— É estranho, pelo que ouvi. — Holly respondeu: — A coisa toda de família. — Holly deu de ombros. — Eu cresci com quatro irmãs, então...
— Quatro irmãs? — Derek perguntou, intrigado. — Eu tenho quatro irmãs.
— Mundo pequeno. — Holly riu antes de encolher os ombros, voltando à sua pergunta. — Lexie acha que Meredith a odeia.
Derek franziu as sobrancelhas. — Ela não a odeia.
— Mesmo? — Holly deu um passo à frente para questioná-lo por Lexie: — Ela disse isso?
— Sabe... — Cristina interrompeu. — Por que você não vai ver se os curativos da Sra. Cooley precisam ser trocados?
Holly estava prestes a acenar com a cabeça antes que Derek olhasse para Cristina. — Yang, por que você não vai ver se o curativo da Sra. Cooley precisa ser trocado?
Holly ficou em silêncio, os olhos olhando para trás e para a frente entre os dois enquanto Cristina apertava o sorriso. — Certamente.
Quando Cristina saiu da sala, Derek olhou para Holly novamente. — Então, quatro irmãs?
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— Primeiro. — Cristina explicou a Adam em seu quarto de paciente com seu pai presente. — Vamos aplicar um halo, que usa pesos e tração para puxar sua coluna para o lugar.
— Tração? — Adam perguntou.
— Como na academia. — Holly falou, tentando conectar os dois cenários para Adam enquanto Cristina se movia do lado esquerdo da cama de Adam para a direita - onde Holly e Derek estavam. — Esticamos a parte superior do corpo usando pesos até que a tensão coloque a coluna em posição.
— Exceto ao contrário do ginásio. — Cristina interrompeu, empurrando levemente Holly para longe de Adam. — Dr. Shepherd precisa prender o dispositivo de tração diretamente em sua cabeça aparafusando dois furos em seu crânio.
— Isso parece doloroso. — Adam admitiu, olhando para trás e para frente para o Dr. Shepherd e Cristina, já que Holly estava fora de sua vista agora que Cristina a empurrou para trás.
— Doloroso é se ele não consertar sua espinha. — o pai de Adam cruzou os braços enquanto olhava para Adam. — Doloroso é você nunca mais andar. — ele suspirou, olhando para os médicos agora. — Ok. Vamos fazer isso ou o quê?
★
Cristina continuou a escrever no prontuário de seu paciente enquanto Derek, Lexie e Holly falavam na estação da enfermeira e Meredith a abordou com o estagiário mais velho de Alex, Norman.
— Eu só tive que dizer a uma mulher de 48 anos que ela vai morrer. — Meredith disse ao parar em Cristina.
— Sim? — Cristina parou de escrever enquanto acenava com a cabeça em direção a seus internos rindo com Derek. — Eu gostaria de poder dizer às mulheres de 24 anos que elas vão morrer. Sua irmã e ruiva estão se aproximando de Derek.
Meredith olhou para ver todos rindo. — Eu me esforcei para ser legal com ela. — Meredith suspirou, referindo-se a sua irmã. — E isso é o que ela faz, fala sobre mim pelas minhas costas?
Cristina franziu as sobrancelhas. — Quando você foi legal com ela?
— Eu fui legal... — Meredith admitiu. — Uma vez. — Cristina revirou os olhos. — Meu ponto é...
— Olá, Dra. Gray. — Holly sorriu: — Ei, Norman.
— Eaí, Holly? — Norman, um homem com mais de cinquenta anos, cumprimentou.
Holly riu quando Meredith olhou para ele. — Vamos, Norman.
Holly os observou se afastar brevemente, criando coragem enquanto limpava a garganta e caminhou até seu residente. — Um... Dr. Shepherd pediu que nos encontrássemos no quarto de Adam em dez minutos. — Cristina mal olhou para Holly ou falou e Holly bufou levemente. — Ok? —
— Você está usando o ângulo de melhor amiga com a irmã Grey para se dar bem com os atendentes. — Holly ficou paralisada enquanto olhava para Cristina. — Eu entendo. Mas você está aqui na minha licença. Então, se você fizer qualquer coisa, como matar alguém, é por minha conta. Então, pelo resto do dia, você vai abraçar a parede. Você não vai dizer nada, você não vai fazer nada. Você é uma estagiária. Está claro... Quatro?
— Holly. — ela corrigiu em voz baixa.
Os olhos desinteressados de Cristina encontraram os de Holly. — O quê?
— É Holly... — ela falou claramente. — Ou Kepner. Mas não é quatro. Não sou um número. Sou uma pessoa e tenho um nome. — Holly acenou levemente para Cristina antes de ir embora.
★
Cristina acrescentou outro peso ao mastro que colocaria pressão na cabeça de Adam e o pai de Adam olhou para o filho. — Você ouviu isso? Como uma sala de musculação. Não há nada para temer. — Holly se aproximou para ver Derek inserir uma seringa na cabeça de Adam para entorpecê-la. — Ele faz musculação desde os 8 anos de idade.
A cabeça de Cristina moveu-se bruscamente para a dela enquanto ela falava em voz baixa: — O que eu disse sobre você e a parede?
Holly murmurou: — Desculpe. — ela caminhou para trás em direção à parede enquanto mentalmente se repreendia por se desculpar.
— Dr. Yang... — disse Derek, tendo visto a interação. — este ainda é um hospital universitário, não é?
— Sim, senhor. — Cristina acenou com a cabeça, sua voz normal.
— Você precisa se aproximar um pouco mais se quiser aprender algo hoje, Dra. Kepner. — Holly olhou para sua residente antes de se mover lentamente para cima novamente. — Ok, Adam, vou prender a pinça agora. Preciso que você fique perfeitamente imóvel durante este procedimento. Deixe os pesos fazerem todo o trabalho. — ele, junto com Cristina, colocou a auréola em Adam e precisava prender os parafusos. — Ok, você vai sentir um pouco de pressão, mas com os remédios que demos a você, você não deve sentir nenhuma dor.
★
Cristina acrescentou outro peso ao advertir seu paciente: — Tente não mexer a cabeça, Adam.
— E-estou tentando. — Adam assegurou, tensão em sua voz. — Mas... Eu não sei por quanto tempo mais poderei aguentar.
— Você vai receber tanto quanto eles te derem, filho. — seu pai bateu palmas. — Ok, agora vamos! Você pode fazer isso.
— São apenas mais alguns quilos. — Cristina tranquilizou Adam antes de pegar outro peso.
— Dra. Yang... — comentou Holly, querendo perguntar se deviam expulsar o pai. — Talvez devêssemos...
— Ninguém perguntou a você. — Dra. Yang retrucou.
— E-eu não posso. — Adam lutou. — Por favor, tire isso.
— Não, não. — seu pai balançou a cabeça. — Não pode desistir. Vá em frente.
— Tudo bem. — Cristina falou em voz baixa. — Só mais um prato.
— Adam... — a voz de seu pai esfriou. — Você é forte. Você pode lidar com isso. Quer ser um desistente, não é? — sua voz ficou mais forte, — Ei, e você?
— Ok, você sabe o quê? É isso. — Cristina conseguiu a visão de Adam: — É isso. São vinte libras.
— Pronto. — seu pai assentiu. — Você conseguiu. Certo? Disse que você conseguiria.
— Alguém tire ele daqui. — Adam se esticou enquanto Holly olhava silenciosamente para ele e Cristina. — Por favor. Alguém tire ele daqui.
— Adam. — seu pai suspirou. — Só estou tentando ajudar.
— Por favor, saia! — Adam implorou: — Saia! Saia! Saia!
— Adam... — Cristina ajustou o halo enquanto Adam balançava levemente, — Adam, acalme-se. — ela olhou para o pai: — Tente não incomodá-lo.
— Saia... — Adam se esforçou ainda mais, sua voz ficando cansada. — Saia...
— Adam, acalme-se.
— Adam. — Holly segurou levemente a mão dele. – E-está tudo bem.
— O que você está fazendo? — Os olhos de Cristina saltaram das órbitas. — Não toque nele. O menor movimento pode... — os olhos de Holly se dobraram quando sua mandíbula afrouxou. — Ponha a mão dele para baixo, gentilmente.
— Eu sinto muito. — Holly se desculpou depois de colocar a mão de Adam de volta lentamente. — Eu esqueci.
— Agora afaste-se do paciente e saia da sala. — Holly acenou com a cabeça: — Saia agora ou vou expulsá-la.
— Eu sinto muito, Dra. Yang...
— Dra. Kepner... — Derek interrompeu quando Holly começou a sair. — Substitua a Dra. Yang. Dra. Yang... — Cristina ergueu os olhos. — Uma palavra. — assim que Holly substituiu Cristina e eles saíram da sala, Derek repreendeu Cristina: — Você é uma residente agora. Seu trabalho é ensinar estagiários, não abusar deles.
— Eu não estava. — Cristina tentou explicar: — Ela agarrou o braço dele...
— Até que você aprenda a ser menos competitiva e menos egoísta, você não ajudará nas minhas cirurgias. Você as observará.
— Mas ela...
— Você pode ir.
★
— Você acha que ele vai andar de novo? — Holly perguntou, auxiliando o Dr. Shepherd na cirurgia de Adam.
— Não é impossível. — Derek respondeu, — Hum. — ele olhou para o campo cirúrgico: — Temos um sangramento. Preciso que você cauterize a veia, Dra. Kepner.
A cabeça de Holly saltou para Derek, — Oh, ok. Eu... — ela agarrou o instrumento que Derek entregou a ela e olhou em volta. — Eu, hum... Eu não consigo encontrar. Eu não consigo ver onde começa. — Derek lançou um olhar para Cristina enquanto Holly tropeçava nas palavras, tentando encontrar a veia. — Está vindo muito rápido.
— Pare. — Cristina instruiu: — Faça uma sucção ao redor. Você tem que ver de onde vem o sangramento primeiro. Siga o fluxo até a fonte. — Holly seguiu: — Ótimo. Ok, agora filme.
Holly acenou com a cabeça. — Entendi.
Derek exalou: — Bom trabalho. Dra. Yang, se você não se importa em intervir? — Cristina sorriu levemente.
★
Meredith desceu as escadas correndo quando viu Derek caminhar em direção ao elevador, parando assim que ela estava na frente dele, lembrando-se de seu plano de levá-la de férias com ele. — Então eu pedi a Alex para me cobrir.
— Oh.
— Para que eu possa sair logo depois de cuidar de meus pacientes.
— Sim.
— Quarenta e oito horas ininterruptas...
— Sim, sim. — Derek interrompeu. — Hum... Quer saber? Talvez este não seja um bom fim de semana.
O sorriso de Meredith desapareceu. — O que Lexie e Holly disseram sobre mim?
— Eles não disseram nada. — Derek balançou a cabeça. — Eu falei tudo. Olha, não as culpe.
— E daí. — Meredith perguntou. — Você é amigo da minha irmã e das amigas dela agora? Quero dizer, você fala com a outra Grey sobre mim?
— Hum. — Derek cantarolou enquanto balançava a cabeça levemente. — Você sabe o que eu falei com a outra Grey e sua amiga? Todas as coisas que esta Grey não me deixa dizer.
— Você pode dizer qualquer coisa para mim.
— Eu quero casar com você. — Derek admitiu: — Quero ter filhos com você. Quero construir uma casa para nós. Quero me estabelecer e envelhecer com você. Quero morrer quando tiver 110 anos em seus braços. Não quero quero quarenta e oito horas ininterruptas. Eu quero uma vida inteira. — Meredith trocou o peso em sua perna. — Hum. Você vê o que acontece? Eu digo coisas assim, e você luta contra a vontade de correr na direção oposta. Está tudo bem. Eu entendo. Eu não fiz, mas agora sim. Sim. Você está apenas começando. E já faço isso há muito tempo. No fundo... Você ainda é uma estagiária. E não está pronta.
— Não estou pronta agora. — Meredith balançou a cabeça. — Mas as coisas poderiam ficar do jeito que estão... E eu posso me preparar.
— Hum. As coisas podem ficar do jeito que estão. — Derek sorriu. — Ainda podemos nos encontrar no elevador ou na sala de plantão. E talvez você esteja pronta. E eu vou esperar. Vou esperar até que você esteja pronta.
Meredith inclinou a cabeça. — Ok, então.
— Sim, — Derek continuou. — Mas e se... E se enquanto estou esperando eu encontrar alguém que está pronta para me dar o que eu quero de você?
— E se você fizer?
O elevador apitou, fazendo com que Derek entrasse e ele olhou para ela. — Eu não sei.
★
Holly caminhou até Cristina, que estava sentada na estação da enfermeira enquanto ela mapeava. — Eu só queria dizer, hum... Obrigada por... Me salvar na cirurgia, hoje.
Holly riu quando Cristina olhou para Adam e seu pai, que estavam no quarto de paciente de Adam. — Bem, esse é o meu trabalho, quatro. Agora, onde estão os laboratórios pós-operatórios de Adam?
Holly suspirou profundamente. — Vou buscá-los, Dra. Yang.
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