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Capitulo 15 - AUSTIN

Saio da cela sem oferecer qualquer resistência, mesmo se eu quisesse lutar não teria chances contra essa quantidade de soldados. Tento não mostrar o medo que invade meu corpo, quero que saibam que tudo vai ficar bem, mesmo que eu não tenha certeza disso.

Andamos por alguns corredores até pararmos de frente para uma pequena porta de ferro. Um dos soldados se aproxima e a abre sem dificuldades, o lugar é escuro, quase não se vê o interior da sala e o cheiro de podridão revira meu estomago.

Acordo deitado sobre o chão gelado, minha cabeça dói e sinto o sangue quente descer pelo meu rosto, tento me levantar mas meus braços tremem e me sinto fraco. Reluto em tentar meus olhos aberto, cada vez que eles se fecham cenas do passado vem em minha mente.

Me vejo criança nos braços da minha mãe, ela me coloca no chão e logo depois é acorrentada pelos guardas que desferem pesados golpes sobre ela, corro em sua direção mas sou golpeado no rosto e me derruba sobre o chão. Um sentimento de raiva incontrolável toma meu corpo, fecho meus olhos tentando controlá-la, tentando achá-la em algum lugar dentro de mim, mas tudo é escuro e não sei mais aonde estou, vejo apenas uma imensidão de escuridão. Caminho alguns passos em direção ao nada, ao longe vejo uma silhueta deitada sobre o chão, corro em sua direção e coloco meu ouvido sobre seu peito, ele ainda respira, é um garoto mais velho do que eu porém somos bem parecidos.

O garoto acorda com uma expressão assustada e me derruba com um só golpe no peito.

- Onde ela está? Hope? O que você fez com ela? - ele diz.

- Eu não sei do que está falando, acabei de te encontrar aqui.

- Onde estou? - diz o garoto.

- Também não sei - respondo.

Escutamos gritos mas não sabemos de onde vem, me levanto o mais rápido que posso e olhamos para todos os lados mas não há sinal de mais ninguém além de nós. Uma luz chama nossa atenção em meio a toda escuridão, como uma estrela caindo do céu e atingindo o chão, o garoto corre tentando alcançar a luz antes que ela chegue ao chão.

O solo em frente a ele começa a rachar mas o garoto parece não se importar e continua correndo, até que ele para a um passo de ser engolido pelo enorme abismo que se abre diante dele. A luz passa em sua frente, ele estende a mão conseguindo segurá-la, mas não consegue evitar que os dois caiam para dentro do abismo. Corro em direção a eles e me lanço em meio ao nada, estico meus braços e tento cair o mais rápido que posso, o garoto estende a mão e eu consigo alcançá-la, no momento em que seguro sua mão meus olhos se abrem.

Estou de volta a minha antiga casa deitado no meu sofá favorito, não há mais soldados apenas um homem de uniforme preto abaixado de frente a uma poça de sangue e com os olhos cheios de lágrimas. Minha cabeça está doendo, escuto vozes por todo os lados mas não há ninguém além de nós dois aqui, eu reconheço essas vozes, o garoto do abismo, ele está na minha cabeça. O homem de uniforme preto segura minha mão e caminhamos pra fora da casa, ele se vira e fecha porta.

O barulho dos guardas abrindo a cela me desperta, apenas dois adentram a sala, o pouco da claridade vinda do corredor invade a sala, levo a mão ao rosto tentando focar a minha visão, vejo um dos soldados vindo em minha direção, ele me segura pelos cabelos me obrigando a ficar em pé, não tenho forças o suficiente para levantar e então o homem ainda segurando meus cabelos me arrasta para fora da sala.

Me levanto e acompanho os guardas pelos longos corredores do castelo, chegamos até o grande pátio e ele está cheio de soldados espalhado para todos os lados, empunhando as mais diferentes armas e algumas delas apontam para mim. O rei está no centro do pátio, apoiado sobre sua espada, nos entre olhamos por um breve momento e posso sentir o medo em seu olhar, um breve sorriso se forma no canto do meu rosto fazendo o rei desviar seu olhar.

Meu estômago revira pressentindo que algo ruim iria acontecer, o rei faz o seu pronunciamento e fica caro que eles vão me matar. Sinto uma dor aguda em minha nuca seguida de uma sensações sufocante, como se uma onda de energia estivesse me possuído. O dispositivo, eles arrancam, tenho pouco tempo para agir, seja lá o que eles pretendem fazer comigo está prestes a acontecer. Arranco o colar de pedra vermelha do meus pescoço e fecho meus olhos "Booh, cuide dos meus amigos por mim".

Reconheço esse lugar, essa escuridão, eu já estive aqui antes quando criança. Sons de trovões e gritos ecoam de todos os lados mas não vejo ninguém além de mim, me levanto de vagar, minha cabeça está rodando mas consigo dar alguns passos cambaleante. Paro de repente ao perceber que não estou mais sozinho.

- Eu vou tomar o mundo com minhas próprias mãos, o mundo que já foi meu, que eu mesmo estive na criação. Vou reivindicar o que é meu por direito, e ninguém pode me impedir - diz a voz de um homem.

- Olha só, não sei onde eu estou, nem o que está acontecendo, mas quando eu sair daqui talvez tente te impedir. - respondo.

- Digamos que você está... Quase morto, me apossei do seu corpo quase por completo, mas vim aqui terminar o que comecei.

Me viro em direção ao homem, sua aparência é incomum, ele veste um terno elegante e seus cabelos são perfeitamente penteados, mas o que chama a atenção são seus olhos cor de sangue. Ele da alguns passos em minha direção, tento me afastar dando alguns passos para trás mas não consigo. A escuridão que recobre o chão sobe pelas minhas pernas e me prendem onde estou.

- Quem é você? - pergunto.

- Primus Creatos. O primeiro dos Creatores. - ele responde.

- Já ouvi essa história antes, não precisa me contar novamente - respondo.

- Isso não lhe importa, logo você morrerá, uma pena não estar para acompanha o retorno do meu império. - ele diz

Primus desfere um soco em meu estômago, caiu de joelhos e novamente sou golpeado, um chute me meu rosto me leva de volta ao chão, sinto o gosto de sangue na minha boca. Tento me levantar, mas com dificuldades devido a dor por todo meu corpo. Ele me segura pelo pescoço, seu aperto é sufocante, me falta o ar e minha visão começa a ficar turva, pelo canto do olho vejo uma garota vestida de branco, seus olhos verdes reluzem em meio a escuridão.

"Olhe ao seu redor, estamos dentro de você, toda essa escuridão foi você quem criou, ela te pertence. Você tem que controlá-la, não permita que ela te domine." - A voz da Hope sussurra em meu ouvido, é claro, a garota de branco, é ela, só pode ser ela. A escuridão aos poucos vai diminuindo, revelando ema enorme sala branca, sem portas ou janelas. A escuridão se transforma em dezenas de silhuetas negras, elas se agitam por todos os lados da sala. Seguro a mão de Primus que ainda pressiona meu pescoço, as sombras se concentram debaixo dos seus pés e começam a tomar todo o seu corpo. Ele finalmente me solta, e começa a arracar as sombras do seu corpo com suas próprias mão.

"Austin... Olha pra mim." - O olhar da Luna reflete em uma das paredes do enorme quarto branco. Corro em direção aos seus olhos, fecho os olhos e vou de encontro a parede, quando eu abro os olhos estou em meio a uma batalha, minhas mão estão pressionando o pescoço da Luna, ela me olha e sorri. Eu solto o seu pescoço e dou alguns passos para trás, mas antes que eu tivesse qualquer reação sou atingido por um raio.

A garota de branco ainda está aqui, sentada ao meu lado. Me levanto e sento ao seu lado.

- Você está bem? - ela pergunta.

- Bom, fui atingido por um raio, mas sim, até que estou bem - respondo.

- Você precisa sair daqui o quanto antes - diz Hope

- Como eu saio daqui? - pergunto.

- Ainda não sei. Austin, você precisa controlar o poder dentro de você, antes que ele te controle, só assim você conseguirá retomar o controle do seu corpo - ela diz

- Eu não consigo sozinho, preciso do Booh, preciso de você. Eu não consigo controlar a tempestade dentro de mim. - digo

- Você e o Booh, fazem uma ótima dupla, mas ele não é o seu poder. Vocês são poderoso e se completam, confie em você mesmo e verá o quanto é capaz.

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