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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐖𝐎

𝐀𝐋𝐔𝐑𝐀 não estava conseguindo se concentrar em absolutamente nada. Sentada na sua escrivaninha com diversos livros de química e física abertos ao seu redor, ela deveria estar estudando para entrar em uma boa faculdade, mas não conseguia manter a mente no lugar e focar no que deveria fazer. Apesar de amar química, naquele momento, tudo o que Alura menos queria saber era sobre o carbono que fazia quatro ligações químicas ou sobre o gato de Schrödinger, se irritando cada vez mais com mecânica quântica e querendo chorar por todo o estresse acumulado. Tudo se tornava ainda pior quando olhava a própria mão e via o fio vermelho ligado ao seu dedo. Não importava quantas vezes Alura tentasse se livrar dele, aquele maldito fio insistia em voltar repetidas vezes. Alura se sentia extremamente frustrada com seu próprio destino, e não havia nada que ela pudesse fazer a respeito.

Largando a caneta em suas mãos, ela deu um suspiro pesado antes de apoiar a testa contra o livro. Eram como se todas as palavras tivessem se embaralhado por completo e nada mais fizesse sentido. Na verdade, aquele dia inteiro havia sido tão exaustivo que nada mais fazia sentido para Alura, ela apenas sabia que quando deitasse em sua cama, apagaria. Pelo menos era uma coisa positiva, já que não teria espaço para sua ansiedade tomar forma e consumi-la por completo com pensamentos demais de coisas que Alura definitivamente não podia controlar.

Fitando sua mão por um instante, Alura amaldiçoou o universo por ter tido o desprazer de ser amaldiçoada com a visão do akai ito. Quando era mais nova, era tão diferente o sentimento que sentia por ter aquela visão do que o sentimento que Alura tinha agora em seu coração; quando era mais nova e ingênua, era fácil imaginar a facilidade de duas almas se encontrarem e se amarem. Mas agora que era mais velha, ela sabia que não era exatamente assim que acontecia. Quantas pessoas sequer chegavam perto de encontrarem suas almas gêmeas? Quantas delas haviam as perdido ou não tido a sorte de poder ficarem juntos? Alura se sentia feliz quando via casos como o de seus pais ou de Akeri e Kenma, mas era quase um caso dentro de um milhão.

Alura apertou a mão com força, desejando poder fazer aquele fio desaparecer. Mas não podia, e já havia tentado infinitas vezes. Era como se sempre que ela estivesse perto o suficiente de se livrar disso, Kuroo aparecia para relembrar Alura de todos os sentimentos que ela tinha guardado dentro de seu peito.

Você me odeia, Alura?

O que será que aconteceria caso ela dissesse sim? O fio sempre parecia voltar quando Alura se tornava incapaz de dizer que o odiava, e toda vez que Alura dizia não para Kuroo naquela pergunta idiota, era como se a lembrança de cada sentimento que ela sentia por ele fizesse o fio voltar com ainda mais intensidade. A cada dia que passava, parecia que o fio vermelho se tornava mais resistente e mais difícil de ser cortado, o que intrigava Alura profundamente. Ela tinha tantas perguntas sobre o akai ito e sua visão, mas parecia incapaz de obter respostas.

Suspirando, ela se levantou e se jogou na cama, pressionando o rosto contra o travesseiro. Tinha escutado sua mãe a chamando para jantar, mas tinha decidido que gostava muito mais de sua cama confortável. A comida podia esperar, Alura precisava de pelo menos trinta minutos para se recompor e sua cabeça parar de doer depois de tanta informação adicionada ao seu cérebro. Mas pelo menos havia decidido: não queria fazer física, mas sim química. Trabalhar em um laboratório soava chique e absurdamente interessante. Ela já podia se imaginar virando uma grande pesquisadora. Nanotecnologia, grafeno, fármacos, tinham tantas áreas que Alura ainda queria explorar. Pelo menos pensar nisso a fazia deixar de lado outros pensamentos. Quem sabe de tanto estudar ela pudesse compreender um pouco mais a si mesma e aquela maldita visão do akai ito.

Alura se assustou quando a porta foi aberta com tudo, imaginando que sua mãe entraria irritada por ela não estar respondendo. Mas quem estava parado na porta a fitando com um imenso sorriso não era a mãe de Alura, fazendo a garota arregalar os olhos em choque e escorregar ao tentar se levantar, caindo para fora da cama e chocando o braço direito contra o carpete. Alura choramingou de dor, decidindo que não ia se levantar, não depois de tamanha humilhação.

Kuroo nem fez questão de fingir não ter achado graça, pois deu uma gargalhada alta com aquela risada terrivelmente péssima, fazendo Alura o lançar um olhar de ódio enquanto tentava se recompor. Ele se aproximou o suficiente para estender a mão para ela, apenas para receber um tapa em resposta enquanto Alura se levantava, se recusando a deixá-lo ajudá-la.

-Você desaprendeu a como bater na porta? - Alura reclamou, se sentando na cama e massageando o local atingido. -Eu poderia muito bem estar sem roupa nenhuma! Isso seria péssimo e super desconfortável!

-Será? - Kuroo disse com um meio sorriso, fazendo Alura corar violentamente. Ela nem mesmo hesitou antes de puxar seu travesseiro para si mesma, o agarrando com força antes de o chocar contra Kuroo, batendo sem parar no garoto. -Eu me rendo, era brincadeira! Chega! - mas ainda assim, Kuroo estava rindo.

Em um momento de distração, ele agarrou o travesseiro de Alura, o batendo com força contra o rosto dela, fazendo Alura dar um gritinho enquanto caia de costas na cama.

-Você é um péssimo amigo, Tetsurou. - ela suspirou enquanto afundava um pouco mais na cama. Kuroo não respondeu; apenas largou o travesseiro de Alura e se deitou ao lado dela.

Eles ficaram em silêncio por um tempo e Alura podia sentir o coração batendo acelerado dentro do peito com toda aquela aproximação. O braço de Kuroo estava pressionado contra o de Alura e ela era capaz de sentir o calor do corpo dele através daquele mísero contato entre eles. Era o suficiente para fazer o estômago de Alura revirar de uma forma engraçada, fazendo ela ter vontade de xingar a si mesma por ser tão pateticamente previsível.

Alura não perguntou o motivo de Kuroo estar ali e ele sequer fez menção de responder. Não era como se fosse incomum ele aparecer ali na casa de Alura, muito pelo contrário. Era desnecessário um motivo para a visita de Kuroo. Eles eram melhores amigos, certo? E melhores amigos passavam tempo juntos. Era o que Alura e Kuroo mais faziam, apesar de terem que aguentar as provocações de Akeri a respeito.

Quando Alura parava para pensar (e, se fosse ser sincera, às vezes ela pensava até demais) no como Kuroo tinha surgido em sua vida a fazia achar graça. Em um momento não estava ali e no outro Kuroo já fazia tão parte da vida de Alura que era difícil não o ter em seu dia a dia. Ela não sabia em que momento havia se apaixonado por ele, mas quando finalmente foi capaz de ver o akai ito, já era tarde demais para conseguir mudar de ideia e voltar atrás.

-O que você estava estudando? - Kuroo peguntou, fazendo Alura se virar de lado para fitar seus olhos. Ela gostava dos olhos de Kuroo; eram incrivelmente bonitos e ela sempre se perdia demais dentro deles. Teve que manter todo seu autocontrole para formular uma boa resposta ao invés de se perder.

-Muitas coisas. - ela disse, baixinho. -Você sabia que o ciclo de krebs não é o pesadelo que todo mundo fala? São só oito etapas e elas se conectam perfeitamente! O ciclo da ureia é muito mais difícil por causa...

-Da transaminação e a desaminação? - Kuroo perguntou arqueando a sobrancelha.

-Sim! - Alura respondeu de forma entusiasmada. -Quer dizer, não é que é mais difícil, é só mais chato de entender. Eu não gosto muito de bioquímica. Prefiro a parte de...

-Orgânica? - ele completou com um sorrisinho e Alura riu, o empurrando de leve.

-Sim.

-Você é tão nerd. - Kuroo brincou, estendendo a mão para puxar uma mecha do cabelo de Alura. Ela deu um tapa em sua mão, arqueando a sobrancelha para ele.

-E o quão diferente você é de mim, hein? - ela disse com um meio sorriso. -O que converte piruvato em acetil-CoA?

-Que pergunta besta. É o complexo piruvato descarboxilase.

Alura apenas sorriu. No final das contas, Kuroo e ela não eram tão diferentes assim, muito pelo contrário. E talvez fosse por aquele motivo que era tão, tão difícil não se apaixonar por Kuroo. Mesmo que ela tivesse tentando arduamente não amá-lo.

Mas Alura jamais admitiria isso. Jamais diria a verdade sobre todos os sentimentos que guardava dentro de seu peito. Então o que sobrava era apenas aproveitar os momentos que ainda tinha ao lado de Kuroo, antes que se separassem definitivamente, cada um seguindo um caminho diferente. Ela só esperava que um dia pudesse deixar de lado tudo aquilo que transbordava de dentro de seu peito.

bom dia povo bonito!
tudo bem com vocês?
espero que sim!

como prometido, um
capítulo sem grandes demoras!
prometo que vou ser mais ativa
nas atualizações s2

um momentinho nerd entre
Alura e Kuroo
a autora deixando claro que
é química nesse capítulo,
enfimmm

espero que estejam gostando!
vejo vocês no próximo
capítulo!
~Ana

Data: 26/07/24

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