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#28

Marianna POV

Finalmente desembarco e vou em direção ao saguão do aeroporto, vejo um pouco longe de mim uma figura conhecida.

— Yama, quanto tempo - digo dando um abraço discreto em meu amigo.

— Mari, que saudade - o garoto indaga retribuindo o abraço - Seus avós me pediram para te pegar no aeroporto.

— Cadê a Laura?

— Ela está ocupada com um trabalho doméstico - ele da de ombros - Ela falou que assim que terminar vai a tua casa.

— Ah, que pena - faço um muxoxo - Queria vê-la logo.

— Sinto muito, mas isso não será possível - Yamanaka diz - Vem por aqui, eu pedi um táxi.

...

— Obatian Chiaki! - indago batendo a porta - Tadaima!

— Okaerinasai Mari-chan - a velhinha que mais amo no mundo diz dando um grade sorriso que deixa evidente suas rugas - Estava com tanta saudade, vem logo dar um abraço na obatian!

— Eu estava com muita saudade também avó - falo abraçando-a

— Não estava com saudades do avô? - meu velhinho entra na sala.

— Claro que sim sofu-san - indago abraçando-o também.

— Vem, vamos todos para a mesa - minha avó nos chama para mesa - Fiz seu prato favorito Mari.

— Sukiyaki - Yama e eu falamos em uníssono.

...

Já fazia dois dias que eu havia voltado para Tóquio, decidi então visitar o túmulo dos meus pais.
Saí de casa levando um prato com onigiris, e fui a pé até a estação de metrô.
Depois de alguns minutos de viagem cheguei a estação, desembarquei e após três minutos de caminhada cheguei ao cemitério.

Caminhei entre os túmulos até encontrar o jazigo da família Kurosaki.
Estava escrito em letras douradas no granito preto.

"Aizawa Kurosaki 17.06.1984 - 11.03.2011
Giselle Agnoleto Kurosaki 21.10.1986 - 11.03.2011"

Coloco o prato com os onigiris e faço minha oração, não contenho minhas lágrimas.

— Okaan-san*, otou-san*, eu queria que vocês estivessem aqui comigo.

— Mas nós estamos sempre com você - ouço a voz doce de minha mãe dizer.

Abro os olhos assistada, olho ao redor porém não vejo nada.

— Meu Deus, isso deve ser coisa da minha cabeça - indago secando as lágrimas que insistem em cair.

Termino minhas orações e me direciono a saída do cemitério. Vou direto para a estação de metrô enquanto reflito minha vida.

...

Quando chego em casa, vejo meu avô a cuidar de suas plantas. Sento perto dele e o observo em silêncio, ficamos assim por alguns minutos.

— Você ainda não foi visitar seu tio né? - meu avô diz enquanto poda seu bonsai.

— Ainda não, pretendo ir amanhã - falo ainda o observando.

— Você ainda não superou as suas perdas, ainda não podou os galhos velhos - o mais maduro diz enquanto corta um galho do bonsai.

— Como assim avô?

— Se você não deixar os galhos podres cairem os novos não vão crescer.

— Então eu devo deixar todos os galhos caírem? - pergunto tentando entender a metáfora.

— Não, somente os galhos podres - ele diz pegando outro bonsai - Os galhos podres mantam a árvore, deixe apenas os galhos velhos e sadios, quando os galhos novos crecerem eles irão se ramificar deixando a árvore mais forte.

Olho para ele incrédula, os galhos podres com certeza são as más lembranças.

— Não precisa fingir que está bem, chore quando tiver vontade. Assim os galhos podres cairão logo - o avô indaga virando-se para mim - Deixe as magoas saírem Marianna!

— Avô, o senhor quer me fazer chorar? - falo segurando as lágrimas com todas as forças.

— Sim, querida.

Não consigo mais me segurar e então começo a chorar, a gritar. Meu avô me abraça em silêncio, apenas ouvindo o meu choro copioso.

— Por que avô? Por que o papai foi chamado para aquela emergência? Por que a mamãe estava no plantão? Não era o dia dela ficar, era o dia dela buscar eu e Ichi na escola. Se ela não tivesse cobrindo a falta da outra ela poderia estar viva vovô. O papai disse que iria voltar para casa cedo, ele me prometeu. Mas ele não voltou, já faz seis anos e eles não voltam!

Chorei tanto que pensei que fosse desidratar. As magoas de seis anos foram todas para fora em seis minutos.

Acho que consegui cortar a maioria dos galhos podres, mas alguns ainda insistem em ficar.

☆☆☆

Um pouco pesado o fim desse capítulo '-'
Vocês já entenderam a morte dos pais da Mari? Talvez já deve ter dado de pegar as referências 💔
Se não conseguiram então esperem os próximos capítulos.
Beijos e mochi ♡
Dianne-senpai

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