SOL
Sim, gente! Estou viva! Mas não, ainda não estou tendo tempo para respirar ;(
Que os vestibulares não me matem antes do fim do ano, viu gente? rsrs
Mais avisos no fim do capítulo =)
SOL
Se havia uma coisa que eu tinha aprendido com Caio era que se eu quisesse alguma coisa da sua parte, eu deveria ir atrás até o fim. Provavelmente naquele momento não seria diferente.
Depois de terminar de arrumar uma cozinha explodida, decido me arrumar para encontrar Caio, ainda que a contragosto. Não o queria ver nem pintado de ouro na minha frente depois de tamanha humilhação, mas engoli em seco e decidi que faria o que Danilo havia me pedido. Tinha que arrumar minha vida. E se para isso eu precisaria entender o que ando gastando, eu ia atrás disso.
Coloquei um vestido colado, preto, com um decote na altura do peito, ou do que se poderia considerar como peito, pois era pouco que eu tinha, mas, mesmo assim, ia me valer do pouco para ver se assim ficava bonita. Alisei os cabelos, coloquei saltos agulhas altos de morrer e me maquiei. Eu realmente estava pronta para o estardalhaço. Se era para causar, opa! Eu tava pronta! Busquei o ar enquanto saía de casa. Agradeci aos céus pelo o Uber ainda não ter bloqueado o meu cartão já longe dos limites impostos e decidi seguir em direção a Fiork.
Mais ou menos assim o vestido...
Se Caio não estivesse lá, os funcionários fariam questão de o dizer que eu estava ali. Eu acho. Coloquei os óculos escuros antes de sair do carro e acho que causei um certo estardalhaço quando alguns homens que tomavam vinho e discutiam negócios pararam só para me olhar, mas continuei seguindo para dentro do restaurante. Meu alvo era Caio e esperava o encontrar logo.
― O que você está fazendo aqui? ― Com certeza eu não esperava encontrar tão rapidamente a meretriz, mas ali estava ela. Fabiana. Um nome feio, mas que parecia combinar com a loira peituda na minha frente. Depois da minha separação com Caio, eu nunca fui atrás de olhar mais atentamente para a meretriz. Tinha a visto rapidamente, ela sentada no banco de passageiro, esperando que Caio voltasse e a levasse para casa. Antes ou depois disso, nunca mais. Mas agora, enquanto eu pensava numa resposta ofensiva o suficiente para aqueles peitos siliconados, eu aproveitava para a olhar de mais perto.
Fabiana tinha os cabelos loiros, com apliques mal feitos, diga se de passagem, que iam até metade da cintura. Tinha o quadril muito largo, o que combinava com os peitos siliconados que pareciam prestes a sair do vestido tubinho vermelho. Ela estava bem maquiada e pelo que eu tinha notado, ela gostava de falar alto. Levantei a minha cabeça. Não me rebaixaria para a idiota roubadora de maridos alheios.
(Eu acho o cabelo parecido com o da atriz abaixo, mas o resto podem imaginar como quiserem, viu? rs)
― Isso não é da sua conta, já que não vim pedir o seu serviço, meretriz. Venho tratar com Caio. ― Digo com o melhor rebitar de nariz que consigo. Tenho quase certeza nesse momento que o loiro dela é todo falso como ela.
― Meretriz? Não tem palavra melhor para me xingar não? Pois se não tem, eu tenho, sua filha de uma puta e seja lá o que significa esse absurdo que você disse. Eu sou esposa de Caio e não há nada que você tenha para resolver com ele que não possa resolver comigo. ― Quase ri de deboche por Caio ter se rebaixado à tal ponto que estava com uma mulher que sequer sabia o que significava meretriz. Mas a palavra seguinte tinha me desarmado o suficiente para eu baixar a minha guarda:
― Esposa?
― Não sabe querida? ― Fabiana soltou uma risada escandalosa, me fazendo apertar o punho. Minha intenção era socá-la, mas eu estava me segurando. ― Eu e o Caio casamos, querida! Olha só! ― E Fabiana fez questão de mostrar o anel estrondoso que tinha na mão enquanto entre risadas altas ela continuava: ― Ele me falou o quão ruim você era de cama. Meu Deus, menina. Não consegue nem satisfazer um homem? ― E antes que eu conseguisse controlar minha raiva, minha mão estava voando para o rosto da mulher enquanto ela gritava assustada e Caio aparecia no exato segundo antes que eu apanhasse da mulher que por sinal era dois palmos mais alta do que eu de salto!
― O que está acontecendo aqui? ― E ali estava Caio, meu ex. Meus olhos estavam cheios de lágrimas, mas não porque eu sentia falta dele ou coisa assim, mas porque eu não conseguia compreender como ele tinha sido capaz de dividir intimidades da vida que tivemos em dois com aquela mulher. Para ela jogar na minha cara? Para ela me lembrar que eu não era um nada? As palavras de Fabiana ainda ecoavam na minha mente, e, no fim, eu culpava Caio por nunca ter tido paciência e me ensinado certas coisas. Se tivemos um relacionamento sem sexo, em parte foi culpa minha, assustada, depois da primeira noite, a dor avassalante e a falta de preocupação dele, mas grande parte do erro fora dele, de não ser paciente comigo, de não ter me tocado da maneira certa, de não ter insistido e me feito descobrir que o sexo era muito mais do que dor. Tínhamos errado, mas ele tinha errado ainda mais contando para Fabiana que nunca tivemos lá um casamento sexual muito saudável.
― Venham! Vamos para o apartamento! ― Disse Caio exasperado, o rosto já ficando vermelho, só não sabia se de raiva ou vergonha do barraco que eu e Fabiana estávamos fazendo. No fim, nem sei porque comecei a segui-los sem protestar ou falar alguma coisa, só os segui como um boneco sem vida enquanto revivia as lembranças dolorosas de um casamento já desde o início fadado ao fracasso. Eu que não queria enxergar isso.
Como imagino Caio (Só sugestão!)
Quando conheci Caio, ainda era nova, com uma confeitaria, com 19 anos. Minha única vontade era de ficar o mais longe possível que eu pudesse de casa e eu estava conseguindo. Então conheci Caio. Ele veio despretensiosamente comprar um bolo na minha loja. Nós conversamos e ele era muito simpático. Para quem tinha acabado de se mudar para a capital, encontrar alguém como ele estava me sendo uma alegria maravilhosa. Caio começou a visitar a minha loja mais vezes e em algum momento a gente trocou números de celular, continuamos conversando, o tempo passando. Noutro momento a gente começou a ficar, namorar. Eu não me lembro muito bem. Depois de um tempo a gente começou a fazer planos juntos e o tempo foi passando. Um, dois, três, cinco anos.
Na cidade grande, Caio foi o meu primeiro namorado. A gente não chegou a avançar muito no namoro. Decidimos - mais ele do que eu - que casaríamos antes de fazer sexo. E foi exatamente o que fizemos. Com a diferença de que eu tinha a ideia de que o sexo, ainda que doesse, todos diziam que valia a pena, mas que, durante o tempo que estive com Caio, eu não tinha essa ideia nem de longe. Eu diria que estava completamente assustada.
― Entrem, entrem. ― Disse Caio nos empurrando para o carro. Entrei a contragosto no banco traseiro e suspirei enquanto continuava deixando as lembranças vagarem.
Quando nos casamos, eu achei que Caio seria calmo e me ensinaria algo nas noites. Mas a nossa primeira noite, ele já estava bêbado e não foi nada legal. Inocente, eu deixei que ele me despisse, mas quando a dor veio e eu pedi para que ele saísse de mim e me deixasse em paz, Caio não me ouviu. E quando ele se jogou no colchão, bêbado e já dormindo, eu passei a noite quase toda em claro, chorando e perguntando aos céus como as pessoas conseguiam fazer isso se era algo tão terrível? Naquela noite eu não tive essa resposta, mas tive certeza que não quereria mais disso na minha vida.
Caio nos empurrou para o elevador e eu fiquei de cara virada para ambos enquanto subíamos para o apartamento dele. Do contrário, deixaria lágrimas escaparem por conta das dolorosas lembranças. Caio ajeitava a gravata no pescoço, ainda vermelho. Rapidamente entramos no seu novo apartamento e eu não pude deixar de olhar ao redor conhecendo seu novo lar.
Era uma sala ampla e para minha tristeza, muito diferente da que eu e Caio tivéramos juntos. Parecia outro lado da personalidade dele que eu sequer conhecia. Um homem completamente diferente do anterior com quem eu tinha me casado. Os sofás eram de um vermelho vivo e brega, com uma manta preta em cima. As paredes eram brancas e com quadros poluindo em todas as extensões. Uma mesinha de centro estava posta num tapete felpudo também preto e a sala mais parecia uma entrada de motel do que qualquer coisa. Não sabia dizer como eles conseguiam viver ali, mas até que eles pareciam muito bem para quem estava num lugar terrível como aquele. Novamente, eu não reconhecia Caio.
― O que você pretendia fazer aparecendo do nada assim, sem avisar, na Fiork, Sol? ― Perguntou Caio quase gritando de exasperado. Coloquei minha melhor máscara de quem não ligava para respondê-lo:
― Pelo que eu saiba, eu tenho direito de ir e vir aonde eu quiser! E como eu sabia que te encontraria lá, eu vim. ― Respondi arqueando uma sobrancelha de deboche e fazendo Fabiana bufar do outro lado da sala.
― E o que você queria comigo? ― Exasperou Caio com raiva.
― É! O que você queria com o meu marido, Solange? ― Perguntou Fabiana cruzando os braços. Precisei me controlar para não atacá-la novamente.
― Eu quero as minhas contas, minhas dívidas! Como vou conseguir me reerguer se não sei quanto estou gastando na fatura do cartão? ― Pergunto e faço Caio arquear uma sobrancelha desconfiado.
― Não está chegando lá? ― Pergunta confuso. Reviro os olhos. Se estivesse chegando eu não estaria aqui na sua casa, não é sabichão?
― Não. ― Me limito a dizer.
― Eu não sabia que estava chegando aqui. Fabi? ― Pergunta Caio voltando sua atenção para Fabiana que de repente ficou pálida enquanto gaguejava:
― E-eu a-acho que-que está co-com o porteiro. ― E ali está Caio também bufando.
― Vá lá e pegue para mim, Fabiana. ― E contrariada por ser mandada, Fabiana suspira e sai batendo os saltos fortemente no piso enquanto faz o que Caio pede.
― Nós conversamos para você não aparecer assim de repente na Fiork, Sol. Sabe como a Fabiana fica quando você...
― Então agora você se preocupa com alguém, Caio? Porque não parecia se preocupar muito comigo quando me traiu. ― Disse com raiva fazendo Caio empalidecer, não sem antes também me responder:
― Eu me preocupei com você sim Sol! O dinheiro que você está ganhando sou eu que estou dando, porque se fosse pela Fabi...
― E agora ela manda no que nós dois construímos juntos Caio??? ― Pergunto exasperada e acabo fazendo Caio cruzar os braços enfurecido com minhas interrupções e minhas verdades que ele sabia que não tinha como fugir delas.
― Você entendeu, Sol. Não comece com o drama. Você já fez muito drama, pare de agir como uma adolescente. Agora você já é uma mulher. ― E antes que eu pudesse revidar qualquer coisa, Fabiana apareceu com minhas contas, contrariada e me deu a contragosto enquanto eu percebia que aquele era o momento que eu ia embora humilhada de vez.
― Vou pedir para suas contas agora irem para seu verdadeiro lar, Solange. Agora, vá embora. ― Disse Fabiana e Caio apenas concordou com a cabeça. Meus dentes bateram tilintando entre si enquanto eu concordava e colocava minha melhor cara de paisagem, mesmo estando uma bagunça por dentro e dizia:
― Obrigada. Afinal, esse apartamento mais motel do que qualquer coisa realmente não deveria sequer ser chamado de lar. Passar bem, Fabi piranha. ― Não dei oportunidade para que ela pudesse se defender. Sai o mais rápido que pude enquanto sentia pouco a pouco a barragem que segurava o meu rio ruir e todas as lágrimas que eu havia segurado na época do término romperem-se para fora.
Num gesto impensado, fiz a primeira coisa que pensei. Chamei o Uber e pedi para que ele seguisse para o shopping. Eu precisava me sentir menos bosta do que eu estava me sentindo enquanto chorava por todo o tempo que havia passado.
*~*~*~*
Vish! Agora Sol está indo para o shopping? Quem acha que Sol vai fazer alguma besteira levanta a mão! hahaha (*Eu levanto*)
Então gente, Eu estou devendo milhares de explicações! Vamos lá então!
Ainda está faltando três vestibulares para a minha vida começar a entrar nos eixos - mas eu espero que eu consiga passar para a segunda fase de alguns deles - só para realizar meu sonho de entrar na facul logo, rsrs... Então por favor, não me matem se lá pelo dia 20 de Dezembro eu vier com essa notícia boa (Espero que eu venha com essa notícia boa né... Vai saber rsrsrs)
Depois disso conseguirei responder as TRILHÕES de mensagens que ando recebendo dos leitores lindos e queridos!
Desde já quero deixar claro que não abandonei e nem vou abandonar história coisa nenhuma! Essa história já está escrita, só falta eu conseguir passar do bloco de notas para o computador, no computador ajeitar possíveis erros e então postar os capítulos para vocês rs...
Mas tudo vai se arranjar nos esquemas! rsrs
Vou ver se consigo essa semana postar mais capítulos aqui, mas não vou dar garantia. Pode ser que hoje eu consiga, pode ser que não... Mas vou dar meu máximo para até fim de semana ter mais um além desse =D
E então quando toda a agonia acabar de estudar loucamente para o vestibular, eu prometo que coloco tudo em dia: Comentários, história, começo a escrever o terceiro livro do Sheikh... Essas coisas que agora, no momento, não estou conseguindo fazer =(
Mil perdões galera!
PS: Eu posto isso no meu quadro de mensagens, mas ninguém me responde lá, então acredito que quase ninguém vê, por que recebe muita mensagem no Wattpad durante a semana. Compreendo super! ^^ Por isso aproveitei aqui para deixar tudo mais às claras, viu? ^^
PS²: Genteeee, saiu uma entrevista minha no Wattys! Se quiserem conhecer um pouco mais dessa escritora maluquinha, entender um pouco do meu caminho por aqui e coisas do tipo... Sintam-se a vontade <3
E por fim, boa leitura gente linda! Não esqueçam as estrelinhas e comentários! Pode não ser hoje - espero que eu consiga hoje que estou "teoricamente tirando um dia de férias, apenas um T.T", MAS prometo que nem que seja no fim de dezembro, estarei respondendo =D
Bjinhos
Diana.
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