Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

DANILO

                    

Se preparem para rir... Ou pelo menos para a treta que vai vir! hahaha

DANILO


Dizem que os olhos são as janelas da alma. Um jargão popular e que parece trazer muitas verdades. Quando uma pessoa está triste, os olhos mostram, quando ela está feliz, também. Quando ela está desesperada, tal como posso observar nos olhos de Sol, eles também são bem perceptíveis. Não consigo parar de olhar aqueles olhos incrivelmente belos e dotados de uma beleza incomum. Parecem me sugar para um universo do qual, por mais que eu tente, não consigo me desvencilhar. Sugam-me para uma realidade incomum e eu me vejo aceitando, ainda que a contragosto, o que quer que ela diga de insano.

Agora aqui estou eu fingindo ser o seu tio de nome Ivan, usando roupas largas e meus óculos para não parecer tão novo e não chamar a atenção da dita amiga que Sol estava indo visitar. Me mantive quieto todo o caminho, olhando como Sol estava apreensiva remexendo suas mãos demais e se equilibrando nos saltos escuros que muito combinavam com seu corpo curvilíneo.

Sol estava usando uma saia preta, uma meia calça, saltos e uma blusa preta de renda. O que eu conseguia ver era beleza, nas curvas levemente despostas no lugar certo e o porque, claramente, as outras mulheres queriam ser como ela.

Marina nos recebeu com abraços e pediu para que entrássemos. O marido dela já estava na sala bebericando de um vinho e nos sentamos um pouco na sala de estar para conversar idiotices. Eu poderia dizer que me perdi em boa parte da conversa e, como ninguém parecia se importar com minha opinião, fiquei alheio a tudo enquanto repensava na minha vida.

Eu sabia que andava enrolando uma resposta para meus pais sobre Vanessa. Mas a verdade é que eu não queria aceitar a imposição que me era dada de forma clara. Então enquanto eu pudesse enrolar e fugir das decisões quanto a isso, certamente eu o faria.

― E quantos anos o seu tio tem, Sol? Ele parece tão novo! ― Comentou entre risadinhas a amiga estranha que falava de mim como se eu não estivesse ali e que parecia ter manchado o rosto de tanto bronze que tinha nas bochechas. Instintivamente, eu e Solange acabamos falando ao mesmo tempo:

― 32 

― 44 

O que claramente deixou Marina com um ponto de interrogação na cabeça enquanto Sol me fuzilava com o olhar e eu percebia que tinha que pedir desculpas se não quisesse ser comido pela fera em TPM:

― Nem para deixar eu fingir uma idade mais nova né Sol? Já vai dando de cara assim minha idade! ― Disse fingindo que estava tocado e fazendo Sol revirar os olhos. 

― Pare com suas neuras, Ivan. Você sabe que precisa se cuidar. ― E era eu agora que a encarava tentando entender do que diabos ela estava falando!? Devia ser mais alguma idiotice que ela devia ter inventado de um tio que sequer existia e só agora eu estava tentando adivinhar o que era! Maluca essa mulher! Só pode! 

― Ah Ivan! Eu já lutei contra uma depressão. É difícil, mas você vai conseguir, viu? ― Tentou Marina me animar e seu marido concordou com a cabeça. Era outro que como eu não estava participando da conversa e viajava nos pensamentos.

Para nossa salvação, a empregada nos chamou para comer, a janta já pronta e tivemos, finalmente, alguns minutos de silêncio enquanto nos ajeitávamos na mesa.

O cheiro estava muito gostoso, ainda que eu não conseguisse identificar do que era aquele risoto. Sentei-me ao lado de Sol e percebi que voltavam os assuntos de amenidades, ainda que eu não estivesse nada a fim de conversar. Mas ninguém parecia dar a mínima para o que eu queria.

― Mas o que você faz da vida, Ivan? ― Me perguntou Marina.

― Sou economista. ― Respondi rapidamente já emendando minha fala numa garfada e fazendo Marina sorrir e Sol desatar a falar como se precisasse dar mais alguma satisfação para a falsiane.

― Ele está ajudando o Caio a fazer a Fiork decolar ainda mais! ― Seu sorriso já tinha passado de falso há muito tempo, ela mais parecia engolir um sapo enquanto falava do ex. Não era para menos.

― Jura? Viu amor? Até que o Ivan poderia muito bem te ajudar nas finanças não é mesmo?

― Me ajudaria nas finanças se você parasse de querer agradar todo mundo e gastar tanto dinheiro ass..Ai! ― O homem interrompeu sua frase, obrigado a parar de falar, presumo eu, que por conta de um chute na canela do coitado. Ele voltou a atenção para o prato, os olhos parecendo de um gato de botas traído, coitado, decidido a não participar mais da conversa encarando o prato pelo resto da noite.

― Falando no Caio... você está sem sua aliança, Sol. ― Observou Marina destilando veneno e fazendo Sol engolir em seco enquanto voltava sua atenção para mim. Me desculpe, Sol, mas se você queria algum auxílio, não era comigo com quem você conseguiria isso. Já está sendo sacrificante demais ser um tio que não existe.

― Ah, é? Ah...― E ela parecia arrumar tempo para uma desculpa bebericando um pouco de vinho. ― O Caio comprou outra, mas eu fiquei com medo de vir para cá, aqui é um bairro perigoso e fiquei com medo de me roubarem. ― Ela disse arrumando a desculpa ideal para ela, mas completamente ofensiva para mim que não deixei passar: 

Ei! Bairro perigoso? Você está falando isso do meu bairro? Pois saiba que os Jardins tem mais malandrinhos que sabem que as pessoas ricas vivem lá e vão atrás de roubar essa sua aliança de diamantes da tiffani! ― Exasperei, contrariado, fazendo Sol me encarar quase com a boca aberta. Pronto, eu tinha armado outra guerra civil. 

― Pare com isso Ivan! Você só gosta desse bairro porque a sua mulher morreu aqui! Esse é um bairro perigoso sim! E você devia se mudar enquanto é tempo! 

― Deixe me adivinhar para onde? Para sua casa? Rá! Pois eu adoraria ficar num lugar onde eu pudesse dormir numa cama! ― E Sol arregalou os olhos sem acreditar que eu jogava isso na cara dela. Mais uma vez.

― Você está reclamando de novo? Eu fiz um omelete recheado de desculpas para você! ― Ela quase gritou.

― Ou, ou, ou... ― Interrompeu Marina tentando apaziguar os nervos alterados ali. ― Vai esfriar o risoto. Comam, comam. ― E nós paramos de falar ainda nos encarando vez ou outra. Só funcionou porque eu estava com fome. Ainda tinha alma de gordinho.

Alguns minutos depois, Marina decidiu falar da sua própria vida e os assuntos acalorados foram perdendo cor enquanto entre garfadas fingíamos a ouvir. Não que eu tivesse a fim de saber qual a cor que Marina estava pensando em decorar o quarto de bebê, agora que descobríamos que ela estava grávida. Mas ela insistia em continuar falando mesmo quando era visível que nem eu nem Sol estávamos ouvindo nada. Acho que nem o coitado do marido dela devia ouvi-la. Ela não parava de falar. Em algum momento as coisas continuaram piorando quando ela perguntou: 

― Do que a sua esposa morreu, Ivan? ― E eu fiquei olhando para o meu prato e comendo, porque não havia ainda juntado o nome a minha pessoa.

Fora que o risoto estava muito mais tragável do que a conversa sobre minha vida falsa.

― Ivan? ― Ela continuou e eu arregalei os olhos enquanto voltava ao mundo real e lembrava que esse era o meu nome. O pisão no pé que Sol me deu até que ajudou um pouco. Mas eu também não estava afim de conversar, então planejava me divertir um pouco.

― De toxina botulínica. As senhoras deviam tomar cuidado onde fazem seus botox, sabe. ― Menti, o que fez Marina no mesmo momento levar as mãos ao rosto, tomada de pavor, tocando onde aparentemente ela tinha feito uso do botox. Internamente, eu estava gargalhando, ainda que Sol me encarasse com cara de que sabia que eu era um idiota.

Mas as coisas começaram a dar muito errado. Até demais. 

Sabe aquele dia que as coisas parecem que estão para dar tudo errado e é só a gente que não quer aceitar o recado dado pelo universo? Pois é. Eu ter ido atrás de Sol já devia ter sido o recado, pois o que acontecia agora já era a consequência de termos ignorado a mãe natureza.

Sol começou a engasgar com o arroz e a tocar na glote franzindo o cenho desconfiada. Ela voltou sua atenção para mim, primeiramente com um olhar assassino como se eu fosse responsável por de repente decidir que seria melhor mata lá de uma vez ― não que fosse uma má ideia ― mas ela deveria saber que eu não sou o tipo de pessoa que sai por aí matando os outros.

― Ivan? ― Ela perguntou mais uma vez me olhando desesperada e eu franzi o cenho porque a verdade é que não estava entendendo era porra nenhuma. 

― Ao que eu saiba quem se acusou de ter feito botox foi a Marina e não você, Sol. ― Eu realmente estava confuso.

― Marina? ― Ela perguntou agora olhando para a anfitriã. ― Tinha algum fruto do mar nesse risoto? ― Perguntou Sol e então eu compreendi o medo dela. Arregalei meus olhos enquanto a olhava com mais atenção. Seu rosto e pescoço estavam muito vermelhos e, embora ela ainda não tivesse começado a inchar, era questão de poucos minutos até poder fechar uma glote. De repente, eu já não era o Danilo de sempre e o meu lado feroz e instintivo passou a falar mais alto. Levantei-me correndo da cadeira, derrubando a mesma por conta disso, e me aproximei de Sol enquanto Marina decidia sair do seu estado de lerdeza para responder: 

― Acho que a água estava temperada com caldo de frutos do mar.... não tenho certeza... tenho que ver com a empregada.... mas.... porque? Você é alérgica? ― Um sorriso amarelo e uma pergunta carregada de inocência numa voz fina demais. Já não sabia dizer se aquilo era teatro ou se ela realmente tinha armado tudo. Se eu souber que ela sabia disso e quase foi capaz de matar Sol... eu não falaria por mim! 

― Vamos! ― Apoiei minha mão nas costas de Sol enquanto a carregava para fora daquele apartamento. Precisávamos passar urgentemente num hospital. 

― Ma... mas... é... ― Começou Marina e eu a fuzilei com os olhos. 

― Nada de mas! Você quer ser responsável pela morte dela? ― Perguntei áspero fazendo Marina dar um pulo para trás assustada. Não precisei falar mais nada. Precisava levar Sol para o mais longe possível dali.

Achar um hospital não foi difícil. E quando viram que Sol realmente tinha uma alergia ferrada, logo a atenderam. Ainda assim, alguns efeitos iam perdurar por algumas horas, como o leve inchaço dos seus lábios e do seu pescoço e o avermelhado que acompanhava a região. 

Suspirei. Em pouco mais de um dia minha vida tinha virado de cabeça para baixo. E se as tendências nada animadoras continuassem.... eu só conseguia imaginar como as coisas ainda poderiam ser capazes de piorar.

*~*~*

Agora só imaginem a cara do Danilo falando e rindo por dentro:

E da Sol depois do desastre todo:

E aí?? O que acharam???

Quem esperava por uma treta dessas? kkkkkk

Qual dos dois é o Rei/Rainha da treta? Quem merece o título? hahahaha

Qual melhor parte da treta inicial para vocês? hahah

Porque acreditem... Se tratando desses dois... Ainda teremos algumas outras... Briguinhas pela frente hahaha...

E outras coisas mais fofas que não vou abrir a boca e deixar a curiosidade para vocês compartilharem comigo sobre que coisa fofa é essa que vai ter para o próximo capítulo =D

Bjinhoos

Diana.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro