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DANILO

Alguém disse treta? hahaha 

Vamos ver se vai ter treta rsrs

Mas certamente teremos algumas revelações...

DANILO

Hugo era um amigo que, como eu, era pontual. No horário marcado, nós dois estávamos no restaurante de sempre onde nos encontrávamos. Ele era um homem alto, ainda que um pouco mais baixo do que eu, os cabelos cacheados estavam curtos próximos da orelha e um pouco mais altos na cabeça por conta das regras que ele tinha que seguir. Nos encontramos com um abraço respeitoso enquanto sentávamos para almoçar. Normalmente passávamos a tarde ali, entre comida, sobremesa, sucos e conversas.

Aparentemente, Hugo tinha conseguido alguma coisa para mim sobre o tal Caio ex marido de Solange e pela sua fisionomia séria e misteriosa parecia que ele não tinha algo  bom para falar.

― Tudo bem Hugo? ― Perguntei me sentando. Ele suspirou levemente incomodado.

― Ah, Danilo. É que a pessoa que eu estou investigando realmente é o ex marido da sua cliente. É uma pena que ela tenha que ter vivido com um homem desses. E a história não é lá das melhores.― Franzi o cenho.

― Mas o que é de tão ruim assim, Hugo?

― Esse Caio está com suspeita de importar drogas ilícitas pela fronteira, Danilo. ― Disse Hugo na maior sinceridade. Nossos pratos chegaram interrompendo a nossa conversa e eu fiquei em silêncio enquanto o garçom ainda não saía. Aquele não era o melhor dos papos para se dizer na frente do garçom.

― Mas porque se ele tem tanto dinheiro assim? ― Perguntei incomodado.

― Quem tem dinheiro, sempre quer mais, simples assim Danilo. Ele quer ficar mais rico. Simples. E isso dá muito lucro. Mas nada ainda foi conclusivo. Ele é muito cauteloso. Mas estamos de olho. ― Hugo pausou então para começar a comer e, enquanto eu fazia o mesmo, aproveitava para refletir sobre as novas informações.

Se isso fosse verdade, tinha sido uma coisa boa Sol não estar mais casada com ele. Por outro lado, isso também queria dizer que ela corria perigo, porque certamente quem fazia a travessia para Caio, de forma cautelosa, se decidisse que ele estava pagando pouco, poderia muito bem ameaçar Solange.

― E é muito perigoso para Solange isso? ― Pergunto preocupado. Não queria admitir que estava preocupado com a segurança dela, mas estava um pouco. Essas coisas de Drogas sempre eram preocupantes e perigosas.

― Por enquanto não. Mas nunca se sabe, não é mesmo Danilo? ― Hugo engoliu mais uma garfada. ― mas tem alguns boatos que falam nas fronteiras. Gostaria de ouvir?

― Por favor!

― Dizem que a nova mulher do Caio é uma das que conhecem os caras do caminho. Aparentemente ela já foi uma mulher das noites, compreende? Alguns dizem que Caio foi esperto porque sendo ela que conhece, estando com ela, ele consegue mais dinheiro e lucros e drogas. Outros falam que ela que deu sorte, porque conseguiu pegar o cara pelo sexo. ― disse Hugo levemente constrangido pela forma como falava. Sorri. Ele era um amigo muito cauteloso com as palavras.

― Entendo. Nossa, mas que loucura! ― exclamo fazendo Hugo rir.

― Eu acho uma loucura esse maldito ter largado a esposa linda para ficar com aquela outra! Estava vendo nos tabloides que essa tal de Solange é bem bonita não é mesmo? E há ainda outros boatos sobre os dois nunca se entenderem sexualmente....― E enquanto falava, Hugo ia diminuindo a voz como forma de respeito e educação. Falar da vida íntima dos outros necessitava que fosse discretamente e somente o necessário. Eu concordava plenamente com ele. Minha raiva era gigantesca ao pensar que ele tinha escolhido outra em vez daquele mulherão que ficava ao lado dele. Mas eu não esperava que Hugo se animasse e continuasse falando:

― Dizem que ele e ela não tinham química! Que eles nesses seis anos juntos, só fizeram sexo duas vezes! E ele não a quis mais, porque ela era ruim. Meu, mas se ele foi o primeiro dela, ele deveria ter tido paciência. Mas ao que parece os dois nunca tiveram lá muita química. ― Engoli em seco. Se o cara não conseguia ter química com Sol, eu estava começando a achar que ele era um panaca. Ela era linda! Não é possível que ele não conseguisse enxergar isso... Provavelmente não. Pensei por fim. Talvez ele já quisesse uma mulher formada e não uma mulher que ele precisaria moldar. Muitos homens não tinham paciência para preliminares, também podia ser o caso do idiota.

O tempo foi passando e a gente acabou mudando de assunto. Começamos a falar de trabalho dentre outras coisas mais neutras como problemas em conseguir imóveis para investir em São Paulo ou comidas. O tempo foi passando e o assunto se estendendo. Em algum momento, meu celular acabou tocando e enquanto eu atendia disse para Hugo:

― Só um momento. ― Levantei me afastando um pouco de Hugo e seguindo para mais perto do hall de entrada enquanto perguntava: ― Alô?

Era costume meu receber ligações aleatórias de números que eu desconhecia por conta do meu trabalho atendendo diversos tipos de pessoas. Mas quando ouvi a voz, de longe reconhecida, meus pelos começaram a se arrepiar de nervoso, porque a voz de Sol era de alguém desesperada e eu estava começando a ficar com medo do que ela tinha para me falar. Mas depois de entender a loucura que Solange estava fazendo, a única coisa que certamente eu conseguia enxergar era raiva vermelha explodindo em todas as direções. Parabéns Solange! Você estava conseguindo me deixar puto! Depois de gritar para que ela continuasse onde ela estava, me despedi com um aceno de Hugo, dizendo que depois acertava as contas com ele. Eu sabia que Hugo não se importava, ele sabia como eu era chato com essas coisas.

 Se havia uma coisa que me deixava puto era ver alguém se afundando em mais dívidas do que podia! Mas o que me deixava mais puto que isso era saber que a pessoa se afundava porque não conseguia controlar uma maldita de uma compulsão! Talvez por que eu me sentisse tocado por ter uma compulsão também, não sei exatamente. A verdade é que eu estava com raiva de Sol e, se pudesse, eu a atacaria. Apertei o volante do carro com força enquanto sentia que isso já começava a mexer comigo, avolumando-se na minha calça. Maldito! Ele tinha entendido tudo errado! Não a atacaria do jeito que certamente ele queria, mas a atacaria do tipo não deixaria ela sair viva pela merda que ela estava fazendo com a vida dela! Enfurecido comecei a pensar qual o problema daquela mulher que se deixava levar pela sua compulsão. O pior! Ter pedido a minha ajuda! Será que ela não se tocava que eu era a pior pessoa para ajudá-la naquele momento?

Naquele segundo, minha vontade era de pressionar os seus lábios contra os meus e seu corpo contra a parede para que ela entendesse que eu estava puto com ela por ter deixado se tocar pela compulsão de tal maneira e porque certamente a beijando ela não seria capaz de fazer algo tão terrível como ceder a sua compulsão. Não sei como consegui estacionar o carro rapidamente. Tudo parecia em cores vermelhas a minha frente e tenho certeza de que minhas unhas estavam machucando a palma da minha mão. Ah, se Sol não ia ouvir muito. Engoli em seco enquanto apertava o telefone para ligar para ela e com a voz mais áspera do que eu imaginava, ralhava: ― Onde você está?

― Na loja....

― To chegando. ― E desliguei guardando o telefone no bolso, muito embora era minha vontade jogá-lo na parede, mas ele não merecia isso.

Encontrei Sol parada aguardando-me calmamente e percebi que a vendedora não tinha posto fé nela de que alguém apareceria. Não me importei com isso, nem com o fato de que a vendedora tinha me lançado um olhar bem demorado pelo corpo como se me medisse de cima para baixo sem acreditar que eu que tinha ido ao encontro da desvairada da Sol. Acredite, eu também não acreditava.

― O meu cartão... ― Começou Sol e eu sinceramente não queria a ouvir.

― Quanto é? ― Perguntei entredentes para a vendedora.

Amor, ela... ― Tentou Sol e eu a fuzilei com o olhar. Ah, era o cúmulo! A gente nem se conhecia direito e ela estava realmente mentindo para a mulher a nossa frente de que tínhamos um caso e por isso eu tinha ido ao encontro dela? Como Sol tinha a mente criativa. Ela pareceu perceber que eu tinha entendido todo o seu plano e arregalou os olhos tomada de medo, dando um passo para trás. Não dei chances para ela continuar se afastando. Ótimo. Se queria um teatro na frente dos outros, eu faria um teatro. Contudo, quando estivéssemos no carro, ah se ela não ia ouvir muito de mim!

― Agora você fica em silêncio, meu amor. Eu devia ter te avisado que chegou um novo cartão. ― Disse enlaçando minha mão na mão de Sol e a puxando rapidamente ao meu encontro enquanto falava. Ela acabou trombando contra meu peito, parecendo meio desnorteada, mas, pelo menos, parou de falar, para minha alegria.

A vendedora estava boquiaberta e não tinha vergonha nenhuma de continuar me encarando como se eu fosse um Adônis encarnado. Se ela soubesse que eu não estava com paciência, ela entenderia que era melhor ela parar de olhar e trabalhar logo. Sol estava conseguindo minar todo o meu nível de paciência.

― Danilo, eu... ― Sol tentou puxar sua mão da minha, levemente incomodada e com medo, mas eu não deixei que ela fizesse arqueando uma sobrancelha como se perguntasse se ela queria que eu deixasse ela sozinha com aquela dívida monstro.

― Como vai querer, senhor? ― Perguntou a vendedora. Meu olhar ainda escrutinava cada centímetro do rosto de Sol sem parar para olhar um segundo sequer para a vendedora. Talvez fossem seus olhos castanhos tão enigmáticos que chamavam minha atenção completamente.

― No débito, por favor. ― Respondi entre dentes enquanto continuava olhando-a. Ela parecia incomodada com o meu olhar, mas a verdade é que naquele momento eu estava me divertindo ao vê-la corando de vergonha enquanto tentava soltar sutilmente minha mão da sua.

Meu amor, você sabe que vai precisar me convencer muito hoje à noite do motivo pelo qual você gastou esse dinheiro todo, não é mesmo? ― Eu queria que a frase soasse dupla. Queria que a vendedora soltasse o arfar engasgado que ela soltou sem querer enquanto Sol arregalava os olhos completamente assustada pelo golpe baixo que eu a dava. Ela não estava com vergonha de não ter cartão para comprar, mas certamente ficaria com vergonha agora daquela frase dupla que eu acabei soltando.

― Porque você está dizendo isso na frente dos outros? ― Ela me perguntou assustada, mas com tanta vergonha que sequer virava o rosto para olhar para a vendedora.

― Porque você vai ter que se explicar lá em casa essa noite, Sol. Não estou mentindo. Eu vou precisar ser convencido, compreende? ― Pergunto e ouço a vendedora engasgar mais uma vez enquanto engolindo em seco ela fala baixinho:

― Tá aqui suas compras, senhor. ― E eu parei de encarar Sol como se fosse minha presa e peguei as bolsas que me davam um infarto enquanto deixava para pensar porque diabos eu tinha pago as compras dela para depois. Depois eu brigava comigo mesmo.

― Vamos. ― Disse e passei a puxar Sol completamente estabanada e sem saber o que fazer direito. Ela acabou me acompanhando, mas pedindo:

― Solta minha mão, por favor Danilo!

― Crianças precisam ser tratadas como crianças. ― Eu respondi e ela bufou.

― Eu não sou uma criança! ― Argumentou teimosa e emburrada. Se havia alguém que deveria estar assim era eu que estava mil e poucos reais mais pobre!

― Pois estava agindo como tal! Qual a probabilidade de eu soltar sua mão e você correr para outra loja? Infinitas! ― E Sol tentava soltar-se do meu aperto sem sucesso. Acabou me seguindo contrariada. A minha raiva perante ela só aumentava. Abri a porta do passageiro deixando que ela entrasse e bati à porta do meu carro. Se aquilo doía aos meus ouvidos, parecia, por sua vez, ser música para todos os sentimentos que Sol estava despertando em mim. Me coloquei a dirigir enquanto pressionava o volante esperando que ele não estragasse sobre meus dedos ou que eu enlouquecesse antes de chegar em casa.

― Você por acaso é louca? Não tem dinheiro nem para comer e gasta mil reais com sapatos???? Onde foi parar sua sanidade, Solange? ― exasperei assustado. Talvez fosse pelo fato de eu me reconhecer como ela. Eu também fazia besteiras, comia demais e me arrependia depois. Mas já era tarde demais quando isso acontecia.

― Eu não sei! Você não precisava ter vindo se fosse para me tratar como uma criança! ― Ela gritou.

― Se você agisse como um adulta eu não te trataria como uma criança! E é claro que você precisava que eu tivesse vindo! Como você conseguiria se reerguer se não fosse por mim?

― Eu não pedi para você me reerguer!

― Eu também não! Mas como Lara me pediu isso, eu vou fazer! ― Disse fazendo Sol virar o rosto para a janela incomodada com meu discurso alterado.

― Então pare de jogar as coisas na minha cara, seu idiota! ― Ela faz questão de terminar a conversa, ou eu, pelo menos, me vejo parando-a enquanto observo Sol virar o rosto novamente para a janela com lágrimas que ela segura para não escaparem dos olhos.

Acho que acabei exagerando um pouco no fim das contas.

*~*~*

São ou não são como Cães e gatos esses dois, hein? hahahha

Mas muitas revelações nesse capítulo, né não? hahaha

E afinal, Danilo exagerou ou não exagerou no fim das contas??? 

Como vai terminar essa treta entre eles?? Curiosa para a opinião de vocês =D

Bjinhoos

Diana.

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