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Uma comemoração duradoura

( 2/12/2016)

Chegamos na mansão, Sophia pediu para que eu não contasse nada para Antonella sobre o que houve. Concordei com ela, acho que a Antonella não aguentaria manter a calma e todos daquela empresa iriam conhecer o poder da panela dela.

" Sophia, toma um banho e descansa. Hoje foi puxado." Disse para ela.

Ela subiu e eu fui falar com a Antonella.

" Antonella, você sabe que eu não posso me desgrudar da Sophia, né?"

" E nem quer. Não nasci ontem, meu bambino."

Fiquei sem graça com o comentário dela, mas resolvi continuar: " Sim, não quero. Acho que o fato de eu ter que ficar na cola dela fez com que nós dois ficássemos totalmente dependentes um do outro. Eu sei que quando ela terminar o banho,  vai me procurar e eu não quero, por isso preciso da sua ajuda."

" Você não quer? Quero uma boa explicação sua para evitar a minha bambina! Por que eu te ajudaria nisso?"

" Eu quero fazer um jantar para ela, mas não quero que ela saiba. Queria que desse um remédio para ela dormir por um tempo."

" Dopá-la?" Antonella perguntou refletindo para ver o que ela mesmo responderia e após uma longa pausa respondeu: " Tudo bem. Eu irei."

Fiquei tão feliz que a abracei! Quando Sophia dormiu comecei a preparar a comida e descobri que tenho as mesmas aptidões que tive em todas as minhas vidas passadas e em uma delas eu fui chefe de cozinha. Estava tão concentrado que não vi Antonella se aproximar, acho que ela tem talento para ser fantasma porque ô mulherzinha para dar susto!

" Ual, acho que posso pedir para a Sophia as minhas férias! Você cozinha melhor do que eu! Que cheiro maravilhoso!"

" Obrigado, acha que ela vai gostar?"

" Embora não sejam pratos Italianos vai sim. Por que comida de outro país, bambino mio?"

" Antonella,  se ela aceitar você vai entender tudo!"

A comida ficou pronta, arrumei a mesa sozinho. Jantar á luz de velas - tem certas coisas que o tempo não muda, toda a mulher ama. Eu não consigo deixar de ser romântico e depois de tudo que ela passou hoje ela merece.

Sophia acordou e desceu as escadas. Todas as luzes estavam apagadas.

" Gabriello, Gabriello, Gabriello, cadê você? 

Não respondi, apenas ascendi as velas e ela me viu sentado á mesa a esperando. Ela não falou nada, só colocou a mão na boca e chorou de felicidade. Eu fui até ela, sequei as lágrimas dela e a beijei com todo o meu amor. Afastei a cadeira para que ela sentasse e quando ela sentou sentei novamente no meu lugar.

" Gabriello, foi você quem cozinhou? Antonella nunca fez comida francesa para mim."

" E também quem arrumou essa belíssima mesa, gostou?" Dei um leve sorriso.

" Amei! Não sabia que gostava de comida francesa!"

" Amo! Mas na verdade isso é só para que você entre no clima da nossa viagem amanhã."

"Viagem?"

" Oui, madame. Para França."

" Gabriello, só me diz se é de trem ou de avião."

" Claro que é de avião, quero aproveitar o máximo possível com você!"

Ela começou a brincar com a comida e a olhar para baixo. Queria levá-la para França porque foi uma das viagens que ela mais gostou, mas acho que dei uma bola fora.

" Sophia, você não quer?"

" Não é isso, é que... Eu tenho medo de altura." Ela falou com muita vergonha.

Eu lembrei da nossa vida no Brasil em 1810. Íamos casar na semana que vem ao acontecimento que irei contar a vocês: Estávamos felizes, nos beijando á beira de um penhasco. O meu primo gostava dela e quando me viu  a beijando, ele me desafiou para uma luta de espadas. Eu devia tê-la mandado sair de lá, mas não fiz. Ela ficou ali parada, completamente aflita com a situação, então ele começou a andar para trás, lutando comigo e eu não entendia o motivo dele estar fazendo isso, até que quando ele estava de costas para a minha amada ele a empurrou e disse:

" Se ela não pode ser minha não será de mais ninguém." Deve ser devido a essa vida que ela tenha esse medo de altura.

" Sophia, não precisa se envergonhar. Se quiser eu cancelo o vôo e vamos de trem."

" Não, está tudo bem. Vamos de avião. Não é a primeira vez que tenho que entrar dentro de um e com você me sinto segura."

Após terminamos o jantar, chegou a hora do bolo e eu convidei a Antonella para se juntar a nós e cantar parabéns para a Sophia.

Antonella lavou a louça, arrumamos as malas, eu tomei banho e quando deitei para dormir ela apareceu naquele traje especial e eu tive que rezar muito para não fazer nada.

" Estou sem sono." Ela disse.

É claro, dormiu por duas horas.

Ela deitou do meu lado e eu tive que mover céus e terras para não olhar para o corpo dela. Liguei a televisão e dormimos juntos.

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Boa tarde!

Os embaixadores não me enviaram nenhuma mensagem com relação ao problema das atualizações, mas algumas pessoas já disseram que receberam a notificação dessa vez. Quem ainda tiver com problema me avisa.

Beijos ♥


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