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Anjo rebelde

" Aproveita a sua última refeição, vadia!" Foi o que ele disse.

Olhei para o restaurante e vi uma mulher saindo dele. Eu não sabia se era ela, nem o que ele pretendia fazer e muito menos o motivo, mas eu tinha a intuição de um anjo e de um homem que ama a sua alma gêmea e que está louco para descansar em paz.

A empurrei, fazendo com que ela quase caísse no chão, eu disse quase porque consegui segurá-la antes.

Era como seu a tivesse tirado para dançar valsa. Mas que jovem atualmente sabe o que é valsa? Ela tinha os olhos azuis mais lindos que eu já vi, ela não estava com a aparência de quem estava com medo de mim ou do que estava acontecendo, então eu resolvi aproveitar o momento e entrar na mente dela:

" Nossa, de onde esse cara surgiu? Ele é um gato, forte, gostoso! Ahh, se eu pudesse beijava ele agora! Sophia, calma... Você o conheceu agora! E ele é só um homem, por que o nervosismo? Até parece que você é virgem e tem 15 anos! Ele me intimida, poucos homens me intimidam. Acho que só o papai e ele. Ele parece que consegue invadir a minha alma só com os olhos , parece que eu o conheço de tantas vidas! Eu consigo confiar nele, mesmo ele sem dizer uma só palavra , me olhando com essa cara de paspalho e ainda me segurando desse jeito! Não quero que ele tire esses braços fortes em volta do meu corpo nunca!"

Parei de ler e resolvi soltá-la. Ela ficou nitidamente desapontada com a minha atitude.

" Prazer, meu nome é Gabriello* e o seu?

" Está brincando com a minha cara, né? Nem um homem com a doença de Alzheimer deixaria de me reconhecer na rua! Prazer, Sophia Chiarelli." Disse ela em um tom bastante ríspido.

Sinto que essa garota irá me dar trabalho. Deus, quem é ela??? Voltei a ler a mente dela de novo.

" Não é possível que ele não saiba quem é o meu pai, quem eu sou. Eu sou a herdeira da Prada. Todos me conhecem."

" Ah, lembrei. A herdeira da Prada. Eu estava brincando com você. Na minha terra, quando alguém se vê pela primeira vez as pessoas dizem os nomes, sabe?" Disse piscando para ela.

Ela me irritou com o jeito dela, mas ao mesmo tempo fiquei encantado com tamanha beleza. Eu a amo com toda a minha alma e tinha acabado de salvar a vida dela! Mas mesmo sendo linda ela era estranha, pelo menos para mim, um anjo tão conservador! Ela tinha cabelo rosa e azul, piercing no nariz! Ela estava usando uma skin boot com spikes e um vestido preto cheio de tachinhas prateadas em torno da cintura. Eu podia ver um pouco da pele dela através dessas tachinhas. O seio dela era farto e ela o evidenciava com louvor com aquele vestido e o sobretudo dela era o único elemento normal.

Comecei a sentir algo crescer em mim e senti que não devia ter olhado com tanto desejo assim para ela. Ela estava mordendo os lábios e olhando para baixo, disfarçadamente. Acompanhei o olhar dela e fiquei completamente ruborizado: Estava duro.

Tentei fingir que estava nem aí e fiz uma pergunta para que ela deixasse de olhar para baixo e olhasse para mim:

" Desculpe, fui indelicado e nem te perguntei.... Você está bem?"

"Estou sim. É tão indelicado que nem ouviu a minha pergunta."

" Desculpa, que pergunta?"

" Como você soube que iriam atirar?"

Tiro? Que tiro? Foi então que eu deixei de olhar para ela e olhei ao redor. Foi uma arma à laser. Tinha destruído a parede que eu estava encostado e parte do restaurante também. Quem quis matar ela era profissional, mas quem poderia ser? Ela era uma menina na faixa de 20 anos, linda, cheia de vida, não aparenta ser má e nem pode (ou pode?).

Um medo tomou posse de mim. Afinal, o que eu estava fazendo, lendo os pensamentos de uma menina, desejando cada centímetro do corpo dela, deixando ela perceber a minha excitação e esquecendo completamente da minha missão. Quem atirou pode dar outro tiro!

" Eu vi a luz vermelha na parede. Toma cuidado, menina. Vamos sair daqui, não é um bom lugar." Fui obrigado a mentir.

" Alguma sugestão, Gabriello?" Ela falou num tom como se quisesse o que eu queria, mas eu não poderia dar, ou poderia? Afinal, Deus me permitiu sentir desejos como qualquer mero mortal. Mas resolvi resistir. Eu não poderia com os meus milhões de anos tocar em uma menina de 20 anos, ainda mais com aquele cabelo! Ela era linda. Um anjo rebelde. Ela é só alguém que eu preciso salvar. Só isso. Mas isso era tudo.

" Vá para sua casa." Respondi.

Ela me olhou com raiva. Estava se sentindo contrariada, acho que ela não deve saber muito o que é um " Não".

" Você dirige?" Perguntei.

" Claro que não!"

" Te acompanho até o ponto de ônibus, então."

Ela riu como se eu tivesse contado uma piada muito boa, me deixando atordoado e sem ação.

" Eu tenho motorista, Gabriello. Não preciso aprender a dirigir. Obrigada pela piada, depois do que aconteceu ali realmente aliviou a tensão! Imagina, uma herdeira da Prada num ônibus! Eu nunca entrei em nenhum ônibus na minha vida e jamais entrarei!"

" Realmente, só foi para aliviar a tensão mesmo. Mas vai para a casa e se cuida, presta atenção aonde você anda."

Ela riu mais ainda. " Você parece o meu pai me dando conselhos!"

Ela andou alguns passos até chegar ao seu motorista babaca que estava dormindo dentro do carro e que não viu nada que estava acontecendo.

" Este é o meu carro! Não quer aproveitar e conhecer a minha casa?" Ela piscou para mim.

"Não acho prudente."

" Por causa do meu pai, né?" Ela deixou o olhar de provocação e me olhou com tristeza.

Fechei os olhos para entrar na mente dela por completo e ouvir não somente os pensamentos dela, mas também ver as imagens ( flashes de sua memória), ela estava lembrando do pai dela. Ele está numa cama muito doente. Eu a abracei tão forte enquanto ela chorava em meus braços. Não me contive e a beijei com todo o meu amor! Quando os meus lábios se desgrudaram do dela por pura obrigação, porque por mim ficaria a beijando por toda a eternidade, pedi para que ela entrasse no carro. Ela estava sorrindo de novo. Ela acordou o motorista e foi para casa, sentia que ela estava segura naquele momento.

Então eu fiquei olhando aquele carro até não poder mais vê-lo e somente depois, eu lembrei que sou um anjo antes de ser um homem apaixonado.

Sentei num banco da praça porque não sabia mais para onde ir e o que eu deveria fazer e comecei a conversar com Deus: "Senhor, completei a minha missão? Me desculpa por ter me deixado levar pelos desejos da carne e a beijado, não acontecerá mais (disse, tentando acreditar que aquilo era verdade, mas não tendo plena certeza disso). Senhor, o que eu faço agora?"

Deus me levou para perto dele de novo. Mas não respondeu a nenhuma de minhas perguntas ainda.

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* Todos os nomes escritos neste livro estão na forma Italiana, por isso que quando o Gabriel se apresenta a Sophia ele se apresenta como Gabriello.

Tanto Sophia quanto Sofia são de origem italiana, sendo mais comum "Sofia", porém eu prefiro com Ph porque acho que fica mais bonito.

Ainda falando sobre nomes, o meu nome e sobrenome são italianos. Sim, eu sou descendente de italiano e esse livro aqui é uma homenagem à Itália!

Espero que estejam gostando. Será que é a ultima vez que ele terá que salvá-la? Quem será esse doido que está tentando matá-la?

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