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Capítulo Único

Sentado à beira da praia, observando o sol se pôr, as luzes das estrelas ganhando mais força, a lua refletida na água, as ondas chocando-se nos milhares grãos de areia. Eu me sentia mais sozinho do que nunca e apenas pegava-me nos mesmos pensamentos: Se até os mais simples e belos astros da natureza nunca estavam sozinhos, por que não havia ninguém ao meu lado naquele momento?

Sempre dava o melhor de mim para todos, esforçando-me ao máximo para os fazer felizes. Deixaria tudo o que era meu, se isso significasse curar uma pessoa de sua tristeza, não importa o que fosse. E ainda assim, estava ali sozinho, observando aqueles infinitos grãos de areia, infinitas estrelas no céu que contratava com as infinitas gotas de água no mar. E enumerando as muitas razões para eu me sentir tão só.

Será que toda minha positividade incomodava as pessoas? 

Será que meu desejo de cuidar as sufocava? 

Se não, por que estou me sentindo assim?

Passei uma semana sem aparecer, pois percebi que apenas eu os procurava. Sete dias e ninguém sequer entrou em contato, ninguém se preocupou em saber se eu estava bem. Duvidava até mesmo que tinham reparado meu sumiço e talvez estivessem agradecendo aos deuses pela minha ausência.

Enquanto isso, eu sempre me mantive lá. Pensando que ninguém havia percebido que quando fico sozinho, toda a minha felicidade se esvai. Aquilo não passava de uma fachada, mas, agora, estava tão quebrada quanto eles, quiçá com mais rachaduras. Todavia, sempre me senti um pouco melhor ao saber que era o motivo do sorriso de alguém ou que ajudava  uma pessoa a se sentir, mesmo que só um pouquinho, melhor.

Mas aparentemente eu não sabia de mais nada. Porque, devido às inseguranças se acumulando, para mim, ninguém tinha sentido minha falta o suficiente para terem enviado uma única mensagem. Quanto tempo demorariam para perceber que, naquele momento, eu não estava mais apenas observando o oceano?

Na verdade, estava dentro dele, tentando me sentir um pouco menos sozinho. E funcionou, pois estava rodeado de toda aquela água sem conseguir respirar. Finalmente me sentia genuinamente feliz. Finalmente não me importava com nada, apenas deixava a água me inundar. Então, um pensamento egoísta se passava pela minha cabeça.

“Ao menos, todos sentirão minha falta dessa vez. E, como consequência disso, irão chorar  por mim, assim como fiz, pela falta deles. ”

Mesmo pensando fielmente naquilo, as cartas que eu havia deixado para cada um dos meus amigos diziam o contrário. Pedi para que não ficassem tristes e que seguissem a vida sem mim. Que caso fossem para pensar em mim, que o fizessem nos episódios felizes que tivemos. E, em todas as vezes que disse com muita fé, que acreditava em todos eles, porque eu realmente acreditava.

E continuaria acreditando.

Entretanto, nunca fui bom em acreditar em mim mesmo, no meu potencial. Só que ninguém pôde perceber isso, porque a única coisa que eu era bom em fazer, resumia-se a me esconder atrás dos sorrisos otimistas.

E, neste momento, era tarde demais para alguém notar a farsa em que estive submerso durante toda minha trajetória. A vida havia me deixado e eu, a ela. 

Levaram três dias para encontrarem meu corpo. Ele já encontrava-se decomposto o suficiente para que o meu velório precisasse ser com o caixão fechado. Todos choravam enquanto observavam com lástima o enorme quadro que exibia uma foto minha com um grande sorriso estampado em meu rosto, assim como todos se lembravam.

As coisas teriam sido tão diferentes, sinceramente, elas seriam, caso ao menos uma pessoa reparasse o suficiente em mim para perceber que meus sorrisos eram falsos.

Para me homenagear, todos disseram as palavras que mais sonhei ouvir durante toda minha vida. Disseram o quanto me amavam e como minha presença fazia eles felizes. E que graças a ela, os momentos ruins tornavam-se mais fáceis de engolir, pois eu nunca os deixava desistir. "Jamais ficarão sem mim", lembrei-me das vezes que disse aos amigos. 

Uma pena. Afinal, quem havia desistido era eu, a pessoa que jamais cogitou deixar um amigo abandonar um sonho. 

E, para minha tristeza, não dava mais para voltar atrás. Eu já estava morto.

Juntei-me aos infinitos grãos de areia e as infinitas estrelas no céu que contratavam com as infinitas gotas de águas do mar. Deixei apenas o meu corpo para trás.

O importante é que agora não estou mais sozinho. E, para todos que passei a vida amando, continuarei cuidando como sempre fizera. Mesmo na morte.

Agora meus sorrisos são verdadeiros, pois, toda vez que algum deles pensa em mim,  percebo que na realidade eu nunca estive só. Mas ainda assim, não me arrependo de morrer, ou eu nunca teria percebido que sempre fui alguém querido.

Agora dentro do meu próprio infinito, estou mais feliz do que nunca. Agora sei as verdades de minha vida que foi tão curta, mas ainda assim, cheia de experiências. Agora que estou morto, posso aproveitar mais a vida que eu vivi, apreciando ela da forma que eu deveria ter feito. Eu, Park Jimin, estou mais feliz do que nunca, porque finalmente posso amar a todos e a mim mesmo completamente.

Betagem por: reasonamjn

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