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Capítulo XXI

- Já faz um tempo que não vai ao Olimpo, Poseidon. - Falou a voz feminina.


- Não é como se você tivesse sentido saudades. - Falou áspero. - O que quer aqui, Hera?


Ouvir o nome da deusa fez com que Aiala compreendesse o comportamento áspero de Poseidon, afinal era de conhecimento geral que os deuses não gostavam muito de Hera. Ela tinha arrumado confusão com quase todos os outros deuses e muitos humanos sofreram nas mãos delas, mas todos a suportavam por ser a esposa oficial de Zeus. Eles a tinham como a histeria em pessoa e muito de sua personalidade se dava aos constantes casos de infidelidade de seu marido, mas não é como se isso justificasse tudo o que ela faz. As muitas histórias de perseguição às amantes de Zeus são bem conhecidas, como no caso da mãe dos gêmeos Apolo e Ártemis, algumas vezes as amantes não escapavam com vida como foi o caso da mãe de Dionísio.


- Soube que trouxe uma humana pra casa. - Hera, conhecia muito bem a personalidade de Poseidon. E devido a isso ela sabia que ele não levaria uma humana qualquer pra casa. Movida pelo ciúme, a deusa acreditava que ele poderia estar escondendo a garota a pedido de seu marido. - Onde ela está?


- Veio aqui só por isso? - Poseidon não entendia o interesse de Hera pela humana que ele trouxe, mas não estava nenhum pouco disposto a ceder. - Porque está tão interessada em boatos?


- Não tente me fazer de idiota. - Falou suavemente.


Poseidon começou a se interessar em saber os motivos de Hera e estava pensando em como a enganaria para que ela contasse a ele sobre suas intensões, quando percebeu que sua irmã não estava olhando para ele e sim para alguém atrás dele. Quando ele se virou e viu que Aiala se encontrava alí, Ela vestia a mesma roupa que usava quando chegou ao palácio. Poseidon sentiu algo estranho se revirar em seu interior, ele não estava gostando nada daquela situação.


Hera se aproximou de Aiala lentamente, tudo que Poseidon podia fazer era observar. Apesar de estar na presença de dois dos 12 deuses do Olimpo, Aiala não estava com medo.


- Então você é a humana. - Disse Hera. - Realmente é muito bonita.


- Obrigada, minha leide. - O tom dessas palavras soou levemente irônico.


- Eu gosto dessa sua coragem. - Cuspiu as palavras sem humor. -  Por acaso você recebeu aquela pessoa em sua casa a muitos anos atrás, não recebeu?


Estranhamente, Aiala sabia que ela estava falando da visita da Pitonisa.


- Meus pais receberam por mim.


- Se sabe disso, deveria ter se escondido e vivido em silêncio, era a melhor decisão. - Falou Hera.


- Eu teria preferido viver assim se pudesse, não é como se alguém em sã consciência se envolvesse de propósito com os deuses.


- Deveras! - Concordou a deusa. - Sabe? Não é que eu tenha algo contra você, mas meu marido é irremediável e como eu não aguento mais ter que lidar com suas puladas de cerca, decidi que me livrarei do problema antes que aconteça. Entende? - Disse Hera se aproximando.


Aiala não compreendia. Do que ela estava falando? O que Zeus tem a ver com isso? O que em nome do Olimpo, estava acontecendo? A não ser que... Não era possível. A garota se recusava a acreditar.


- Foi um mal entendido? - Aiala perguntou em voz alta para si mesma.


- Do que está falando? - Perguntou, parando a dois paços de Aiala. Totalmente dentro do raio de ataque dela.


- Sobre a visita que meus pais receberam... Você ouviu o nome de Zeus ser mencionado? - Ela perguntou, calma como a água de uma lagoa em um dia sem ventania.


Hera ponderou a pergunta, e se recordou do que ouviu da conversa de Zeus e a Pitonisa. Aos poucos ela se lembrou de ouvir Zeus dizer a Pitonisa " não conte para ele sobre...", "ele"... Zeus disse "ele". A noiva não era para Zeus e sim para outra pessoa.


- Não era para Zeus. - Constatou, falando mais para si do que para Aiala. - Foi um mal entendido. Se é assim eu não preciso fazer nada. - Falou sorrindo. Quando ela começou a se virar para ir embora, Aiala começou a falar e isso Fez Hera parar.


- Mal entendido? - Aiala não estava querendo uma resposta para essa pergunta. - Você enviou aqueles sete homens atrás de mim?


- Mandei, como disse eu achei que você era uma ameaça a ser exterminada. Claro, eu não ordenei que fizessem toda aquela barbárie, mas o que esperar de humanos? - Disse como se aquilo não fosse problema dela.


Aiala retirou então uma pequena bolsa que estava presa ao cinto e estendeu para Hera.


-Isso aqui é seu. - Disse ela. Enquanto Hera pegava e abria a bolsinha, a garota continuou. - Imaginei que o cliente deles ia gostar do presente, então guardei com carinho. Obviamente eu os enviei para o submundo, mas não é como se você fosse se importa. Mas não tem com o que se preoculpar, eles estavam bem vivos quando as arranquei - Disse com tranquilidade forçada.


Dentro da bolsa haviam orelhas e Hera deixou cair no chão. Ela estava surpresa, nenhum humano ousou tratá-la daquele jeito antes. Mas o mais estranho de tudo é que ela não sentia nada vindo de Aiala, nada. Nem mesmo o mínimo sinal da intensão assassina que alguém deveria exalar naquela situação.


- Você está me dizendo que aquelas pessoas, todas aquelas pessoas, morreram porque você entendeu mal e não há problema nenhum nisso? - Questionou. Ninguém estava prestando atenção nas mãos de Aiala que se moviam lentamente para trás, nas suas costas. - O que nós humanos somos pra vocês? Menos que nada? Todos ele tinham consciência, sonhos, desejos, todos tinham algo para proteger. Meu pai não tinha muito, mas ele nunca deixava de fazer sacrifícios e orações a Deméter pedindo uma boa colheita, ele confiava e tinha temor aos deuses. O velhote não vivia mais da pesca, mas continuou a fazer sacrifícios para o deus de seus pais. Você está dizendo que seus sacrifícios eram insignificantes? Que sua confiança nos deuses não era digna de ser honrada?


- Pequena humana, deveria ser grata por ter saído dessa viva. - Falou a deusa. - deuses estiveram acima dos humanos durante milênios, vocês são meros servos que dependem de nossa bondade. Muitos de vocês morrem o tempo todo, afinal são relés mortais, você está criando muito caso só porque alguns mais morreram. É a lei natural das coisas...


Aiala não podia mais ouvir aquilo, Hera se encontrava no raio de ataque dela. A arma que ela pegou dentro do Palácio deveria ter propriedade diferentes, deveria ser o suficientemente boa para ferir e se usada corretamente certamente dava para matar um deus. Não havia espaço para vacilo, se movendo tão rápido quanto o som, Aiala atacou. Hera esquivou por pouco, mas a ataque  teve o efeito desejado. Com ele Aiala conseguiu duas coisas, a  primeira é que ela descobriu que aquela adaga era capaz de ferir o corpo de um deus e a segunda foi que Hera perdeu o equilíbrio e sua guarda ficou totalmente aberta. Aiala nem deu tempo a ela para respirar, ainda na velocidade do som, ela sumiu da frente de Hera e resusgiu atrás dela. Aquele era o golpe final, ou seria pois em um piscar de olhos Poseidon apareceu entre as duas a tempo de segurar a lâmina da adaga com as mãos antes do impacto no corpo de Hera. Aiala soltou o punho da adaga e se afastou dos dois, se elas estivessem sozinhas Hera poderia não estar mais nesse plano.


Poseidon que até então assistiu tudo sem interferir, se viu forçado a agir. Ferir um deus daquela maneira poderia resultar na retaliação total a raça humana, principalmente se o deus em questão fosse a esposa do deus dos deuses. Mas Aiala não queria saber, estava tomada pela ira. Antes que eles pudessem se recuperar do choque ela agiu.


- Se os deuses estão acima dos humanos, significa que tudo que temos que fazer é nos livrar deles. - Falou Aiala.- Vocês iram pagar! Aprenderão que não devem tratar os humanos como uma raça inferior.


Usando a mesma velocidade que usou na investida contra Hera, Aiala saltou pela janela  arrebentando a vidraça. Ela caiu cerca de 12 andares e pousou no chão sem um único arranhão. Disparou até a extremidade mais próxima da bolha que envolvia o Palácio mantendo-o seco através de um encanamento, apostando que a bênção de Poseidon ainda não tinha sido revogada ela se atirou para fora da bolha e nadou para cima rumo a superfície.


Nem mesmo Aiala seria capaz de dizer quanto tempo levou para chegar na superfície, mas ela nadou tão rápido como nunca nadou em toda sua vida até aquele dia. Ao chegar na superfície ela teve a sorte de encontrar um grupo de barcos piratas e com autorização do capitão ela se juntou a tripulação.


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E esse foi o último capítulo a ser postado hoje. 💜💜💜💜

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