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Capítulo LII

A medida que avançavam refazendo o caminho pelo qual vieram, o grupo começou a ver tudo mudar para um ambiente cada vez mais familiar, ficaram animados com a idéia de voltar ao mundo dos vivos e um choque de animação os preencheu dando a eles forças para avançar rapidamente. Logo chegaram na margem do rio estige, na oposta ao local por onde eles entraram no submundo. Na sua esquerda havia uma trilha que deveria levar-lhes para o portão de diamante e aos dentes de Cerberus, mas a sua frente estava o píer onde deveriam pegar a balsa de Caronte e navegar para a outra margem do rio. O quarteto não poderiam ficar mais abismados, eles não haviam visto o caminho que estavam usando agora, se soubessem de sua existência jamais teriam passado por tudo aquilo. Poderiam simplesmente usar esse atalho.

Caronte não demorou muito a chegar e apesar de todas as probabilidades estarem contra o retorno do grupo, ele não demonstrou surpresa em vê-los vivos. 

- Meu mestre me alertou sobre sua chegada, não há necessidade de pagar para retornar a outra margem. - Disse o barqueiro. 

Eles subiram na balsa em silêncio, seus espíritos estavam cansados de sua estada e seus pulmões já não queriam respirar aquele ar impuro. A ânsia de voltar aos mundos dos vivos, bem como o pensamento de está quase em "casa" os fez baixar a guarda gradativamente e isso culminou na tragédia que se seguiu. 

Em algum momento da travessia várias almas furiosas surgiram do nada e fizeram pressão na borda da parte de trás da balsa, o súbito ataque fez com que a embarcação se inclinasse bruscamente. Caronte sequer se abalou, Dídimo era experiente em acidentes no mar e por isso se deitou no chão como se estivesse deitado em uma prancha assim que sentiu o menor impacto, isso deu a ele a chance de agarrar-se no piso da balsa usando uma faca. Íris usou de seu instinto animal para copiar Dídimo, tanto ela quanto ele agiram por instinto e por isso não tiveram tempo de alertar os outros. Nickolaus era fisicamente pesado, então não foi arremessado, em vez disso ele caiu e começou a escorregar no piso da balsa, agora inclinada em um ângulo de quarenta e cinco graus, em direção às águas do estige, enquanto descia ele passou perto do corpo de Dídimo e no ímpeto de sobreviver se agarrou ao amigo que sacou outra faca e fincou no piso da balsa para sustentar o peso extra. Tudo ocorreu em míseros segundos e não houve tempo para planejar qualquer outra coisa que garantisse a sobrevivência, mas mesmo naquele breve tempo todos se voltaram para ver se uma pessoa em especial estava bem. Os olhos deles buscavam Aiala por todo lugar e depois de não encontrá-la na balsa eles se voltaram para uma sombra que surgiu acima de suas cabeças, o tudo parecia correr em câmera lenta, mas tudo que eles podiam fazer era observar enquanto Aiala era arremessada no temido estige. Era o fim.

Aiala procurava um jeito de sair daquela situação mortal, mas não havia jeito, no ar não havia apoio para saltar ou fazer qualquer movimento além de cair para a morte, seu corpo ainda estava pesado e severamente castigado devido ao ritual de ligação com o bracelete Por um segundo, um pensamento engraçado surgiu em sua mente: "espero que eu me torne como o Aquiles", esse pensamento a fez  relaxar, preferia não pensar na realidade em que ela se afogaria eternamente naquele rio. Seu corpo e sua mente já havia desistido e ela já estava quase tocando a água quando um vulto passou rente a balsa provocando uma ventania violenta, uma figura surgiu no ar, com o corpo fazendo-se de escudo completo entre o corpo de Aiala e a água a fim de que sequer uma gota lhe atingisse. A figura empurrou Aiala violentamente para cima, ela usou do impulso extra para girar no ar e cair de pé na balsa que já voltava para sua posição original, suas costas reclamavam de dor devido ao empurrão, mas ela não poderia reclamar. Estar com dor significava que estava viva.

A pessoa que salvou sua vida não teve sorte, seu corpo caiu na água fazendo um sonoro "tibum", um som característico. Aiala correu para a borda da balsa e fitou a água na esperança de que a pessoa emergisse, mas não aconteceu. Quem a salvou? Ela olhou para trás de si e procurou se havia um membro faltante no grupo, mas estavam os três alí lhe encarando com um misto de surpresa e alívio. Quem caiu na água? Quando compreensão surgiu em sua mente seu coração pesou, um grito desesperado escapou de sua garganta, sua cabeça latejava e ela sentia que estava morrendo, era como se algo precioso escapasse por entre seus dedos e caísse em um lugar no qual jamais poderia pegar. Ela não estava raciocinando, seu corpo se movia por vontade própria e essa vontade a incentivava a saltar para salvá-lo, mas foi impedida por Nikolaus que a agarrou fortemente pela cintura. Aiala se debatia em desespero, tamada totalmente pela irracionalidade, Dídimo se juntou a Nikolaus para segurá-la e logo em seguida Íris também veio ajudar. 

- Aiala, mantenha a calma. - Pedia Nikolaus sem exito. 

- Me solta, preciso ajudá-lo. - Diz enquanto se debatia. 

- Você precisa se acalmar, vai morrer se pular alí. - Disse Dídimo. 

- Eu vou é matar vocês se não me soltarem. - Berrou ela. 

Um sonoro estalo foi ouvido e Aiala parou de se debater, sua face ardia com o tapa e diante dela a autora do tapa chorava. 

- Se você saltar, a gente vai ter que ir atrás de você, é isso que você quer? - Íris soluçava. Ela ainda não tinha se recuperado da situação em que sua amiga quase morria diante de seus olhos a apenas alguns momentos atrás. 

Aila estava confusa, perdida, não sabia o que fazer. 

- Ele é um deus imortal, sabemos que não é completamente invulnerável e que o rio estige é cruel até parar divindades, mas vai ficar bem. - Disse Nikolaus, ele tentava acalmá-la, mas seu coração estava angustiado, um sentimento que ele nunca havia tido o acometia. Estava assim desde a súbita preocupação de Aiala para com o deus lá no palácio de Hades. 

Caronte não avançou com a balsa, por motivos desconhecidos ele ficou ali quase que em um ato de consideração. A cada segundo que passava a vontade de viver deixava mais e mais o espírito de Aiala, ela fitava o lugar onde o deus que ela nunca quis amar havia caído, mas ele não voltava. Quando o barqueiro moveu lentamente a balsa retornando a jornada, a água perto da margem próxima dali ondulou e poucos segundos depois Poseidon surgiu caminhando pesadamente para fora do rio. Aiala só conseguia ver as costas do deus, mas seu ser foi tomado por extremo alívio e aos poucos seu coração voltou a bater normalmente, seu espírito estava reanimado e ela teve que se conter para não ir nadando até o deus. 

- Eu disse que ele ia ficar bem. - Disse Nikolaus.

 Caronte levou a balsa até o lugar onde o deus estava e estranhamente Poseidon ainda estava de costas, parado exatamente no mesmo lugar desde que deixou o rio. Aiala correu para junto dele, sua intenção de abraçá-lo era clara. 

- Não me toque! - Gritou o deus, seu grito ecoou por todo o ambiente assustando as alma viventes e funestas ali presentes. 

Aiala pensou a princípio que Poseidon estava zangado, mas não era isso estampado em sua face. Os demais não poderiam ver pq ele estava de costas, mas o deus estava sentindo dor, icor dourado saia de seus ouvidos, nariz e um pequeno filete escorria de sua boca. Ele não queria que ela o visse nesse estado e estava reunindo energia para ir embora. A  garota ergueu a mão direita para tocar sua face, mas ele moveu-se levemente para trás, gemendo baixo de dor logo em seguida. 

- Disse para não me tocar. - Sussurrou. - Estou contaminado. -  Aiala recolheu a mão. 

- Eu lhe chamei de novo, não foi? - Havia culpa em seu olhar e o deus pôde notar. 

- Eu vim porque eu quis. - Respondeu resoluto. - Eu sou um deus e posso fazer o que eu quiser. - Tentou parecer convincente, não queria que ela se culpasse.  

- Por favor, não me salve nunca mais. - Pediu. - Se o preço for esse… - gesticulou para o estado do corpo dele. - Não venha mesmo que eu implore. 

- Não me diga o que fazer, vou aparecer sempre que eu quiser. - Disse Poseidon antes de começar a ir embora. 

- Espera! - Pediu a garota e  o deus do mar obedeceu prontamente. O grupo assistia a tudo completamente incrédulos com a forma que Aiala tratava o deus. - Tem algo que eu preciso saber, responda rapidamente e te deixarei em paz para que vá embora. 

- Seja breve. - Falou ele. - Por que me arrastou para o palácio com tanta urgência naquele dia?

 Poseidon fez silêncio, parecia não querer responder.

 - Foi a Demer que te falou alguma coisa? - Questionou ele. 

Aiala foi pega de surpresa, ela não sabia se responder aquela pergunta seria bom ou ruim, mas não entregaria uma amiga. 

- Não respondeu minha pergunta.  

Mais uma vez ele ficou em silêncio por longos segundos. 

- Não sei porque pergunta se já sabe a resposta. - Disse ele finalmente. -  Hera estava a sua procura, do alto do Olimpo dá para ver quase tudo sobre a terra, exceto dentro de alguns templos e é claro em reinos governados por um dos três irmãos. - Explicou. - Seja o mundo inferior ou o fundo do mar, Hera não poderia vê-la. 

- Mas ela me achou no palácio. - Refutou Aiala. 

- Não achou. - Respondeu ele. - Visto que não te encontrou, Hera veio até mim para tentar descobrir se eu tinha te escondido. Eu planejava enganá-la para que ela fosse embora sem tentar fuçar no meu domínio e assim ela teria que vir ao mundo inferior questionar Hades, ela não viria. - Comentou. - De todo modo você apareceu e o plano foi para o ralo. Me restou te levar para um lugar seguro na superfície, mas que estivesse ao meu alcance em caso de emergência. 

- Por que foi me ajudar pra início de conversa? - Perguntou a garota.

 - Era sobre poder. Você é a minha noiva acima de tudo, não se pode deixar que matem a noiva de um deus dentro do templo dele. - Respondeu. Ele tentava se convencer disso enquanto falava. - Era questão de orgulho. 

- "Era"? E agora, o que é? - Indagou ela. - Porque você continua me salvando? 

Poseidon parecia desconcertado com a pergunta. Não sabia o que fazer e seu corpo estava todo arrebentado, não estava conseguindo pensar direito. 

- Você fala demais. - Disse. - Já respondi o bastante. - Falou voltando a caminhar. 

Após alguns passos o deus mordeu o lábio inferior para conter a dor e então sumiu diante de Aiala tão rápido quanto apareceu. 

Aiala suspirou aliviada, pelo menos ele estava vivo. Ao voltar para a balsa, Caronte retomou sua jornada subindo o rio e ninguém falou nada sobre o que acabara de acontecer. 

                              ❇❇❇

O quarteto desceu da balsa e caminhou pesadamente para a saída. 

- Nem poderemos descansar direito. - Lembrou Íris. 

- Não depois da comoção que fizemos nessa cidade. - Disse Nikolaus. 

- Tem chance dela ter nos deixado de lado? - Indagou Dídimo esperançoso. 

- Eu não teria tanta esperança. - Falou Aiala. - Nem tivemos tempo de procurar algo para dar a Dareios. 

Todos olharam para Nikolaus. 

- O que? - Falou ele chocado. - Assim vocês me entristecem. Eu já parei com esse negócio de roubar. 

- É uma pena, desta vez eu estava contando com isso.-  Disse Aiala. - Já que você tocou no assunto… - Disse ele indo para trás de Dídimo e retirando um objeto de sua bolsa. - Me pergunto se isso serve. 

Era uma caveira de bronze, ela estava sendo usada como decoração em uma das mesas do corredor. - Ficou maluco? - Perguntou Dídimo. - Você roubou de um deus? 

- Um bom ladrão rouba de todos sem preconceitos e distinção de classe. - Sua resposta soava com orgulho da profissão. 

- E você coloca nas minha bolsa? - Indagou o guia revoltado. 

- Um bom ladrão escolhe muito bem seu bode expiató… cof!?cof!? Cúmplice. - Disse Nikolaus como se passasse uma lição importante para seu pupilo. 

- Dá isso aqui. - Disse Dídimo arrancando a caveira dás mãos de Nikolaus. - Eu devia era dar com isso na sua cabeça. 

Aiala e Íris olhavam para Nikolaus com incredulidade. 

- O que foi? - Disse ele cínico.  

As duas suspiraram. 

- Você não vai mudar. - Comentou Aiala e o grupo voltou a caminhar. 

Ele avançaram para a saída da caverna e passaram pelo portal de entrada para o submundo, ver aquelas palavras agora parecia uma mera piada de mau gosto, sequer sentiam o menor receio em lê-las. O terror daquele lugar já não surtia efeito. 

Eles pararam na saída da caverna e antes de se aventurarem para fora dali, Aiala resolveu repassar um plano. 

- Bem, vamos seguir pela área florestas até sair da cidade. Depois um de nós vai servir de batedor a cada novo lugar que chegamos, para garantir que não estão nos procurando. - Apresentou a garota. - Faremos isso em rodízio e evitaremos andar em grupo dentro das cidades, vilarejos e povoados, sempre ficando em duplas para caso surja a necessidade de suporte. Íris e eu ficaremos juntas, quanto a vocês… - Aiala olhou para eles com sua melhor expressão de "Não espero muita coisa de vocês". - Tentem não chamar muita atenção. 

- Isso foi maldoso. - Reclamou Dídimo fingindo indignação. 

- Vamos evitar conflito. - Disse ela ignorando. - Alguma objeção? - Ninguém contra argumentou. - Vamos!

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