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Capítulo IX


"Para derrotar monstros temos que abandonar nossa humanidade."
 - Eren Jaeger. 


O ladrão circulava pela cidade como outro cidadão qualquer, comia e bebia em plena luz do dia sem receio de ser pego. Aiala o seguiu o restante daquele dia e parte do dia seguinte, não domiu naquela noite afim de não perdê-lo de vista, a garota sequer fazia uma pausa para comer. Na manhã do dia seguinte, perto do meio dia, um menino se aproximou de Aiala e lhe entregou um bilhete, o bilhete era de Eúandros. O bilhete de seu amigo dizia que suas ordens de limpeza haviam sido cumpridas e que ele já havia deixado o local e estava deixando a cidade ruma ao local combinado.

Aquilo era tudo o que Aiala queria saber, a punição que ela aplicaria ao ladrão já tinha começado e ela teria total liberdade para continuar com seus planos. Enquanto o seguia, o homem realizou outro roubo e suas ações em sequência o levariam para onde Aiala queria que ele fosse. O ladrão se encaminhou para seu esconderijo, seguindo o caminho de sempre, no interior da mata a garota o observava enquanto caminhava cautelosamente sem fazer o menor ruído, em suas mão se encontravam seu arco e uma flecha posicionados. Quando já estavam próximos da caverna, Aiala parou de andar e ergueu o arco, ajustou a mira aplicando a mesma técnica que usou contra a besta, aspirou o ar enchendo os pulmões e segurou a respiração, aprumou o corpo na postura ideal e disparou. O tempo para o contato seria mínimo, aquela técnica permitia que a flecha fosse mais rápido que o Normal, mas o que a garota não esperava era que o ladrão se movesse como um gato, ao ver a performance do homem a garota compreendeu o motivo de ninguém ter conseguido apalha-lo ainda. Com um leve movimento o homem girou no ar e desviou da flecha, usado apenas seus instintos e reflexo, ele olhou para o lado da trilha de onde o tiro havia vindo, mas não foi capaz de discernir a posição do atirador e por isso se pôs a correr. O miserável era tão rápido quanto um cervo, mesmo para uma garota acostumada a correr pela montanha era difícil acompanhar. Enquanto o perseguia, Aiala xingava mentalmente os mais variados nomes e amaldiçoava o ladrão, ela já estava ficando exausta, depois de viajar todo o tempo, tantos dias sem comer e dormir lhe custaram muito caro. A garota já estava perdendo a esperança quando o ladrão começou a desacelerar, não levou muito tempo para que ela compreendesse o que estava acontecendo.

Aiala tinha mergulhado a flecha em uma droga paralisante, Pachis a tinha ensinado a produzi-lo quando ela não maneja bem arco, a intensão era que ela usasse na caça de modo que mesmo com o menor arranhão a presa não conseguisse escapar e a refeição estivesse garantida. O ladrão era bem atlético e treinado, mas isso não foi o suficiente para livra-lo do tiro, o que antes era uma corrida, se tornou uma caminhada, aos poucos ele parou e caiu no chão, por garantia a garota se aproximou e golpeou sua cabeça fazendo-o perder a consciência.

Ela o levou para dentro da caverna, que aquela altura estava fazia, e o amarrou para que não fugisse só por garantia, a droga faria efeito por pelo menos uma hora e meia, depois disso Aiala deixou a caverna e saiu para buscar um itém que escondeu na mata. O objeto era uma espécie de berlinda*, contudo Aiala não planejava usar a parte que prende a cabeça no castigo. Ela retornou a caverna antes que ele acordasse e prendeu os braços e pernas do homem na berlinda, ela nem retirou as luvas do homem não havia necessidade de fazê-lo.

O ladrão despertou antes do corpo, ele encarava a silhueta da pessoa que estava alí e tentava compreender onde ele estava, não levou muito tempo para perceber que estava preso.

- Nem pense em tentar fugir, Senhor Héktor. - cantarolou Aiala. - Vou mata-lo antes que seja capaz de sair do lugar.

- Uma mulher? - constatou. - Se está fazendo isso porque foi rejeitada está indo longe demais. Me desamarre e nós conversamos.

- O senhor é muito engraçado. Acaso ainda não percebeu onde estamos? Porque não dá uma boa olhada em volta?  - Falou docemente. - Eu redecorei o lugar, espero que goste.

Héktor estava um pouco grogue, sua cabeça latejava e seu corpo não se movia de acordo com seu desejo, aos poucos seus olhos se acostumavam com a pouca luminosidade no ambiente.

-Deixe-me ajudá-lo, senhor Héktor. - Disse a garota enquanto acendia uma tocha.

O quarto se iluminou e a constatação do que tinha acontecido acertou o estômago do ladrão como um soco.

- Eu fui roubado!? - gritou. - Quem se atreve? Foi você? Isso está indo longe demais, devolva sua ladra descarada.

- Fere meus sentimentos ouvir isso. - Debochou. - Fico indignada se você me acusar de algo que eu realmente fiz desse jeito. Seja mais gentil, com quem chegou agora no ramo. Não tem cortesia?

Héktor ficou momentaneamente sem palavra, ele nunca tinha visto uma mulher falar assim em toda a sua vida.

- Isso é um ultraje. Como você ousa? Quem você pensa que é?.- ele a encarava com fúria.

- Como pensei, vocês não reconhecem meu rosto agora. Estavam perseguindo os meus olhos e cabelos. - disse mais para si do que para Héktor. - Permita que que me apresente.

Aiala apanhou a tocha e se aproximou do homem, ela agachou e levou a toxa para junto de seu rosto enquanto fitava os olhos do ladrão. Héktor a encarou de volta e aos poucos seu olhar furioso foi substituído pelo de incrédulidade, mesmo sob a luz da tocha a garota o viu empalidecer e mesmo fazendo frio ele começou a suar. Aiala se ergueu e começou a caminhar de volta para onde estava.

- Vocês não sabem quando parar, não satisfeitos em pilhar minha casa e assassinar minha família, foram atrás de mim em Tânagra, destruiram o vilarejo, mataram pessoas que nada tinham a ver com nosso assunto, mataram o meu pai. - Falou. - Mas Não satisfeito com isso, você atacou a carga de um comerciante viajante e espancou um homem que se recuperava de um ferimento grave.

- Bati nele porque ele reagiu. - rebateu.

- Você é muito cara de pau. Mas vamos ao que interessa. - Falou caminhando e agachando diante de  Héktor. A garota empunhava um pequeno machado. - O negócio é o segunte, eu estou procurando por  um dos objetos que vocês levaram, segundo um de seus amigos ele tinha ficado com você.

- Amigos? De quem você está falando? Não tenho algo como amigos.

- Que frieza, o senhor Andreas e o senhor Geórgios ficariam triste em ouvir isso. - Falou docemente.

- O que fez com eles?

- Pergunte a eles quando encontra-los. - cantarolou. - E não me interrompa quando eu estiver falando, posso acabar ficando zangada e te matando por acidente. Onde é que nós estavamos? - Perguntou.- Ah! Sim! O objeto é um anel prateado com uma pedra vermelha incrustada. Você o viu?

- Nós nos desfizemos de todos os itens levados, não temos como saber. - Respondeu Héktor.

- Entendo. Bem, azar o seu. - Disse Aiala erguendo o machado.

- Espera! Espera! Eu te digo onde ele está e você me deixa ir. O que me diz?

- É um pena senhor Héktor, não é assim a coisa funciona. - falou com tranquilidade. - Agora que sei que sabe onde está o anel, tudo que preciso fazer é te convencer a me contar.

- Não precisa, eu falo.

- Não, senhor Héktor, não acreditarei em nada que um ladrão me disser agora. - ronronou. - Mas logo irei acreditar em cada palavra que você disser. Depois que perder a sua mão direita.

- O quê?

Aiala ergueu o machado e depois desceu com toda a força decepando a mão direita de Héktor que xingou e berrou de dor.

- Mão! Mão! Mão!... - Ele dizia repetidas vezes.

- Para quê todo esse alarde por causa de um corte tão pequeno, senhor Héktor? - Ironizou Aiala e dizendo isso ela ergueu seu machado outra vez, sob os gritos e pedidos de misericórdia do homem, descendo-o sobre a mão esquerda.

Héktor chorava de dor, gritava, e se debatia.

- Mão! Mão! Mão!...- Ele continuava a repetir.

- Não seja tão chorão. Apenas me diga onde o anel está.

- Eu já disse. - Falou o homem cerrando os dentes. - Ele está na mão.

Aiala finalmente compreendeu, ela caminhou até as mãos decepadas e procurou o anel nos dedos, mas não encontrou nada e olhou para o homem que já perdia suas forças.

- Na luva. - disse com a voz fraca.

Ao revirar as luvas Aiala encontrou um pequeno bolso no interior de uma delas, ao olhar dentro dele finalmente encontrou sua herança de família. Ela deixou as luvas caírem no chão e começou a caminhar em direção a saída.

- Me solte. - Pediu o ladrão.

- Eu não. Você é um profissional, se solte sozinho. - Falou enquanto caminhava. Ao ouvir os gritos e insultos do homem ela parou e se virou brevemente. - Entregue meus cumprimentos aos seus amigos, logo mandarei o resto para junto de vocês e quando nos encontrarmos por lá podemos beber algo juntos, sinto que estamos nos tornando bem próximos. - Ela se virou e recomeçou a caminhar, ouvindo a fraca voz do ladrão moribundo a insultando.

Uma vez fora da caverna, Aiala se encostou na parede e esperou por uma hora, depois ela entrou novamente e confirmou que o homem estava morto. Depois de ver tudo o que ele aprontou, todo cuidado era pouco. Já estava anoitecendo quando ela voltou para a hospedaria, o vento estava mais frio, o Inverno finalmente estava começando. Em cerca de meio ano ela tinha matado três homens, ela precisava correr.

E foi assim que morreu Héktor, o ladrão avarento.

Restam quatro homens de sete.

* Berlinda era uma placa de madeira, na qual o réu era preso pelos braços e pescoço, normalmente, o castigo era destinado a bêbados, pessoas que arrumavam brigas e ladrões.

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