Uma semana morando no Rio e quantas coisas já mudaram, principalmente o fato de meus melhores amigos estarem juntos, sim, a Jú disse que achava que eles deviam tentar e ver se dava certo, e fizeram um contrato prometendo que se desse errado nada mudaria na nossa amizade, essa última parte foi ideia minha.

Estou torcendo que tudo dê certo e que meus amigos sejam muito felizes.

Estava deitada na minha cama quando recebo uma mensagem da Luísa:

Lu: Praia com a galera hoje, vamos?

Eu: Claro, que horas nós vamos?

Lu: Me diz teu endereço que a gente te pega às 12:00.

Passo meu endereço à ela e vou falar com minha mãe que concorda, porque, segundo ela, eu tenho que fazer amigos.

Olho o relógio e vejo que ainda são 11 horas, então eu tenho tempo para me arrumar, pego uma toalha, protetor solar e coloco tudo em uma bolsa.

Vou para o banheiro e tomo um banho demorado, volto para o quarto, visto um biquíni preto e coloco uma roupa por cima.

Vou para a sala e fico esperando que os outros cheguem, assim que escuto a buzina de um carro, aviso a mamãe que estou saindo e ela grita para que eu tome cuidado, saio e vejo um carro preto e Luísa me chamando na janela, abro a porta e entro, me sento ao lado do Guilherme e o motorista que até agora eu não conheço, dá partida no carro.

Observo que dali eu só conheço a Luísa e o Guilherme, e este percebendo minha cara de curiosidade cochicha no meu ouvido.

—O que está dirigindo se chama Caio, tem 18 anos e é irmão dessa menina que está no banco do carona, Lia, tem 16 anos, são nossos amigos desde quando éramos crianças. Ele diz e eu apenas assinto.

Chegamos à praia, Caio estacionou o carro e os meninos foram pegar as cadeiras e as bolsas no porta-malas, eu e Luísa fomos ajudar quando a tal da Lia falou:

—Para quê ajudar? Eles são os homens aqui, deixem que eles peguem. Ela fala e eu reviro os olhos.

—Eu tenho dois braços e duas pernas, posso muito bem ajudar. Falo o óbvio e vou até o porta-malas com Luísa me acompanhando.

—Eu te venero. Ela cochicha rindo, eu rio também e pego uma cadeira e minha bolsa. Depois de pegarmos tudo vamos andando na areia, colocamos nossas cadeiras num lugar razoavelmente bom, eu e as meninas ficamos só de biquíni e os meninos com aqueles shorts de banho.

Lia, Guilherme, e Caio foram dar um mergulho e eu reparei na forma que Lia olhava para o Guilherme e comentei isso com Luísa que me explicou:

—Ela e o Guilherme namoraram durante seis meses, mas ela era muito obsessiva e ciumenta e o Gui não aguentou, ele levou o término numa boa, até voltaram a ser amigos, já ela eu desconfio que nunca tenha o esquecido.

—Ah, isso ele não tinha me contado. Eu falo simplesmente.

Minutos depois Luísa fala que vai dar um mergulho e eu assinto pegando meu celular e o fone de Luísa e coloco uma música para escutar.

Logo depois alguém tira o fone da minha orelha, eu olho para ver quem foi e dou de cara com Caio que me olha divertido.

—Ei, estamos na praia, que tal se divertir um pouco? Ele fala sorrindo de lado.

—Estava muito divertido escutar música, eu estava até dançando internamente. Falo com deboche.

—Você é sempre debochada assim? Ele pergunta ainda sorrindo.

—Geralmente. Falo dando um pequeno sorriso.

—Meu nome é Caio. Ele fala estendendo a mão.

—Eu sei. Falo simplesmente e viro minha atenção para o mar.

—Caramba você não é nada fácil. Ele fala e eu me viro.

—Não mesmo, principalmente com o cara que tirou meus fones de ouvido. Falo séria.

—Então isso é tudo por causa dos fones? Pergunta.

—Uma parte. Respondo.

—Me diz teu número que eu te deixo em paz com seus fones. Ele fala sorrindo de lado.

—Não mesmo. Eu falo e vejo que o Guilherme está vindo na nossa direção.

Ele chega até nós e nos olha desconfiado, eu falo que vou dar um mergulho e peço que ele segure meu celular.

Vou até onde as meninas estavam e nós ficamos um pouco lá até que todas estavam cansadas e resolvemos ir para onde os meninos estavam.

O Caio, a Lia, e a Luísa foram comprar uns lanches para nós, e eu e Guilherme ficamos esperando até que ele resolve falar:

—O que o Caio queria com você?

—Oxente, e desde quando isso te interessa? Pergunto.

—Eu não confio nele. Ele diz.

—Não falamos nada demais, e pelo visto você conhece bem o ex-cunhado. Falo.

—Como você soube? Ele pergunta.

—Tenho meus contatos. Falo convencida.

—Foi a Luísa não foi? Ele pergunta sorrindo de lado.

—Foi. Falo derrotada e sorrio.

—Eu sabia. Ele fala convencido.

—Poderia ter sido o Caio. Falo.

—Ele não contaria, ele nunca aprovou que eu namorasse a irmã dele, acho que até agradeceu quando a gente terminou. Ele fala.

—Ah, então tá. Falo e o pessoal chegou com nossos lanches, percebo que a Lia me olha com raiva e apenas ignoro.

Todos comemos e conversamos até a hora de ir para casa.
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Bom gente é isso, mais um capítulo para vocês, espero que gostem, tem personagem novo na área.

O que vocês acharam do Caio, gostaram dele?
E da Lia?

Votem e comentem.

Xoxo💙