Capitulo 19
Depois que eu cheguei em casa, almocei e resolvi me deitar e acabei dormindo, quando acordei percebi que já eram 16:00 e que tinha que começar a me arrumar, já que tinha marcado de ir na casa de Guilherme às 17:00, levantei lentamente e saí cambaleando até o banheiro.
Quando já estava totalmente pronta fui falar com mamãe:
-Mãe posso sair?
-Tu já tá toda arrumada Maria Eduarda. Ela fala e eu dou um sorriso amarelo.
-Temos que ter esperança mamãe.
-Onde você vai?
-Casa do Guilherme, fazer trabalho.
-Muito bem, já sabe as regras.
-Tá, chegar antes do jantar, sem bebidas ou drogas e sem netos, entendido.
-Exatamente, agora vai.
Saio de casa e vou de skate até a casa de Guilherme, chegando lá toco a campainha e a mãe dele abre a porta, ela por sinal é uma mulher muito bonita, tem o cabelo preto cacheado que se parece um pouco com o meu e deve ter mais ou menos 1,65 de altura e tem um corpo muito bonito, ela me observa e logo depois sorri me dando passagem.
Eu entro na casa e a mãe de Guilherme fala:
-Ele já está quase pronto, pediu para que eu conversasse com você tentando não te assustar enquanto ele terminava de se vestir. Ela fala sorrindo e sentando no sofá e eu repito o ato.
-Tudo bem. Falo sorrindo.
-Então, você é nova aqui no Rio?
-Faz mais de um mês que eu cheguei aqui.
-De onde você veio?
-Da Bahia.
-Eu nasci na Bahia, mas me mudei para o Rio muito mais jovem que você, quantos anos você tem agora?
-16 anos.
-Quando me mudei pro Rio eu tinha 6. Ela fala sorrindo.-Como está sendo essa experiência pra você?
-Eu no começo achei que não iria gostar daqui, mas já estou me acostumando, e mesmo com a distância ainda dá para manter minhas amizades antigas.
-Isso é muito bom, sinal que seus amigos são verdadeiros, porque amizade de verdade não é só estar perto mas sim estar sempre com a pessoa, mesmo distante.
-É, meus amigos são incríveis. Falo sorrindo com saudade.
Guilherme chega na sala e sorri ao me ver, vai até a mãe e deposita um beijo em sua testa e logo depois vem até mim sentando ao meu lado e me dando um beijo na bochecha.
-E aí? Mamãe já falou muito mal de mim?
-Você sabe que eu não faria isso Guilhermezinho. Ela fala rindo e ele faz careta quando ouve o apelido.
-Pelo amor de Deus mãe. Ele diz mas mesmo assim ri.
-Vão fazer o trabalho de vocês, mais tarde a gente conversa mais querida.
-Claro dona....? Olho para Guilherme em interrogação e a mãe dele responde.
-Dona Clara meu anjo, infelizmente meu filho não lembra de falar meu nome pras visitas.
-Deixe de drama mamãe. Ele fala e me puxa pela mão escada a cima, chegamos à um corredor com várias portas e ele abre a que fica depois da de Luísa que eu por sinal já conhecia.
-Bem vinda ao meu humilde quarto. Ele fala e eu observo o quarto, as paredes são pintadas nas cores preto e branco e há pôster de tudo quanto é banda e filmes colados na parede, menos em um lugar em especial onde se encontram apenas fotos dele sozinho ou com a família, há também uma escrivaninha com um computador, uma estante com livros, uma porta que provavelmente leva ao seu banheiro, e um guarda-roupa.
Ele senta na cama e me chama, eu me sento e ele então olha para mim e sorri.
-Vou pegar o notebook pra gente terminar de montar o trabalho. Ele fala e eu apenas concordo com a cabeça.
Ele levanta e pega o notebook e nós começamos a fazer o trabalho. Depois de um tempo concentrados apenas no trabalho conseguimos terminar.
Guilherme se joga em um lado na cama e eu me jogo no outro lado, completamente cansada, nós suspiramos aliviados por finalmente ter terminado aquela tortura e então ele fala:
-Eu senti saudade sua.
-Você me viu hoje de manhã Guilherme.
-Não, saudade de você, de ficar conversando com você, de ficar sozinho com você e conhecer você de verdade.
-Nós precisamos nos conhecer melhor, de verdade.
-Eu sei, por isso eu começo, minha mãe e meu pai, sempre foram o típico casal clichê do ensino médio e até mesmo depois de casados, mas de um tempo pra cá parece que eles estão enjoando um do outro, vivem brigando, e praticamente não se falam, papai passa quase o tempo todo no escritório, até mesmo quando está em casa ele fica no escritório, para evitar briga, e mamãe fica muito chateada com isso, e eu não sei o que fazer sobre isso, você devia ver, quando eles estavam bem pareciam um casal de adolescentes, sempre felizes, eu realmente não queria que eles se separassem. Ele fala tudo isso de uma vez só e percebo lágrimas surgindo em seus olhos, eu fico sem saber o que fazer.
-Vem cá. Falo e apoio a cabeça dele na minha perna, começo a fazer cafuné nele que parece muito desesperado.-Vai ficar tudo bem, eu tô aqui com você, eu vou tentar te ajudar. Falo e ele suspira fechando os olhos e sorrindo um pouco, naquele momento eu me sinto na necessidade de ajudar ele, eu não aguento ver ele assim tão triste, e eu vou tentar ajudar, e já sei até como vou fazer isso.
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Bom gente é isso, espero que gostem.
Votem e comentem.
Xoxo💙
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