Capítulo 18
-Bruno eu.....aceito! Claro que aceito! Ela fala sorrindo e todos começam a aplaudir e logo depois todos resolvem sair e deixar o mais novo casal sozinho.
Eu estou andando distraída pelo pátio em direção a sala quando esbarro com alguém e quase caio, olho para cima e vejo Guilherme me olhando sorrindo e então eu fecho a cara.
-Ei, cuidando por onde anda baixinha.
-Pode deixar. Falo e tento sair de perto, sendo impedida por ele.
-Está tudo bem anãzinha?
-Eu estou ótima, licença. Falo passando e entrando na sala.
A aula começa e sinto os olhos de Guilherme sobre mim, e de vez em quando olho para ele, mas quando vejo que ele também está me olhando eu desvio o olhar.
A professora disse que passaria um trabalho em duplas que seria iniciado na sala e terminado em casa, e que, infelizmente, ela que formaria as duplas. Todos detestaram a ideia e começaram a protestar mas ela estava realmente decidida.
Ela começou a falar as duplas que ficariam juntas para o trabalho e tudo que vinha na minha mente era:
Guilherme não, Guilherme não, por favor Guilherme não.
Então ela finamente chegou no meu nome:
-Maria Eduarda e Guilherme. Ela fala e eu suspiro derrotada.
Guilherme coloca sua mesa ao lado da minha e fica me olhando curioso.
-Quer uma foto? Pergunto.
-Quê?!
-Uma foto, tu tá me olhando tanto, uma foto dura mais tempo.
-Ah, claro, eu adoraria uma foto sua.
-Muito engraçado.
-Não tô fazendo piada, eu realmente adoraria ter uma foto sua. Ele diz sorrindo.
-Você é bipolar demais garoto. Falo revirando os olhos.
-Mas o que eu fiz? Ele pergunta cínico.
-Não banca o desentendido, se você não sabe o que fez não vou ser eu que vou dizer.
-Mas Maria Eduarda, eu não fiz nada.
-Ah claro.
-Eu só tô meio distante essas dias por causa de uns problemas de família que eu tô tentando resolver mas eu prometo que assim que eu resolver isso eu vou fazer algo em relação a nós dois. Ele fala sorrindo e colocando sua mão sobre a minha.
-Você quer conversar sobre isso? Pergunto.
-O que?
-Os problemas de família.
-Acho que você não quer falar sobre isso.
-Você quer?
-Pode ser. Ele fala e parece pensar um pouco.-Você podia ir lá em casa hoje a tarde pra gente conversar e fazer esse trabalho.
-Claro. Falo e começamos a fazer o trabalho.
Estávamos concentrados quando ele pergunta:
-Duda, quando seu pai e sua mãe se separaram, como foi pra você?
-Quando eles se separaram eu tinha 4 anos mas não foi tão difícil pra mim, porque na verdade eu nunca tive essa figura paternal dele, ele nunca esteve realmente presente, e foi como se estivéssemos nos livrando dele já que ele não ajudava em nada, só dava trabalho quando chegava bêbado em casa, mas aí mamãe conseguiu um trabalho e finalmente deu um pé na bunda dele.
-Então você não sofreu?
-Eu sofri porque de qualquer forma ele é meu pai, mas o sofrimento que ele causava na minha família era pior então não foi tão difícil de superar, hoje eu ainda tenho um pouco de contato com ele, as vezes, quando ele liga para saber notícias de Bruno e eu.
-Ah. Ele fala suspirando.
-Por quê? Pergunto.
-Depois eu te explico tudo direitinho.
-Tá bom.
A aula terminou e nós fomos embora, eu fiquei pensando em tudo que Guilherme falou e já imagino o que deve ser e mesmo sem saber se posso, quero pensar em uma forma de ajudar.
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Bom gente, é isso, espero que gostem do capítulo.
Votem e comentem
Xoxo💙
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