Capítulo 11
*Bônus Guilherme
Não existem palavras que definam Maria Eduarda Bernardes, eu poderia citar mil palavras que me lembrem ela, mas nenhuma a define perfeitamente bem, perfeitamente perfeita como ela.
Desde que ela chegou que eu não consigo entender como em menos de duas semanas uma pessoa pode gostar tanto da outra, mesmo que as vezes ela me estresse e dê vontade de eu jogar ela da varanda de casa, mas ao mesmo tempo ela me faz um bem inexplicável.
Eu nunca pensei que iria acabar parecendo um bobo apaixonado se tratando de um garota, eu já havia namorado antes com Lia, mas não havia todo esse sentimento, eu sabia que ela era e talvez ainda seja completamente apaixonada e obcecada por mim, e na época eu achava que o sentimento era recíproco mas não era, e Lia me perseguia demais, não confiava em mim, e a base de todo e qualquer relacionamento é a confiança.
Eu nunca fui do tipo que fica com todo mundo, justamente por isso eu só tive uma namorada, e foram poucas as pessoas que beijei na vida, aí vocês devem estar se perguntando, como eu sou popular? Bom, meu melhor amigo é o cara mais popular da escola e eu como melhor amigo dele pego o cargo de segundo mais popular, não que isso importe pois eu acho isso de popularidade um padrão muito chato, e por isso não fico sempre na cola dos garotos "mais populares".
Mamãe é uma advogada muito renomada por aqui onde moramos e papai trabalha na contabilidade de uma empresa importante na cidade, podemos dizer que nossa família vive bem, não que eu goste de me gabar por isso, pois eu acho que se gabar pelas coisas que tem é uma tremenda idiotice.
Nossa família é a típica família solidária do bairro, a amiga de todas as outras, do tipo que faz torta de boas vindas. Acho que mamãe e papai assistiram muitos filmes americanos na adolescência.
Todo ano na véspera de ano novo nós pegamos coisas que não queremos mais e doamos, e no Natal cada um de nós pega uma parte de suas economias e compra alguns brinquedos e doamos para as crianças de famílias pobres ou de rua. Típica família perfeita e clichê de filme, pelo menos isso era o que eu achava até o começo do ano.
Desde que o ano começou que mamãe e papai começaram a brigar sem parar e mal se encontram em casa, nem mesmo no domingo, ou quando se encontram discutem, por isso quase sempre eu e Luísa damos um jeito de sair de casa.
Luísa finge que tudo está bem e que as brigas dos nossos pais não afetam ela, o que, eu sei que é uma mentira, ela sempre teve esse jeito de durona mas eu escuto quando ela chora à noite e acorda como se nada tivesse acontecido, mesmo eu implicando com Luísa, tenho muito orgulho dela, acho ela muitas vezes mais corajosa que eu.
Eu não posso dizer que estou completamente bem com isso, acho que aceitar a separação dos pais nunca foi um fato possível para mim, era tudo tão perfeito até que tudo desabou.
Tudo estava tão cinza e sem cor até Maria Eduarda chegar, eu sei que, ela não vai resolver meus problemas mas olhando para ela eu nem me lembro mais dos meus problemas, perto de Maria Eduarda eu perco toda a noção de tempo e espaço, simplesmente tudo parece se resumir à mim e à ela, sei que isso parece muito clichê mas não tem como não ser clichê quando se trata de Maria Eduarda.
Não tem como ser sem graça ou monótono com Maria Eduarda na minha vida, porque ela é a piada que me anima em um dia triste ou a cor que pinta meus dias mais cinzentos e sem cor.
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Capítulo bem clichê narrado por Guilherme.
Ele é tão fofinho gente.
O que acharam da surpresa? Gostaram do capítulo narrado por Guilherme?
O que acham do casal Guilherme e Maria Eduarda?
Votem e comentem
Xoxo💙
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