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Fire Declan

      Fire odiava não entender sobre aquele guerra que acontecia do lado de fora dos muros da IPEP. Ela havia saído da instituição apenas uma vez, para uma missão de resgate, mas nada demais havia acontecido naquela ocasião.
       Nem ela, nem ninguém ali dentro -exceto talvez os que trabalhavam na sessão administrativa- sabia o que estava acontecendo em Seattle naquele momento.
        As únicas informações que provavam para ela o quão feia a situação estava foi o adiamento da missão dos Helementos.
        Fire estava sentada num banco do shopping com Apollo, super nervosa. Ele tocou o seu ombro.
        -Está tudo bem?- perguntou o garoto, a olhando com seus cabelos cor de mel e olhos dourados.
        -É que eu não aguento ficar sem saber o que está acontecendo.-ela disse, com as mãos entre as coxas, desconfortável.
        -Está tudo bem.-ele disse, com um pequeno sorriso.-Eu também me sinto assim. Mas isso me faz deduzir que as coisas não podem estar tão ruins. Porque notícia ruim sempre chega rápido. Tente relaxar, ok?
        -Desculpa. Esse encontro deve estar horrível. Vou tentar melhorar.-ela falou, constrangida.
        Ele negou com a cabeça, sempre daquele seu jeito tranquilo e caloroso.
        -Relaxa.-ele olhou para a barraca de sorvete.-Eu te daria um, mas acho que com você ele vai derreter mais rápido.-brincou Apollo.
        -Ah, olha quem fala! Solzinho.-ela disse, dando um empurrão amigável nele.
        -Não, eu não derreteria aquilo.-ele falou, antes de olhar pra ela.-Eu só vivo pra iluminar você.
        Fire se sentiu estranha. Foi como se seu estômago tivesse dado um salto mortal. Mesmo assim, ela deu um pequeno sorriso.
        -Que coisa brega.-ela falou, mexendo no cabelo.
        -Mas você gostou, que eu sei.-falou Apollo, ainda a olhando.
        Fire deu um risinho baixo, olhando para os próprios sapatos.
        -Mesmo que eu tenha gostado, não irei admitir.-disse ela, daquele jeito desafiador e brincalhão de sempre.
        Ele sorriu e mexeu um sua gravata dourada.
        -Eu realmente gosto de você Fire. Mesmo com esse seu jeitinho.-ele falou, olhando-a por um momento, apreensivo.
        -Eu também gosto de você. E o que você quis dizer com "mesmo com esse seu jeitinho"? Eu sou maravilhosa!-disse Fire, rindo.
        -Pode apostar nisso.-respondeu Apollo baixinho, com um sorriso que poderia iluminar o mundo.

≈≈≈

        David estava em seu quarto, pensando. Ficar sozinho ali ajudava bastante na hora de se concentrar.
Ele estava treinando uma matéria nova de Treino de Ar, onde ele tentava tirar o máximo de resíduos possíveis do ar, tornando-o mais limpo e respirável.
         Mas até agora, tudo que ele havia conseguido foi retirar o oxigênio e quase morrer sem ar.
         Mas conforme ia tentando, conseguiu ver uma melhora em seu trabalho.
         Era mais difícil trabalhar com o ar do que com outros elementos, principalmente pelo fato do ar estar em todos os lugares. Era difícil focar em algum ponto para retirar o material de domínio.
         Também era imprevisível, pois para iniciantes, como ele, caso os ventos não estivessem ao seu favor, ele poderia ser varrido para longe ao tentar controlar uma brisa.
         Mas era mais fácil trabalhar com armas e artes marciais. Bastava aumentar a brisa causada pelos movimentos, tornando-a parte dos ataques. Com o tempo, David criou verdadeiras habilidades com esse tipo de controle.
        Mas isso também fazia com que embates corpo a corpo não fossem muito seu forte, já que com as lufadas de ar que produzia, mantinha inimigos distantes do próprio corpo.
        David tinha que admitir porém, que a maior vantagem de dominar o ar era poder, de certa forma, voar. Não era um vôo de verdade -ele não criava asas nem nada-, mas ele mídia controlar o vento para carregâ-lo.
        Também haviam os furacões. David era péssimo em formar furacões. Era um processo difícil concentrar o ar e mantê-lo rodando de maneira uniforme.
         Hurry sabia que esse era o ponto mais forte da dominação de ar, mas. era muito complicado, ainda mais sendo o único que podia controlar o mesmo.
         Ele sabia que Eliza deveria, provavelmente, estar se sentindo ainda mais perdida do que ele, já que ela nunca recebeu nenhum tipo de treinamento durante toda a sua vida.    David estava lá desde que nasceu. Seu pai foi um Helemento, assim como ele era.
          E como sua mãe dominava a Cura, David não tinha ninguém que dominasse exatamente os mesmos poderes que ele. Normalmente, ele treinava junto com Antony Frost e os outros que tinhas poderes ligados a estações do ano, já que eles também dominavam o básico dos ventos.
         E o que não podia ser ensinado pelo professor, ele se orientava pelos diários que todos os Cidadãos eram obrigados a escrever, explicando suas técnicas e como as desenvolviam.
         Mesmo assim, sem alguém o explicando ao vivo era meio difícil.
Ele tentava mesmo assim, é claro. E sendo modesto a parte, David sentia que estava se saindo bem para alguém que estava se virando sozinho.
Se ele pelo menos pudesse tirar Eliza Waters da cabeça... Tudo ficaria mais fácil.

≈≈≈

        Ao fim do encontro, Apollo levou Fire até seu dormitório e finalmente, a beijou. Fire estava tão animada e ansiosa para aquele beijo que deveria admitir, se decepcionou.
        Talvez fosse porque os dois estavam nervosos, mas seus lábios não pareciam se encaixar como deveriam. Isso deixou Fire inquieta.
Não que houvesse sido um beijo ruim, só não pareceu um beijo certo. Será que aquilo realmente existia ou era apenas coisa da cabeça dela?
        Bem, isso não a impediu de ficar com o coração acelerado e praticamente queimar Apollo de euforia. Ela deu um selinho nele, que pareceu menos errado que o beijo anterior e se despediu, entrando em seu dormitório.
        Eva Green tinha um sorriso malicioso enquanto estava deitada em uma das camas do dormitório quentinho do Fogo.
         -Eu posso saber o que você está fazendo aqui?-perguntou Fire, erguendo uma sobrancelha.
         -Bem, eu ia perguntar a você sobre o dever de casa de matemática, mas a senhorita, misteriosamente, não estava em seu dormitório. E eu vi Apollo lá fora.-sorriu ela, olhando a amiga enquanto seus longos cabelos vermelhos se misturavam com o rubro da colcha da cama.
         -Ah, tá. Bem, diga logo qual é a sua dúvida. Eu tenho mais o que fazer.-falou Fire, tentando soar natural e não tensa, como por dentro estava.
        -Agora são duas dúvidas.- falou Eva, se levantando.-Você beijou ele ou não?
        -Acho que isso não é da sua conta, não é mesmo?-perguntou Fire, com um sorriso de canto.-Mas sim, eu beijei ele.
        Fire se jogou em sua cama, tirando seus sapatos.
        Eva só faltou gritar de animação.
        -Me diz como foi!-falou Eva, rindo e pulando.
        -Foi um beijo normal, Green.-disse Fire, revirando os olhos.-Mudando de assunto, por acaso tem data pra missão?
        Eva parou de pular e ajeitou os cabelos cacheados, tomando um ar mais sério.
        -Não tenho certeza. Acho que deve ser semana que vem. Isso vai ser informado pra gente amanhã, se não me engano.-disse Eva, olhando o amiga.-Bem, agora, quanto a questão de matemática...

≈≈≈

     Ela estava cansada de andar. Sentia que suas pernas iriam se desfazer a qualquer momento. Ela se sentou numa pedra.
       Não sabia onde estava.
       Sabia que já estava bem longe de Nova York e se sentia esgotada completamente. Era uma estrada. Não havia nada em volta, apenas mato e umas plantações ao longe.
        Estava frio e começou a nevar. Era a primeira neve do ano. A atingiu como uma estaca de gelo no coração. Ela estava tão fraca...
        Na beira da estrada, havia o que um dia deveria ter sido um casebre, completamente abandonado. Não havia ninguém por perto.
       A porta estava escancarada e a madeira estava podre em muitos lugares, além da grossa camada de poeira sobre as janelas. Mas com certeza, ali dentro estava mais quente do que do lado de fora, apenas com a proteção de seu suéter e de sua capa preta roubada.
        Quando ela entrou, notou que as coisas não eram tão ruins quanto pensava.
        Havia um sofá antigo, coberto de poeira e com um dos pés quebrado, na sala, juntamente com uma lareira que não devia ser acesa fazia séculos. O sistema elétrico da casa não funcionava e a luz que vinha das janelas era quase nula.
        Aquela casa parecia ter sido abandonada as presas, o motivo, ela não sabia.
       Ela adentrou um pouco mais, se esfregando nas paredes de tijolos e madeira por cansaço. Havia um pequeno quarto, onde a cama de casal tinha molas para fora e um armário de madeira completamente acabado pelos cupins.
       Milagrosamente, havia um cobertor de lã que estava utilizável. Haviam algumas roupas pela casa, amassadas e cobertas de poeira. Nenhuma delas lhe servia, mas haviam meias gigantescas que ela usou como luvas nas mãos e um gorro que deveria ser de criança sobre os cabelos negro azulados.
         Ela cambaleou até o sofá na decrépita sala de estar e se deitou, enrolada no cobertor.
         Esticou seu dedo e ascendeu a lareira com seu fogo, o que não ajudou nada quanto ao seu cansaço.
        Num último gesto de proteção, ela colocou uma barreira encantada sobre a sala da casa.
        Bem, pelo menos agora, ela não estava tremendo.
        Foi assim que ela caiu no sono, sonhando com um garoto de cabelos brancos e olhos azuis, que a observava.

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