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Eliza Waters

      Eliza acordou sem saber onde estava, mas com as imagens da guerra ainda frescas na memória.
      A luz cegante se espalhava pelo local, fazendo o prateado dos instrumentos médicos reluzir. Eliza então percebeu que estava em uma enfermaria ou em um hospital.
      Ela notou uma menina vestida de branco cuidando de um senhor que quando viu que Eliza estava acordada, sorriu.
       -Já era hora.-ela disse, simpática​.-Eu sou Krissandra, mas todos me chamam de Kriss.-a enfermeira se aproximou, ajudando Eliza a se sentar.
      -Meu nome é Eliza. Onde eu estou?-ela perguntou, colocando a mão na cabeça, sentindo fortes dores e fraqueza.
      -No Instituto de Preparação e Educação para Poderosos, ou IPEP. Aqui as pessoas que têm habilidades especiais aprendem como utilizá-los longe daqueles que possam lhes causar mal, longe da guerra.-ela explicou, calmamente.-Venha comigo, os outros lhe explicarão tudo com mais detalhes.-ela falou.
       Kriss ajudou Eliza a se levantar, a guiando pelo corredor cheio de macas enfileiradas em ambas as paredes. 
       A recém-chegada analisou a garota ao seu lado. Krissandra tinha cabelos negros com as pontas pintadas de vermelho, pele extremamente branca e rosto oval.
      Seus olhos eram de um vermelho que por incrível que pareça, lhe dava um ar gentil. Ela usa brincos de prata em formato de cruz e roupas completamente brancas, que pareciam um uniforme, exceto pela gravata com listas vermelhas e um broche de uma cruz também vermelha.
      -Qual é o seu poder? Ou você é só uma enfermeira comum?-perguntou Eliza, não conseguindo se conter.
      -Sou da Cura, estágio II.-respondeu ela, tranquilamente.
      -Como assim?-perguntou a recém-chegada, franzindo as sobrancelhas.
      As duas atravessaram a porta. A frente estava um grande corredor repleto de portas exatamente iguais àquela que haviam acabado de passar.
      Mas no fim do corredor havia uma porta de vidro transparente e Eliza ficou se perguntando se ali era a entrada para a escola, ou se já estavam nos corredores das salas de aula.
      -Bem, a Cura tem vários estágios, assim como doenças e ferimentos. A cada ano, nós avançamos dois estágios, que nos especializam aos poucos em medicina. Eu comecei o estágio três, mas só estou oficialmente formada até o dois.-ela explica.-Seus ferimentos eram estágio um, fáceis de cuidar, arranhões e coisas do tipo.
      -São como níveis de videogame?-perguntou Eliza.
      -É, bem por aí.-Kriss riu.
      -E qual a diferença entre vocês e os médicos comuns, exatamente?-perguntou a novata.
      -Os médicos normais precisam de remédios e instrumentos para ajudar seus pacientes. Nós utilizamos nossas habilidades para consertar seus problemas. Podemos retirar tumores do corpo humano com nossas próprias mãos.-falou Kriss, tranquila.
      -Imaginei que cada um tivesse um poder diferente.-disse Eliza, olhando as portas por que passavam e esperando ansiosamente para chegarem na última.
      -Mais ou menos.-respondeu Kriss, desacelerando.-Alguns poderes são mais raros que outros. Mas tudo isso já será devidamente esclarecido a você. -ela para em frente a uma porta marrom como as outras e Eliza tentou conter sua decepção.-Aqui que eu me despeço. Até logo!-Kris sorriu.
        Eliza sorriu de volta e abriu a porta, incerta do que encontraria lá dentro.
       As paredes eram brancas e havia uma grande janela na parede oposta a porta, que dava para um jardim, onde ela conseguia ver uma menina com um uniforme que mexia nas plantas e as fazia florescerem.
       No centro da sala, havia uma mesa redonda adornada com mosaicos coloridos, com uma grande espiral com símbolos. No centro, haviam quatro símbolos rodeando um bem no meio da mesa. Este era uma pedra circular multicolorida, que parecia irradiar poder.
       Eliza aproximou os dedos da pedra, mas algo a impediu de tocá-la. Ela apenas afastou a mão e olhou para o resto da mesa.
       Uma cruz vermelha chamou atenção da garota.
       -Cura.-ela falou baixinho.
       -Parece que Kriss já adiantou o nosso trabalho.-disse uma voz masculina divertida atrás dela.
       Ela se virou e viu três adolescentes que pareciam ter mais ou menos a idade dela parados em frente a porta.
       -Sou Eva.-disse uma garota de cabelos ruivos e olhos verdes, com pele clara e feições delicadas. Ela usava o mesmo uniforme da garota que estava no jardim: blusa social branca, saia com pregas cinza e sapatilhas pretas estilo boneca. Mas o que chamou a atenção de Eliza foi a gravata verde com um broche também verde em forma de folha. Ela sorriu para Eliza.-Eva Green. É um prazer conhecê-la.
       -Meu nome é Eliza Waters. É bom te conhecer também.-respondeu ela, sorrindo.
       Era incrível como todos pareciam ser tão gentis ali.
       O garoto que havia falado antes com ela deu um passo a frente. Ele tinha cabelos negros acinzentados, pele branca muito clara, quase transparente e olhos de um cinza tempestuoso. Ele era alto e esguio e tinha um olhar gentil.
       Eliza não pode deixar de notar o quão bonito ele era, nem a sua gravata cinza com um broche de furacão.
        -David Hurry. É bom conhecê-la.-ele diz cordialmente, com um meio sorriso.
        -Igualmente.-respondeu Eliza, com um sorrisinho.
        Eliza olhou para a última garota e o olhar que recebeu de volta foi como um soco na cara.
        -Meu nome é Fire Declan.-disse ela, de maneira fria.
        Esta tinha cabelos lisos negros e na altura dos ombros. Ela tinha pele negra e feições belíssimas. Seus olhos eram de um amarelo alaranjado que fazia com que parecesse que seus olhos estavam em chamas. Ela usava as mesmas roupas que Eva, mas sua gravata era da cor de seus olhos, com um broche em formato de labareda. Eliza apertou a mão quente dela e esperou algum deles se manifestar.
       -Acho que espera que nós comecemos a explicar.-disse Eva.-Fire?
       A outra garota suspirou.
       -Há muito tempo, uma mulher desejou aos deuses que pudesse obter todos os dons do mundo, que, em troca, ela faria os humanos pagarem por todo o mal que fizeram à Terra e aos Deuses.-começou Fire.
       "Eles, relutantes, concordaram e concederam à ela amuletos contendo cada um dos dons. Beleza, Cura, Telepatia e Inteligência eram só alguns deles. Mas haviam cinco que eram especiais. Os quatro elementos principais: Terra, Ar, Fogo e..."
       -Água.-disse Eliza rápido.
       -Exatamente.-diz Eva.
       -São os nossos poderes.-diz David, calmamente, olhando a mesa de mosaico e se sentando em uma das cadeiras. -Consegue relacionar um deles a cada um de nós?
       -Mas é claro.-disse Eliza, também se sentando e sendo acompanhada pelas outras duas meninas.-Você controla o Ar, Eva controla a Terra e Fire, o fogo.
        -E você?-perguntou Eva, olhando-a.-De todos os poderes, qual você acha que é o seu?
        -Água.-disse Eliza, batendo as unhas impacientemente na mesa.
        -Ótimo.-disse David, se reencostando na cadeira.
        Eliza não negou, nem desacreditou em nenhuma palavra. Tudo parecia fazer sentido para ela. Principalmente depois do incidente. Ela só tinha uma pergunta.
       -A mulher...-começou Eliza.-O que houve com ela? Como os poderes chegaram até nós?-perguntou ela, olhando os outros.
       -Ela escondeu os amuletos, mas parte do poder deles se dispersou e atingiu pessoas escolhidas pelas próprias energias que os amuletos abrigavam.-disse Eva.-Ela se desfez de todos os amuletos, menos de um...
       -Imortalidade.-completou Fire, olhando a mesa.
       -E esse seria o quinto poder dos mais poderosos? Afinal, vocês disseram que eram cinco.-apontou Eliza, colocando as mãos sobre as coxas.
       -Não. Imortalidade é um poder terceário, mas apenas ela o obteve.-diz David.
       -Vamos. Temos que te mostrar a instituição.- Fire fez menção de se levantar, antes que Eliza fizesse mais uma pergunta.
       -Qual era o quinto poder?-ela já estava impaciente com isso. Não gostava de que lhe escondessem coisas.
       -Magia.-respondeu Fire, suspirando e olhando para ela.
       -Um dom instável, muito poderoso. A Magia possibilita que seu possuinte domine todos os outros dons, quando as habilidades estão completas.-diz Eva, devagar.
       -É um poder destrutivo e extremamente perigoso, Waters.-disse Fire. A desconfiança que ela possuía quando de tratava da forasteira era quase palpável.
       -O lado negro é muito influente. Nunca houve alguém que houvesse obtido tal dom. E sinceramente? Torcemos para que nunca exista alguém assim. Porque é realmente duvidoso o caminho que essa pessoa tomaria.-falou David.
       -Podemos ir ou você vai nos perturbar com mais um pouco de sua curiosidade?-perguntou Fire, grosseiramente.
       -Fire!-ralhou Eva. Ela se levantou, juntamente com David.-Venha. Vamos lhe mostrar a instituição.
       Eliza apenas assentiu e foi a primeira a sair da sala. Eva foi atrás, mas David e Fire apenas se entreolharam.
       -Eu não confio nela-disse Fire, indo direto ao ponto.-O Último Helemento aparecer numa hora dessas...
       -Eu realmente entendo seu ponto de vista, Fy, mas vamos dar um voro de confiança, OK?-perguntou David, dando-lhe um sorriso confiante.
       -OK.-Fire levantou um dedo.-Uma chance.-ela falou, antes de se levantar e sair.
       David suspirou e revirou os olhos, antes de se retirar, seguindo a amiga.
      

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