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CAPÍTULO 49 - JAIME


A porta é batida e vejo Ana entrar.

Dou pause e desligo a televisão com pressa. Há algumas horas está passando todos os vídeos na Lolla em lopping no YouTube.

Todo os dias que se passaram eu escolhi não me apaixonar ainda mais pela Lolla, só que meu coração me desobedece a cada instante.

Ela se senta ao meu lado no sofá.

— E aí, tio.

— Como vai, Aninha?

— Vou bem. Surfei com a mãe e o pai, já que anda me abandonando.

— Desculpe. Eu não estou muito bem ultimamente.

— Eu sei, por causa da Celina. Estou sabendo. Mas olha, eu acho que foi melhor. Não te via feliz com ela não, viu.

Eu a olho de lado.

Não era por causa da Celina. Ela era passado para mim.

Está doendo dentro de mim porque não posso ficar perto da mulher que descobri mais amar no mundo.

— Vamos ver televisão juntos, talvez assim te anime. — Rapidamente, Ana pega o controle remoto do aparelho e liga vendo Lolla na frente da tela.

Ela me olha com a boca aberta.

— De novo assistindo esses vídeos?

Respiro fundo. Não sei o que dizer.

— Vi Lolla hoje. E, pelo visto, você também aí.

— Você a viu? Como ela está?

— Sei lá. Eu a achei estranha. Do jeito que você está.

Fecho os meus olhos e descanso a coluna no sofá.

— CARACA! Como fui não perceber isso antes? Caraca! Eu sou muito lerda!

Abro os meus olhos e a vejo.

— Do que está falando?

— Gente do céu, estava na cara! Você não sofre por Celina, claro que não. — Ela ri sozinha da própria constatação. — Aquela mulher não tinha nada a ver com você.

E eu achando que sim.

— Você é apaixonado pela Lolla!

Torço a boca. Não tenho mais motivos para esconder isso. Catarina, Henrique... eles já até sabiam.

— Sou. Muito.

Ela tampa a boca com as mãos com a minha revelação.

— Que tudoooo! Eu adoro a Lolla! Ela é perfeita e te faz rir, tio! Ela não te deixa assim, na bad... mas...

— Mas foi exatamente ela que me deixou assim.

— Para de ser maluco! — ela esbraveja e fico meio puto. — Está na cara que ela gosta de você também! Por que estão perdendo tempo?

— Ela quis me deixar. Quer mudar de empresário.

— Ué, mas mudou?

— Não.

— Então está aí depressivo olhando a garota pela TV porque quer.

— Não fale assim, Ana.

— Vocês adultos são muito complicados! Em vez de resolverem as coisas, eu hein! Assim todo mundo fica feliz... inclusive eu.

— Eu amo a Lolla, Aninha.

— Ah, tio, então por que está nesse sofá? Fala sério!

— Ela não quer papo comigo.

— Ah, não? Então por que ela quase chorou hoje quando falei de você?

— Ela quase chorou?

— Sim. Ela estava estranha. Meio avoada. Sei lá, mas quando eu falei de você os olhinhos brilharam. Gente, como isso estava na cara! Ela te ama!

— Como tem certeza disso?

— Porque tenho. Agora me diz, vai lá tirar a prova, tio. Ficar sentado aí sofrendo e não vai mudar nada?

— Eu não sei, Ana. Ela quer me ver longe.

— Por quê?

— Pela forma como tudo foi... eu não sei. Eu deixei claro para ela, mas não entendo.

— Então vai procurar saber, homem! Não deixe a mulher fugir.

— Onde aprendeu isso?

— O quê? — pergunta ela.

— A dar conselhos amorosos.

— Quando reparei que o que você e Celina tinham não era amor. Amor é o que meu pai e minha mãe sentem. Eles só vivem rindo, brincando.... eu vi isso em você e Lolla naquele dia da Ilha. Seus olhares... Nooosssa senhora, como não reparei nisso antes?

Acho graça da sua recém-descoberta.

— Vai, tio, levanta essa bunda daí! Hoje ela tem show aqui perto. Vai lá! Vai lá dizer a ela que o quanto a ama!

— Acha mesmo que devo repetir?

— Você já disse?

— Já. Um monte de vezes.

— Dizer que ama nunca é demais! Vá!

Corro para o banheiro, tomo um banho e me visto com pressa.

Entro no carro e Aninha me deseja sorte. Parto para onde devo ir.

Chego ao show e entro com a minha autorização de empresário.

Procuro pelo seu camarim, mas sou informado que ela já está no palco se apresentando.

Vou para o camarote e a vejo. O coração bate forte e parece faltar um pedaço dele no peito. Ali, em cima do palco, está um pedaço perdido. É ela. Minha Lolla.

Observo cada movimento dela. Short curto, blusa presa em um nó na barriga, tiara vermelha e de tênis branco.

Ela canta seu novo repertório e algumas músicas de antigas.

Aprecio com orgulho imenso da mulher que amo.

Ela conseguiu. Ela não precisa mais de mim e foda-se para isso!

Eu a amo de qualquer jeito. De qualquer maneira.

Como se houvesse uma ligação maior do que normal entre nós dois, nossos olhos se cruzam. Eu queria poder dizer agora, dizer o quanto eu a amo. O quanto ela já faz parte de mim.

Assim que ela anuncia a última música as pessoas aplaudem e pedem mais.

Ela começa a cantar até que um estrondo enorme me faz abaixar instintivamente.

Levanto-me com o ouvido zumbindo. Todos parecem igual a mim, atordoados. O local, antes com holofotes ligados a ela, agora está em um breu total com fumaça e cheiro de queimado por todos os cantos.

Não consigo ver Lolla.

Meu coração para.

Corro o mais rápido possível sem entender o que acaba de acontecer.

Não sei em quanto tempo chego em cima do palco, mas eu vejo Lolla caída por perto e começo a tossir por causa da fumaça.

Pego-a em meus braços e corro para sair dali para que ela respire ar puro.

— Lolla! — grito. — Fala comigo! Acorde!

Eu caminho para a saída no meio da multidão que faz o mesmo.

Vejo seu rosto com sangue e ela desfalecida em meus braços.

Meu Deus! Não faça isso comigo.

Enfim, consigo sair do local que começa a pegar fogo.

Me afasto o máximo que posso até ouvir os primeiros barulhos de ambulância.

Coloca-a deitada no chão e ajeito o seu cabelo.

Ela tem um sorte grande logo em cima da testa, entre o couro cabeludo.

Retiro seu arco com cuidado e beijo seu rosto.

— Por favor, Lolla... não me deixe! Não me deixe!

Abraço-a com força e a aconchego em meus braços.

Estou tremendo. Completamente transtornado.

Até que a ouço tossir.

Solto o meu ar e sinto meu coração voltar a bater.

Ela abre os olhinhos devagar.

— Jaime...

— Sim, sou eu, meu amor. — Ajeito seu cabelo e acaricio seu rosto sujo de sangue e fuligem. — Fique acordada, por favor...

— Eu preciso...

— Não fale, meu amor. Só fique comigo, ok? Só...

— Não deixe que nada aconteça com o nosso filho. É só isso. Não deixe...

Sua revelação me faz parar de respirar mais uma vez.

O que ela disse?


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