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CAPÍTULO 28 - JAIME


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JAIME

Uma vez meu irmão me disse que a maior satisfação da vida é poder fazer o que sente sem se importar com as consequência. Eu não pensei. Senti. Agi. Foi forte, mais forte do que eu.

Vejo os cabelos de Lolla esparramados no lençol branco. Ela ainda dorme. Seu rosto tão sereno faz meu coração ficar apertado.

Ela é o meu veneno. E eu fui queimado de verdade.

Ainda não consigo entender o quanto isso afetaria nós dois daqui para frente, só sei que mudaria muita coisa, mudaria tudo.

Estou feliz. Tão feliz que ainda sinto meu coração palpitar. A madrugada havia sido algo além de todos os meus desejos mais sórdidos com ela. Lolla é ainda mais linda, ainda mais sensual, ainda mais deliciosa.

Devagar, desentrelaço nossos corpos, sem que a acorde. O dia acabara de raiar e quero deixá-la feliz também. Quero que veja meus olhos vidrados quando despertar. Preciso mostrar a ela a queimadura profunda que me fez.

Levanto-me e pego meu short espalhados no chão e o visto. Vejo o relógio do criado-mudo que marca às sete da manhã e percebo que a luz voltou na ilha.

Aninha e Marquinhos não acordariam essa hora. Torço para que eu esteja certo.

Vou até a cozinha e pego uma bandeja. Nunca acordei ao seu lado e não sei do que ela gosta, então, resolvo pegar um pouco de tudo. Ligo a cafeteira para preparar um café. Abro a geladeira. Pego um suco de laranja e um iogurte. Faço uma torrada com geleia e outra com creme de ricota e peito de peru. Ajeito tudo com cuidado, coloco copo, talheres e guardanapos e penso em algo mais marcante. Já sei!

Enquanto o café é preparado, vou até o jardim. Avisto a rosa mais linda dali e arranco-a com cuidado.

É cafona, eu sei, mas foda-se, quero apenas agradá-la.

Até que ouço um barulho muito alto e sou atingido por uma ventania fora do comum. Olho para cima, colocando as mãos sobre os olhos para proteger da areia que chacoalha sobre o meu corpo.

Que merda é essa?

Um helicóptero está sobrevoando a ilha e devagar abaixa para pousar.

Fico paralisado.

Isso acordaria todos da casa! Mil vezes merda!

Assim que pousa vou correndo para ver o que está acontecendo, dando a volta pela casa. Estou descalço, sem blusa, mas não me importo. Estou puto!

O piloto sai da aeronave e ajuda a sua passageira que desce em um salto.

— Celina.

Meu coração para e a flor cai da minha mão.

Sou tomado por uma reação inesperada de inercia.

Por um momento, um breve momento, eu não lembrei de Celina. Não lembrei da minha própria noiva.

Ela vem em minha direção.

Não consigo pensar em mais nada. Só vejo seu sorriso tímido quando chega rente a mim.

— Surpresa, meu amor!

Ela me abraça e acho que ela irá perceber que não há batida em meu peito.

— O que foi? — pergunta ao ver meu estado. — Sabia que ia te assustar! Ah, eu queria ter chego ontem, mas foi impossível com a chuva. Uma pena! Aí falei com Catarina já que você não respondeu minhas mensagens. Ela que me contou que passariam a noite aqui. Ficou sem internet?

Pisco algumas vezes, fazendo que sim, buscando alguma forma de me mover.

— Jaime? Você está bem?

— Eu... eu estou bem... eu... não esperava por você — forço um sorriso.

— É — diz, alegre com a minha declaração. — Eu sei. Te deixei triste com a viagem a São Paulo, não é? Por isso participei apenas um dia de congresso e quis logo vir ao seu encontro. Gostou da surpresa?

Faço que sim. Na verdade, não sei nem o que estou fazendo.

— Ah, não precisa ficar tão assustado, amor. Eu estou aqui! — Ela beija meus lábios demoradamente e me abraça.

Eu a abraço de volta.

O que eu fiz?

Me tornei o homem que sempre abominei.

Rapidamente me passa pela cabeça as canalhices que Henrique fazia com a Luciana Santana. Antes mesmo de conhecer Catarina. Enquanto namorava com ela, levava várias garotas para a cama lá na Espanha.

Desfaço esses pensamentos. Não poderia me comprar ao Henrique daquela época. Era diferente. Celina não é Luciana e Lolla não é qualquer mulher.

Estou fodido.

A carne foi fraca.

Ela se pendura em meu braço.

— Não vai me mostrar a sua famosa ilha? Estou ansiosa por isso.

Entorpecido, caminho ao seu lado sem dizer nada, apenas respondendo suas perguntas que não cessão.

— Onde está Ana?

— O quê?

— Ana, sua sobrinha. Ela está dormindo ainda?

— Sim — respondo, entrando pela sala. — É cedo.

Ela avalia toda o local com minuciosidade até que sente o cheiro de café sendo preparado.

— Hum!

Ela segue o cheiro e chega à cozinha dando de cara com a bandeja preparada em cima da bancada.

— Que graça, Jaime. Preparando para a sobrinha?

Não respondo. Eu tinha dito para Celina que iria presentear Ana e que estava devendo isso a ela. Não mencionei Lolla.

Eu não havia planejado nada daquilo, não ponderei no que viria a seguir.

Estou perdido!

Eu preciso fazer alguma coisa antes que as coisas fiquem ainda piores.

— Hum... Tome um café, Celina... vou pegar apenas uma blusa, tudo bem?

Ela faz que sim, pegando a xícara da bandeja, se servindo.

Corro para o meu quarto. Preciso dizer a Lolla, mas não sei como. Não sei o que fazer!

Meu Deus, que situação fodida!

Ao chegar no meu quarto não a encontro.

Lolla não está ali. Vou até o banheiro e nada. Nem suas roupas estão mais no chão. A prova de que ela esteve ali são os lençóis bastante desarrumados sobre a cama.

Onde ela está?

Volto para a sala e nada, ao contrário, encontro Ana, sendo recebida por Celina que dá um beijo em seu rosto.

A cara amassada da minha sobrinha mostra o que imaginei, ela acordou com o barulho do helicóptero. Óbvio que Lolla também teria.

Ana me olha com cara de poucos amigos e Marquinhos acorda animado e dando bom dia, senta-se no sofá, ainda sonolento.

— Vou ver se Lolla acordou... — fala Ana, passando por mim.

— Lolla? — Celina logo pergunta, colocando seu café entre as mãos. Ana nem titubeia e sai dali.

— Sim — confirmo, e sinto minha voz sem força. — Ela é surfista. Te contei?

Não, eu não contei. Nunca quis pôr Lolla em nosso meio. Celina nunca me ouviu falar dela. E olha a que ponto fiz chegar essa história!

Ela faz que não com a cabeça.

— Ana queria aprender a surfar e soube que Lolla foi professora e...

— Ah é? — Ela não parece muito feliz com o que acabou de saber. Um mostra um sorriso estranho, meio disperso.

Estou carregando o mundo em meus ombros. A culpa é pesada.

Como se meus pensamentos se materializassem na minha frente, Ana volta e com ela vem Lolla.

Ela está com seus cabelos molhados, um vestido simples, amarelo, e um chinelo.

Eu a olho. Um olhar de pesar. Vergonha. Havia tantos sentimentos que é difícil escolher o mais intenso.

Sou um canalha!

Ela passa ao meu lado, sem me encarar nenhuma vez e vai até Celina.

— Oi, eu sou Lolla.

Celina a segura nos ombros como se quisesse a olhar de perto.

— Lollita. — diz Celina com certo estupor. — É um prazer enfim conhecê-la.

Engulo em seco.

— Obrigada. É um prazer conhecer a noiva do meu empresário também, Celina.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?


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