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CAPÍTULO 16 - JAIME

O que seria de mim sem a minha família?

Ontem eu estava puto.

Puto comigo mesmo.

Fiquei ainda mais ao perceber quanto eu estava sendo idiota.

Idiota com as minhas preocupações de como seria minha vida com Celina e o seu trabalho. Idiota em tratar Lolla de forma ríspida.

Celina será o meu futuro. Lolla me daria o equilíbrio das coisas.

Amor e trabalho.

Não consegui vê-la hoje pela manhã e, por mais que eu fique com saudades, resolvi não levar essa falta para o meu humor.

Mandei uma mensagem bem bonita para a minha futura esposa e disse que estava ansioso para encontrá-la em minha cama mais tarde.

Ainda não contei a ela o meu trabalho. Aliás, ela sabe que eu estava atrás de algo para me ocupar, mas eu sempre disse que agenciar alguém estava fora de cogitação. E agora estou aqui, com Lolla ao meu lado, vidrado ao ouvir Heartbreaker que, por incrível que pareça, foi uma das versões mais fodas que já ouvi. Chuto em dizer que ela foi ainda mais intensa do que Mariah Carey. Sem exageros.

Eu contaria a Celina em breve. Assim que o seu trabalho permitisse.

Quanto a Lolla, Catarina e Ana fizeram um trabalho incrível. Ela está vestida como uma mulher de negócios, mas sem ser séria demais. Tem o quê de informalidade nos seus olhos, na sua tiara vermelha, nas suas pernas grossas de fora.

Aliás, por algumas vezes tive que desviar os olhos.

Aquela história de que deveríamos manter o mínimo de contato possível era balela. Como não ter contato com quem irei empresariar? Falei merda. Falei porque estava com medo. Medo dela. Sei lá! Medo de voltar tudo, assim como foi com Henrique.

Mas, diferente do Soberano, Lolla parece estar disposta a seguir à risca tudo o que eu propor. Afinal, não fui eu que fui atrás dela. Ela me queria.

Sorrio sozinho.

— O que foi? — Ela pergunta ao meu lado ao perceber meu sorriso.

— Estava lembrando de que até poucos dias, isso... — Aponto de lado para nós dois. — Seria impossível.

— É, eu sei. Percebi. Você foi bem claro. Você não sabe as loucuras que tive que fazer para isso... — Ela que aponta agora. — Dar certo.

— Então temos que ter ainda mais força, não é?

— Força e foco é algo que eu já tenho, Jaime. Eu preciso é disso... — Ela me mostra rapidamente o seu celular. Um aparelho bastante devassado, por sinal.

Desvio a visão para o trânsito.

O que ela quer me mostrar é que seu nome continua como o mais tuitado no Brasil e que seu Instagram pulou de 50 mil seguidores para um pouco mais de 500 mil.

— Posso fazer uma foto bacana no seu carro?

— Claro. Coloque uma legenda que instigue. Já convoquei jornalistas para uma coletiva, como já disse. Vou mostrar a minha nova protegida.

— Protegida.

— É o que você será agora, Lolla. Preparada?

— Sempre.

Ela sorri. Um sorriso divertido, com brilho nos olhos que irradia.

Ela está feliz.

Entrego meu celular para ela e digo que minha câmera é melhor para a foto.

Ela agradece e faz diversas poses e manda para si mesmo pelo WhatsApp que, inclusive, eu já tinha colocado o seu contato quando fiquei atrás dela.

— Você foi embora com quem da festa?

— Isso é importante? — Ela parece provocar um pouco.

— Sim.

Não. Não era. Mas senti curiosidade.

— Meu primo.

— Minga? Esse é o nome dele, né?

— O nome é Jorge, mas todo mundo o chama de Minga. Você tem que conhecê-lo.

— É com ele que irá comer McDonald's hoje?

— Ei! Como sabe disso? — indaga assustada. — Você está me espionando? Tudo bem! — Ela coloca as mãos para cima. — Eu aceito qualquer coisa, mas é bom mesmo eu saber porque aí eu evito falar coisas constrangedoras, viu!

Eu sorrio alto.

— Não, eu estava passando na rua e ouvi você falando no telefone. Desculpe por isso.

— Você pode tudo, senhor Jaime.

— Por favor, tira o senhor.

— É por respeito.

— Eu sei, mas estamos juntos nessa, não é?

Ela faz que sim olhando para mim.

Ela é linda. Uma beleza diferente. Sua pele morena do sol, seu sorriso contagiante, seus olhos escuros e expressivos, cabelos castanhos escuros... uma beleza exótica, brasileira. Em tudo. Ela tem um pernão, coxão, bundão, peitão... e uma cintura fina.

Nem preciso pensar no quanto ela era sexy. Isso era fato. Estava escrachado em cada canto do seu ser.

***

Lolla pega a caneta da mesa, passa apenas os olhos sob os papéis e ameaça assinar.

— A senhorita não prefere ler o contrato?

Ela olha para o meu advogado sem entender o motivo.

— Ah, sim, não, eu... eu confio no Jaime. — Ela sorri para mim.

Ali percebo que o mal-entendido do jeito grosseiro que a tratei tinha ficado para trás. Lolla não era rancorosa.

Ela é muito astuta, antenada e inteligente.

As últimas horas que conversamos deu para eu perceber cada vertente dessa jovem talentosa cantora. Ela tinha planejado toda a sua carreira.

Por algum momento, penso que ela nem precisaria de mim, mas sei como o show business funciona e como o poder conta nessas horas. Eu seria quem daria isso a ela.

Lolla falou das composições, falou por onde queria começar, de como imaginava chegar até no âmbito internacional.

Ela sonha grande. Nada do que não imaginava que fosse.

E, por mais que eu relutasse, nada do que ela falava era impossível. Seu talento não era pouca coisa e Lolla pode, sim, chegar a lugares ainda mais altos.

— Querida, essa é apenas uma cópia. Não é para assinar. Apenas para ler — informa o doutor. — Até porque ainda não pegamos seus dados. Preciso no nome completo, suas informações pessoais e endereço para podermos registrar.

Sinto ela vacilar ao meu lado.

— O que foi, Lolla?

— Nome. Não posso assinar apenas como Lolla?

— Não gosta do seu nome? — pergunto. Eu ainda nem sei.

— Não é isso.

— Qual o problema? — questiono, percebendo sua relutância.

— Raíssa. Meu nome é Raíssa e só. — Ela fala com a voz meio embargada.

Meu advogado escreve na sua agenda.

Até que Raíssa combina bem com ela.

— Raíssa de quê? — interroga ainda com a caneta no papel.

— Eu disse. Só isso.

— Precisamos do seu sobrenome, Lolla. Precisa ser o nome completo. Qual é? — É a minha vez de perguntar.

Ela parece não querer mais explicar.

Com uma bolsa que parece também ter sido emprestada por Catarina, Lolla pega sua identidade e me entrega.

Analiso o documento e olho para ela.

Raíssa não tem mãe.

Não tem pai.

Não tem sobrenome.


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