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Cap. 42 - Retorno

Era Bia, cambaleando na porta do meu quarto, o rosto pálido e o corpo tremendo. Um ferimento profundo rasgava o canto de seu abdômen, e o sangue jorrava de forma alarmante. Em um instante, ela ameaçou cair, e meus reflexos tomaram conta alcancei-a antes que atingisse o chão, segurando-a com cuidado para não pressionar ainda mais o machucado.

— Bia! 

A urgência na minha voz se misturava com o pavor que apertava meu peito. Guiei-a para a cama e a sentei com delicadeza, rasgando um pedaço do meu uniforme para improvisar uma bandagem. Pressionei contra a ferida, tentando desesperadamente estancar o sangramento.

— O que aconteceu? Como isso foi acontecer?

Os olhos dela, turvos de dor, se fixaram nos meus. Sua respiração era entrecortada, e lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto.

— Eu... falhei, Jon.

A voz dela saiu fraca, cada palavra carregada de sofrimento.

— Eles foram mortos... todos eles.

O choque se espalhou por mim como gelo. A equipe que partiu com ela... Jace e os outros dois. Engoli em seco, tentando processar o que ela estava dizendo.

— Quem morreu, Bia?

Minha voz vacilou, mesmo eu tentando manter a calma.

— Todos. Eu... fui a única que sobreviveu... Fomos emboscados...

Ela sussurrou, o choro a sufocando enquanto se jogava nos meus braços.

Passei o braço ao redor dela, sentindo o desespero crescer com a força de uma tempestade. Eu precisava entender o que tinha acontecido.

— Como você se machucou? 

Perguntei, olhando para o ferimento e notando a forma irregular e profunda do corte. Algo me dizia que não era um acidente.

Ela hesitou, os olhos piscando em confusão e agonia, antes de tentar falar novamente. — Eu... o vi...

As palavras dela trouxeram de volta uma lembrança incômoda. Ela havia feito um comentário estranho antes, algo que me deixou com a pulga atrás da orelha: "Porque eu treino direto com o capitão, e não com o vice..." A suspeita se transformou em uma certeza avassaladora.

— Foi o vice que fez isso? 

Perguntei, minha voz se tornando mais fria. 

— Foi ele quem te machucou?

Ela assentiu lentamente, os olhos já começando a se fechar. A consciência dela escapava a cada segundo, e o pânico dentro de mim se transformou em fúria. Como ele pôde fazer isso com ela?

Fechei os olhos por um instante, tentando canalizar a raiva que queimava em meu interior. Concentrei-me no ferimento dela, convocando uma pequena chama que emergiu em minha mão, brilhando com a intenção de selar a ferida. Mas as emoções ferviam dentro de mim, tornando a magia instável, como faíscas prestes a se tornarem um incêndio incontrolável.

— Não vai dar!

Sussurrei, percebendo que estava perdendo o controle. 

— Vou te levar até o mago de cura. Você vai ficar bem.

Visualizei a tenda branca do mago de cura na minha mente, e num instante, o cenário ao nosso redor mudou. Surgimos lá, e Joseph, o mago de cura, estava de prontidão. Seus olhos se arregalaram ao me ver carregando Bia, e ele rapidamente se aproximou.

— Coloque-a na maca, Jon. 

Ele ordenou com a voz firme, já ativando sua magia antes mesmo que eu pudesse pedir.

— Ela vai ficar bem, Joseph? 

Perguntei, a voz embargada pela incerteza.

— Sou o melhor no meu trabalho. 

Ele respondeu friamente, as mãos se movendo sobre o ferimento dela, que começou a brilhar com uma luz branca e pura.

— Ela vai sobreviver, mas vai ficar desacordada por um tempo. Perdeu muito sangue.

Assenti, o alívio misturado com a raiva ainda fervente.

— Obrigado. Eu volto logo.

Com isso, visualizei outro lugar e me transportei imediatamente. Surgi na ala sudoeste, o punho cerrado e o coração batendo como um tambor de guerra. O vice tinha ferido Bia, e alguém teria que pagar por isso.

Disparei pelo corredor, a velocidade me levando até a porta dos agentes de metal em questão de segundos. Girei a maçaneta, mas estava trancada. Sem pensar duas vezes, invoquei um vendaval poderoso que explodiu contra a porta de metal, arremessando-a com um estrondo ensurdecedor.

Os agentes presentes me encararam com olhares assustados, um deles balbuciando:

— Um agente do ar não deveria estar aqui.

Caminhei em direção a ele, a fúria transparecendo em cada passo.

— Que sorte a sua que eu não sou apenas um agente do ar! 

A magia de fogo queimava nos meus punhos enquanto uma corrente de ar me elevava do chão.

— O que você quer? 

O medo dominava a voz do agente.

— Onde está o vice capitão?

Exigi, a raiva transbordando com cada palavra.

— Ele... ele estava no refeitório da última vez que o vi! 

Respondeu, desesperado.

Surgi no andar superior em um piscar de olhos e marchei direto para o refeitório. As pessoas que ainda estavam lá pararam de comer ao me ver entrar, e um silêncio opressor tomou conta do lugar.

— Onde está o vice de vocês?

Gritei, sem me importar com os olhares curiosos.

Um homem alto, musculoso e com uma cicatriz que atravessava o rosto se levantou lentamente. Seus olhos se estreitaram enquanto ele me encarava.

— Sou eu. Quem é você para interromper minha ceia? 

Ele disse com um tom presunçoso.

Dei um passo à frente, controlando a raiva que ameaçava explodir.

— Isso não importa. O que eu quero saber é se foi você quem feriu Bia.

O sorriso arrogante que se formou nos lábios dele foi suficiente para inflamar minha fúria ainda mais. 

— Você fala daquela ruiva patética? Sim, fui eu. A punição pela incompetência. 

Ele cruzou os braços, o desprezo claro no tom de voz.

— Vai fazer o quê, agentezinho do ar?

Minhas mãos se cerraram com tanta força que senti as unhas machucarem a pele. Senti meu poder agitar-se como um furacão prestes a ser liberado.

E então, não consegui mais me conter.

Concentrei o ar ao redor dele e o solidifiquei em questão de segundos, formando uma barreira invisível que o envolveu completamente. A pressão ao redor dele aumentou, o ar ficando mais denso e sufocante. Ele tentou resistir, mas era tarde demais; meu controle era absoluto.

Ele começou a gritar, mas suas palavras foram cortadas pela falta de oxigênio.

Os olhos do vice se arregalaram, e a voz dele ecoou pelo salão. Uma parte dela pelo menos.

— Me ajudem a sair daqui, seus imbecis! Não consigo respirar!

Os outros agentes se levantaram às pressas, facas e utensílios metálicos flutuando ao redor deles. Antes que pudessem avançar, invoquei um vendaval feroz que os lançou contra a parede com violência. Em seguida, chamas intensas envolveram a sala, formando um anel de fogo que os isolava, fazendo o calor ondular pelo ar.

— Minha briga não é com vocês!

Rosnei, a voz repleta de fúria. 

—Mas, se interferirem, vou queimá-los.

Os rostos dos agentes estavam paralisados em uma expressão de pavor, e o vice, preso na barreira de ar que eu havia criado, começou a perceber que estava lidando com algo muito além de um simples "agentezinho do ar." Ele ofegava, a consciência escapando rapidamente. Não podia deixá-lo desmaiar ainda sem sentir dor ele não aprenderia nada. Dissolvi a barreira de ar e me movi em alta velocidade, fechando o espaço entre nós em um instante.

Meu punho se envolveu em labaredas de fogo e atingiu o rosto dele com força, arremessando-o para trás. Num movimento rápido, interceptei sua trajetória, golpeando-o nas costelas e lançando-o para o lado oposto da sala. Ele bateu contra a parede, escorregando para o chão. Quando tentou se levantar, o desespero se refletiu em seus olhos. Com um movimento frenético, ele lançou facas e talheres de metal em minha direção.

Estendi a mão, e os objetos pararam no ar, congelados pela minha vontade. Num gesto casual, movi a mão para baixo, e os utensílios caíram, inofensivos.

Aproximei-me dele rapidamente e o ergui pelo pescoço, suspendendo-o no ar. Ele lutava para respirar, e meus olhos queimavam com uma intensidade que refletia a fúria que eu sentia.

— A próxima vez que encostar na minha ruiva, a falta de um braço vai ser a menor das suas preocupações.

Declarei, a voz soando como uma promessa sombria.

O vice olhou para os próprios braços, intactos, com uma mistura de confusão e medo.

Com a mão livre, conjurei duas lâmina de ar, mais afiadas do que qualquer outra que eu já havia criado. Num gesto rápido e preciso, as lâminas se lançaram contra os braços dele, cortando a carne e o osso com um som seco e definitivo. O grito de dor que escapou dele ecoou pelo refeitório enquanto a metade dos seus braços caíam ao chão.

Soltei-o, deixando-o tombar no chão com o rosto contorcido de agonia.

— Cuide do ferimento!

Avisei com um sorriso frio.

— Ou talvez não seja só os braços que você vai perder. 

Sorrio.

Contente, isso foi estranhamente prazeroso!

Afastei-me, liberando os agentes que ainda estavam presos pelas chamas. O silêncio tomou conta do salão enquanto eu me movia para fora dali e retornava para a tenda branca. A voz em minha mente ressurgiu, carregada de uma sabedoria implacável.

"Você quase matou um vice. É assim que vamos ficar fora do radar? Perdendo o controle?"

Tecnicamente só usei elementos que eles sabem que controlo.

Rebati internamente, ainda com a adrenalina pulsando. Ele mereceu. Talvez eu tenha exagerado um pouco...

"você está enganado, nessa sua fúria, você nem percebeu que usou controle sobre os metais por um instante. E não precisamos de brechas Jon, você está na cova dos leões, um passo em falso e você já era, por mais poderoso que esteja agora".

A voz diz, me deixando pensativo.

Ao me aproximar de Bia, que descansava na maca, adormecida, Joseph recebeu uma mensagem e ergueu o olhar para mim.

— Fique aqui com ela. O vice do metal acabou de se machucar. Algo me diz que você tem um dedinho seu nisso.

Deixei escapar uma risada curta. Ele percebeu, mas escolheu não comentar. Em vez disso, abriu um portal e desapareceu, deixando-me sozinho ao lado dela. Fiquei ali, sentindo o peso do que tinha feito, o calor do fogo ainda ressoando em minhas mãos.


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