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Cap. 4 - Treinamento Parte 2

— E o que você faz Bia?

Bia sorri para mim, e se prepara em frente aos bonecos. Ela olha nos meus olhos, antes de iniciar!

A transformação é rápida e impressionante. Os bonecos, que antes jaziam inertes, agora se erguem em uma coreografia macabra de renascimento. Bia, com uma graça e precisão surpreendentes, estende sua mão e várias armas flutuam ao seu redor. Elas dançam no ar, como se tivessem vida própria, mas é claro que é o domínio magistral de Bia que guia cada movimento. Cada arma obedece ao seu comando, girando e cortando o ar com uma precisão letal. Ela desliza em direção aos bonecos, movendo-se com uma agilidade que desafia a gravidade, desviando dos ataques com uma sincronia impecável. A dança das armas é uma extensão de sua vontade, uma manifestação do controle absoluto que ela exerce sobre o campo de batalha.

Um a um, os bonecos são desfeitos, desmembrados pela fúria das armas manipuladas por Bia. A cena é uma sinfonia de movimento e destruição, uma exibição de maestria que deixa claro que ela é uma mestra incontestável da arte da luta com magia.

E então, quando resta apenas um alvo, Bia move sua mão em um gesto final e o boneco é consumido por uma explosão interna, um espetáculo derradeiro de poder e controle.

— Ela é uma mágica?

Jon pergunta aos rapazes.

— Não, ela é uma telepata, em resumo controla os metais! A melhor de todos nós juntos.

Augusto responde.

— Você foi incrível!

Jon suspira. Todos os rapazes concordam.

Bia finaliza o teste, e se aproxima dos rapazes. E se direciona ao Jon, e diz.

— Bom mostramos alguns dos nossos poderes Jon, para que você explore os seus... Basicamente, todos nós agentes temos mais de um poder.

Ela para pôr um instante, e retoma.

— Por exemplo, eu consigo mover as coisas com a mente, e consigo ter um vislumbre do futuro, sabendo assim os movimentos dos meus adversários.

— Que incrível!

Jon diz.

— É bem legal mesmo.

Bia afirma.

— No meu caso Jon, eu consigo utilizar o grito sônico, e consigo direcionar ele para o local que eu quero, além de também, conseguir me teletransportar, e ter um vislumbre do futuro, na verdade todos conseguimos ver um pouco do que vai acontecer. Augusto interrompe.

— E eu consigo controlar a eletricidade e usá-la como eu bem entender.

Gustavo sorri para os demais

— Nossa, isso é muito doido!

Só eu que penso assim? Jon sorri.

— Todos nós, ficamos assim no início.

— Diz por você Bia, eu não fiquei assim.

Jace afirma.

— Tudo bem, vamos para o próximo estágio!

Bia toma a frente.

— Jon, como todos sabemos. O seu poder que se manifestou, foi o grito sônico, ou seja, precisamos desenvolver ele, antes de buscar mais habilidades.

Augusto, mostra para o Jon como fazer um ataque direcionado. Agora tem apenas um boneco, naquela vasta sala.

— Jon, é o seguinte você precisa imaginar o local que você quer acertar, e direcionar seu grito para aquela área, dessa forma.

Augusto, se direciona abre um pouco a boca, e explode a cabeça do boneco.

Diferente do meu grito, eu faço um barulho infernal, o que não é muito bom.

— Sua vez Jon, tente.

Olho ao meu arredor, e Bia está olhando em minha direção, ela sorri, me encorajando a tentar. Parece que ela me dá força! Antes o boneco com a cabeça destruída, agora está intacto. Ando em direção ao boneco, e como antes preparo o grito.

Abro minha boca, como Augusto. E deixo meu poder fluir. E a cabeça dele explode.

— Impressionante, para sua primeira vez. Está na hora de dificultar um pouco.

Augusto sorri.

— Agora Jon, quero que você destrua os olhos do boneco. Dois ataques, destruindo apenas os olhos.

— Nossa isso é loucura, destruir os olhos dele?

Jon afirma.

— É só um boneco, e essa habilidade de concentrar seu grito, vai ser de extrema valia, no seu mundo. Augusto reprende.

Me posiciono, e preparo o grito, dessa vez mais fraco, e mais direcionado. Eu apenas sopro em direção aos olhos! E como se fosse uma flecha acertando o alvo, os olhos se explodem.

— Uau, você conseguiu destruir os dois. Com apenas um golpe? Não é à toa que você foi o escolhido... Augusto suspira.

— Bia, ele aprende rápido. Tá na hora do estágio dois? Vocês não acham?

— Vamos nessa Augusto. Ele está sendo incrível, lembro que nós demoramos bastante para dominar nossos dons visíveis.

Bia sorri.

Eu realmente consegui! Direcionar meu grito sônico. Isso é muito incrível.

— Rapazes, vou levar ele para o ancião. Preparem o estágio dois na minha ausência.

Bia ordena.

— Vou ir com vocês para ajudar, caso algo aconteça. Jace diz.

— Não, você os ajuda. Eu sou capaz de me proteger sozinha, além do mais o Jon vai junto.

Bia responde, em um tom sério.

— Vamos Jon, siga me!

Eu a sigo, em passos rápidos. Quem será esse ancião? Passamos um tempo caminhando sem dizer uma única palavra sequer.

— Bia, quem é esse ancião?

— Alguém que vai te ajudar, a descobrir outros dons em você, que ainda não se manifestaram.

— Eu sei que o momento é sério, mas como você consegue ser tão linda?

As bochechas de bia ficam vermelhas!

— Realmente não é hora para isso, mas muito obrigada! Você também, é bonitinho garoto.

Bonitinho? Isso significa feio arrumado, bem era o que minha mãe me dizia.

Depois de caminharmos bastante, chegamos a uma outra porta. E, antes da Bia bater, a porta se abre...

Lá dentro, é tudo muito bonito e organizado, continuamos caminhando até chegar em um jardim, era tudo muito colorido, parecia sonho! Mas não é um sonho, ainda não me acostumei com isso tudo. E as flores davam lugar a uma, espécie de túnel...

Diversas flores, que não sei nem o nome, mas só conseguir identificar rosas, de diversas cores, e algumas peônias, e orquídeas, só identifiquei porque minha mãe, tinha essas flores... E lá na frente, tinha uma cadeira. Eu olho para a Bia, que está ao meu lado. Ela me olha de volta, e faz um gesto para que eu prossiga.

— Você não vai comigo?

Jon pergunta.

— Jon, essa descoberta é você que tem que fazer, mas vou estar logo aqui te esperando! Continue andando, que o ancião vai te encontrar.

— Te espero aqui, e venha inteiro por favor.

Ela sorri novamente.

— Tudo bem, prometo que voltarei inteiro por você.

— Eu espero mesmo.

Ambos se olham e sorriem.

Até que eu a perco de vista, chegando em outra porta. Vamos lá Jon, o que pode dar errado?

Abro a porta, e uma luz branca invade meus olhos. Eu conheço essa sensação. Quando finalmente consigo ver, é uma mesa enorme, com várias cadeiras, e um homem, sentando-se na ponta, mas não tinha nada na mesa.

— Jon, eu estava a sua espera. Se aproxime, sente-se comigo, sei que você tem muitas perguntas, e responderei todas elas. Está na hora de você saber, quem você realmente é...

Me aproximo aos poucos, e me dá um arrepio. Parece que isso não está certo. Finalmente consigo ver com clareza o homem, e parece que eu o conheço...

O homem, embora portasse os anos em sua jornada, mantinha uma aparência que desafiava o tempo. Sua face exibia a sabedoria gravada pelas linhas de expressão, sulcos de experiências vividas e desafios superados. No entanto, sua vitalidade era evidente, como se o vigor da juventude estivesse firmemente entrelaçado com a maturidade dos anos. Os cabelos, agora adornados por um distinto tom grisalho, formavam uma coroa que emoldurava seu rosto com dignidade. Cada fio de prata contava uma história, uma narrativa das eras que ele testemunhou e das batalhas que enfrentou. Mas eram seus olhos, de um azul claro e cristalino, que mais se destacavam. Eles brilhavam com uma luminosidade que parecia capturar a essência do céu em um dia de verão. O olhar profundo revelava uma profundidade de conhecimento e uma paz que só o tempo e a experiência poderiam conferir. Em resumo, o homem exalava uma aura de serenidade e resiliência, uma fusão única de juventude e sabedoria. Sua presença era um testemunho vivo de que a passagem do tempo pode moldar e enriquecer, mas nunca enfraquecer verdadeiramente um espírito determinado. Estava todo vestido de roupas pretas.

Sente-se comigo Jon.

Uma cadeira se move, dando espaço para mim me sentar, e logo se move para frente. Me prendendo a mesa.

— Quem é você?

Jon pergunta.

— Pode me chamar de ancião. É o bastante.

— Porque eu tenho esses poderes, e por que tem mais pessoas iguais a mim?

— O sétimo filho de uma família, desenvolvem dons, alguns se tornam pessoas boas, se tornando assim agentes, e outros vão para o lado sombrio...

— Queremos descobrir qual dos dois você é Jon, antes de destravar seus outros dons.

— Então tem mais agentes além dos que eu conheci?

Jon pergunta.

— Sim, em cada cidade tem um. E ele é responsável, por cuidar do local. Protegendo as pessoas mortais. E você já conheceu alguns, certo?

— Conheci sim!

Eles são incríveis.

— Meus pais têm poderes também?

— Não, nem todos os pais têm poderes. A profecia não permite.

Ancião afirma.

— Você sabe o que a Luísa queria comigo?

O Ancião parece refletir algo, e então retoma.

- Bom, não achei que ela já estaria tão avançada na magia negra, mas basicamente ela consegue roubar tempo das pessoas através da energia vital que corre em todos nós. Além disso ela queria roubar suas habilidades, e ter mais poder em seu arsenal.

— O que ela faz com essa energia?

Pergunto.

— Pelo que eu sei ela usa para se manter jovem, e para fortalecer sua magia. Porque a magia negra cobra um alto preço. E ela precisa roubar energia das pessoas para não morrer de velhice, ela tem mais de 80 anos.

— Entendo. Ainda bem que consegui escapar no fim. Estou pronto!

Faça seu teste.

— Achei que você teria mais perguntas, mas vamos lá. Não temos muito tempo.

— Como assim não temos muito tempo, o tempo não passa aqui diferente?

Jon pergunta assustado.

— Sim, ainda mais para pessoas não iniciadas. Se você ficar mais do que o necessário pode ter consequências serias, por isso que para sua segurança o treinamento de iniciação tende a durar uma hora...

— Que consequências são essas?

Pergunto ficando com uma pulga atrás da orelha.

— Para cada pessoa tem uma consequência diferente. Mas isso não vem ao caso agora, está pronto?

Ele diz com a testa franzida.

— Tá bom, vamos começar.

— Preciso alertar que talvez doa, e você precisa usar suas habilidades para sair do teste vivo, porque se você se ferir lá, você se fere aqui fora. Alguns não passam e se machucam bastante, outros passam com facilidade. E esse teste determina se você tende a ser um Agente, ou não. Ele para de falar considerando algo.

— Outro detalhe, você precisa sair de lá, antes que escureça, porque as chances de você morrer aumentam exponencialmente. E quando você estiver prestes a finalizar, uma esfera vai aparecer para você, pegue ela e você vai concluir seu teste.

— A esfera tende a brilhar quando você colocar as mãos nela, vermelho ela está prevendo que você irá se corromper e azul você se torna um agente.

— Tudo bem! Mas e se ficar vermelho?

— Como eu disse você vai ser expulso daqui, sem o desbloqueio dos seus outros poderes, podendo assim ser caçado pelos agentes das trevas, para que você se junte a eles.

— Preparado? Ancião pergunta.

— Vamos nessa! Falo com confiança.

O ancião se levanta, e ele é extremamente alto, e magro. Ele anda em minha direção e coloca as mãos em meus ombros. E de repente tudo escurece.


Envolto pela exuberância da floresta, com suas majestosas árvores que silenciosamente tocam os céus, o sol mantém sua posição dominante, indicando que ainda há tempo antes da noite. Neste refúgio de serenidade interrompida, percorro o solo, tentando desvendar qual será meu desafio a seguir.

De repente, uma figura infantil, vestida com trapos envelhecidos pelo tempo, surge em meu campo de visão. A criança, longe de estar perdida, parece consumida pelo medo. Um arrepio percorre meu corpo, advertindo-me a manter distância, ao menos por ora.

A cena se desenrola diante de mim, e eu a contemplo com cautela, mantendo-me à margem para decifrar a origem do medo que aprisiona a garotinha. Um lobo cinzento, majestoso em sua pelagem, emite rosnados ameaçadores para a criança curvada no chão. A criatura se move com uma lentidão calculada, como se estivesse ponderando sobre sua presa. Em meio à hesitação, sigo observando atentamente.

Se eu correr eu consigo alcançar ela antes do lobo. Devido a situação eu nem analiso muito e corro em direção a criança. Numa velocidade impressionante a alcanço. Os olhos do lobo parecem brilhar quando me avista, e então ele dá um uivo, que faz meu corpo estremecer e o da garotinha. Logo aparece dois lobos do mesmo tamanho, entretanto ambos tinham os pelos pretos.

O ancião não disse que teria que enfrentar três lobos desse tamanho, e ainda proteger a garota. Droga!

Os lobos rosnam em nossa direção, e um deles avança, e salta em cima de nós, mas antes que ele me alcançasse e a garota, me concentro e lanço um grito concentrado. Exatamente igual a quando eu treinei com Augusto. E o lobo cai, com parte do seu corpo completamente destruída, e uma parte dele cai em nossa direção. Olho para a garotinha, que está em prantos, ela abraça as perninhas, e chora sem parar.

Não posso acalmar ela agora, preciso salvar a gente primeiro. Quando me dou conta, apenas o lobo preto está a minha frente, onde está o outro? Merda.

O outro lobo avança, lanço meu grito mais uma vez, mas a criatura desvia com uma destreza desconcertante, lanço outro com um campo de alcance maior que o lança em uma arvore, e o lobo urra de dor.

Percebo que tem alguém atrás de mim, é um homem, com roupas surradas exatamente iguais a da garota.

— Aurora. O pai está bem.

A garotinha reconhecendo a voz, se levanta rapidamente e corre em direção ao homem. Lançando um abraço nele.

O lobo preto ainda está caído, e de onde esse homem surgiu.

— Papai achei que o lobo tinha te pegado.

— Eu consegui fugir dele filha.

Algo não está batendo. Essa sensação esse pressentimento não me é estranho.

— Onde você estava, ela quase morreu.

Pergunto.

— Sim. Eu tive que fugir ou então seria pego pelo lobo.

O Homem diz de forma ríspida.

Um pai, nunca deixaria a filha sozinha, em um ataque. Percebo então que ele NÃO é o pai.

— Larga a garota AGORA!

O homem, ao notar que descobri sua verdadeira natureza, ergue as mãos que rapidamente se transformam em garras de lobo. Num gesto cruel, ele ameaça rasgar a pele da garotinha. Nesse momento, percebo que o outro lobo está avançando em minha direção.

Que merda. Nem para o ancião avisar que coisas assim pudessem acontecer.

O tempo parece estagnar, minhas emoções escapam do controle diante dessa situação intensa. Em um movimento rápido, lanço um grito em direção ao lobo preto, que se despedaça sob o poder do som. Virando-me, concentro outro grito no homem que segura a garotinha. Meu ataque atinge em cheio o peito dele. Com um baque impactante, o homem começa a cair. Contudo, antes de atingir o chão, suas garras passam pela garotinha, causando-lhe gritos de dor lancinantes. Corro em direção dela, e afasto do homem lobo, olho para o machucado, e foi um corte fundo.

— Fica aqui, já volto.

O homem lobo, agora reduzido a se rastejar, tenta escapar desesperadamente. Dirijo-me até ele, e seus olhos encontram os meus, emitindo palavras com dificuldade.

— Não, por favor, eu não queria. Mas quando assumo a forma de um animal por muito tempo, fico totalmente à mercê do instinto de caça. Me perdoa, irei embora.

A voz insistente na minha mente clama por vingança, mas pondero sobre o que é justo.

— Não posso, você machucou a garota e sua família; por isso, merece pagar com a vida.

Concentro um grito em sua direção, atingindo a cabeça do homem lobo, que explode em uma visão angustiante. Saio dali e retorno à menina caída no chão. Ela perdeu muito sangue, enquanto eu permiti que a sede de justiça se intensificasse.

Seguro a garotinha, e rasgo minha camisa e pressiono a ferida, tentando estancar o sangue.

— Obi.. ga...da..

Ela fala com dificuldade.

— Não você não vai morrer...

Hoje não.

Ela sorri para mim, e respira fundo e diz.

— Esta tu..do bem, quero fi...car per to dos meus pais.

Ela diz com dificuldade, e fecha seus olhos.

— Não, por favor, não morre!

Ao perceber que o coração da garotinha cessou seus batimentos e sua respiração também parou, levanto-me com o peso da derrota. A sensação de falha me envolve, e a ideia de ser uma pessoa boa parece cada vez mais distante depois de ter fracassado em protegê-la. Meus olhos, agora inundados por um brilho singular, se voltam na direção de uma luz que se aproxima. Caminho em sua direção e testemunho a materialização de uma esfera, desprovida de qualquer cor específica. Recordo-me das palavras do ancião... antes de tocá-la, percebo a extensão de meu fracasso ao permitir que o ódio obscurecesse meu propósito original de salvar uma vida.

Com um gesto firme, seguro a esfera, e para minha surpresa, ela não se limita a um tom azul ou vermelho. Pelo contrário, uma mescla harmoniosa de ambas as cores irradia, iluminando o espaço ao redor de maneira intensa. Finalmente, desperto da visão, carregando comigo a dualidade de sentimentos que a esfera colorida representa. Por fim desperto.

O Ancião está completamente assustado, seus olhos estão esbugalhados.

E por fim ele diz:

— Isso nunca aconteceu, quer dizer aconteceu a muito tempo atras. Espera aí.

Ele fala eufórico com a descoberta.

Ele move suas mãos e um livro vem flutuando em sua direção. O Livro se abre, e as páginas começam a passar até que por fim param completamente.

E ele diz em voz alta....

— Será que é você? O Agente Oculto. Não é possível, se bem que tem muito tempo que não aparece 1 da sua espécie.

O ancião suspira.

— Eu Matei ela? Diz que não é verdade.

Ele demonstra confusão e por fim percebe de quem eu estou falando.

— Não matou ninguém, isso foi uma simulação.

Ele sorri.

— Que tipo de pessoas vocês são, que fazem esse jogo sádico e doentio?

Ele parece ponderar, e por fim diz.

— Eu sinto muito que esteja nessa posição, entenda que isso foi decidido pelo conselho, e fazemos isso para entender as verdadeiras intensões de um possível agente.

Começo a me acalmar e me lembro do que ele havia dito quando sai da visão...

— Como assim da minha espécie? Não sou como os outros?

Pergunto confuso.

— Ah Não, eu acredito que você seja a pessoa que vai mudar nosso mundo, ou para o bem ou para o mal. Esperamos que seja para o lado certo Jon!

— O que é um Agente Oculto, você está me assustando?

— De fácil entendimento, você consegue ver quem vai morrer, ou já morreu, e consegue se comunicar com as pessoas que já não estão aqui... Além de conseguir ver o que vai acontecer, e o que já aconteceu. E isso vai ser muito útil para você na sua jornada. Além do grito sônico, você já o desenvolveu? A antes que eu me esqueça existe uma profecia sobre você...

O livro suspenso no ar, move algumas folhas e o Ancião retoma.

"Uma criança nascerá do sétimo filho de cada família, essa criança virá para salvar ou destruir o mundo, mas saibam ninguém ficara impune, quando a criança da profecia nascer, entretanto ele deve ser muito bem instruído para não se desvirar do caminho da luz".

— Já sim, consigo controlar meu grito.

Pondero sobre a profecia, sinto que estou familiarizado com ela.

O ancião pega algo do bolso, parece uma fruta...

— Destrua ela, considere um teste.

A fruta é lançada pelo ar, vindo em minha direção, e eu solto o grito concentrado (que já não é mais um grito, está mais para um sopro, que faz um estrago mortal). E explode aquela fruta pelos ares, sujando assim uma parte da mesa.

— Jon, não preciso mais testar, levante-se.

A cadeira se move para trás, me dando espaço. E o ancião vem em minha direção, ele segura no meu braço.

E parece que entro em um estado de transe!

Quando eu desperto, sinto uma dor de cabeça insuportável.

— O que você fez comigo?

Jon pergunta.

— Nada demais, apenas busquei respostas. O ancião responde.

— E aí? Quais são meus poderes? Já destravou eles?

— Não consegui, sinto muito. Pelo que eu vi você vai ter que descobrir sem mim. Considerando todo o lance de você não ser comum. E parece que muito em breve você vai desenvolver um novo dom. Escute sua voz interior...

— E por que estou com essa dor de cabeça?

— É um efeito colateral dos meus poderes. Perdoe me, por não ter avisado.

— Mas agora você precisa ir, a Bia. Precisa da sua ajuda. Vá rápido.

Meu sangue gela com o alerta repentino do ancião, então corro o mais rápido que eu consigo, ela tem que estar bem!

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