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Cap. 18 - Criando laços

Caminho mais um pouco, admirando as casas que são extremamente grandes, com carros luxuosos estacionados nas entradas. Sabia que tínhamos uma condição de vida boa, mas o que meus pais conseguiram é melhor do que eu pensei. O condomínio tem campos de futebol, quadras de Beach Tennis (esse nunca nem joguei), áreas para churrasco... Tem de tudo aqui pelo jeito. Espero ter tempo para aproveitar tudo.
Decido ir para a piscina, já que hoje o sol está castigando. Quando chego lá, vejo uns jovens se divertindo. Continuo procurando, mas não vejo Isis ali; provavelmente ela vem só mais tarde.

Retiro minha camisa, apoio-a em um banco e salto na água fria, mergulhando profundamente. A água é extremamente cristalina, e a piscina é enorme, maior do que aquelas em que eu competia. Quando emerjo do outro lado, passo a mão arrumando meu cabelo e tirando dos meus olhos. Vejo um garoto baixo, de uns 14 anos, brincando na beirada da piscina. A probabilidade de isso dar errado é enorme, pois se ele não souber nadar, irá se afogar com certeza. Dito e feito: o garoto de cabelos escuros escorrega, batendo a cabeça na borda da piscina e caindo desacordado na água.

Os jovens próximos a ele ficam assustados, mas nenhum vai ajudar o garoto, então eu mesmo faço isso. Nado com a maior velocidade que posso, mas com a distância entre nós, quando chegar lá ele já terá engolido muita água. Preciso fazer aquilo, preciso direcionar a energia para os meus pés. Ele não vai morrer. Continuo nadando, e aquela sensação de agitação dentro de mim cresce. Concentro essa energia nos meus pés e braços e mergulho até o fundo. De alguma forma, a água parece me impulsionar, permitindo que eu nade mais rápido do que um ser humano normal conseguiria. Um momento depois, alcanço o garoto e o levo para a superfície. Saio da piscina e retiro-o com facilidade. Estou definitivamente mais forte.

Coloco o garoto no chão com cuidado e começo a fazer massagem cardíaca, tentando retirar a água do corpo dele. As pessoas ao meu redor me olham assustadas, mas continuo. Ele não vai morrer.

- Miguel! Eu disse para não brincar na beirada!
Ouço um grito feminino em desespero.

Quando me viro em direção ao grito, lá está ela, a morena que me desconcertou na outra noite: Isis. Ela me olha sem acreditar, mas não diz nada, a única preocupação dela é o irmão.

Aproxima-se do menino e coloca os lábios nos dele, fazendo respiração boca-a-boca. Logo depois, o garoto tosse, expelindo água.

Isis suspira de alívio, lágrimas nos olhos, e eu também sinto uma onda de alívio ao ver o garoto começar a recuperar a consciência. Ela olha para mim, uma mistura de gratidão e surpresa em seu olhar.

- Jon, você... você salvou a vida do meu irmão.
A voz dela é um sussurro emocionado, e a tensão entre nós é palpável.

- Não podia deixar nada de ruim acontecer com ele, Isis.
Digo, ainda ofegante.

Ela se ajoelha ao lado do irmão, acariciando seu cabelo molhado. O garoto parece confuso, mas está consciente. Um silêncio pesado paira no ar, quebrado apenas pelo som da água na piscina e os murmúrios dos espectadores ao redor.

- Ele vai ficar bem, mas precisa levá-lo ao hospital, ele bateu a cabeça na borda da piscina. Só para garantir que está tudo bem.
Digo, tentando tranquilizar Isis.

Ela me olha novamente, seus olhos brilhando com um misto de emoções.

- Obrigada, Jon.
Ela diz com sinceridade, e eu apenas aceno, sentindo um calor estranho no peito.

Enquanto ela cuida do irmão, me afasto um pouco, dando espaço para eles. A tensão entre nós é inegável, e sei que este encontro não foi por acaso. Algo está mudando, e sinto que isso é apenas o começo. Ela pega o celular do bolso e liga para alguém.

- Mãe, já está tudo bem, mas o Lourenzo caiu na piscina grande e se afogou, acho melhor levar no hospital e ver se está tudo bem.

- Eu sei mãe, eu falei com ele, mas tirei o olho dele por um momento e no outro ele tinha caído, e um amigo o salvou. Fala um oi para ela idiota.

- Oi mamãe, estou bem, não se preocupe.
O menino diz.
Ela ri me olhando.

- Está bem, vou levar ele para a parte coberta, e espero você lá.
Ela desliga o aparelho, e tenta levantar o irmão, mas ele está um pouco fraco por causa de ter engolido muita água.

- Quer uma ajuda?
Me aproximo deles.

- Está tudo bem, consigo levar ele até lá.
Ela mostra para onde vão.

- Não vou fazer nada mesmo, posso ajudar vocês!
Dou uma piscadela para ela.

- Tudo bem então.
Ela sorri, meio sem jeito.
Ergo o garoto do chão sem dificuldade, e sigo com Isis ao meu lado, com um olhar de gratidão estampado. O garoto, simplesmente aceita e não diz nada. Quando chegamos na área coberta, ajudo ele a se sentar.

- Obrigado mesmo Jon, bom te ver de novo.

- Digo o mesmo Isis, pode me passar seu contanto? Quero saber se seu irmão vai ficar bem.
Sugiro sorrindo.

- É só para isso mesmo?
Ela diz em um tom simpático.

- Talvez, você só vai descobrir me passando ele.
Sorrio.

- Tudo bem então! Quero só ver isso.
Ela se aproxima e entrego o meu celular, momentos depois ela me devolve com seu número adicionado. Não demora muito até que a mãe deles chegasse, sei disso pois Isis se parece muito com a mãe. Ela primeiro vai até o filho sentado, e passa as mãos no rosto do garoto.

- Filho, que bom que está bem. Eu te avisei que isso era perigoso, uma hora ou outra iria dar problema. Sorte que está tudo bem. Vamos!
Ela diz com preocupação evidente. E olha para Isis e depois para mim.

- Mãe, esse é o Jon, quem salvou mei irmão.
Isis me apresenta.

- Muito prazer.
Posso notar o olhar dela descendo de cima abaixo. E ela fala.

- Obrigado Jon, por salvar ele, sou Elizabeth. Tenho uma dívida eterna com você rapaz. Mas vem cá, você é novo aqui?

- Que isso, é o que qualquer um faria no meu lugar. Sou sim, retornei a pouco tempo, vocês devem conhecer meus pais, os Ferrat.
Falo.

Elas trocam olhares, e Elizabeth diz.

- Entendo, você é o filho que havia morri...

- Mãe! Não começa.
Isis a interrompe.

- Sou eu mesmo! Vim para ficar agora.
Sorrio.

- Entendo. Vamos o carro está logo ali, consegue andar filho?
Ela pergunta direcionando o olhar ao garoto.

Ele assente e se levanta com certa dificuldade, e Isis o ajuda servindo de apoio.

- Obrigada!
Ela sussurra, e segue a mãe que já está em movimento.

- Me avisa, qualquer coisa!
Falo sussurrando também.
E ela assente e continua a andar.

***

Depois disso, voltei direto para casa. Tenho que aproveitar meu tempo com meus pais; afinal de contas, a vida pode passar em um piscar de olhos. Ver o garoto quase morrer me despertou um senso de urgência de passar o maior tempo com eles. Já são 16:00 e minha mãe deve estar chegando. Dito e feito, cinco minutos depois, ela adentra a casa com um sorriso radiante e com sacolas nas mãos.

- Achei que estaria explorando o condomínio.

- Explorei, mas quero passar mais tempo com você. E o que é isso? Deixa-me te ajudar.
Me aproximo, pegando as sacolas dela.

- Seu pai e eu decidimos adiantar o nosso acampamento. Vamos ir amanhã na parte da manhã. Depois de achar que você fosse morrer, decidimos que você é nossa prioridade e não o trabalho... Aproveitei para passar no mercado e comprar algumas coisas para a viagem.
Ela me explica enquanto íamos para a cozinha.

- Que incrível! Há muito tempo que não fazíamos isso mesmo.
Sorrio. Pelo jeito, esse fim de semana vai ser incrível.

Minha mãe retira as coisas da sacola e começa a guardar no armário.

- Mãe, sabe jogar beach tênis? Que tal jogarmos enquanto o meu pai não chega?

- Sou profissional, querido. Deixe-me me trocar antes e você coloque um tênis.

- Quero só ver, mas você vai ter que me ensinar. Não sei nada sobre.

- Pode deixar.

Subimos e nos separamos no corredor. Sento-me na cama e calço o tênis. Troco a bermuda por outra seca. Desço, e um tempo depois minha mãe chega com uma roupa de academia: short preto, camisa branca e um boné branco.
- Vamos?
Assinto.

No percurso, ela me diz os planos do que faremos no acampamento e de como foi o dia dela. Me pergunta como foi o meu dia. Faço um resumo incluindo o acontecimento da piscina, mas deixando de lado minha saída para a rua e minhas habilidades.

- Uau, você salvou o garoto? Fizemos bem em investir em atividades extracurriculares para você. Meu filho é um herói!

- Agradeço por isso. São coisas bem úteis, e eu amava nadar. Não, amo nadar ainda.
Ela sorri gentilmente.

Não demora até que chegássemos ao gramado. O campo de beach tênis estava vazio, com a areia branca reluzindo sob o sol da tarde. O som das nossas risadas ecoava conforme minha mãe me ensinava as regras e técnicas básicas. Ela me mostra como segurar a raquete, posicionar os pés e calcular a força necessária para cada golpe. Em poucos minutos, já estamos trocando a bola de um lado para o outro. Mesmo sem nunca ter jogado, a familiaridade com os esportes e a prática de atividades físicas ao longo dos anos me ajudam a pegar o jeito rapidamente.

- Você está indo muito bem para um iniciante, filho.
Ela diz com um sorriso orgulhoso.

- Tenho uma boa professora.
Respondo, devolvendo a bola com precisão.

Jogamos por um bom tempo, rindo e nos divertindo. Sentia-me leve e feliz, apreciando cada momento ao lado dela. Estar com minha mãe, sem preocupações, apenas apreciando a companhia um do outro, era revigorante.
O sol começa a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e rosa. Paramos para descansar, sentados na beira da quadra, assistindo ao espetáculo da natureza.

- Esse fim de semana vai ser incrível, mãe.
Digo, olhando para o horizonte.

- Vai sim, meu querido.
Ela responde, colocando a mão sobre a minha.

Vamos aproveitar cada momento.
Ficamos ali, em silêncio, apreciando a tranquilidade e a beleza do entardecer por um bom tempo. Senti uma paz interior que há muito não sentia, ansioso para os próximos dias ao lado das pessoas que amo.

- Querido, vamos? Seu pai deve estar chegando.

- Claro, mãe. E temos que dormir cedo por causa da viagem.
Falo.

- Não se preocupe não vamos sair tão cedo.
Ela explica.

Voltamos para casa, e meu pai ainda não havia chegado. Subi para o meu quarto e decidi tomar um banho relaxante. A água sempre teve um efeito calmante sobre mim, mas agora, com minhas habilidades, o banho tinha um novo significado. Entrei na banheira, a água estava morna e com bastante espuma. Fechei os olhos e comecei a me concentrar.

Aquela sensação, como uma corrente elétrica suave, começou a percorrer meu corpo. Parecia que cada célula minha estava vibrando com energia, uma energia que eu sabia que podia controlar. Abri os olhos e levantei uma mão, imaginando a água se erguendo. Lentamente, a água começou a obedecer ao meu comando, elevando-se em um arco elegante acima de mim. Era como se uma conexão profunda entre mim e a água estivesse se fortalecendo cada vez mais.

Eu podia sentir cada molécula de água, como se elas fossem uma extensão do meu próprio corpo. Com um pequeno movimento dos dedos, comecei a separar o arco de água em várias esferas flutuantes, que dançavam no ar sobre minha cabeça. A sensação era incrivelmente satisfatória, quase eufórica. Cada movimento parecia natural, como se eu tivesse nascido para fazer isso. Era uma dança entre mim e a água, uma sincronia perfeita.

Decidi tentar algo mais complexo. Fechei os olhos e imaginei um peixe pequeno. Liberei mais energia, sentindo-a fluir livremente pelo meu corpo e saindo pelas minhas mãos. Quando abri os olhos, o grande aglomerado de água estava se transformando lentamente, moldando-se na forma de um peixe. Era diferente de antes, agora era uma criação fluida e mais detalhada, cada escama de água refletindo a luz de maneira magnífica. Com um pequeno gesto, fiz o peixe nadar dentro da banheira, saltando e mergulhando como um peixe de verdade.

Decidi tentar algo ainda mais ambicioso. Fechei os olhos e imaginei um pássaro, suas asas abertas em pleno voo. A energia fluía por mim, mais forte agora, e a água começou a se moldar na forma de um pássaro. Quando abri os olhos, lá estava ele, um pássaro feito inteiramente de água, rodopiando acima de mim. Era uma visão hipnotizante, ver algo tão fluido e gracioso ser criado a partir de minha própria vontade. O pássaro mergulhou e voou ao redor do banheiro, acertou o peixe com as garras d ' água, seus movimentos precisos e elegantes.

De repente, um cansaço profundo tomou conta de mim. Não era apenas físico; era como se a energia vital estivesse sendo drenada de mim. Percebi que usar minha magia tinha um custo, algo que eu ainda precisava entender e controlar.

"Oi Jon, sentiu minha falta? Alguém está pegando o jeito da magia da água, pelo jeito. Até usou a água para se impulsionar, meus parabéns. Sobre o cansaço, quando você usa magia sem ter controle, ela consome muita energia. Daqui a um tempo, você vai aprender a gerenciar isso também".
A voz explicou.

Respirei fundo, tentando absorver as palavras da voz. Decidi que era melhor não forçar mais hoje e me concentrei em relaxar na banheira. Permiti que a água morna aliviasse o cansaço, tanto físico quanto mágico. Depois de um tempo, saí do banho, me sequei e vesti uma roupa confortável.

Desci para encontrar minha mãe na cozinha. Ela estava preparando algo para o jantar, um sorriso tranquilo no rosto.

- Mãe, sabe quando o pai vai chegar?

- Ele deve estar a caminho, querido. De qualquer forma, vamos jantar só nós dois hoje. Seu pai disse que ia se atrasar um pouco, pois tem que deixar tudo pronto no trabalho para sairmos amanhã.
Ela responde, olhando para mim com carinho.

Assinto, aceitando a situação.

Sentamos juntos à mesa e jantamos, conversando sobre o acampamento e as aventuras que nos aguardam. Sinto uma paz interior, sabendo que estou cercado por amor e segurança. Mesmo com as novas habilidades e o mistério que as cerca, sei que posso enfrentar qualquer desafio com minha família ao meu lado. Depois do jantar, me despeço da minha mãe e subo para o meu quarto.
Pego meu celular e confiro as mensagens.

Hoje

Júlio: Fala seu babaca, está tudo bem? Não sei o que você fez, mas não sentir vontade de usar nada o dia todo, isso é bem estranho, já que sempre tenho que usar para me sentir bem. Obrigado!

Você: Pera, como assim? Não está com vontade de usar drogas?

Júlio: Exato, não estou com aquela ânsia de querer aquilo, como você fez isso?

Você: Isso é muito bom. Mas eu não fiz nada. Observa e me diz depois, amanhã irei acampar com meus pais.

Júlio: Você não está velho demais para isso?

Você: É um babaca mesmo, se cuida!

Júlio: Aproveita lá meu parceiro, e te aviso sim.

Não faço a mínima ideia do que aconteceu, mas não é normal um viciado dizer que está curado de uma hora para outra. Se bem, que na minha vida poucas coisas estão sendo normais. Clico no contato de Isis e envio uma mensagem para ela.

Hoje

Você: Oi Isis, como está seu irmão? Espero que esteja tudo bem, qualquer coisa, estou aqui! Amanhã vou estar na piscina de manhã, adoraria te ver de novo.

Não espero uma resposta e deito-me na cama, deixando a mente vagar. As palavras da voz ainda ecoam em meus pensamentos. Fecho os olhos, determinado a descansar e recuperar minhas forças. O acampamento está chegando, e quero estar preparado para aproveitar cada momento. Enquanto o sono me envolve, uma sensação de expectativa e esperança toma conta de mim. Então eu apago.

***

Acordo de madrugada com a roupa grudada no meu corpo de tão suado que estava, e geralmente quando acordo assim, significa que tive pesadelos.
Um momento depois, meus pais ficaram assustados.

- Pesadelo? Ouvimos você gritar!
Meu pai pergunta, sentando-se ao pé da cama.

- Seja o que tenha sido, vai ficar tudo bem querido. Vai tomar outro banho e troque essa camisa, qualquer coisa chama a gente, filho.
Minha mãe diz, apoiando as mãos em meu rosto.

- Está tudo bem, vão dormir, não foi nada demais mesmo.

Digo, mais para tranquilizá-los do que para mim.

Sempre tive pesadelos, mas sempre lembro deles. Dessa vez, não lembro de nada. E não lembrar é pior que saber sobre eles. Meus pais saem do quarto e eu tiro a camisa, e fecho os olhos, dessa vez o sono demora vir.

Acordo com a luz do sol entrando pela janela. Ainda me sinto cansado, mas pelo menos consegui dormir um pouco mais. Levanto e vou direto para o banho, tentando lavar a sensação ruim da noite passada. Enquanto a água morna cai sobre mim, sinto aquela energia familiar começar a se mover pelo meu corpo. Tento não pensar muito sobre isso e apenas deixo a água fazer seu trabalho.
Depois de me vestir, desço para a cozinha. Minha mãe está preparando o café da manhã.

- Dormiu melhor depois que voltamos para o quarto?
Ela pergunta, enquanto coloca uma xícara de café na minha frente.

- Um pouco.
Respondo, tentando parecer mais animado do que me sinto.

- Onde está meu pai?
Pergunto curioso.

- Está no escritório, organizando algumas coisas antes de sairmos.
Ela me explica.

Decidi sair para caminhar pelo condomínio. Ainda é cedo, então o lugar está tranquilo, e só vamos sair mais tarde. Caminho até a área da piscina, onde tudo aconteceu ontem. Sento-me em um dos bancos ao redor da piscina e fico observando a água cristalina, refletindo sobre tudo que tem acontecido.

- Jon?
Uma voz familiar interrompe meus pensamentos.

Olho para cima e vejo Isis se aproximando. Ela está vestida casualmente, mas com aquele charme que sempre me desconcerta. Há um momento de silêncio, e posso sentir a tensão no ar.

- Oi, Isis. Você veio.
Digo, tentando soar casual.

Ela se senta ao meu lado, um pouco perto demais, mas não o suficiente para me afastar. Seu perfume suave preenche o ar entre nós.

- Como você está?
Ela pergunta, olhando diretamente nos meus olhos.

- Estou bem, e você? Como está o seu irmão?

Pergunto, genuinamente preocupado.

- Ele está bem, graças a você. Minha mãe ficou muito agradecida.
Ela responde com um sorriso sincero.

- Fico feliz em saber.
Digo, me sinto um pouco aliviado.

Há um silêncio, mas não é desconfortável. Ela parece estar ponderando algo.

- Sobre a primeira vez que nós vimos...
Ela começa, mas eu interrompo-a.

- Eu lembro.
Digo, olhando diretamente para ela.
Ela cora levemente, e posso sentir a temperatura entre nós aumentar. Lentamente, ela coloca uma mão sobre a minha.

- Foi intenso.
Ela diz, sua voz é quase um sussurro.

- Foi.
Concordo, sentindo a eletricidade no ar.
Ela se inclina um pouco mais, e por um momento, penso que vai me beijar novamente. Mas então, ela se afasta e ri, quebrando a tensão.

- Precisamos tomar cuidado, Jon.
Ela diz, ainda sorrindo, mas com um tom sério em seus olhos.

- Eu sei. Mas não entendo o porquê disso.
Respondo, tentando ignorar a decepção.

- Daqui um tempo você descobre o motivo. Ah, meus pais querem marcar um jantar, para te agradecer, seus pais estão convidados.

- sério? Esse fim de semana vou viajar com meus pais, mas te aviso quando estiver de volta.

- Não demora, se não fico com saudade.
Ela dá um sorriso ladino.

Nos despedimos, com um abraço caloroso e cada um segue seu caminho.
Depois de um tempo, decidi voltar para casa. Ainda tenho que ajudar os meus pais antes da viagem. Enquanto caminho, penso na Isis e em tudo que aconteceu.
Há algo nela que me atrai, algo mais profundo do que apenas uma conexão física.

Quando chego em casa, meu pai já está lá. Ele está no escritório, mas sai para me encontrar na sala.

- Pronto para a viagem, filho?
Ele pergunta, com um sorriso.

- Prontíssimo, pai.
Respondo, sentindo-me mais animado.

Passar mais tempo com meus pais é exatamente o que preciso agora. A vida é imprevisível, e quero aproveitar cada momento. As lembranças da noite passada começam a se desvanecer, e me concentro no presente, determinado a fazer deste dia o melhor possível...

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