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Cap. 11 - Família

Chegando lá, vi um enorme restaurante, só que em uma pegada rústica, as paredes eram preenchidas com gramado sintético, possuía uma baixa iluminação, vindo de um lustre no centro do restaurante, em cada mesa, acima dela havia uma lâmpada amarelada, como o sol pela manhã, a mesa é redonda de mármore. E o assento me lembrava um tronco de madeira com um encosto. Esse restaurante me lembrou um pouco da floresta sombria, e não tenho uma lembrança boa de lá...

— Boa tarde, gentileza preparar uma sala para três, a mais reservada que tiver.

Ele diz ao recepcionista.

— Ok. Qual o seu nome senhor?

O Recepcionista pergunta solicito.

— Carlos... Carlos Ferrat!

Ele fica um pouco surpreso e direciona o olhar para mim e minha mãe, e então pergunta, mais baixo.

— Você tem ligação com o garoto desaparecido a muito tempo atrás?

— Aquilo teve uma repercussão enorme.

Ele emenda, justificando a curiosidade.

Minha mãe não queria transparecer, mas pude notar que lembrar daquele tempo a deixava triste. Já meu pai foi um tanto rude com o rapaz.

— Você é jornalista por acaso? Ou um simples recepcionista? Caso seja a segunda opção, não te diz respeito, favor fazer o seu trabalho, antes que eu tenha que chamar seu superior...

Algumas pessoas olharam para a recepção, devido ele ter elevado seu tom de voz.

E o rapaz diz desajeitado.

— Perdão senhor, não vai mais acontecer. A senhorita vai acompanhar vocês até sua mesa. E desde já peço desculpas pela minha curiosidade.

Logo após surge uma mulher extremamente atraente, e ela nos cumprimenta, e sinaliza para a seguirmos.

Sentamo-nos mais afastado das pessoas, era como se fosse uma sala particular. A senhorita que nos levou, pergunta com uma voz serena.

— Vocês já querem pedir alguma coisa? O cardápio está na mesa, caso queira saber os pratos que servimos.

— Vou querer o Filet mignon com molho de vinho tinto e cogumelos selvagens, querida.

Minha mãe diz, e a garota anota numa caderneta. E diz.

— Mais alguma coisa?

— Quero um Salmão grelhado com molho de manteiga de ervas.

Meu pai diz, sem nem olhar no cardápio.

Agora todos estão me olhando, esperando pelo que vou pedir. Pego o cardápio da mesa e analiso as opções, mas não conheço nenhum desses pratos chiques, então olho para a moça e pergunto.

— O que me recomenda, senhorita?

A mulher me observa e diz.

— Esse que a senhora escolheu é muito bom, mas, eu tenho um fraco na Massa alla carbonara. É uma delícia

— Como é esse prato?

Pergunto a analisando.

— Bom, é um prato clássico da culinária italiana, feito com espaguete cozido al dente, misturado com um molho cremoso de ovos, queijo parmesão, pancetta ou bacon crocante e pimenta-do-reino moída na hora.

Caramba essa mulher é uma enciclopédia ambulante do restaurante? Mas, só com essa descrição já me deu água na boca.

— Pode ser esse então! E muito obrigado senhorita.

Falo, lançando um sorriso para ela. E ela retribui.

— Vão querer algo para beber como acompanhamento?

— Pode ser um vinho. E três taças.

Meu pai diz, se juntando a conversa.

— Um refrigerante para o meu filho...

Minha mãe aponta em minha direção.

A garçonete corre os olhos em mim, me analisando, percebo um pouco de confusão em seu semblante, segundos depois ela coloca um sorriso no rosto e fala.

— Em até 30 minutos, venho trazer o prato de vocês, fiquem à vontade.

Ela olha para mim uma última vez, e sai fechando a porta atrás de si.

— Querida, o Jon já não é mais criança, ele já pode tomar vinho, por isso pedi.

Meu pai diz, mantendo a voz casual.

— Você sabe o que acho sobre bebida, e não quero que ele beba, porque ele ainda é uma crian...

Ela interrompe sua fala, mas retoma mudando o assunto.

— Aliás, filho, o que aconteceu com você para ter desaparecido por 7 anos? Pensei que tivesse morri...

Ela para, como se doesse pensar naquilo. Coloco minha mão sobre a dela, e começo a contar o que aconteceu... A história inventada, obviamente, eles não saberiam lidar com um jovem dotado de poder mágico, fora o conhecimento das criaturas que podem rasgar facilmente um humano. Se bem que não vi nada estranho desde que voltei, será que só existem monstros do outro lado?

Término de contar e vejo minha mãe chorando e ela diz com dificuldade.

— Sinto muito que tenha passado por tudo isso. Ainda mais sozinho querido. Nem sei o que te dizer!

— Temos que acionar a polícia, esses bandidos não podem ficar à solta, não depois do que fizeram você.

Meu pai diz, batendo na mesa com força.

Pude notar minha mãe tremer, e quando nossos olhares se cruzaram, pude notar medo ali. Então falo tentando controlar a situação, afinal, está indo para um caminho perigoso.

— Pai, sei que você acha que o melhor é acionar a polícia, mas, eu demorei anos para tirar eles da minha cola, e se formos mesmo desenterrar essa história, eles provavelmente vão voltar e me achar. Temo a minha vida e a de vocês, caso isso aconteça.

Desde quando eu aprendi a mentir tão bem?

O olhar do meu pai era de compreensão.

— Meu filho, eles têm que pagar pelo que fizeram. Mas entendo seu medo, vou pensar no que fazer, e aviso.

— Tudo bem, por hora quero aproveitar o máximo possível, tenho que recuperar o tempo perdido.

Falo sorrindo.

— Já sei o que podemos fazer!

Minha mãe fala, esboçando um sorriso.

Meu pai e eu trocamos olhares e perguntamos em uníssono.

— Está pensando no que?

— E se fossemos acampar, como fazíamos quando você ainda era pequeno?

— Acho uma ótima ideia!

Falo.

— Tenho que organizar algumas coisas no trabalho, meu amor, aí depois podemos fazer isso.

Meu pai fala.

— Sempre assim Carlos, você prefere o trabalho a sua família. O nosso filho voltou, e precisa de nós, você já pode parar um pouco.

Ela já não estava sorrindo, suas feições sombrias, mas podia notar mágoa na voz dela.

— Você pode muito falar isso, você também trabalha bastante desde que nosso filho havia desaparecido.

— Mas é claro, você mal para em casa, preciso fazer algo, para não ficar sozinha o tempo todo.

Minha mãe dizia.

— Pessoal, vamos nos acalmar.

Falo.

Eles me olham, como se agora tivessem se dado conta de que estava aqui. Que estava de volta a vida deles.

— Perdão querido, seu pai me estreça as vezes.

Meu pai a olha, mas opta por ficar em silêncio.

A primeira vez que vejo eles brigando, quando era mais novo as coisas pareciam tão perfeitas, os dois eram tão próximos, mas agora, parece que eles estão mais distantes. Ou posso estar enganado, bom eu espero que esteja.

A porta se abre e a mulher que nos atendeu surge com uma bandeja e 2 pratos por cima, que aliás estava com uma cara ótima.

— Com licença.

Ela diz entrando na sala.

Ela se aproxima e coloca gentilmente um prato de cada vez na mesa. E antes de sair fala.

— Já trago o seu!

Ela lança um sorrisinho e sai.

— Caramba, parece estar muito bom o prato de vocês.

Falo tentando melhorar o clima, que antes estava tenso.

— Deixo você experimentar o meu!

Minha mãe fala me olhando, com uma expressão mais tranquila.

Não demorou nem 5 minutos para que a bela mulher retornasse. Dessa vez ela estava com meu prato, três taças e o refrigerante e o vinho, tudo apoiado na bandeja. Ela se aproxima, depositando nossos pedidos a mesa.

— Você é muito boa, eu provavelmente teria derrubado alguma coisa.

Comento, olhando para ela.

Meu pai e minha mãe dão algumas risadas, e minha mãe completa. — Eu também não sirvo para isso.

— Isso é prática, e se me dão licença. Bom apetite.

Ela diz, com um largo sorriso, que a deixa ainda mais linda. E deixa a sala.

Comemos em silêncio. A refeição estava deliciosa, experimentei o prato de minha mãe, não estava tão ruim, mas prefiro o meu Carbonara. Aliás, tenho que agradecer a moça pela indicação.

Saindo da sala, fomos em direção ao caixa, porém não vi a garçonete em nenhum lugar e dei a desculpa de querer ir ao banheiro, afinal precisava agradecer a indicação dela.

"Larga de ser besta, é o trabalho dela, indicar pratos e servi-los".

Uma voz soa em minha mente. Mas finjo que não escutei. No caminho encontro um garçom e pergunto.

— Por acaso você viu...

Eu não perguntei o nome dela!

— Está falando de quem senhor?

O rapaz pergunta interessado.

— Uma mulher morena, com mechas em cachos que trabalha aqui. Possui um sorriso encantador, quero agradecê-la.

Ele parece refletir por um tempo, então diz.

— Você se refere a Iara, ela está em horário de almoço, quer deixar algum recado?

Ele pergunta.

— Diga que amei a indicação dela, e que pretendo vir mais vezes.

— Pode deixar senhor, falarei com ela.

— Obrigado pela atenção.

Aceno, e saio. Encontrei meus pais ainda no caixa, provavelmente estavam me esperando.

— Vamos?

Falo.

Eles assentem e deixamos o restaurante.

A viagem de volta foi em silêncio, minha mãe optou por ir atrás comigo, e segurava meu braço, como se não quisesse que eu escapasse, apoiava seu rosto no meu ombro o caminho todo.

Fiquei feliz por ter voltado, e eles estarem bem e vivos, pretendo ficar juntinho deles por bastante tempo.

Chegamos em um portão alto preto, e o porteiro cumprimenta o meu pai e libera o portão. Adentramos no que aparentava ser uma minicidade dentro de uma cidade. Olhava atento ao nosso arredor diversas casas, uma distante da outra. Tentava entender onde estávamos.

— Seu pai e eu optamos por irmos morar em condômino filho, tem bastantes atividades de lazer aqui e pessoas bem interessantes. Me ajudou bastante quando você havia desapa...

Ela explica me olhando, com um sorriso.

— O bom que você já está de volta. Isso que importa.

Ela retoma evitando finalizar aquela palavra.

Ela me aperta mais, em um abraço caloroso.

— Acho que vou gostar daqui.

— Vai sim! Tem piscina, academia, esgrima, campo de futebol, dentre outras coisas.

Meu pai fala pela primeira desde que entramos no carro.

— Que incrível, só não vou jogar futebol, o senhor sabe que nunca gostei.

Eles riem, como se lembrassem de alguma coisa.

— Lembra quando você foi jogar, e o menino acertou a bola na sua cara? Você desistiu de jogar ali mesmo.

Meu pai verbaliza a memória.

— Aquilo doeu bastante! Depois disso não quis jogar mais, além de eu não ser bom em futebol.

— Eu achava que você jogava bem, filho.

Minha mãe diz. Logo após a fala dela, meu pai cai na gargalhada lá na frente, fazendo nós dois rirmos com sua risada repentina.

— O que foi amor?

— Ele parecia um bezerro recém-nascido, quando corria atrás da bola era todo desengonçado.

— Vocês me ofendem assim. Mas realmente não era nada bom.

Sorrio.

— Você tinha que ser ruim em algo Jon, afinal você era um dos melhores alunos em natação, esgrima, e ia muito bem na escola.

Meu pai fala.

— Acho que tem razão!

Quando me dei conta, meu pai estava reduzindo a velocidade para entrar em uma casa. E que casa fantástica...

Havia um caminho que serpenteava até uma enorme porta preta. À medida que nos aproximávamos, vislumbrava-se o quintal repleto de flores e plantas diversas, formando um espetáculo de cores. Era um jardim encantador, meticulosamente cuidado, que emoldurava a casa de dois andares. Uma varanda com sacada de vidro adornava o segundo andar, oferecendo uma vista deslumbrante do jardim exuberante. O portão eletrônico se abriu automaticamente, e antes que eu pudesse me dar conta, já estávamos dentro da garagem, com o portão se fechando atrás de nós. Meu pai desligou o carro e proferiu:

— Pronto para conhecer a casa nova?

— Mas é claro, esperei tempo demais.

Ele sorri e sai do carro, minha mãe faz o mesmo, e abro a porta saindo do lado oposto ao dele.

— Alexa, ligar luzes da garagem e abrir portão da garagem.

Meu pai fala, e uma voz ecoa no ambiente.

— Boa noite Sr. Carlos, ligando luzes da garagem. E abrindo o portão da garagem.

E as luzes se acendem iluminando completamente o ambiente. E o portão se abre novamente.

— Caramba, que incrível pai. Eu sempre quis ter uma.

Falo boquiaberto.

— Eu sei disso, a casa toda é automatizada agora, você vai amar.

Meu pai diz orgulhoso. Enquanto minha mãe nos observava em silêncio. Saímos da garagem juntos e caminhamos para a frente da casa. Estou completamente fascinado, como será que é lá dentro?

As flores liberam um odor incrível daqui de fora. E são ainda mais lindas de perto. Minha mãe percebendo meu olhar direcionado ao jardim, fala contente.

— Eu que cuidei de todo o jardim filho.

— Sério mãe? Isso está incrível.

— Passei meses cuidando e plantando quando nos mudamos, e quando começaram a nascer, tomei ainda mais gosto, e virou um passatempo.

Ela fala toda contente, e segura em um dos meus braços para me guiar, ela apontava o dedo para algumas flores especificas e falava sobre elas. E eu concordava, era bom estar de volta, escultar a voz dela.

Chegando à porta, havia números próximos a maçaneta.

E meu pai faz um gesto para que eu me aproximasse.

Ele digita 37391188 e a porta destranca.

"Que magia estranha é essa, que utiliza a matemática"?

Uma voz soa curiosa em minha mente.

— O que é isso pai?

— Fechadura eletrônica filho. Pronto para conhecer lá dentro?

Assinto, e ele empurra a porta.

Adentrando pela porta da frente, dei de cara com uma espaçosa sala de estar, adornada por uma decoração moderna e aconchegante. O piso de madeira polida refletia a luz natural que entrava pelas amplas janelas, criando uma atmosfera convidativa. Ao meu lado direito, a sala se estendia até encontrar a cozinha, um ambiente arejado e funcional, com bancadas de granito e eletrodomésticos de aço inoxidável reluzentes.

A sala de estar abria caminho para uma área gourmet, perfeita para reuniões e jantares entre amigos e familiares. Uma churrasqueira de alvenaria ocupava o centro do espaço, cercada por bancadas de mármore e uma mesa de jantar elegante. A vista para o jardim através das portas de vidro conferia uma sensação de tranquilidade e conexão com a natureza. Ao subir as escadas, fui recebido por um corredor espaçoso que levava às suítes. Cada uma delas era um oásis de conforto e privacidade, com sua própria identidade e charme. A primeira suíte à direita era um refúgio tranquilo, decorado em tons suaves e terrosos. Uma cama king-size com lençóis macios e almofadas aconchegantes era o ponto focal do ambiente. Um espaçoso banheiro anexo oferecia uma banheira de imersão, perfeita para relaxar após um longo dia.

A suíte do lado esquerdo era um pouco mais luminosa, com paredes pintadas de um tom suave de azul celeste. Uma grande janela permitia a entrada de luz natural, criando uma atmosfera arejada e serena. A cama queen-size estava estrategicamente posicionada para desfrutar da vista do jardim lá fora. O banheiro privativo apresentava um chuveiro de vidro e uma penteadeira elegante. Ambas as suítes eram espaçosas e convidativas, proporcionando aos seus ocupantes um santuário tranquilo para recarregar as energias e desfrutar de momentos de paz e relaxamento.

No final do corredor, encontrei um escritório bem iluminado, com uma escrivaninha de carvalho maciço e estantes repletas de livros. A vista da janela oferecia uma inspiradora vista do bairro e do jardim.

Cada cômodo da casa parecia cuidadosamente projetado para proporcionar conforto, funcionalidade e beleza, tornando-a verdadeiramente um lar acolhedor.

— Uau, estamos bem de vida pelo jeito.

Estou deslumbrado pela minha casa nova.

— Bom, as coisas estão melhores agora que comando a firma e sua mãe gerencia a empresa de marketing. E a antiga casa rende um bom dinheiro até hoje, pois, está aplicada em investimentos.

Meu pai diz orgulhoso.

— Isso é incrível, mas a pergunta que não quer calar. O quarto azul é meu?

Pergunto.

— Isso mesmo filho, mandei pintar de azul, para quando você retornasse, ter seu próprio quarto.

Minha mãe fala.

Vou em sua direção abro os meus braços para abraçá-la, gesticulo para o meu pai se aproximar, fazendo assim nosso abraço em família que costumávamos fazer.

— Você lembra disso!

— Mas é claro que lembro.

Minha mãe começa a chorar emocionada por eu não ter esquecido dos nossos costumes de família que fazíamos todas as noites.

O abraço durou por bastante tempo, e quando nos desvencilhamos um do outro, ela já havia parado de chorar.

Entro no meu quarto e me jogo na cama grande que é incrivelmente macia.

— Jon tenta falar aquilo!

Olho para ele sem entender e ele gesticula para a lâmpada. Então compreendendo o que ele queria dizer falo.

— Alexa ligar luzes do quarto.

E assim foi feito, as luzes foram acesas.

O que me deixa muito feliz.

"Isso é muito estranho, essa criatura deve ser poderosa para atender seus desejos."

Aquela voz retorna.

Meus pais me olham e trocam olhares silenciosos. E sorrio para eles.

— Vocês são os melhores pais do mundo. Obrigado por não esquecerem de mim!

— Você vai me fazer chorar de novo querido.

— Jamais te esqueceríamos filhão. E aliás, vamos sair de novo, você precisa comprar roupas as suas antigas não servem em você de agora. Não vão nem entrar nesses braços musculosos, pensou que não reparei?

Ele se aproxima apertando o meu bíceps que estava incrivelmente denso e duro.

— E um celular para falar com vocês, pois, não tenho!

— Isso mesmo Carlos, um celular para ele, quero saber onde ele está, quando sair de casa sem a gente, embora não queira que ele saia.

Minha mãe reforça o meu pedido. E pelo jeito vai ser difícil sair de casa. Eu não a culpo, vou precisar ganhar confiança deles novamente.

— Partiu compras então?

Sorrio e assinto.

***

O resto da tarde foi de compras, peguei roupas com cores mais neutras, camisas brancas, pretas, azul escuro, calças jeans, jaqueta como a que eu estava usando, comprei uns dois pares de tênis um branco e um preto. Algumas bermudas.

Meu pai disse para escolher uma roupa executiva devido a um evento que vai ter na firma dele, a mulher me ajudou a escolher o terno, que caiu como uma luva no meu corpo, destacando os meus recém adquiridos músculos.

Depois fomos a uma loja de aparelhos eletrônicos. Meu pai escolheu uma loja da apple, afirmando que os celulares de lá eram melhores. Optei por não pegar o de última geração, até porque, não é porque meus pais têm dinheiro, que vou sair torrando descompassadamente. Escolho o 14 normal. O pessoal lá me auxilia a configurar, para que eu já leve o celular ativo

Compras finalizadas e retornamos para casa quando o sol já havia se posto.

Fui para o meu quarto guardar as roupas, demorei poucos minutos para guardar tudo, afinal nem me preocupei em dobrar só coloquei tudo de qualquer jeito, eu queria muito conhecer as outras áreas do condomínio, e não perder tempo organizando minhas roupas...

Desci as escadas, e meus pais falavam sobre algo que não consegui entender, além de pararem de falar quando me viram.

— Quero conhecer as áreas de lazer do condomínio. Está liberado a essa hora?

Chego na cozinha onde os dois estavam sentados um de frente para o outro, e minha mãe se vira me olhando e diz.

— Senta-se aqui com a gente, meu amor.

E assim faço, colocando meu celular novo sobre a bancada.

— Posso ir conhecer?

— Pode sim, lá não fecha filhão, fica disponível para você usar à vontade, exceto a esgrima, pelo que eu sei tem horário para funcionar já que demanda um professor.

— Carlos já está de noite, é perigoso.

— Amor estamos dentro do condomínio, e é extremamente seguro, deixa ele ir conhecer o lugar um pouco, se ficar muito tarde eu o busco.

Ela me analisa, e olha para o meu pai, juro que o olhar dela parecia ter conversado com ele, mesmo em silêncio absoluto.

— Pode ir, mas vai voltar antes das 22:30 e levar seu celular.

Ligo o meu celular e vejo o horário, que acabou de marcar as 19:00.

— É tempo suficiente para conhecer o lugar. Você é a melhor mãe do mundo!

Me levanto e deposito um beijo na sua testa. E dou uma piscadela para o meu pai.

— Se for nadar, pega uma toalha, tem uma no seu quarto no closet.

Assinto concordando e saio da cozinha indo pegar a toalha. Decido fazer um treino, e visto um short mais leve e calço o tênis, tiro apenas a jaqueta e fico com a blusa branca, pego uma toalha. Quando desço, meu pai me aguardava na sala.

— Ela me pediu para te mostrar o lugar! Sua mãe está com um pé atrás ainda Jon.

— Eu entendo pai, onde ela está afinal?

— Foi ao banheiro.

Assinto.

Meu pai me direciona a área de lazer, e é até tranquilo de se chegar, possui placas para sinalizar onde fica cada coisa. Ele me mostrou uma enorme piscina com águas cristalinas, e perto dali havia uma piscina com aquecedor. Lá na frente tem uma academia com vários equipamentos. Antes dele me deixar só, ele diz.

— Juízo em!

— Esse é o meu sobrenome pai.

— Sei...

Ele sai me deixando próximo da academia.

Preciso manter esse corpo em forma para deixá-lo orgulhoso, penso no meu amigo e professor que já não está mais aqui por minha causa.

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