Cap. 1: Confiar em estranhos
7 anos se passaram, após a primeira visão de Jon... E até então, ele não conseguiu manifestar seus dons novamente, além de ser tudo muito novo. A visão tem sua maneira de agir, ela segue fielmente a regra dos 7 anos. A cada sete anos, a criança da profecia, fica com sua percepção mais afiada em relação ao mundo magico, que é completamente desconhecido dos meros mortais. Dessa forma o portador da profecia, tem uma melhor compreensão e está mais sensível a ter uma segunda visão ou o despertar de novas habilidades.
Jon estava indo para escola, mas ele estava com um sentimento estranho, de que algo ruim iria acontecer.
Até que ele teve outra visão... O levando para outro lugar. Ele viu um garoto, com as peles negras, olhos castanhos, e um cabelo todo cacheado, brincando de bola, aparentemente a criança tinha 8 anos de idade. Só que nesse exato momento estava tendo uma operação policial na cidade, mas tinha um detalhe, eles estavam entrando em uma área de tráfico, e claro que os traficantes não os deixariam entrarem tão fácil assim. Foi então que a troca de tiros começou, a criança ficou aterrorizada, e ela não sabia para onde ir, simplesmente ficou congelada ali!
Até que Jon, conseguiu ver exatamente o momento que a criança foi baleada, pelos bandidos, e logo após caiu sangrando no chão de concreto. E Jon, não podia fazer absolutamente nada, afinal aquilo ainda não havia acontecido... Mas a questão era, QUANDO isso iria acontecer? E como Jon poderia impedir, a morte dessa criança inocente, que estava no lugar errado, na hora errada.
— Jon
— JON! Sua mãe grita.
Por fim ele despertar da sua visão. Completamente desnorteado, sem saber como ele poderia impedir isso! Mas uma coisa Jon tinha certeza, aquela criança não poderia morrer, não naquele dia. Ele tinha a percepção, de que não era a hora de sua morte.
— Oi mãe, desculpas, me distrair por um instante!
— Por um instante? Parecia que você não estava mais aí!
— Está tudo bem mãe, só me distrair.
Jon pega sua mochila e sai do carro, afinal já havia chegado na escola. Entrou na escola e foi procurar seu amigo Júlio, ele era alto, magro, olhos pretos como a noite, e seus cabelos eram pretos que despencavam em mechas cacheadas. Júlio era extremamente bonito, só perdia para Jon, os olhos azuis do loiro se destacavam, além de ser mais alto do que o normal para sua idade.
— Júlio, você não sabe o que rolou, eu tive outra visão!
— Do que você está falando Jon?
Pergunta eufórico.
— Lembra que eu te falei da noite, que eu vi uma garota ruiva, que estava sendo assaltada e eu a ajudei, e o ladrão apareceu morto depois?
— Claro que eu lembro, você estava completamente louco naquela época.
Júlio sorri.
— Júlio, não é brincadeira, é sério!
Jon tenta falar em um tom sério, mas falha miseravelmente.
— Tá bom Jon, e o que rolou nessa visão de agora? Júlio ri.
— Cara você não vai acreditar, eu vi um garoto sendo baleado, em uma troca de tiro.
Jon fala em um tom preocupado.
— Por que você está assim? Isso acontece bastante hoje em dia, é normal.
Ele fala como se não importasse.
— Júlio, você está entendendo a gravidade da situação? Era uma criança, um inocente, morrendo pelos erros dos outros, eu preciso ajudar.
Jon fala, quase não acreditando no que o amigo disse.
— Calma Jon. Até onde sabemos isso já pode ter acontecido, lembra da sua primeira visão? Você interveio na hora, por que essa seria diferente?
— Não sei explicar Júlio, eu apenas sei que ainda não aconteceu...
— Ata, agora você tem a habilidade de prever o futuro?
Júlio zomba.
— Você e sua mania de fazer piadas nas piores horas né Júlio, pelo jeito você não mudou nada nas férias? Jon fala indignado.
— Está bom pai, deixa de ser chato. O que nós podemos fazer?
O amigo pergunta.
Jon reflete na pergunta do amigo, afinal ele não reconhecia aquele local. E em uma tentativa, ele traz aquela cena de antes a sua mente, o local onde o garoto foi alvejado. E em alguns instantes ele sai de lá e consegue ver nitidamente, policiais se preparando, e ele consegue ver a hora, é 2 horas a frente, do horário que ele estava. Jon anda pelo local, e consegue ver a data em um celular do policial. O delegado assume a palavra.
— Solicito um minuto de atenção de todos vocês.
Ele faz uma breve pausa antes de continuar.
— Hoje, diante de uma oportunidade única que não se apresentava há tempos, o principal traficante da zona sul estará lá. Obtive essa informação de fontes confiáveis. Quero que vocês cheguem lá como se fossem os proprietários. Atirem sem hesitação e questionem depois; não podemos perder nenhum homem nessa operação. Está claro para todos?
— Sim senhor.
Os policiais respondem em uníssono.
— É hoje essa operação!
Ele despertar do transe.
— Júlio, eu tive outra visão! Aparentemente é hoje, a operação vai ser daqui duas horas, eu preciso impedir.
— Mas Jon, você nem saiu daqui!
Aparentemente minutos de uma visão, era comparável a segundos no mundo mortal.
— Estranho, eu preciso que você diga para os professores que eu estou passando mal, por isso não vim.
— Você está ficando louco, você quer ir direto para uma troca de tiros?
Júlio pergunta assustado.
— Sim eu quero!
Jon fala com convicção.
— Eu quebro essa para você, mas você fica me devendo uma!
— É um preço justo.
Por fim lança um sorriso ao seu amigo.
Jon se despede do amigo e consegue dar um jeito de sair da escola sem ser visto. Ele pega o metrô para o local, e tem que andar mais 30 minutos para chegar na zona sul.
Chegando lá, ele procura o garoto, mas não havia criança nenhuma brincando na rua. Jon sem entender nada, continua esperando... Ele já estava sem paciência pois, não sabia como iria impedir isto. Ele não havia nenhum plano. 20 min se passaram e a criança sai da sua casa para brincar na rua. Mal sabendo que talvez ali seria seu último dia. Jon olha para o relógio e ainda falta 10 min para a troca de tiros. Ele se aproxima devagar da criança e pergunta:
— Oi, qual é o seu nome garotinho?
— Oi, me chamam de Pedro, e você? Quer brincar de bola? Minha mãe disse para não falar com estranhos, mas parece que eu te conheço!
Pedro diz animado.
— Meu nome é Jon, e a gente tem que sair daqui Pedro, e rápido.
Jon diz em um tom alto mais firme.
O garoto se assusta, pela forma com que Jon diz, e fala que não pode sair dali, pois está esperando a mãe dele.
Faltavam 4 minutos para a possibilidade da morte dessa criança inocente. Jon já estava uma pilha de nervos, pois, ele ainda não sabia usar seus dons.
— Cadê sua mãe Pedro!
Ele pergunta extremamente impaciente.
— Ela disse que iria comprar algumas coisas, e daqui a pouco estava de volta.
— Pedro, você sabe de um lugar para gente se esconder?
— Para quê? Eu já disse que não posso sair daqui! Faltava 30 segundos para a troca de tiros e Jon para e pensa...
"Como eu vou salvar esse garoto, se ele não quer sair daqui? E outra, como eu vou desviar de uma bala. Eu estou parecendo um doido, mas, eu ainda não sei quais são os meus poderes, talvez eu paro o projetil, ou talvez nós dois, iremos morrer!"
Várias viaturas policiais entram na comunidade... Eram 5 carros. E dentro de cada carro sai 5 policiais,
Armados até os dentes. Os policiais começam a se posicionar para a operação. Jon, fica assustado! Mas a criança está tranquila... Em questão de instantes vários bandidos mascarados se espalham, com fuzis e granadas. Meu Deus, o que eu estou fazendo aqui, eu vou morrer e essa criança também vai se eu não fizer nada, Jon pensa, assustado!
Pedro olha para Jon, e diz:
— Calma Jon, eu que vou morrer e você que está assustado! As coisas têm que acontecer assim, para você aprender!
Jon olha para o garoto perplexo, tinha algo de diferente na voz do garoto! Como se ele não estivesse falando aquilo.
Os tiros começam!
— Pedro se abaixa, AGORAAAA!
Jon grita.
Como se despertasse de um transe o garoto corre e se abaixa, junto de Jon perto de uma mesa. Nesse momento, alguns policiais caem, e bandidos também.
Jon tem uma visão.
Ele vê um senhor com uma bengala, e o senhor diz!
— Se aproxime meu jovem!
Ele se aproxima e pergunta: — Que lugar é esse?
O senhor suspira e retruca Jon.
— Essa é a pergunta mais importante aqui?
— Tem razão! Como eu posso salvar essa criança?
— Essa é a pergunta que eu queria responder, meu jovem, você tem dons que você ainda nem imagina, e deles vão vir o bem ou o mal, vai depender de você!
— Me ajudou muito velho. Será que você pode falar, igual uma pessoa normal? Sem esses enigmas.
— Meu jovem, você está no meio de um tiroteio, tendo uma visão, tem poderes sobre humanos, e você está me pedindo para falar como uma pessoa normal?
O senhor dá uma gargalhada, e fita seu olhar em Jon.
— Tem razão, mas isso não vem ao caso agora, como posso salvar o garoto?
— É simples, você vai utilizar sua habilidade de grito sônico, em outras palavras você vai usar seu grito matador de bandidos, aquele que você usou para salvar a garota, quando teve sua primeira visão! E eu preciso repetir, não deixe a criança morrer, é o seu teste. Que vai dizer se você é digno ou não!
— Mais o que...?
Por fim desperto, voltando para o tiroteio!
— Merda, o velho não poderia esperar mais um pouco?
— Jon você perguntou algo?
Pedro pergunta o olhando.
— É, eu disse que temos que sair daqui!
Neste momento, os tiros ecoam perto deles.
O garoto, está extremamente assustado, o que era de se esperar. Ele era apenas uma criança.
''Eu preciso tirar esse garoto daqui o velho me disse para usar o grito, mas eu não sei me controlar, posso machucar todos ao redor. Mas eu vou salvar essa criança!''
— Pedro, quando eu disser corre, você corre, está bom?
— Mas, mas, eu estou com medo, vamos continuar aqui Jon!
— Eu entendo que você queira ficar aqui, mas se ficarmos vamos morrer. Vou contar até 3 e a gente corre!
— 1... 2... 3... CORREEEEE!
Pedro, tenta correr com toda sua velocidade, tentando acompanhar Jon. E é nesse momento que uma bala vai na direção do garoto... Parece que as coisas estão em câmera lenta para Jon, ele consegue ver a bala se aproximando, e aquela adrenalina que era familiar pulsa em suas veias, e ele grita... O som, só perde para velocidade da luz, mas quando a bala bate contra o grito de Jon, que criou uma espécie de barreira densa, ela é repelida para longe. E todos os vidros no raio de 1 km, são destruídos, jogando assim policiais e bandidos no chão. Em meio ao caos, Jon pega o garoto em seus braços, que também havia caído com o grito estrondoso. E corre com ele para longe daquela bagunça.
Alguns minutos se passaram, e a criança estava desacordada, devida a alta pressão que o grito deixa para trás.
— Pedro, Pedro. Acorda!
O garotinho de 8 anos, abre os olhos aos poucos, e responde.
— Oi, o que você quer? Me deixa dormir mais um pouquinho!
— Não, a gente precisa achar um lugar seguro, e eu não conheço aqui!
— Está bom, vou te ajudar.
O garotinho, suspira e desce do colo de Jon! Ele olha ao redor, para tentar descobrir onde estão. E mais tiros ecoam naquela cidade...
— Eu sei onde a gente pode ir - Ali ó, é o lugar onde a minha tia mora, mas ela é bem chata viu. Pedro dá uma gargalhada!
— Vamos lá então, não podemos continuar na rua, com esses tiros!
Eles caminham até a casa velha, parecia aquelas casas de filme de terror!
— Jon, eu acho melhor a gente procurar outro lugar, essa casa dá medo.
— Não temos tempo para isso, vai ter que essa. E eu vou te proteger Pedro. Ele segura a mão do garotinho.
Chegando na porta da casa, Jon bate na porta!
— Seja quem for, vai embora! Uma voz, alta e sinistra sai da casa.
— Tia é o Pedro, filho da Eloísa. Precisamos de ajuda!
— Meu filho, porque não disse antes, já estou indo abrir. A voz, sai de um tom sinistro, para uma voz calma e serena.
A porta se abre, e dentro da casa era totalmente oposto ao lado de fora, móveis novos, tudo limpinho e organizado.
— Uaaaauuu. Pedro exclama!
— Você nunca veio aqui Pedro?
— Não, minha mãe não deixava.
A porta se fecha atrás deles. Soltando um ranger...
Pedro e Jon, olham para trás assustados.
— Deve ser só o vento, vamos continuar andando.
''Quem eu quero enganar, isso aqui foi sinistro, e cadê aquela velha, vou entregar esse garoto, e ir embora para minha casa, já fui muito heroico por hoje! '' penso.
Mais à frente, tinha uma mesa extremamente bonita, com diversas comidas, cada uma mais apetitosa do que a outra, e na ponta da mesa tinha uma mulher, loira, com olhos azuis (dava para se perder só pelos olhos), curvas acentuadas, ela era extremamente linda.
Jon, suspira vendo aquela mulher!
E Pedro, solta a mão de Jon, e sai correndo para a mesa.
— Oi tia, posso comer?
— Claro sobrinho, você pode tudo!
Jon aumenta os passos, e dá um grito.
— Pedro, larga isso agora!
O garoto assustado, solta o pedaço de bolo coberto por uma cobertura, espessa de chocolate!
— Não se preocupe Jon, não vou envenenar meu sobrinho!
— Como você sabe meu nome?
— Eu sei de coisas Jon, sente-se por favor, vou esclarecer algumas coisas!
Me sento do lado de Pedro, e falo no ouvido dele — não come nada, pelo menos por enquanto!
"A ótimo como se não bastasse aquele velho falando em enigmas, me vêm essa mulher extremamente bonita, e estranha. A meu Deus eu estou achando essa mulher bonita, o que está acontecendo comigo?''
Jon pensa!
— Jon você deve estar com muitas dúvidas, mas você tinha que estar exatamente onde está agora! Aliás muito obrigada, por salvar meu sobrinho!
— Oi? Como você sabe que salvei ele?
— Como eu disse eu sei de coisas, como sei que você tem dons.
— Como assim dons? E como você sabe disso, quer saber esquece, pelo jeito você não vai me responder o que eu quero saber!
— Olha só, você entende rápido! Vocês podem começar comendo da minha comida, fiz com tanto carinho. A mulher pega um pedaço de coxa, e morde! Parece estar extremamente boa.
Jon e Pedro, babam olhando aquela cena!
— Tudo bem, pode comer Pedro, mas só um pouco.
O garoto dá um sorriso, e olha para a mesa pensando, no que vai comer primeiro. Então ele mais uma vez, pega o bolo de chocolate, e morde!
— Hum, que delícia, não sabia que você cozinhava tia!
— É querido, eu faço várias coisas, que você não faz ideia!
A mulher dá um sorrisinho, olhando para Jon.
Logo em seguida ele, também pega um pedaço de uma torta, enquanto comia! Pergunta.
— Como você sabe que eu tenho dons?
— Sinceramente Jon, achei que fosse mais inteligente! Eu também vejo coisas! Mas não é como as suas visões, as minha são limitadas.
— Interessante, você sabe como controlar essas visões?
— É eu sei! E mais uma vez, quero agradecer por salvar meu sobrinho!
Jon sorri, e diz:
— Nem perguntei seu nome!
— Pode me chamar de Luísa, ou de amor. Você escolhe meu jovem!
''Essa mulher está flertando comigo mesmo? E o sobrinho está do lado dela, pelo jeito ela não é nada normal. Ela sabe que sou menor? Afinal por aqui tem leis, de que um menor não pode se relacionar com alguém que alcançou a maioridade. Entretanto se não soubessem, não era totalmente um problema. Mas algo me diz para não abaixar a guarda.'' Penso.
Jon sorri, e olha nos olhos de Luiza. E começa a ficar sonolento, ele olha para o garoto e percebe que ele dormiu, sem entender nada, ele pergunta quase caindo no sono. – O que você fez com a gente?
Sem perceber uma resposta de Luísa, ele cai em sono profundo.
* * *
Quando ele se dá conta, se passaram horas, e se encontra na cama, preso por uma corrente, que deixou marcas em seus pulsos! E entra uma mulher no quarto, totalmente acabada, peles enrugadas, cabelos brancos!
— Quem é você? E o que fez com o Pedro? Jon exclama.
— Meu querido Jon, não está me reconhecendo? Sou eu, Luísa!
Jon arregala seus olhos, extremamente assustado! E sem entender o que estava acontecendo ali.
— Me solta daqui, ou você vai se arrepender, eu prometo!
— A você está muito estressado, podemos aproveitar juntos de novo, o que acha?
"Espera como assim de novo? Eu só me lembro de comer, e cair no sono". Penso.
E em um piscar de olhos, aquela mulher velha, volta a aparentar ser nova, com o corpo esbelto de novo colado em um vestido azul, e seus cabelos loiros como a luz do sol. Se aproxima de Jon.
— A meu caro Jon, você devia ter obedecido seus extintos, devia ter deixado as visões virem, só que você não queria sair dali, não é mesmo?
Nesse momento Luísa está deitada ao lado de Jon, com sua forma mais bela. Como se ela pudesse se mover muito rápido, em um piscar de olhos.
— Eu não entendo, como pode ser possível?
Ele pergunta assustado.
— Sério? Você ainda pergunta se é possível, depois de tudo que viu? Você realmente é um tolo!
— O que você fez com o Pedro?
— Ah nada de tão legal, quanto o que eu fiz com você enquanto você dormia! Mas como uma forma de agradecimento, ele não deveria ter comido tanto.
Luísa sorri e me olha.
— Eu sabia, que isso não estava certo. Não devíamos ter comido aquela comida!
Ele fala, desapontado.
— E mesmo assim você foi um tolo. Você ainda é um ingênuo, não sei como você pode salvar o mundo, você vai ser a causa da destruição dele.
A mulher diz com um sorriso nos lábios.
— Eu não vou repetir, me tira daqui ou você vai se arrepender!
Jon entra em uma visão...
E novamente vêm o senhor com a bengala!
— Meu jovem, você fez bem em salvar a criança, mas foi bem ingênuo, com essa mulher.
— Lá vem você de novo, me falando o óbvio.
Jon bufa!
— Jon, temos coisas mais importantes para tratar. Você deve sair dessa casa com Pedro, ele ainda depende de você, e outra, quanto mais tempo você fica aí, mais corrompido você fica.
— Mas como eu disse antes ainda não sei controlar, ele só aparece em momentos de tensão, quando eu estou bravo, ou em perigo.
— Bom saber!
O velho bate a sua bengala no chão, fazendo com que uma pedra surja caindo, acima de Jon.
Ele olha para cima, e a única reação foi dar um grito...
E faltando poucos centímetros para acertar a cabeça de Jon, a pedra virá pó! Ela foi dizimada por completo.
— Você está ficando louco, quer me matar?
Jon grita.
— Essa não era a intenção meu jovem, eu só queria te mostrar que você tem o controle! E que esse não é o seu único poder.
— Quê? Como assim? Eu tenho mais poderes?
— Sim você tem, só que agora não temos tempo, você precisa acordar, e salvar a criança, e lembre-se você sempre soube controlar. E a chave para desbloquear sua magia, são as emoções fortes, use isso para canalizar sua magia.
— Acorde Jon, ACORDE...
Por fim ele sai da visão.
Com Luísa ainda o analisando.
— A meu querido você não vai conseguir sair daqui nem se quisesse! E eu preciso de uma coisinha de você.
A mulher sobe em cima de Jon, rasga sua camisa. E dá um beijo nele. Era como se, ela sugasse vida de Jon, literalmente roubando vida dele, e sua energia vital se esvai o deixando cansado instantaneamente.
"Não pensei que meu primeiro beijo, seria nessas condições, onde fui me meter?"
— Considere isso, o pagamento pela minha hospitalidade. Já volto para repetir a dose.
A mulher sorri, o que me gera um arrepio.
A mulher se levanta, saindo de cima de Jon, ainda mais bela, parecia estar rejuvenescida.
''Essa mulher é louca, estou começando achar que ela é uma bruxa. Tá começando achar? Ela é uma! Não sei como fico surpreso, as coisas estão cada vez mais loucas. E se eu não conseguir salvar o Pedro? Do jeito que estou fraco!'' Jon pensa.
— Já volto para brincar com você, e com esse seu corpinho lindo, meu querido. Descanse, pois, a noite vai ser longa. Jon solta um suspiro!
Ele tenta se soltar da corrente, só que fica cada vez mais apertada, à medida que ele meche. Por fim ele para de tentar sair, e acaba dormindo afinal, sua energia foi drenada completamente.
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