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Prólogo

Depois de cinco anos repletos de testes mal sucedidos, pesquisas cansativas que não a levavam muito longe, perdas dolorosas, frustração seguida de irritação e mais frustração, ilusões de que estava chegando a algum lugar e ameaças sobre cortes no orçamento, a Dra. Josephine D'Luca finalmente começou a progredir de verdade com seu trabalho, até que pôde contemplar de uma vez por todas o resultado do soro capaz de fazer um ser humano ficar invisível.

Josephine ainda não havia percebido o quão escuro o céu estava lá fora, talvez não percebesse mesmo que as paredes e janelas de seu pequeno laboratório fossem de vidro. Encarava a tela do computador completamente pasmada, finalmente havia conseguido. O monitor que havia acabado de analisar um tubo transparente contendo um líquido verde floresta avaliou seu mais recente teste com uma margem de erro quase igual a zero. Quando realmente se deu conta do que havia feito, ela pulou da cadeira giratória e começou a gritar enquanto saltitava pelo espaço livre entre as mesas e equipamentos, sem se importar se os caras dos laboratórios ao lado do seu ficariam incomodados. Eles costumavam fazer algazarras mais barulhentas quando era dia de jogo.

O soro AN1-24 era um sucesso promissor. O trabalho de boa parte da vida dela estava realmente dando certo.

Quando parou de pular e gritar, estava ofegante e com a garganta seca implorando por água, o elástico que prendia seu rabo de cavalo havia arrebentado, então seu cabelo deveria estar completamente armado e empapado de suor. Mesmo assim, quando se virou para a porta do laboratório com a garrafa de água vazia nas mãos, pronta para ir até o bebedouro no corredor, os olhos escuros do homem alto que a encarava de volta possuíam um brilho de pura admiração.

ㅡ Você se atrasou de novo, Jo...ㅡ ele sorriu sem mostrar os dentes, em um tom desanimador que não refletia a admiração em seus olhos.

Sua euforia murchou no peito, inundando o coração com culpa, quando desviou os olhos brevemente para olhar o relógio em seu pulso. Ela não estava atrasada, havia realmente esquecido do jantar com o marido em uma das poucas noites em que conseguiam deixar o filho com a mãe dele por algumas horinhas. De novo. Por que era tão difícil conciliar trabalho e família?

ㅡ Ah, Oliver... ㅡ ela suspirou, encolhendo-se. A adrenalina que os pulos e a empolgação lhe provocaram haviam acabado de perder o efeito e o cansaço, as dores musculares e o sono a consumiram instantaneamente. E que péssima hora para seu corpo decidir que estava cansado demais até para se defender por ter esquecido do jantar. ㅡ Eu...

Oliver comprimiu os lábios e deu as costas para a esposa apenas para pegar o carrinho de bebê e adentrar no laboratório.

ㅡ Você sente muito, não fez por querer. Aposto que pela sua animação toda, os resultados finalmente são positivos.

Ah, Oliver, como eu amo você por me apoiar tanto, pensou enquanto estudava a fisionomia do marido.

O primeiro impulso de Jo era começar a tagarelar sobre os novos dados, contar a Oliver seus planos para a nova fase do projeto, como poderiam ser os treinos dos agentes selecionados e missões em que os mais desenvolvidos com o soro poderiam ir e como uma nova porta no universo da bioquímica estava prestes a ser aberta por ela própria. Ceder a esse impulso era o que o marido esperava, era o que ela esperava de si mesma também; mas, quando olhou para o bebê dormindo no carrinho, todos esses pensamentos sobre soros e outras coisas aleatórias que sua mente era capaz de fazê-la imaginar perderam espaço para o filho, para aquela família que tinha com Oliver.

Ela havia perdido inúmeros momentos com ele, quando escolheu voltar a trabalhar logo que sua licença de maternidade chegou ao fim. Aquele dia havia sido produtivo, melhor do que poderia esperar e estava exausta, mas sua família estava ali com ela e era tudo o que importava.

ㅡ Acho melhor deixarmos o trabalho de lado por agora ㅡ Jo soltou um riso anasalado e se aproximou do carrinho para apertar a mão do bebê adormecido. ㅡ Estou morrendo de fome.

Oliver riu com sinceridade, fechando os olhos com força, como sempre acontecia todas as vezes que sorria.

ㅡ Por mais impressionante que seja ver você deixando de falar sobre bioquímica e soros malucos, aposto que só vai durar até chegarmos na barraquinha de comida mexicana lá fora.

Josephine se aproximou do marido rindo e o beijou discretamente. Com as paredes de vidro dos laboratórios, corria risco de receber reclamações de seus colegas ou ouvir insultos no dia seguinte. Eles podiam tolerar ela ser uma mulher casada que nunca daria bola para um bando de machos que ainda devia morar no porão da casa dos pais, mas demonstração de afeto com o marido seria um atentado ao ego de cada um deles que não devia ter dado nem o primeiro beijo.

Oliver sabia muito bem como funcionava a supremacia machista da ciência, apesar de não trabalhar no laboratório e não possuir um qi tão alto quanto o da esposa, entendia que aquele beijo sem muita graça era o pedido silencioso para darem o fora dali logo, coisa que fizeram imediatamente. Por mais que não admitisse, para ele mesmo ou para a própria Jo, estava ansioso para ouvi-la falar empolgada sobre seus avanços daquele dia. Queria saber se aquilo significava o início de uma nova fase no trabalho, o que também significaria uma nova rotina para a família.

ㅡ Ai, amor! ㅡ expirou Jo, logo que entraram no elevador e as portas metálicas se fecharam. ㅡ A nova versão do soro foi reavaliada hoje e os resultados foram positivos. A estabilidade das moléculas é boa e a simulação com humanos apresentou noventa por cento de sucesso. Tati e eu usamos o material genético dos agentes que foram selecionados para o primeiro teste e quase todos eles apresentaram compatibilidade.

ㅡ Uau! Se eu realmente tivesse apostado que você só falaria do AN1-24 na barraquinha de tacos teria perdido feio ㅡ Oliver debochou. Mas estava sorrindo com orgulho da esposa.

Josephine revirou os olhos e deu um tapa fraco em seu braço. Com a jaqueta de couro preta que usava, ela duvidava muito que Oliver sentisse alguma coisa mesmo se tivesse batido forte e, ainda assim, ele fingiu estar com dor de um jeito dramático.

ㅡ E como foi o meu desempenho na simulação? ㅡ questionou ele, deixando a curiosidade vencer.

A porta do elevador se abriu, revelando o andar térreo do prédio em que os dois trabalhavam. Tudo estava calmo e silencioso, por ser quase de madrugada. Eles atravessaram o hall e acenaram para se despedir de Jorge, o responsável pela segurança daquela noite, e Marcus, o velho zelador que quase ninguém percebia atrás do balcão da recepção. Os dois estavam assistindo ao Masterchef pelo youtube do computador e apenas Jorge os percebeu, acenando de volta com animação.

Oliver só percebeu a careta que Jo fazia quando estavam prestes a atravessar a rua em direção a barraquinha do outro lado.

ㅡ O que foi? Foi tão ruim assim?

ㅡ O que? ㅡ ela perguntou tentando disfarçar, tateando os bolsos da calça a procura de um elástico.

Oliver soltou um muxoxo frustrado do fundo da garganta e passou a mão no cabelo castanho escorrido da esposa para tentar deixá-lo menos bagunçado quando já estavam na frente da barraquinha.

ㅡ Não prende não, a noite fica mais agradável com a sua juba solta.

Josephine revirou os olhos, mas os dois riram. Até a família dona da barraca pareceu sorrir com a cena.

A empolgação da cientista murchou diante da curiosidade do marido. Jo sabia o quanto aquilo era importante para Oliver também, mas ele era ainda mais importante para ela. Não sabia como ele reagiria quando ela contasse que não simulou a eficácia do soro nele por estar com medo de que a margem de erro entre os dados gerados por um computador e a possibilidade da experiência dar errado poderia tirá-lo dela sem que houvesse algo que pudesse fazer para salvá-lo. Pensar naquilo fazia o corpo de Josephine se arrepiar e todo o seu ser tremer.

ㅡ Eu não deixei que Tati simulasse com o seu material genético ㅡ contou, logo depois que o mais novo dos atendentes se afastou da mesa em que ocuparam com seus pedidos anotados em um caderninho amarelo. ㅡ Pelo menos, não por enquanto.

ㅡ Por que, Jo? ㅡ Oliver a olhou com o cenho franzido e os olhos escuros perdendo o entusiasmo. Parecia que havia descoberto uma traição.

ㅡ Por causa da margem de erro! ㅡ ela bateu a mão aberta na mesa. ㅡ Eu não conseguiria suportar se perdesse você. Por isso os agentes selecionados para a primeira fase foram Magni Tømmerass, Judite Piaf, Pedro da Costa e Natalie Monroe.

ㅡ Magni Tømmerass? Ele foi eliminado do treinamento duas semanas depois de começar. O desempenho dele estava baixo demais. Natalie começou a ter resultado a menos de um mês atrás e ela só está treinando a dois ㅡ protestou Oliver, citando o baixo desempenho de Judy e Pedro logo em seguida. ㅡ Eles são novatos, são péssimos e eu...

ㅡ Você é um dos melhores agentes, assim como o Capitão Brian era e isso não impediu ele de morrer. Nós não podemos perder outro dos nossos melhores agentes, eu não posso perder você, nosso filho não pode ficar sem o pai e a Major Bennet concorda comigo, Oliver! Foi ela quem selecionou esses quatro.

Josephine ficou ofegante depois de falar tudo aquilo de uma vez só.

ㅡ Judy, Pedro, Magni e Natalie são descartáveis. Eles começaram agora, se os perdemos não vai fazer diferença e se derem certo, você e outros agentes melhores vão poder assumir e continuar se destacando, todo mundo vai conseguir o que quer.

Oliver balançou a cabeça concordando, apesar de não aceitar tudo de imediato. A comida mexicana deles chegou acompanhada de duas latinhas de coca-cola e nenhum dos dois tocou no assunto pelo resto da noite.

Josephine viu o AN1-24 funcionando, viu os quatro agentes selecionados começarem seus novos treinamentos que ela própria havia elaborado, viu o marido testando o mesmo soro e continuando vivo, mas não chegou nem perto de ver aqueles mesmos agentes que ela tanto subestimou se tornando os melhores dos melhores.

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