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Capítulo 29

Evangeline Ross era simplesmente magnífica. Com sua postura naturalmente altiva que exalava confiança e elegância, ela adentrou o hall da casa, acompanhada por Katherine, que a pouco havia lhe recebido. A casa estava silenciosa, exceto pelo som distante de uma possível televisão ligada; provavelmente no andar de cima.

Katherine, como uma agente do FBI altamente qualificada, explicou em detalhes o que estava ocorrendo com Alyssa. Evangeline, como nutricionista, certamente saberia como ajudar e tratar a menina.

- Ela se alimentou hoje? - Questionou Evangeline, enquanto tirava o casaco e o pendurava no cabideiro próximo à porta, já habituada com o ambiente sofisticado que era a casa de Ackson.

- Ainda não ofereci nada desde que chegamos. Ela está muito fraca e não quero que ela passe mal. – Katherine estava preocupada, ela detestava ver criança doente, principalmente quando a criança em questão estava em seus cuidados.

Evangeline assentiu, compreendendo a gravidade da situação.

- Preciso avaliar o estado dela antes de qualquer diagnóstico, mas já adianto que será um processo lento e demorado. Para pacientes que vomitam ao comer devido a distúrbios alimentares, é essencial adotar uma abordagem cuidadosa e gradual na reintrodução dos alimentos. – A Doutora foi sincera, e percebeu o desconforto no olhar de Katherine.

- Contanto que ela fique bem, vou me dispor o tempo que for necessário. – Ackson afirmou. – Acha que ela vai conseguir comer ainda hoje? – Havia um tom de esperança na voz da agente.

- Vamos fazer o possível. - Respondeu Evangeline com um sorriso sincero nos lábios ao que avistava um menino discutindo acaloradamente com Noah na escada que dava acesso do primeiro ao segundo andar da casa.

- Eu disse não, Dylan! – O menino ruivo gritou para o loiro que lhe seguia, sem notar a presença de ambas as mulheres no andar debaixo, na sala.

Dylan virou-se abruptamente, encarando Noah com os olhos faiscando de raiva.

- Você não manda em mim, Noah! - Dylan retrucou, cruzando os braços totalmente indignado com a postura do ruivo. - Eu vou fazer o que eu quiser!

Noah suspirou, tentando manter a calma.

- Dylan, você sabe que não é seguro, e a mamãe não vai gostar se você sair sem avisar. – O mais velho aconselhou sem notar que havia entregue os planos do irmão para as mulheres que prestavam atenção.

- Eu não me importo! - Dylan respondeu, teimoso. - Eu só quero sair um pouco. Você não entende porque você é o filho perfeito que sempre faz tudo o que a "mamãe" quer. - Noah franziu a testa, sentindo a frustração crescer com o ataque indiscreto de Dylan.

- Isso não é verdade. Eu só quero te proteger. E se algo acontecer com você? - Dylan hesitou por um momento, mas logo voltou a erguer o queixo, desafiador.

- Não preciso da sua proteção. Eu sei me cuidar! – Ele se irritou. Noah mal podia lavar a bunda sozinho e queria lhe encher o saco com esse papinho de irmão mais velho?

Evangeline e Katherine trocaram um olhar preocupado, percebendo a tensão entre os irmãos. Katherine deu um passo à frente, chamando a atenção dos meninos com um pigarreio, decidindo que já tinham visto e ouvido o suficiente.

- Meninos, o que está acontecendo? - Ela perguntou com a voz firme, percebendo o olhar surpreso de Dylan diante sua presença.

Noah encarou a mãe, estranhamente aliviado por ter um adulto para intervir.

- Dylan quer sair de casa sem avisar ninguém. Estou tentando explicar que não é seguro. – Noah foi sincero, sem omitir ou mentir pelo mais novo, sabendo que era péssimo com isso, principalmente na presença forte de Katherine. Além de acreditar que tal atitude traria problemas para o mesmo.

O menino loiro bufou completamente indignado, mas não disse nada, apenas olhou para o chão, claramente irritado com a língua frouxa de Noah.

- Isso é verdade, Dylan? – Katherine sabia que era, mas queria ouvir da boca dele.

Dylan desviou o olhar para Katherine, sentindo-se encurralado. Ele sabia que não tinha muitas opções, mas ainda estava relutante em ceder.

- Sim, é verdade... - Ele admitiu, a contragosto. - Mas eu só queria sair um pouco, não é justo que eu tenha que ficar preso aqui o tempo todo! – Ele expôs o que tanto incomodava.

- Preferia a cadeia? – Noah implicou sem se conter e recebeu um olhar de repreensão da mãe.

- Chega de provocações. - Katherine interrompeu com firmeza, lançando um olhar severo para o filho mais velho. - E quanto a você Dylan, embora esteja cansado, não pode sair sem a minha supervisão, pensei que isso já estivesse claro. – Ela foi interrompida por um suspiro pesado do mais novo, mas continuou sem hesitar. - Sou responsável pela sua segurança e não vou tolerar desobediência. Se você não consegue entender isso, talvez não esteja realmente pronto para ser digno de minha confiança. É assim que quer que eu acredite que é responsável? Fugindo? - Dylan abaixou a cabeça, sentindo o peso das palavras da mulher. Katherine se aproximou, sua postura rígida e autoritária. - A partir de agora, você seguirá minhas ordens, sem sarcasmo, sem gracinhas, sem questionar. Se eu mandar, você obedece. Será sob minhas condições, estou sendo clara? – Sua voz era fria e controlada, sem espaço para retalhações. Dylan assentiu lentamente, percebendo que não havia como argumentar. Ele havia passado dos limites ao pensar em sair escondido e sabia desde o princípio que estava errado. Katherine se virou para Noah. - E você, pare de incitar seu irmão. Não estamos em um campo de treinamento, mas a disciplina aqui será mantida. Entendido? - Noah engoliu em seco e acenou com a cabeça, envergonhado por ser repreendido na frente da srta. Ross, reconhecendo que a seriedade no tom da mãe não era tolerante a discussões. - Para o quarto, os dois. - Ordenou tentando manter a calma.

- Mas Katherine...

- Para o quarto Dylan! – Ela interrompeu o menino, que quase se encolheu com a ordem direta.

Katherine deu um último olhar para os dois antes de vê-los sair da sala, em absoluto silêncio, deixando claro que não haveria mais tolerância para qualquer tipo de falta de comportamento.

Eva, que até então permanecia em absoluto silencio, se virou para a amiga e compreendeu o motivo para seu sumiço. Ela certamente estava sob pressão; muita responsabilidade.

- Ele me lembra você. – Implicou com humor e viu o olhar indignado de Ackson lhe fuzilar.

- O que? – A agente teve que perguntar, não acreditando que Eva tinha a audácia de fazer tal comparação.

- Sim, é isso mesmo que ouviu. – Ela reforçou. - Você também era teimosa e desobediente quando jovem. - Eva continuou, um sorriso brincando em seus lábios. - Mas veja só onde está agora. Uma líder anta, forte e determinada. - Katherine balançou a cabeça, tentando esconder um sorriso.

- Isso é diferente, Eva. - Ela respondeu, tentando manter a seriedade. - A segurança deles depende de mim. Não posso permitir que façam esse tipo de besteira. Imagina se o Dylan some? Além dele se tornar um fugitivo ele colocaria em risco todo meu trabalho. Será que ele não pensa nas consequências?

- Eu sei, Katherine. - Eva disse, suavizando a voz. - Só estou dizendo que talvez um pouco de compreensão e paciência possam ajudar. Pelo pouco que pude ver, eles estão passando por um momento difícil também.

Katherine suspirou, reconhecendo a verdade nas palavras da amiga.

- Talvez você tenha razão. - Ela admitiu, olhando para a escada por onde os meninos haviam saído. - Mas é difícil equilibrar disciplina e compreensão.

- Ninguém disse que seria fácil. - Eva respondeu, colocando uma mão reconfortante no ombro de Katherine. - Mas sei que está fazendo o melhor que pode, e isso é o que importa. - Katherine assentiu, sentindo-se um pouco mais tranquila com o apoio de Eva.

- Me desculpe pela cena dos meninos. – Ackson suspirou um pouco envergonhada e viu Eva revirar os olhos teatralmente.

- Não se preocupe com isso, eles são adolescentes, é normal da idade. – Ela fez questão de diminuir a importância do ocorrido.

- Não é normal ser mal educado em nenhuma idade. – Resmungou contrariada.

- Nada que a mão pesada da agente Ackson não possa resolver. – Lembrou, sabendo quais eram os métodos de disciplina que a mulher utilizava para corrigir o filho mais velho vez ou outra.

- Pensei que fosse a favor da educação positiva. – Kate não conteve a implicância.

- E sou, mas jamais seria permissiva. – Ela piscou para a agente, que pegou a vez de revirar os olhos. – Não tínhamos uma menina doente para cuidar? – Questionou lembrando-se do real motivo de estar ali.

- Temos, venha comigo. - Katherine respondeu, assumindo novamente sua postura séria e preocupada.

Ambas as mulheres caminharam juntas pelo corredor, o som dos passos ecoando pelas paredes. Katherine abriu a porta do quarto onde a menina estava deitada e foi impossível não notar o olhar preocupado da Dra. Ross.

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