Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 04

Noah Ackson

EUA. Washington. 16:30. Quinta-feira.

Caminho pelos corredores da base onde minha mãe trabalha, enquanto procuro pela mesma, e sinto meu traseiro arder, a cada passo que dou.

Mamãe bate forte pra caralho.

Sei que faltam apenas meia hora para seu turno acabar, mas quero tentar convence-la a me deixar trabalhar aqui. Não em campo, pois sei que não sou muito bom nisso. Odeio ação. Mas sim aqui na base, como hacker. O próprio diretor Wray me ofereceu a vaga, porém, sei que não posso aceitar sem antes falar com minha mãe. Ela me mataria. Treinei praticamente a minha vida toda para conseguir invadir sistemas de difícil acesso, e sei que sou excelente no que faço! Mas mamãe nunca gostou muito, sempre disse que era pra eu focar nos livros e não em celulares ou computadores.

Mas hoje ela vai me ouvir!

Caminho decidido até a sala de reuniões, onde toda a equipe que mamãe comanda costuma ficar e assim que estou próximo a porta, bato três vezes. Espero pacientemente alguém atender, e sorrio ao ter a porta aberta por Taylor. Um dos agentes que trabalha com minha mãe.

- Noah, que bom te ver rapaz.- Diz me lançando um sorriso não muito aberto, pelo fato que o mesmo é uma pessoa fechada.

- Minha mãe está aí? Preciso conversar com ela.- digo indo direto ao assunto, pois sei que o mesmo está em horário de trabalho e não quero atrapalhar.

- Ela está na enfermaria.- Diz e arregalo os olhos, já pensando no pior.- Calma rapaz, ela está bem.- Explica talvez ao ver minha cara de assustado.

- Então o que ela faz na enfermaria?- Pergunto agora um pouco mais relaxado.

- Ainda não soube da novidade?- Pergunta erguendo uma sombrancelha e eu franzo as minhas.

- Que novidade?

- Vá até a enfermaria. Sua mãe está lá, e ela vai te explicar.- Diz e percebo sua resistência ao me contar.- Tenho que trabalhar agora garoto, até mais.- Vejo ele sorrir e me afasto para que o mesmo não bata a porta em minha cara.

Com isso, fico curioso para saber dessa tal "novidade" e caminho, praticamente correndo, em direção a sala onde fazem curativos. Passo por algumas pessoas conhecidas, mas não me preocupo em cumprimentar. E assim que chego a enfermaria, abro a porta mesmo sem bater, deixando a curiosidade me guiar, e o que vejo me deixa realmente surpreso.

Quem é esse menino? Por que ele está vestido com essas roupas de presidiário? Será que ele é um criminoso?

Cadê minha mãe?

- Vai ficar só admirando minha beleza ou vai falar alguma coisa?- Diz o garoto com deboche na voz e engulo em seco.

- Cadê a minha mãe?- Pergunto com firmeza, e sorrio internamente por isso. Pensei eu que fosse gaguejar.

- Se você que é filho dela não sabe, como é que eu vou saber criança?- Reviro os olhos para como o mesmo se refere a mim, e também para seu tom, que novamente volta a soar debochado.

Quem esse imbecil pensa que é?!

- Escuta aqui garoto...

- Não me chama de garoto não, eu tenho nome, seu idiota.- Esbraveja saltando da maca em que permanecia sentado, e me encara com um olhar perigoso.

Esse pivete está tentando me passar medo? Com um olhar? Sério isso?

- Foda-se o seu nome, garoto. Eu só preciso achar minha mãe, preferia não ter me deparado com você.- Digo arrogante, e o mesmo estreita os olhos, enquanto me encara com ódio estampado.

- Depois que eu encher sua cara de porrada, você vai mesmo chamar por sua mãe, seu besta!- Ele caminha em minha direção, mas não piso em meu ego e me afasto. Apenas cruzo os braços e o encaro como se dissesse.

"Quero ver o machão vir me encher de porrada".

Sou maior que esse pivete! Mais forte! E com certeza mais inteligente! Esse ser só pode ter merda na cabeça, para achar que pode me desafiar assim!

- O que está havendo aqui?- Escuto uma voz familiar perguntar, e prendo a respiração, sabendo perfeitamente de quem se trata. Me viro para trás, e só confirmo o que eu já sabia.

Mamãe está aqui.

- Esse babaca mauricinho veio aqui me incomodar.- Fala o menino do presídio, e cerro os punhos, tentando me controlar, já que mamãe está presente.

- Babaca é sua mãe!- Digo em resposta, não conseguindo ficar calado diante sua provocação.

- A sua, seu...

- Já chega! Calem a boca!- Escuto mamãe dizer em alto e bom tom, enquanto me pega pela orelha, e entra comigo para dentro da enfermaria.

- Está me machucando mamãe...- Digo com as bochechas queimando em vergonha, por saber que ela está fazendo isso na frente do pivete.

- É para machucar mesmo, Noah! As palmadas que você recebeu hoje mais cedo não serviram pra nada?- Quase engasgo com sua revelação, e sinto minha garganta arder em vontade de chorar. Ela está me envergonhando. Mamãe me livra de seu agarre em minha orelha e me afasto alguns passos, conseguindo encarar apenas o chão no momento.- E você Dylan, eu não mandei você ficar sentado na maca até eu voltar?- Escuto a mesma conversar com o menino, que agora sei que se chama Dylan. O que faz minha mente pensar em apenas uma coisa.

Como é que minha mãe o conhece?

_________________FBI__________________

Dylan Ackson

EUA. Washington. 16:46. Quinta-feira.

Encaro embasbacado a mulher louca a minha frente, ainda com o que acabou de acontecer em minha mente.

Ela pegou um menino, quase adulto, pela orelha?

Ela é mãe do babaca?

E por que diabos ela disse que deu palmadas nele?

Ela deu palmadas nele?!

- Eu te fiz uma pergunta Dylan Ackson!- Arregalo os olhos ao perceber que a mesma aparentemente está irritada e respiro fundo, engolindo em seco para responder.

Vai que a maluca decide me bater também.

- Eu desci.- Digo, o óbvio.

- Eu percebi, não era pra ter decido. Eu dei ordens claras que era pra você ficar sentado, você está machucado mocinho.- Vejo ela suspirar pesado.- Mas ok... Volte a se sentar na maca, e tire a camisa por favor.- Pede com educação e resolvo que é melhor obedecer.- Noah, não fique assim meu filho. Não precisa ficar emburrado por causa de um puxão de orelha, aposto que nem deve estar doendo mais.- Diz ao se virar para o pobre coitado das palmadas, mas o mesmo apenas permanece olhando para o chão.

Talvez ele tenha motivos para ser um babaca. Com uma mãe dessas... Até eu seria.

Subo em uma espécie de escadinha que tem diante a maca e me coloco sentado na mesma, logo tiro minha camiseta, deixando meu físico a mostra, juntamente de meus hematomas.

- Quer me dizer o porque disso?- Pergunto fazendo Katherine me encarar, e logo morde os lábios ao perceber a imensidão de meus machucados.

- Quem fez isso com você baby?- Pergunta vindo até mim, parecendo bastante preocupada.- Eles estavam na prisão com você?

- Sim né, isso é óbvio Katherine.- Digo meio grosseiro. Pois não estou acostumado com pessoas como a mesma. Mas mesmo tendo sido mal educado, Kate continua a me olhar preocupada.

- Dói quando encosto aqui?- Pergunta apertando as mãos em meu estômago.

- Aii caralho! Não encosta sua...

- Olha a boca Dylan!- Ela me olha um tanto severa e me calo.- Dói muito?- Pergunta com um olhar clínico sobre mim e me sinto um pouco desconfortável. Nunca gostei de médicos.

- Sim.- Respondo simples.

- Vou tirar um raio-x, para ver se você não fraturou nada por dentro.- Diz decidida e dou de ombros.- Por enquanto preciso que você fique quietinho e colabore comigo.

- Quer que eu colabore exatamente com o que?- Pergunto estreitando os olhos. Esse papo não está me agradando muito.

- Preciso te dar um supositório para dor, mas...

- Você ficou doida?! Não vou usar supositório nenhum Ackson!- Grito assustado com o que a mesma deseja fazer.

- Não grite Dylan, é para o seu próprio bem.- Diz com calma.

- Meu próprio bem o caralho! Vai tomar no seu cu, sua puta nojenta!- Grito em plenos pulmões, enquanto volto a saltar da maca.- Você não vai encostar essa mão pervertida em mim!- Esclareço, não deixando de gritar.

Vejo a mesma me encarar com chamas nos olhos e quase consigo sentir a fúria de Katherine Ackson.

Mas não ligo, essa psicopata não pode fazer nada comigo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro