Capítulo 6 - O Recomeço
Camila Cabello's Point Of View
2 semanas depois...
Miami-Flórida, Estados Unidos 18h00min.
Acordo plena com o despertador de meu Smartphone ,percebo que descansei o bastante depois de uma noite perdida no dia anterior, olho a tela do aparelho enxergando algumas mensagens do grupo do meu projeto, fico á olhar o teto por alguns minutos, se perdendo em devaneios como toda garota que preza pelos seus objetivos porém cansada de sua rotina.
Finalmente já se passaram duas semanas, sentia me mais do que feliz para realizar o que eu tanto almejava, hoje era a reunião final para que tudo se alinhasse quando chegasse o dia do debate nas eleições do colégio.
Levanto-me devagar indo em direção ao banheiro para fazer a minha higiene, em meia hora me mantenho pronta , estando com uma calça jeans preta, um coturno da mesma tonalidade do tecido, regulando com a minha cropped de gola Peter pan, aprecio os meus vestes contudo finalizando, passo uma maquiagem afim de esconder os traços cansados em meu rosto.
- É... Até que estou legal! - Digo em frente ao espelho com relação à minha roupa, me aceitando como encontro, pois é o meu estilo definitivo.
Coloco os meus óculos de grau, entretanto abro a porta saindo do quarto, no entanto desço as escadas seguindo em direção à cozinha.
Meus pais não estavam em casa, é normal ficar sozinha com os meus pensamentos onde me fazem a companhia precisa.
A Sofia estava com a minha tia , provavelmente estão bem, eu não demoraria muito para fazer as obrigações.
Por fim faço uma alimentação rápida na intuição de não me delongar, a reunião começava as 19:00 , e como líder do movimento , não é uma má ideia chegar antes do horário e aguardar os outros comparecerem ao local marcado.
Saio de casa com os passos contados, digamos que tenho uma mania desproposita em acompanha los de acordo com a batida da música que escuto é um ritual do meu gosto.
Enquanto ando me agasalho com o meu casaco , tendo os meus fones de ouvido posicionados, e assim seguia o meu trajeto para a Casa da Verônica.
Pela calçada perto da praça observo o céu estrelado era esplêndido , para completar é época de lua cheia , sorrio voltando a minha atenção para frente até ser abordada por um homem, sendo um pouco mais alto que eu, tinha seu porte mais acessível, com cabelos de dread acompanhado de uma quantidade enorme de tatuagens, não poderia deixar de reparar em seus olhos claros .
Porém continuei andando , quase atrasada não daria ouvidos a um desconhecido. Mas era em vão, parecia que o sujeito estava destinado, todo arrumado e com uns panfletos na mão pedindo um minuto de minha atenção.
Irritada, retiro os fones para perguntar o que ele queria.
O moreno se pronunciou dizendo que buscava pessoas que fossem solidárias como eu, enfatizou também tendo conhecimento que eu poderia o ajudar, uma vez que já me viu em outdoors com projetos solidários ,com um convite para que eu chegasse mais perto e sentar em um banco e me mostrar o que queria.
Curiosa e receosa fui para ver o que se tratava , porém com desconfiança total.
Sentei-me com pressa, afinal eu tinha uma reunião a fazer, o homem forte olhou para mim e esticou o papel para que eu pudesse ler o conteúdo, peguei o papel deduzindo que fosse um folheto de igreja.
Franzi o cenho, no momento em pensei em levantar o meu olhar para criticar o que continha, o mesmo tapou a minha boca rapidamente, com a outra mão juntou os meus dois pulsos me deixando imóvel.
Não conseguia me mexer, tentava gritar, mas ficava cada vez mais abafado devido à pressão de suas mãos, me puxou em uma rapidez imensa me levando para trás do banco e jogar-me ao chão, novamente tapou a minha boca.
Entrei em uma luta corporal com o agressor, mas recebo um tapa em meu rosto. Todos os esforços na tentativa de me soltar foram em vão. Ao perceber que estava perto das pedras do aterro, o chutei com a perna livre, falhando novamente com a tentativa.
A ação em minha cabeça durava lentamente e torturante, o imbecil mostrando que podia estar armado, ao levantar a camisa enxerguei a faca em sua cintura, acabo cansada de resistir apenas choro aceitando a minha infelicidade naquele momento, sem forças para pedir ajuda , tinha gastado tempo tentando me desprender.
O infeliz mantinha uma expressão em seu rosto acompanhado com um olhar de concupiscência, automaticamente fechei os olhos fortemente em um sentimento de nojo e desgosto sendo tocada pelo desconhecido, enquanto o mesmo beijava meu pescoço e ia descendo.
Choro desesperada ao deparar que ele se curvou parando a barra de minha calça jeans começando a desabotoar e descendo a.
Bravejei a todo custo em me livrar daquelas mãos besuntas que bobeavam em meu corpo sem piedade, como se apenas seu desejo carnal fosse maior que os hematomas que ficariam por onde tocava.
Não havia ninguém ali, incrédula, meus gritos de socorro eram inúteis por estarem abafados.
E novamente acerta um tapa em minha face causando mais uma vez um ardor imenso, pois soluçava sem pausa, com o choro contido isso o incentivava a continuar, como se o sofrimento e desespero o deixava mais excitado.
Me sentia horrível, minha garganta estava em um nó que impedia agora que qualquer som saísse , minha alma corrompida , prestes a ter minha vida levada junto com esse momento que estaria marcada por muito tempo.
Ainda tinha fé em que algo pudesse impedir.
Respingos de chuva começaram a cair sobre meu rosto, já era de se esperar o pior, até que ouvi algo chegando perto ,uma resta que parecia ser uma pessoa, estava de capuz e não dava para desvendar se era homem ou mulher devido à pouca luz que tinha no ambiente.
Me lembro de que sorrateiramente a pessoa puxa o estuprador pelas costas e o vira fazendo o mesmo ficar de frente e bate com muita segurança, o homem levanta a faca, mas acaba perdendo por finalmente a pessoa quebrar a sua mão.
A chuva começou a cair mais forte , um pouco apavorada ao ver aquela cena do pedófilo gritando de dor enquanto o ser socava o com muita força o deixando desacordado, porém continuou esmurrando o rosto do rapaz o desfigurando e ensopando o chão cimentado de sangue .
Não aguentei presenciar, viro meu rosto para não assistir, aliás a pessoa me salvou e acabou com o cara daquele jeito, estando surpresa e um tanto em choque por tudo o que aconteceu.
Por fim a pessoa parou, olhando o que fez com o rapaz enquanto a chuva corria muito forte, tentei vestir novamente a calça e me levantar devagar, porém sentindo as minhas pernas doloridas.
O indivíduo se levanta, não demonstrando mais nenhum movimento perigoso , permaneceu quieto, não levantou a cabeça, observava as mãos sujas e limpava sobre as calças.
Comecei a me questionar sobre o que eu poderia fazer, se ia embora sem falar com ele ou fosse até lá agradecer.
Decidi em ir até lá, andei devagar segurando meu casaco, arrumando mesmo molhado, a chuva felizmente diminuiu, cheguei perto do misterioso e com um pouco de medo toquei as suas costas , a pessoa não responde ,mais uma vez repeti a ação e por fim se mexeu , então me prontifiquei a falar.
- É...não sei como agradecer o senhor ou seja lá quem for , eu queria agradecer . Você me tirou do meu pior pesadelo. Eu me sinto eternamente grata. Muito obrigada!
Tentei, falei, de costas permaneceu, começou a andar como se eu não estivesse ali, não me restou nada do que acompanha lo.
- Não vai falar nada? Eu quero...
Rapidamente fui interrompida com a sua ação.
- Se afasta!! Saia daqui, Agora!!
Ele se pronuncia em um tom de alerta, me assustei um pouco, porém recuar jamais.
- Quem é você? Eu preciso saber pelo menos. - O Questiono sem medo, teimosa como sou, só me daria por satisfeita se conseguisse o que quero.
- Já te salvei, agora vai embora e não me persiga!
Continuou andando, mas eu não podia o deixar ir sem saber seu nome.
- Pelo menos o seu nome? Por favor!
O indivíduo prossegue, sigo também atrás dele pedindo, por pelo menos saber uma informação, no entanto persisto mais uma vez.
- O Meu nome é Camila! Camila Cabello... E o seu?
Ainda de costas percebi que ele para de andar, observei o punho do indivíduo se desfazer e ajeitar o capuz. Ficamos calados por minutos, e quando eu iria insistir, olho a jaqueta de capuz, cujo era bastante parecida com a que uma pessoa muito conhecida utilizava, só uma pessoa que eu conhecia tinha essa costura.
Fiquei sem acreditar, aquilo não parecia ser uma mulher batendo daquele jeito a ponto de desfigurar.
Estreitei mais os meus olhos, os conceitos caíram em dúvidas supostas e lembranças do nome da pessoa vieram à tona , eu não estava acreditando.
Flashback On (Narrador)
Verônica, sua melhor amiga do colégio estava ao lado da Camila no refeitório, reclamando do lanche que estava pior a cada dia.
Enquanto isso a Camila ria dos comentários dela e repreendendo a garota para que focasse no projeto que pretende executar e melhorar estadia do colégio, até que a atenção dela se volta a uma pessoa... Lauren Jauregui. Ela tinha uma crítica muito ativa sobre a It Girl, pois seus pensamentos e caráter eram totalmente diferentes da Jauregui.
-Babaca! -Sussuro para mim mesma ao vê-la passar na frente de 3 garotas do comitê de jornalismo que acompanhavam como que queriam mostrar algo para ela, enquanto a bela moça arrogante andava na frente sem dar importância, se dirigindo para fora do refeitório.
- Isso foi para mim Cabello? - Verônica pergunta.
- Oi? Não vero, eu estava falando da Lauren Jauregui.
- Ah sim... ali definitivamente é uma babaca...e que babaca gostos...
- Vero! -Falo chamando atenção da mesma olhando a incrédula, dando em seguida um tapa em seu braço.
- Ô desculpa... ain ,isso doeu!
Flashback Off
Foi daí que me lembrei da jaqueta preta com detalhes dourados que ela usava no refeitório, cujo a mesma se encontrava com ela nesse exato momento.
- La-Lauren...Jauregui? É... você?
Na tentativa de falar algo com firmeza , o medo do que ela poderia fazer eram presentes , porém não me deixando perplexa, me aproximo novamente, mas para minha frustração a mesma sente minha presença o mais perto e corre bastante se afastando do local.
Parada no tempo, não consegui reagir, só acompanhava com os olhos a garota ir embora se distanciando... para longe de mim.
- Não pode ser!
Corro para o lado oposto do caminho , indo para a casa da Vero.
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BABYS!
Gostaram do cap? confesso que fiquei um pouco tensa com ele, eu queria demorar para soltá-lo mas não me contive hahahaha
O Próximo será um POV da Lauren,fiquem ligados.
xoxo, See you .
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