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Amor Proibido

Escrita por Lys_Anny

Olha só quem voltou com mais um capítulo dessa maravilha. Espero que estejam gostando, boa leitura a todos.

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Foi com aquele beijo que o inferno na vida de Taehyung começou. Não por ter sido um beijo ruim, não, isso com toda certeza não foi algo ruim.

O beijo foi maravilhoso, ele sentiu sensações novas e tão boas que é difícil descrever. Ele queria mais, queria mergulhar fundo naquelas sensações, deixar seu corpo ser levado para o céu com os toques de Jungkook, mas a realidade tocou em seu bolso.

Era uma chamada de seu pai, ele havia sumido a tempo demais de sua vista e isso seria um grande problema que teria que resolver.

— Me encontre nesse endereço, de noite, amanhã, por favor — pediu Jungkook, entregando-lhe um papel. Taehyung não respondeu nada, apenas saiu daquele beco escuro, indo de encontro com seu pai.

— Onde estava? — perguntou o homem com um olhar desconfiado.

— Fui procurar um banheiro, estava apertado — mentiu, seu pai o olhou por algum tempo, analisando sua resposta e depois deu de ombros. Estava embriagado demais para descobrir se o que Taehyung disse era verdade ou não.

O coração do garoto batia em velocidade estrondosa, ainda incrédulo com o que acabara de acontecer.

Havia beijado um garoto, e não só isso: havia beijado Jeon Jungkook. O quão perigoso isso poderia ser para ele?

— Eu não acredito que você fez isso, Taehyung! Está maluco? — perguntou Park Jimin, ou melhor, berrou, em completo estado de assombro.

— Teoricamente falando, ele me beijou primeiro, eu só retribui — disse dando de ombros. — E, por favor, não grite, não quero que ninguém saiba disso ou estou morto — pediu ele com uma calmaria que deixou o menor ainda mais assustado.

Taehyung havia ido à casa do melhor amigo no dia seguinte ao encontro com Jungkook contar o que havia acontecido.

Eles eram amigos desde a infância e sempre compartilhavam segredos. Taehyung sabia que podia confiar em Jimin para lhe contar completamente tudo.

Tanto que ele era o único que sabia que Taehyung não gostava de garotas. Quando beijou uma menina pela primeira vez, ele odiou com todo o seu corpo e chorou por dias depois disso.

Jimin tentou acalmá-lo dizendo que talvez ele só não gostasse daquela garota em específico e que logo encontraria a garota que faria seu coração bater errado, mas isso nunca aconteceu. Então, Jimin, como um bom amigo soltou, “cara, você é mais gay que eu".

Jimin berrava "gay" por onde passava e o pai do Kim o odiava por aquilo. Não gostava nem um pouco da amizade dos dois, dizia que Jimin o levaria para o caminho errado, que ele iria para o inferno se continuasse com aquilo.

Mas Jimin e Taehyung eram amigos de alma e corpo e eles não podiam se separar nunca, além de que Park era o único que cuidava e amava o maior. Em um ato de coragem, numa tentativa de silenciar a boca do pai do mais velho, Jimin finge ser hétero na frente do líder da família Kim com a ajuda de seu mais novo amor, Min Yoona, uma garota trans que ele havia conhecido em sua viagem para Seul, mas essa última parte o pai de Taehyung não sabe.

Min Yoona nasceu como Min Yoongi, mas nunca se identificou assim. Quando tinha idade suficiente, começou o processo de transição com a ajuda de familiares e amigos. A jovem agora tem 19 anos e possui seu corpo já bem parecido com o de uma garota.

Jimin a conheceu na época em que ele havia ido para Seul visitar alguns parentes. Foi amizade à primeira vista e como Yoona tem seu corpo bem feminino, conseguiu convencer o pai de Taehyung que eles estavam saindo. Desde de então, ele não pega mais no pé do filho.

O menor sempre se preocupava com o amigo e saber que ele acabou de ficar com a única pessoa que não podia o deixava extremamente em alerta.

— Tae, isso é tão perigoso… — resmungou baixinho.

— Eu sei disso, Minie, mas aconteceu e… — Taehyung se conteve por um segundo, pensativo. Jimin aguardou em silêncio, encarando-o. — Eu gostei… — falou tão baixo que mais pareceu um sussurro. Jimin arregalou os olhos.

  Sempre soube que o amigo observava o Jeon de longe e estava na cara que ele tinha interesse, mas ouvir que havia gostado de beijar o garoto ainda o pegou desprevenido.

— Taehyung, eu só vou dizer uma coisa: tome cuidado. Se seu pai descobrir isso, você sabe que ele é capaz até mesmo de matar vocês dois. — Taehyung se encolheu com aquela afirmativa. Jimin estava certo. Se o pai do maior descobrisse que ele estava tendo encontros com o Jeon, sabia que não viveria o suficiente para ir embora daquela cidade.

— Então não vamos deixar ele descobrir — disse com um tom de coragem desconhecido pelo Park. Ele suspirou e jogou os braços para cima, aceitando a decisão do amigo.

[...]

Taehyung foi ao encontro de Jungkook naquela noite no local marcado. Era uma pequena casa perto da floresta.

Jimin foi com ele até certo ponto daquela casa para servir como segurança caso algo desse errado.

Ao adentrar o local, Taehyung encontrou um Jungkook com uma camisa social branca com alguns botões abertos e uma calça jeans apertada sentando em um sofá com o rosto bastante vermelho e nervoso.

Depois do beijo, eles não tiveram mais contato algum. Jungkook não tinha certeza se Taehyung apareceria realmente e o tempo de espera o fez beber um pouco além da conta numa tentativa de se acalmar.

Ao ver o garoto adentrando a porta daquela casa, Jungkook quase gritou de alegria, mas ao encontrar seus olhos, as palavras sumiram de seus lábios e seu coração iniciou uma maratona solo.

Nenhum dos dois disse uma palavra sequer. Jungkook continuou em seu lugar e Taehyung em pé, perto da porta. Isso durou alguns minutos, mas parecia uma eternidade.

Ambos estavam desconfortáveis e inseguros, sem saber o que fazer. Após aquele constrangimento inicial e o medo invadir a mente de Taehyung, ele se pôs a andar para fora daquele lugar, mas os braços fortes de Jungkook o impediram, puxando-o para dentro novamente.

— Não vai, por favor — implorou,com um aperto firme no braço do Kim. Seus corpos estavam próximos, suas respirações se misturaram e seus olhos entraram em uma sintonia única.

Dessa vez o silêncio não foi constrangedor, seus olhos conversavam entre si e seus corações faziam uma bela canção única. Uma canção que apenas eles iriam ouvir e entender.

Seus lábios se encontraram mais uma vez, de forma calma e lenta. Um beijo cheio de palavras mudas escrevendo uma história de puro amor e desejo.

Eles queriam se unir em um único ser e se amar; queriam se amar grande e fortemente todos os dias. Suas almas se ligaram naquela noite e todo o receio e medo de suas famílias foram esquecidos porque, no momento, não importava o que eles diriam, eles ficariam unidos.

[...]

— Você perdeu completamente o juízo, Jungkook! — As palavras de desespero saíram dos lábios de Hoseok, após descobrir as loucuras que seu irmão fazia ao anoitecer e depois de encontrar cartas trocadas entre ele e o Kim. — Você sabe o que o appa e a omma fariam se encontrassem isso? — perguntou, jogando as cartas sobre a cama do mais novo. A voz sempre era contida, mas o medo e a insegurança estavam firmes em seu tom.

Jungkook nada disse, apenas escutava envergonhado, como se tivesse cometido o pior dos pecados.

Já havia um mês desde que ele e Taehyung se aventuraram naquele romance proibido e, com a ajuda de Jimin, encontravam-se em lugares diferentes e trocavam cartas sempre que possível.

O Jeon não podia estar mais feliz dentro daquela casa, o que chamou a atenção do irmão mais velho que começou a observá-lo melhor e, assim, pegá-lo escrevendo mais uma declaração à Taehyung, dizendo o quanto seu coração batia forte sempre que pensava no Kim.

Hoseok não estava zangado ou bravo pelo irmão gostar de alguém do mesmo sexo, até porque ninguém de sua família realmente se importava com a sexualidade, mas sim por quem ele estava amando, esse sim seria um grande problema.

— Você deve parar com isso, Kook — chamou pelo apelido, sentando-se ao seu lado. — Não pode namorar esse rapaz. — Suspirou, desesperado. Sabia que se seus pais soubessem daquilo, o máximo que fariam era colocar o filho de castigo, mas o que o pai do Kim poderia fazer… bem, isso era algo que ele não gostaria de pensar.

— Eu o amo, Hope — choramingou e Hoseok sentiu seu peito apertar.

— Mas você não pode o amar, Jungkook. Pela segurança dele e a sua, afasta-se de Kim Taehyung antes que o pior aconteça — pediu antes de sair do quarto e deixá-lo cheio de pensamentos e receios.

Hoseok temia o poderia acontecer aos dois jovens apaixonados por saber como aquelas duas famílias funcionavam no quesito “somos inimigos e nossos filhos também”. Ele não queria ver ninguém se machucar.

Ele desejava isso, que tudo aquilo acabasse antes de ser tarde demais, só não imaginava que já era tarde demais e, naquela noite de estrelas, o início do terror na vida dos dois jovens se dava início.

[...]

Um único descuido foi necessário para o líder da família Kim descobrir as mentiras de seu filho e o castigar por aquilo.

Taehyung esqueceu de avisar a Jimin que se encontraria com Jungkook, esqueceu de guardar, em segurança, a carta que tinha o feito sair no meio da noite para dentro da floresta e encontrar seu grande amor.

Seu pai havia encontrado a carta e, com um grande ódio em seu peito, vasculhou todo o quarto do garoto atrás de mais, encontrando todas as cartas e as lendo, uma por uma, e depois as queimando como se, assim, aquele "mal" saísse de dentro da sua casa.

Após isso, foi até a polícia afirmando que Jeon Jungkook havia sequestrado seu filho e o incitando a fazer coisas promíscuas contra sua vontade e é claro que aqueles policiais acreditaram nele e uma caçada desenfreada pelo Jeon mais novo se iniciou.

Ao saber o que acontecia na cidade, Jimin tentou encontrar o amigo, mas antes que conseguisse chegar até eles, encontrou um Hoseok desesperado por ajuda.

A conversa de ambos foi curta o suficiente para saber que os dois iriam impedir a loucura do Kim mais velho, ou pelo menos tentar.

Ambos foram até a floresta onde os dois garotos costumavam se encontrar o mais rápido que puderam, porém a polícia havia sido mais rápida que eles.

Ao chegarem lá, encontraram Kim Taehyung sendo arrastado da camionete que pertencia a Jungkook e ouvia latidos de cães farejadores atrás do Jeon.

O jovem havia tentando escapar dos policiais assim que ouviu as sirenes, mas Taehyung não havia sido rápido o suficiente e tinha sido pego.

Lágrimas molhavam seu rosto em puro desespero e medo do que viria acontecer com seu amado, mas logo esses pensamentos foram postos de lado ao sentir a ardência do tapa que seu pai deu em seu rosto no meio daqueles homens.

Jimin tentou se aproximar, contudo, Hoseok o impediu.

— Se você se aproximar, você também vai ser preso, ou pior — alertou-o, segurando seu braço de forma trêmula. — Preciso avisar aos meus pais o que está acontecendo.

— Não! E se eles piorarem a situação? — indagou Jimin, amedrontado.

— Não tem como piorar o que já está ruim — afirmou ao entrar novamente no carro para poder ligar para seus pais.

Naquela noite, a cidade inteira ficou sabendo do que acontecia e Jungkook foi acusado de abuso e sequestro. Naquela noite, o que era para ser lindo e romântico, acabou se tornando terror e medo absoluto.

Assim que o pai de Kim Taehyung pôs as mãos no filho, a tortura que ele sofreu foi extrema. O Kim mais velho só não chamou o filho de santo naquela noite e disse com todas as palavras que tinha vergonha dele ser seu pai.

O garoto se sentiu incapaz com tudo o que o pai dizia e fazia consigo. Ainda em fúria, o mais velho mandou o filho para um internato longe para “curar aquela doença”.

Jungkook acabou sendo preso e sem Taehyung para dizer a verdade, o jovem foi condenado a seis meses de prisão por tentativa de sequestro. Quando saiu, seus pais o levaram para o Canadá, não queriam que o filho se envolvesse em mais problemas por causa do Kim.

E, assim, um amor juvenil foi separado, sem um último adeus, sem uma promessa de volta e reencontro. Com a separação dos jovens apaixonados, a cidade em que eles viviam se esqueceram do que aconteceu entre as duas famílias e entre eles.

O tempo foi o único a acompanhar a trajetória daqueles que um dia se uniram em amor e compreensão de seus sentimentos. Ele também foi o intercessor naquela briga antiga.

Após três anos da partida de Taehyung para o internato, seu pai sofreu um ataque cardíaco e foi encontrado morto em seu banheiro três dias depois. Seu irmão mais velho tomou o poder como diretor da empresa da família e mudou a sede para Seul.

Agora de maior, Taehyung voltou à Coreia e passou a estudar administração na grande capital e a trabalhar na empresa com seu outro irmão. O que viveu com Jungkook nos poucos meses que conseguiram se encontrar ainda estava enraizado dentro de seu peito.

Tentou contactá-lo após sua volta, mas soube pelo Park que ele havia ido embora depois que saiu da prisão e não sabia para onde tinha ido. Seus pais se negaram a dar qualquer informação do filho para o Kim quando estes o procuraram em sua casa.

Por meses à finco, ele tentou achar o Jeon, mas parecia que ele havia saído do mapa e isso entristeceu o coração do Kim. Ele o amava muito e não queria desistir de encontrá-lo e viver o romance que tanto almejavam na juventude, mas parecia que não era isso que o universo queria.

Após meses de procura, o Kim desistiu de achá-lo e deixou guardado todo aquele sentimento e amor que sentia por Jungkook e seguiu sua vida sem aquele que havia feito seu coração bater como um louco.

Eles tinham tudo para ficar juntos novamente, mas o desencontro do tempo os impediu de viver o amor que sentiam um pelo outro. A única coisa que restou daquele sentimento foram as lembranças alegres que tinham um do outro, as carícias, as conversas, os olhares.

Na noite em que foram obrigados a se separarem, o Kim havia tomado uma decisão e estava preste a dizê-la para o mais novo, porém com a chegada de seu pai e os policiais, fora impedido de dizer o que guardava em seu coração e essas palavras ficaram ali, presas em seu peito ao aguardo do destino juntar novamente suas almas. Se isso um dia fosse possível.

[…]

Anos se passaram, Taehyung agora era um grande empresário de sucesso. Havia aberto a própria empresa no ramo do entretenimento enquanto seus irmãos continuaram com o negócio de seu pai.

Taehyung foi embora da Coreia do Sul pouco tempo depois que conheceu Aiko Nakamura, uma japonesa que estava fazendo alguns trabalhos como modelo no país. Eles se apaixonaram e iniciaram um relacionamento que logo passou para um casamento e o nascimento de dois gêmeos, Kimmy e Hiroshi.

Eles já estavam casados há doze anos quando a modelo contraiu um câncer no estômago e faleceu meses depois. Depois da morte da esposa Taehyung não se relacionou com mais ninguém, sentia-se amaldiçoado, as duas pessoas que ele amou em toda sua vida foram embora e isso o deixava muito triste.

Agora com seus 40 anos, Taehyung é um empresário conhecido e bem fechado para relacionamentos, apenas deseja curtir a sua velhice e os netos que virão a seguir, pelo menos este era o plano, mas ao receber o convite do casamento de sua filha, seu coração começa a bater errado. O nome que ele não ouvia há mais de vinte anos grafados em letras douradas… seria o destino os unindo de novo?

__🌹__

Que capítulo em gente? O que será que vem por aí? Será que nossos Taekook vão conseguir ficar juntos? Muitas perguntas a serem respondidas e suas respostas estarão nos próximos capítulos até lá.

Betagem: @DarkBlueKiss

Capa: Nutella_Kpop
(Users do spirit)

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