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Capítulo XXVIII


Senti meu celular vibrar dentro do bolso e, depois de um tempo, olhei o que era.

"Só pra avisar que a casinha da sua filha tá começando a ficar pequena!" - Minha Preta.


Sempre fico sorrindo igual um idiota quando a Aksa me manda essas fotos.

Atualmente, minha esposa está com 38 semanas e 6 dias de gestação. A gravidez está em um estágio muito avançado, mas mesmo assim ela viajou para a Inglaterra com o objetivo de resolver alguns assuntos da Mt'.

Eu sei, é muita loucura. Eu também achei, mas isso não impediu-a de arrumar as malas e ir para outro continente.

Antes de viajar, a Aksa fez uma série de consultas com a obstetra e, como a médica disse que não havia problemas desde que ela tomasse os devidos cuidados, minha esposa foi.

Inicialmente meu maior medo era da bolsa estourar lá e eu não estar presente durante o parto, mas como nossa bebê vai chegar só daqui uma semana, fiquei um pouco mais tranquilo.

— Achei que não gostasse de usar o celular durante o expediente. - ela disse quando  atendeu o celular.

— Não gosto, mas você sempre é uma exceção.

— Tá bom. - ouvi sua risada leve - Você não vai acreditar em quem eu encontrei aqui ontem.

— Quem? - comecei a digitar no computador.

— A Clara. - arregalei os olhos.

— Como é que é?

— Irônico, né?!

— Mas, eae o que aconteceu? - tirei a atenção do computador - Pelo amor de Deus, Aksa. Não vai me dizer que você se estressou por causa disso.

— Claro que não, né Rodrigo. Tô grávida de 38 semanas, a ponto de parir, acha que eu ia ficar brava com algo que aconteceu a oito anos atrás?

— Fico mais aliviado, então.

— Eu contei pra ela como está nossa vida agora. O casamento, as adoções, a gravidez, sua volta para lutas de Muay Thai... Depois ela me disse que também se casou, e agora está grávida de um casal de gêmeos.

— Calma, é muita informação pra mim. - pisquei algumas vezes - Quer dizer que você virou amiga da minha ex?

— Amiga é uma palavra muito forte, eu diria que nós resolvemos aquele clima pesado entre nós duas. Mulheres fortes precisam se unir. Sem contar que é uma palhaçada esse negócio de ficar "brigada" por causa de macho.

— No caso, o macho que agora é seu marido e pai dos seus filhos.

— Mesmo assim, não deixa de ser um macho. - ri.

— Amor, como estão meus meninos? - perguntou repentinamente - Tô morrendo de saudade.

A Aksa queria muito ter levado os três para a Inglaterra, mas como a adoção dos gêmeos ainda não tinha sido autorizada na época que ela foi,  minha esposa decidiu ir sozinha para evitar ciúmes entre eles.

— Estão bem, tirando a saudade da mãe. - sorri - E meu pacotinho? Como tá?

— Agitada. Sinto saudades de ter você pra acalmá-la, quando eu falo ela fica quietinha, mas não é a mesma coisa quando você faz. - sorri.

Ouvi alguém bater na porta.

— Entra. - falei em voz alta - Preta, preciso desligar. Quando você chegar no aeroporto, me manda mensagem. E toma cuidado com a minha filha!

— Sim, senhor delegado. - ri e depois ela desligou.

— Eae, como elas estão? - Cássio perguntou sorrindo.

— Muito bem. A Aksa vai chegar ao Brasil à noite, provavelmente.

— E você? Como tá o coração de pai sabendo que falta pouco pra neném vir ao mundo?

— Meu coração acelera toda vez que penso nisso. Tô tão ansioso pra ver o rostinho dessa garota!

— E os meninos?

— Estão piores que eu. - ri - Praticamente dormem e acordam perguntando se já tá na hora da irmã deles sair de dentro da barriga da Aksa.

— Pelo visto, ela já vai nascer com escolta.

— Pois é.

— Qual nome vocês escolheram?

— Ainda não decidimos. A Aksa quer um nome que tenha algum significado, por isso ainda estamos sem ideia.

— Vocês vão pensar em algo, tenho certeza.

O Cássio ficou na minha sala durante umas quatro horas pra me dar uma notícia não muito boa, tentei contestar, mas eu não tinha escolhas.

Fiquei tão preocupado em como contaria isso pra Aksa que o dia passou em um piscar de olhos. Quando percebi já estava dirigindo até o aeroporto, enquanto os meninos conversavam no banco de trás.

Estacionei o carro, peguei o Djevá no colo e segurei a mão do Miguel, enquanto ele segurava a mão de Benjamin. O aeroporto tava meio cheio e eu não queria correr o risco de perder um dos meus filhos no meio daquela multidão.

Senti meu celular vibrar e atendi no segundo toque.

— Já chegaram?

— Uhum.

— Onde vocês estão? - pude vê-la olhando para os lados - Não tô te vendo.

— Você não consegue enxergar um cara de 1.92 de altura, mas eu consigo ver, de longe, uma bolinha usando um vestido branco!

— Bolinha é seu cu, Rodrigo! - ri alto - Palhaço.

— Olha pra trás, preta.

Ela fez o que eu pedi, e assim que se virou, os gêmeos foram correndo em sua direção antes que eu pudesse segurá-los. Ela não pode se abaixar para abraçá-los, mas percebi o quanto estava com saudade j0só pela forma como apertou-os contra o corpo. 
Quando me aproximei mais um pouco, deixei o Djevá no chão para que ele pudesse fazer o mesmo que os irmãos.

Ao reparar o corpo da Aksa, alguns detalhes me deixaram bem surpreso. O tamanho de sua barriga parecia ter triplicado desde que ela foi pra Inglaterra, sem contar as pernas que estavam mais grossas, os seios maiores e o quadril bem mais largo.

— Você ficou quanto tempo lá? Um mês? - perguntei depois de lhe dar um abraço seguido de alguns beijos - Você tá muito diferente, preta!

— Sua filha tá mudando meu corpo completamente. Nem parece que fiquei menos de 15 dias viajando! - ela olhou para baixo - Parece até que tem gêmeos aqui dentro.

— Sua barriga não tava desse tamanho naquela foto que você me mandou mais cedo.

— Tirei aquela foto no dia que cheguei na Inglaterra. Te mandei só hoje pra você ter noção do quanto meu corpo mudou em duas semanas!

— Mesmo com todas as mudanças você ainda continua uma deusa, em?! - aproximei a boca de seu ouvido - Tem sorte desse aeroporto estar tão cheio, ou então você já teria levado um tapa tão forte nessa bunda. - ela sorriu de lado.

— Eu também senti saudades de você, amor.

— Tenho que te entregar uma coisa. - peguei o documento de identidade dos meninos dentro da minha carteira - Leia!

— Benjamin e Miguel Fernández Gonzáles Santiago? - perguntou com os olhos arregalados e eu assenti sorrindo.

— A partir de agora somos, legalmente, pais desses dois loirinhos.

Pude ver as lágrimas tomando conta de seus olhos lentamente, e depois de ficar boquiaberta, ela me abraçou forte.

— Vocês viram isso? - perguntou sorrindo para os dois e eles assentiram sorrindo - Como conseguiu fazê-los esconder isso de mim?

— Eu disse que era surpresa e eles concordaram!

Minha esposa começou a chorar ainda mais forte, por isso até pensei em ir abraçá-la, mas os meninos foram mais rápidos. Em um piscar de olhos os gêmeos estavam abraçando seu corpo na altura de sua barriga, um tempo depois, eu e o Djevá nos juntamos para completar o abraço em família.

— Deus, como é possível eu amar tanto vocês? - ela disse sorrindo e eu segurei seu rosto para juntar nossos lábios.

— Acho que nosso encontro já estava previsto muito antes do que imaginamos! - respondi.

Voltamos para casa em um clima de felicidade inexplicável. Não sei quem estava mais animado, a Aksa ou os meninos.

Minha esposa foi tomar banho enquanto eu brincava com nossos filhos em cima da cama.

Ela saiu do banheiro e veio em nossa direção. Assim que se sentou, ela puxou o Benjamin para seu colo enchendo seu rosto de beijos, em seguida fez o mesmo com o Djevá e o Miguel.

— Estava com tanta saudade dos homens da minha vida! - disse ainda com Miguel no colo e eu sentei ao seu lado, fazendo o mesmo com os outros dois - E a neném também!

—Eae, já pensou em algum nome?

— Não. A Alice encheu meu saco pedindo pra eu colocar o nome dela na bebê! - sorri.

— E o que você achou?

— Eu amo muito a Alice, mas eu quero um nome que tenha um real significado, amor. 

— Que tal "Ísis"? - perguntei e ela franziu o cenho.

— Por que "Ísis"?

— O primeiro "is" é de Isabel, nome da sua mãe. E o segundo é de Maria Elis, nome da sua avó! - no mesmo instante ela se inclinou para me abraçar - Por que você tá chorando, preta? Não gostou?

— É perfeito, amor! - sorriu mesmo com os olhos carregados.

Me abaixei e beijei sua barriga.

— Ísis Fernández Gonzáles Santiago. Esse é seu nome, princesa! - pedi pros meninos irem lavar as mãos para irmos jantar - Preta, a gente precisa conversar sobre uma coisa.

— O que?

— Hoje o Cássio falou comigo sobre uma operação que ele precisa apoiar, mas que não vai poder por causa de uma cirurgia de urgência. Aí ele pediu pra que eu fosse no lugar dele!

— E onde tá a parte que a gente precisa conversar? - perguntou.

— A operação vai ser em SP. - franziu o cenho.

— Quando?

— Preciso embarcar amanhã!

— Amanhã? - assenti - Mas, eu vou completar 39 semanas amanhã, amor. E se a bolsa estourar e você não estiver aqui? O que eu vou fazer?

— A obstetra disse que ela vai nascer só semana que vem, não é?!

— É, mas e se eu tiver alguma contração de ensaio? - respirei fundo - Amor, eu nunca pedi pra você não ir em alguma operação porque eu entendo que é o seu trabalho, mas eu preciso de você agora. Não vou conseguir cuidar dos meninos e da bebê ao mesmo tempo! - acariciei seu rosto - Por favor.

— Calma, preta. Respira! - abracei seu corpo - Vão ser só 4 dias de viagem, volto assim que terminar minhas obrigações lá. - encarei seus olhos - Vou pedir pra minha mãe ficar aqui enquanto eu estiver viajando, mas se acontecer qualquer imprevisto, me liga e eu venho pra ficar contigo, tá bom?

— Promete que vai voltar? - franzi o cenho - Eu tenho 3 filhos e a quarta está a caminho. Você tem a obrigação de voltar, Rodrigo!

— É claro que eu vou voltar, preta. Eu te prometi isso, lembra?! - ela sorriu e eu lhe dei um beijo demorado.

Aproveitei aquele restinho de noite pra ficar o mais próximo que consegui da minha família, e também avisei meus filhos sobre a operação.

O Djevá já está acostumado com essas minhas viagens repentinas, mas os gêmeos ainda não tinham passado por isso, então tive que explicar detalhadamente quando iria voltar, quanto tempo iria durar e o que eu iria fazer.

Depois de jantarmos, fomos assistir um filme no nosso quarto e levamos os meninos conosco.

Não sei como eu e a Aksa conseguimos encaixar os três na nossa cama junto com a gente, mas mesmo apertado, estava muito aconchegante.

— Eles dormiram!

— Os três? - perguntei observando seus rostinhos e ela assentiu sorrindo - Quer que eu os leve pro quarto?

— Não, deixa eles aqui. - ela fez carinho no cabelo de Benjamin -  Eles não vão ficar mal acostumados se dormirem só um dia com a gente! - sorri.

Para conseguir um pouco mais de espaço, deitei de costas na cama e coloquei o Djevá para dormir em cima do meu peito. Instantes depois o Miguel se enroscou no meu braço, enquanto o Benjamin se agarrava à Aksa. 

Mesmo não conseguindo mover um músculo, aquela foi uma das melhores noites de sono que já tive na vida. Foi muito bom dormir ao lado das pessoas mais importantes da minha vida!

Antes de ir trabalhar, a Aksa foi comigo levar os meninos na escola, logo em seguida ela me acompanhou até o aeroporto.

— Se cuida, viu?! - ela me abraçou.

— Você também, bolinha! - parei de rir assim que sua expressão mudou.

— Você brinca muito com a sorte, Rodrigo.

— Eu gosto do perigo! - sorri e lhe beijei outra vez - Te amo, preta.

— Também te amo, delegado.

— Cuida dos meus filhos! - ela sorriu quando peguei minha mala e saí andando.

Antigamente eu achava que era  dependente do meu sentimento pela Aksa, mas agora vejo que sou totalmente dependente de tudo que ela me deu. Foram só três dias longe e eu já estava sentindo falta até dos meus filhos me chamando mais 50 vezes ao dia! 

Ontem a operação ocorreu do jeito que esperávamos. Ocorreram alguns imprevistos, mas conseguimos contornar a situação para cumprir com o nosso objetivo!

"Resolvi colocar tranças. Olha!" - Minha Preta


Observei cada detalhe daquela foto e percebi o quão sortudo eu sou.

Deus, obrigada por me enviar uma mulher tão gostosa!

— Quem é? - um dos policiais me perguntou ao olhar a tela do meu celular.

— Minha esposa!

— Ela tá grávida de quantos meses?

— 39 semanas. Provavelmente a bebê vai nascer daqui uns 3 ou 4 dias!

— É menina? - sorri assentindo - É o primeiro filho de vocês?

— Não. Já temos mais 3 rapazinhos! - ele abriu a boca - Pois é. Nossa família é grande!

Vi que a Aksa estava me ligando, então resolvi me afastar um pouco dos policiais para atender.

— Boa tarde, delegado!

— Boa tarde. - sorri.

— Eae, o que achou das minhas tranças?

— Eu tenho mesmo que descrever o quanto você ficou perfeita?

— Não precisa, já entendi. - ela riu - Onde você tá?

— Na Delegacia. Tive que vir validar e relatar os acontecimentos de ontem, se tudo der certo, amanhã eu volto pro Rio.

— Que bom. E como foi a operação? - pisquei algumas vezes - Você disse que tava cansado ontem e foi dormir sem me contar!

Pensei incontáveis vezes se eu deveria ou não falar pra Aksa que levei um tiro ontem, mas acabei decidindo deixar o assunto de lado. Como não atingiu nenhum órgão vital, ela não precisaria se preocupar!

— Foi tranquilo. - cocei a garganta - E meus filhos? Como estão?

— Todos bem, mas o Benjamin e o Miguel continuam preocupados com você. Acho que eles vão ficar tranquilos só quando você voltar!

— E a Ísis? - a ligação ficou muda - Preta?

— Ela tá bem. Agitada, como sempre!

— Hum, entendi. - vi um dos policiais me chamar - Preta, preciso desligar. Mais tarde a gente se fala, tá bom?!

— Ta!

Tive que ficar na delegacia até mais tarde para conseguir finalizar o que eu tinha pra fazer, já que vou pegar o avião de volta pro Rio, amanhã às 12:00. Estava tão cansado que caí no sono assim que cheguei no hotel!

Acordei com o barulho do meu celular tocando dentro da minha cabeça. Sem levantar da cama, bati a mão na mesinha ao lado procurando o aparelho.

— Alô. - atendi com a voz pesada.

— Tava dormindo?

— Claro, pai. - olhei a tela do celular - São 00:32!

— Desculpa, então. Só liguei pra avisar que tô na sua casa cuidando dos meninos, acabei de chegar do hospital!

— Hospital? - franzi o cenho e me sentei na cama - Aconteceu alguma coisa?

— Ainda não.

— Como assim "ainda não"? O que você foi fazer no hospital, então?

— Deixei a Aksa e sua mãe lá. - meu coração acelerou.

— É o que eu tô pensando?

— Uhum. - passei a mão pelo cabelo - Sua princesa tá chegando, filho!

*Relevem os erros, por favor!*🥺

Meu Deus, é muita emoção pra um capítulo tão pequeno!❤️

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