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Capítulo XIII


Depois do casamento no civil, fomos almoçar juntos em um restaurante que havia lá perto.

— Até mais tarde, preta.

— Até mais tarde, amor. - ela disse ao ficar na ponta dos pés para me beijar.

Acho isso tão fofo.

Enquanto dávamos alguns selinhos, prendi seu lábio inferior com os dentes e vi ela sorrir.

— Chega, né Rodrigo. - ouvi a voz de Edgar depois dele dar um tapinha em meu ombro - Agora a Aksa é sua esposa, mas ela ainda é minha filha. - sorri por causa do seu ciúme.

A cerimônia do casamento vai ser hoje à tarde, às 17:00. Agora a Aksa vai curtir o "dia de noiva" dela junto com a Let e a Alice, já eu vou voltar para a casa do Dante esperar a hora de me arrumar.

Antes de ir para o meu destino, levei minha mãe na casa dela e decidi ficar lá até mais tarde para brincar com o Léo. Por volta das 15:30, voltei para a casa do Dante, comi alguma coisa e comecei a me arrumar mesmo só as 16:00.

Tomei banho, lavei e arrumei o cabelo, depois fui me vestir.

Hoje eu sou delegado federal, mas como eu já fiz parte da alta patente da PM-RJ, vou conseguir realizar um dos meus maiores desejos: casar fardado e ter a participação da guarda de honra durante a cerimônia. 

A guarda de honra tem um total de 16 oficiais, todos eram meus amigos de departamento.

Optei pela farda branca para combinar com a decoração, por isso todos os oficiais da guarda também vão usar a farda na cor branca.

— Nossa. - Henrique disse boquiaberto quando cheguei na cozinha - Você está lindo, Rodrigo.

— Obrigado! - sorri.

— Por que você não casou fardado, mozão? Você teria ficado lindo também! - Henrique perguntou.

— Na época, eu nem pensei nessa possibilidade. Desculpa! - Dante respondeu e lhe deu um selinho - Já são 16:30. Vamos né?!

Eu e a Aksa dispensamos qualquer solo religioso para realizar a cerimônia, já que nenhum de nós dois possui uma religião, então alugamos uma chácara.

A decoração do local estava toda baseada em branco, vermelho marsala e vinho, além de alguns tons de rosa que foram utilizados para "fazer a ponte entre o branco e o vermelho'', como diz meu sogro.

As cadeiras dos convidados eram de madeira para combinar com a passarela amadeirada que ligava o arco de flores da entrada com o altar, elas também possuíam algumas flores rosas e vermelhas no encosto.

  O arranjo de flores por trás da mesa no altar era incrível e, daqui alguns minutos, estaria milimetricamente centralizado com o pôr do sol.

Deus, como pode um casamento ter ficado tão perfeito?

Não me lembro ao certo quantas pessoas haviam na lista de convidados, mas com certeza, já havia mais de 200 pessoas esperando a cerimônia. Aproveitei o intervalo de tempo para cumprimentar, pelo menos, parte dos convidados.

Faltavam 5 minutos para a cerimônia começar quando vi a Let e a Alice passando perto do local onde seria realizada a festa mais tarde.

— Vocês podem me dizer onde tá a minha esposa? - perguntei - Quero ver ela.

— A Aksa tá dentro do carro, você vai vê-la quando ela entrar na cerimônia. - fui debater e a Alice me interrompeu - Dá azar ver a noiva antes do casamento! - revirei os olhos.

— Você tá aí. - um dos oficiais que fazia parte da guarda disse - Anda, Rodrigo. Vai se posicionar, a cerimônia já vai começar!

Os 16 oficiais estavam divididos em duas filas paralelas ao arco de flores na entrada, eu estava do lado direito e minha mãe do lado esquerdo.

Ao ouvir o comando, os oficiais marcharam e passaram pelo arco de flores da forma mais organizada e sincronizada possível, logo depois, já em cima da passarela, eles se posicionaram um em frente ao outro, formando uma espécie de corredor.

Foi aí que eu e minha mãe começamos a andar, um em frente ao outro e, quando já estávamos embaixo do arco de flores, estendi meu braço esquerdo para ela segurar. No mesmo instante os oficiais sacaram as espadas, erguendo-as logo em seguida, formando o tão famoso teto de aço.

— Eu disse que não ia demorar para você colocar uma aliança no dedo dela! - minha mãe cochichou e eu sorri.

Caminhamos em um ritmo um tanto quanto lento até chegarmos no altar, e antes de ir se sentar, ela fez questão de deixar beijo em minha testa.

— Que Deus abençoe e guarde vocês, meu filho.

— Amém, mãe.

Quando eu já estava sozinho, os oficiais se retiraram do corredor para dar passagem às testemunhas. Estranhei ver Edgar sentado na primeira fileira do lado esquerdo, já que era para ele estar com a Aksa, mas mantive minha concentração na cerimônia.

Dante e Henrique fizeram o mesmo caminho que eu e a minha mãe, se encontrando embaixo do arco. Usando ternos com um tom mais escuro de marsala, eles entrelaçaram os dedos, e caminharam sorrindo pela passarela.

Quando se posicionaram ao meu lado, a Let e a Alice já estavam vindo em nossa direção. Elas estavam incrivelmente lindas com aqueles vestidos de madrinhas simples e sofisticados ao mesmo tempo!

Ao ouvir a música Heaven do Bryan Adams tocar na versão instrumental, apenas com o piano e o violino, meu coração disparou.

É agora!

A guarda de honra repetiu o mesmo processo, se dividiu em duas filas paralelas ao arco, e como a Aksa estava atrás da fila ao lado esquerdo, não dava para vê-la direito.

Após o comando, os oficiais se moveram e passaram pelo arco de flores, formando uma linha reta em cima da passarela, o que ainda dificultava minha visão.

Meus olhos percorriam desesperadamente o fim daquela "fila" para tentar ver, pelo menos, um resquício da minha esposa, mas era inútil.

Quando eles, finalmente, se separaram formando o corredor na passarela, eu consegui ver a minha mulher. Ela ainda estava de cabeça baixa, mas só o vestido e o destaque perfeito do buquê em suas mãos, já me fez ficar boquiaberto.


Provavelmente ela havia decidido entrar sozinha no altar a pouco tempo, mas não me importei dela não ter me avisado. A Aksa cresceu, amadureceu e conquistou tudo sozinha, e saber que ela teve coragem de realizar mais essa etapa sozinha, mesmo tendo a oportunidade de estar acompanhada, só me deu mais certeza de quão incrível é a mulher que eu escolhi para estar ao meu lado.

Ao escutar o som das espadas sendo empunhadas, e ver ela olhando em minha direção, tudo pareceu ficar em câmera lenta. 

Assim que ela sorriu, o pôr do sol mais lindo que eu já vi na vida iluminou cada centímetro daquele lugar, deixando aquela cena parecida com um filme.

A maquiagem estava impecável, os cachos de seu cabelo nunca pareceram tão definidos como agora, e seu sorriso estava radiante.

Ao vê-la passar pelo teto de aço, flashes de lembranças do nosso relacionamento começaram a aparecer em minha mente. Todas as etapas que tivemos que passar até chegarmos aqui, no nosso casamento. Foi impossível não me emocionar!

Tudo estava perfeito. Ela estava perfeita!

Sorri, e ao mesmo tempo, lágrimas de felicidade apareceram em meus olhos, mas pela primeira vez na vida, não me importei que outras pessoas vissem. Era o nosso momento. Nada, nem ninguém ali, era mais importante para mim do que a mulher que está caminhando por aquela passarela nesse exato momento. 

Quando ela se aproximou, estendi minha mão e ela entrelaçou nossos dedos, mas antes de subir no altar, juntei nossos corpos, dei um beijo em sua testa, e acabei deixando mais uma lágrima cair. Em resposta, ela usou o polegar para enxugar minhas bochechas e eu sorri.

— Você tá parecendo um príncipe, amor. Tá perfeito! - disse sorrindo enquanto seus olhos também enchiam d'água.

— E você está parecendo a rainha que eu sempre soube que você é. A minha rainha!

Antes de subirmos ao altar, olhei rapidamente para os convidados e consegui ver a Laura, a Cecília, a Celeste, minha mãe, a Dona Teresa, a Carol, o Murilo, a Alice, a Letícia, o Henrique, o Dante e até o Edgar enxugando as lágrimas. Sem contar as outras dezenas de pessoas que também tentavam contê-las.

— Estamos aqui reunidos para celebrar a união de Rodrigo Santiago e Aksa Fernández González. - a cerimonialista iniciou -  Essa oficialização representa  um passo  sério, solene, onde um  assume perante o outro o compromisso de  enfrentar  as  circunstâncias  que lhes forem apresentadas, sejam  elas de riqueza ou pobreza, de alegria ou  de  tristeza,  de saúde  ou de enfermidade, e compartilharem  tudo o que a  vida  dá  e   tudo  o  que ela tira, mantendo a  fidelidade um para com o outro, como esposo e esposa. 

Após mais algumas pronúncias e citações, a cerimonialista pediu para declararmos nossos votos.

  — Chegou o dia, em preta?! Finalmente o casório veio. - sorrimos - Você me conhece, sabe que não sou muito bom com palavras, mas vou me esforçar. - olhei na tela do celular - Nunca te contei, mas eu me apaixonei por você antes mesmo de te ver pessoalmente. - ela arregalou os olhos - Enquanto eu fazia o treinamento do BOPE, o Dante me falou de você, disse o quão forte era sua personalidade e quão persistente você podia ser quando está empenhada por algo. Não foi muito difícil achar informações sobre a CEO da Mt'MCA, e quando vi sua foto pela primeira vez, eu só pensei uma coisa: "Impossível. Essa mulher não é real!" - riu - E mesmo estando aqui, casando contigo depois de cinco anos juntos, eu ainda fico em dúvida se você é real ou só um surto psicótico da minha mente. - desliguei o aparelho e encarei seus olhos - Quando te pedi em namoro, a quase sete anos atrás, eu disse que não ia ser o melhor namorado do mundo porque eu, igual todo mundo, cometo incontáveis erros. E agora, na frente de mais de 200 pessoas, eu repito minhas palavras. - vi as lágrimas surgirem em seus olhos - Preta, não vou prometer ser o melhor marido do mundo e dizer que nunca vou errar contigo, mas prometo que sempre vou te oferecer minha melhor versão, prometo ser sincero contigo, mesmo que isso possa machucar a mim ou a você, e prometo que vou te proteger até meu último suspiro. - não desviei meu olhar do seu nem por um segundo - Eu nunca vou te deixar sozinha, e mesmo que por algum motivo nossos dedos não estejam mais entrelaçados, prometo te procurar em outros planetas, outras galáxias, outras dimensões, até em outras vidas, só para segurar sua mão novamente. Eu te amo a cada batida do meu coração, a cada piscar dos meus olhos, a cada entrada de ar em meus pulmões. E eu torço, infinitamente, para que eu possa te chamar de minha até depois da eternidade!

O fato de eu ter dito todas essas coisas espontaneamente, sem ter escrito, só de ter aberto meu coração, comprovou que cada palavra que saiu da minha boca era a mais pura expressão dos meus sentimentos.

As lágrimas da Aksa desciam tão fortes que o Dante até entregou um lenço para ela enxugar o rosto.

— Não sei se vou conseguir dizer tudo que eu quero, já que não fazia parte dos meus planos você fazer eu me desidratar. - ri - Primeiro, vou contar pra vocês a história de uma garotinha. O passado dessa garotinha era repleto de traumas, mas um dia, ela cresceu e se tornou uma mulher forte, empoderada, colecionadora de conquistas. O problema era que, lá no fundo, por trás de toda aquela postura intimidadora, a garotinha ainda chorava dia e noite por se sentir vazia. - ela respirou fundo antes de continuar - Em um certo momento, alguns homens machucaram tanto essa mulher forte que fizeram com que os traumas da garotinha voltassem a atormentá-la de um jeito avassalador. Só que, pouco depois disso, quando tudo parecia estar em um nível insuportável, apareceu um gigante de 1.92 de altura, - ri - que fez algo inesperado. Ele não só abraçou aquela mulher, mas também estendeu a mão para a garotinha. - sorriu - Ela tentou reagir, tentou se proteger e evitar mais traumas, mas o gigante era insistente demais, e quando percebeu, a garotinha já estava totalmente imersa no mar dentro dos olhos do gigante. - sorri e deixei uma lágrima cair também - Na primeira vez que nos vimos, eu estava à beira da morte, você viu isso, mas ainda sim consegui achar esperança em seus olhos. Rodrigo Santiago, você não é só a esperança da Aksa Fernández González, CEO de uma empresa multinacional, você também é a âncora da garotinha solitária que perdeu a mãe aos 11 anos e a avó aos 16. Você é o gigante que, mesmo depois de tantas tempestades, conseguiu segurar a mão da garotinha, trazê -la para fora e guiá-la até o arco-íris mais lindo que alguém poderia ver. - passei o polegar por suas bochechas - Aquela garotinha se apaixonou perdidamente por você, e essa mulher que está aqui na sua frente, nesse exato momento, não consegue mais imaginar um futuro sem você.  - ela fez uma pausa - A vida inteira eu procurei pela paz que só consigo sentir quando estou contigo, quando seus braços circundam meu corpo, quando meus olhos se encontram com os seus. E se eu pudesse, usaria todas as palavras do mundo, todas as línguas existentes e todas as poesias já escritas para tentar demonstrar o mínimo do que sinto por você, mas como isso não é possível, te ofereço meu eterno "sim"!

Eu amo essa mulher. Mais que tudo nessa vida!

Eu queria beijá-la, mas sabia que ainda não estava na hora, por isso me  contentei em enxugar suas lágrimas e beijar sua testa.

— Rodrigo Santiago, você  promete,  diante de Deus e destas  testemunhas, receber Aksa Fernández González como sua legítima esposa para viver com ela, conforme  o   que foi ordenado por Deus, na santa instituição do casamento? Promete amá-la, honrá-la, respeitá-la,  ajudá-la e cuidar dela na enfermidade ou na  saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela enquanto os dois viverem?

— Prometo! - encarei os olhos da Aksa.

— Aksa Fernández González,  você   promete, diante de Deus  e  destas   testemunhas,   receber Rodrigo Santiago como seu legítimo esposo para viver com ele conforme  o que foi  ordenado   por  Deus,  na  santa  instituição  do  casamento? Promete  amá-lo,  honrá-lo,  respeitá-lo,  ajudá-lo  e   cuidar dele na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ele enquanto os dois viverem?

— Sim! - disse sorrindo.

Após isso, a cerimonialista pediu para que as alianças fossem entregues e, no mesmo instante, me deparei com uma das cenas mais fofas que já vi na vida. O Léo estava usando uma farda branca igual a minha, e ao seu lado esquerdo, a Ariella usava um vestido branco com detalhes vermelhos que deram o destaque perfeito para os cachos ruivos do seu cabelo.

Os dois entraram na cerimônia conversando sobre algo, mas sem desviar a atenção das alianças. O sorriso deles demonstrava que estavam tão à vontade quanto eu e a Aksa.

— Olha a cara do Murilo. - a Aksa disse rindo de leve.

Ao contrário da Carol, Murilo estava com o cenho franzido, provavelmente por estranhar o fato do Léo e a Ella terem tanta intimidade.

— Até que eles formariam um casal bonitinho. - eu cochichei e ela sorriu.

  — Concordo.

   Assim que se aproximaram, eu me abaixei e a Ariella me entregou as alianças.

— Obrigado. - sorri.

— Rodrigo, promete que vai cuidar dela para mim? - disse baixo estendendo o mindinho em minha direção.

Olhei para cima rapidamente e vi a Aksa com o cenho franzido, já que ela não entendia nada do que eu e a Ella estávamos conversando.

— Prometo. - sorri, entrelacei nossos mindinhos e toquei nossos polegares.

Antes de me levantar, dei um beijo na bochecha da Ariella e fiz um toque de mãos com o Léo, depois a Aksa se abaixou e fez o mesmo.

Deixei as alianças em cima da mesa e a cerimonialista prosseguiu, dizendo:

— Rodrigo Santiago, que penhor você dará a Aksa Fernández González, como testemunho de sua promessa? - peguei a aliança - Que esta aliança seja símbolo puro e imutável do seu amor.

Enquanto eu descia aliança pelo dedo anelar esquerdo da Aksa, a cerimonialista pediu para que eu repetisse suas palavras.

— Usando essa aliança como símbolo da nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti meu coração e minha vida!

O mesmo processo foi repetido com a Aksa, e ela disse as mesmas palavras encarando meus olhos. 

— Visto que Rodrigo Santiago e Aksa Fernández González consentiram em ingressar no matrimônio diante dessas testemunhas, havendo ambos dado e empenhado sua fé e palavra um ao outro o que manifestaram pela união das mãos, eu os declaro marido e mulher. - a cerimonialista afirmou - Aqueles aos que Deus uniu, que nenhum homem separe! - sorrimos - Pode beijar a noiva!

Até que enfim.

Coloquei a mão esquerda em sua bochecha e a direita em sua cintura, puxei seu corpo e beijei carinhosamente seus lábios.

Parte dos convidados se levantaram e foram até o gramado, depois do arco de flores da passarela, para acompanhar a nossa saída.

O Léo e a Ariella foram na frente, depois o Dante com o Henrique, e por último, a Let e a Alice. 

— Agora é a nossa vez. - ela disse sorrindo.

Estendi o braço para ela segurar, e então, com uma certa diferença de tempo dos outros casais, caminhamos pelo piso amadeirado.

Quando já estávamos embaixo do arco de flores, os oficiais da guarda de honra se encontravam em fila  bem à nossa frente, apenas esperando meu comando.

Em voz alta, recitei as palavras certas e, novamente, eles formaram o teto de aço. Enquanto eu e a Aksa passávamos por debaixo das espadas, os gritos, palmas e assobios das pessoas ecoavam pelo lugar, as pétalas de flores e os confetes caíam sobre nossas cabeças, além das velas sparklers que davam a iluminação ideal para o lugar.

Agora sim eu posso dizer que ela é minha. Minha esposa!

Assim que a cerimônia foi encerrada, iniciamos a festa de casamento.

A decoração da festa seguiu os mesmos passos da cerimônia, por isso tudo continuava perfeito. 

Eu e a Aksa passamos mais de duas horas cumprimentando e tirando fotos com os convidados, depois fomos até a mesa da família Fernández González.

— Felicidades ao casal! - Alice disse levantando a taça e todos da mesa fizeram o mesmo.

Sentei em uma das cadeiras e, surpreendentemente, a Aksa sentou em meu colo.

— Felicidades para nós. - ela disse antes de selar nossos lábios - O que você prometeu pra Ariella? - franzi o cenho - Lá no altar, vocês fizeram o juramento do dedinho.

Eu e a Ella nos entreolhamos sorrindo.

— É um segredo nosso. - respondi e ela semicerrou os olhos.

— Vai ser assim, Ariella? -  a menina riu - Escondendo coisas de mim só pra manter segredos com esse aqui?

— É por um bom motivo, tia.

— Depois resolvemos isso. - a Aksa disse se levantando do meu colo.

— Ei. - puxei-a de volta - Onde você vai? 

— Vou pegar a Flávia, porque ela não me esconde as coisas! - disse em voz alta e a Ella riu.

Alguns minutos depois, poucos metros a frente, vi a Aksa abraçando o Noah enquanto ele sorria. Os dois conversaram sobre algo por um tempo, depois ela pegou a Flávia e veio em direção à mesa de sua família outra vez.

— Vou te apresentar a creche da dinda, Flávia. - a Aksa disse para a menina em seus braços - Aquela menina de cabelo vermelho é a Ariella, aquele menino de cabelo preto liso é o Arthur, e aquele garotinho negro de cabelo cacheado e sardinhas no rosto é o Théo. Eles são meus sobrinhos! - a menina sorriu - E aquele garoto loirinho ali, a mini versão do Rodrigo, é meu cunhado.

Enquanto a Aksa fazia as devidas apresentações entre crianças, o Noah se aproximou de mim.

— Parabéns, Rodrigo. Felicidades pra vocês! - disse sorrindo e me puxando para um abraço.

— Valeu, cara. - retribui o sorriso.

— Acho que nunca vi ela tão feliz assim. - disse olhando para a Aksa - Você faz bem para ela!

— Sempre achei que eu havia salvado a vida da Aksa naquele dia, mas, depois de tudo que passamos juntos, eu percebi que foi ela quem me salvou.

— Cuida bem dela. - ele me olhou.

— Pode deixar. - sorri e puxei para outro abraço.

— Rodrigo. - ouvi a voz de Teresa, tia da Aksa - Posso falar com você, rapidinho?

— Claro.

Nos afastamos um pouco das mesas e fomos para um lugar onde a música ecoava em um volume mais baixo.

— Me sinto na obrigação de te dizer isso, já que a minha irmã ou a minha mãe fariam o mesmo se tivessem essa oportunidade. - disse enquanto caminhávamos em passos lentos - Você já deve ter ouvido falar que a Aksa é muito parecida com a mãe, e uma das coisas que eu mais amo é ver os olhos dela brilharem do mesmo jeitinho que os olhos da Isabel brilhavam quando estava feliz. - sorriu - A questão é que eu não via os olhos da minha sobrinha brilharem desde que ela se envolveu com o Leandro. Bom, isso até você chegar! - ela me encarou e eu sorri - Obrigada por trazer nossa menina de volta!

— Nunca tive oportunidade de dizer isso para a senhora, mas eu sinto muito pela perda de vocês. Sei que também não foi fácil para você perder duas pessoas tão próximas! - ela assentiu com os olhos marejados - E quanto a Aksa ... - pensei um pouco - Tenho consciência que não dá para desfazer o passado, mas prometo ser tudo que ela precisar daqui para frente.

A Teresa me abraçou por alguns segundos, e ainda em meus braços, sussurrou:

— Cuida dela pra gente, tá?!

— Pode deixar. Ela está em boas mãos! - sorrimos. 

— E agora é oficial, bem vindo a família Fernández! - sorri e abracei-a.

É isso, enfim casados!

*Relevem os erros, por favor.🥺*

Eu ia postar esse capítulo semana que vem, mas ele ficou tão perfeitinho que eu não consegui esperar.❤️

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