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Capítulo V

Depois que o Rodrigo voltou a ter contato com a mãe, ele se tornou uma pessoa ainda mais incrível. Até hoje eu admiro a forma como ele encarou bem essa relação de mãe e filho, a forma como ele não culpou a Dona Eliza e nem exigiu desculpas, apenas virou a página e ignorou os acontecimentos passados.

Sim, eu sou completamente apaixonada por aquele homem!

A nossa vida começou a ficar um pouco mais agitada nesses últimos meses, quase não temos tempo para ficarmos juntos.

Por estar de férias, um sargento do Exército estendeu um convite para o Rodrigo participar do treinamento de tiro dos recrutas durante três semanas, e é óbvio que ele aceitou.

Meu namorado voltou do Batalhão há 2 dias, e como fazia bastante tempo que ele não via o irmão, decidimos que seria melhor ele passar o dia na casa da mãe dele ontem para matar a saudade. 

Marcamos de sair para jantar hoje, já que quase não fazíamos isso, depois ele iria dormir aqui em casa.

Escolhi um vestido branco e calcei uma sandália de salto nude, deixei o cabelo solto e fiz uma maquiagem não muito forte.

Quando vi que ele havia chegado, peguei minha bolsa e tranquei a casa. Ao passar pelo portão social, tive a visão mais linda do mundo bem a minha frente: Rodrigo, usando aquele blazer social preto, aquele relógio de pulso, encostado em seu carro e mexendo no celular, me fez perceber mais uma vez que aquele homem era lindo demais para ser verdade.

Ao me ver, o mesmo guardou o celular enquanto sorria e eu corri em sua direção. Assim que me joguei em seus braços, senti meu coração transbordar de alegria por poder abraçá-lo depois de tanto tempo.

— Você tá chorando, preta? - perguntou sorrindo.

— Eu tô de TPM, amor. Me dá um desconto. - enxuguei as lágrimas antes que elas borrassem minha maquiagem - Estava com tanta saudade de você!

— Também tava com muita saudade.

— Gostei do novo visual! - comentei e ele passou a mão pela cabeça.

— Sério? - sorriu - Achei que não ficou muito bom.

— Nem se você quisesse, conseguiria ficar feio, Rodrigo! - fui sincera - Mas, e a barba? Eles não pediram para tirar?

— Eu tirei no dia que raspei a cabeça, mas como nessa última semana eu fiquei responsável pela parte administrativa do treinamento (relatar quem foi aprovado, quem precisa de mais aulas, quem não compareceu), eles disseram que não tinha necessidade de tirar a barba.

Dei-lhe outro abraço e ele me apertou novamente contra seu corpo.

— Estou carente hoje. - rimos juntos.

— Eu voltei na hora certa, então. - assenti e ele sorriu.

O jantar foi incrível, aproveitamos para conversar sobre coisas aleatórias, como nos velhos tempos.

Assim que saímos do restaurante, fomos direto para um barzinho, por ser um ambiente mais descontraído.

Enquanto conversávamos, Rodrigo tirou o blazer e dobrou as mangas da camisa social, o que deixou-o com um ar ainda mais sedutor.

Devia ser crime alguém ser tão lindo desse jeito.

— Você está tirando foto? - assenti - Por que? - perguntou sorrindo enquanto me estendia o copo.

— Só para registrar o momento! 

— Posso ver?

— Daqui a pouco eu te mos...

— Rodrigo Santiago? - uma voz feminina disse ao lado da nossa mesa - É você mesmo?

— Lilian? - Rodrigo franziu o cenho, mas depois de um tempo se levantou e deu um abraço na moça - Há quanto tempo!

— Pois é, não vejo você desde o último campeonato.

— Realmente. - ele lembrou da minha existência - Ah, Lilian essa é minha namorada, Aksa.

— Oi, prazer te conhecer. - me levantei e dei um abraço nela. 

— O prazer é todo meu. - sorri gentilmente.

— Aksa, a Lilian treinava Muay Thai comigo. Éramos os melhores da turma!

— Saudades daquela época.

— Mas, eae o que você tá aprontando agora? - Rodrigo perguntou.

— Bom, eu...

Essa foi a última coisa que me lembro dela ter dito antes de sentar na nossa mesa e não sair mais. Fiquei o tempo todo sendo gentil e amigável, mas por dentro, aquilo estava me incomodando demais.

Era para aquele ser um momento meu e do Rodrigo, mas se tornou o momento de reencontro dele com a tal Lilian. Foram 3 longas horas escutando as histórias dos dois, detalhes de como a amizade deles começou e blábláblá.

— Nossa, já está tarde. Nem vi o tempo passar! - Rodrigo disse ao cessar o riso - Acho que já podemos ir embora, né amor?! - assenti do jeito mais tranquilo que consegui - Você está de carro, Lilian?

— Não.

— Eu posso te levar, se quiser.

— Que isso, Rodrigo, não precisa. Eu vou de Uber mesmo, minha casa não é muito longe daqui!

— Se não é muito longe, então eu posso te levar. - ele me olhou - Você se incomoda se eu levar ela, antes de irmos para a sua casa, preta?

— Não, de jeito nenhum. Até fico mais tranquila se levarmos ela! - fui sincera na última parte.

Nós três fomos até o caixa juntos, depois fomos em direção ao estacionamento. Mesmo estando de mãos dadas com Rodrigo, senti como se estivéssemos a metros de distância, já que ele estava usando toda sua concentração na conversa com sua velha amiga.

Durante o trajeto, Rodrigo colocou a mão em minha coxa enquanto dirigia, como de costume, mas sem tirar a atenção da rua ou da sua conversa com a moça.

Sempre quis saber qual a sensação de ser invisível e hoje tive a prova de que não é tão bom assim.

Ironicamente, a Lilian morava a 2 quarteirões da minha casa. Ao descer do carro, a mulher se despediu de Rodrigo com um beijo no rosto, que só não pegou na lateral de sua boca porque o mesmo virou um pouco a cabeça.

Aí já é demais!

Respirei fundo e agradeci mentalmente por já ter me despedido dela. Daquele segundo em diante, não consegui disfarçar minha expressão de insatisfação e raiva extrema.

Em outro momento, eu ficaria incomodada com aquilo, mas resolveria tudo conversando com Rodrigo, só que a TPM me fez não querer encarar seus olhos de tanto ódio que estava sentindo.

— Ela era sua submissa, não era? - perguntei secamente.

— O que?

— Você não é surdo, nem burro. Tenho certeza que conseguiu entender o que eu disse.

— Nossa. - franziu o cenho - Que patada!

— Responde logo a droga da minha pergunta.

— Era, mas isso já faz anos. - ele estava claramente confuso - Por que tá me perguntando isso?

—Por nada. Esquece!

—Aconteceu alg...

— Eu já disse pra esquecer, Rodrigo!

Mesmo contrariado, ele ligou o carro e fomos embora. Fizemos o trajeto todo em silêncio, não trocamos uma palavra até chegarmos na minha casa.

— Precisa de ajuda? - perguntou quando me viu saindo do carro, tentando abrir o zíper da minha roupa.

— Não, eu me viro!

Nem esperei sua resposta, peguei minhas coisas, subi as escadas e fui direto para o meu quarto trocar de roupa. Entrei no meu banheiro, tirei minha maquiagem junto com as lentes, coloquei meu óculos e fiz um coque no cabelo. Ainda de calcinha e sutiã, fui em direção ao meu closet para pegar um pijama, mas me deparei com a mochila de Rodrigo em cima da cama.

Mesmo nunca tendo feito isso, decidi usar uma das camisetas que ele trouxe.

Saí do quarto e vi ele falando no celular enquanto caminhava pelo corredor, andei em passos rápidos até a escada para que ele não me visse e precisássemos nos falar.

Fui até a cozinha, peguei uma taça de sorvete e comecei a comer ainda escorada no balcão. Entre uma colherada e outra, senti braços fortes rodearem minha cintura por trás.

— Agora eu posso ver a foto que você tirou? - desbloqueei meu celular rapidamente e entreguei-o em sua mão.

— Nossa, até que ficou boa. - ele me apertou um pouco mais e beijou meu pescoço - Eu tinha planos de usar essa camiseta amanhã, sabia?!

— Posso tirar, se quiser.

— Não precisa. - respondeu calmamente - Ela ficou mais bonita em você do que em mim! - continuei calada - Preta, não faz isso, por favor.

— Eu não tô fazendo nada.

— Exatamente. - ele me virou para que pudesse encará-lo - Você nunca falou comigo daquele jeito, nunca ficou me ignorando. O que foi? Eu fiz alguma coisa?

— Não é possível que você realmente esteja me perguntando isso. - sorri ironicamente.

— Sim, eu estou.

— Faz quanto que não nos vemos, Rodrigo?

— Três semanas.

— Isso. - tentei manter a calma - Faz três semanas que não nos vemos, e meses que não temos uma conversa digna de casal. Quando, finalmente, conseguimos ter um momento só para nós dois, você fica conversando com uma mulher que eu nem sei quem é. Aquele era um momento nosso, Rodrigo!

— Eu achei que você não estava se importando, já que estava sendo tão gentil.

— É óbvio que eu fui gentil, alguma vez você já me viu sendo grossa com alguém?

— Acabei de ver.

— Agora é diferente! - ele riu - Do que você tá rindo, palhaço?

— Você tá com ciúmes, preta?

— Eu acho que já deu pra notar que sim.

— Não tem motivo pra você ficar com ciúmes!

— É claro que tem, Rodrigo. - me virei rapidamente para encará-lo - Ela não é só sua amiga, também é sua ex submissa, que por sinal, tem muita vontade de refazer as sessões contigo. 

— Isso é passado. Não precisa ficar tão brava!

— Eu tô com raiva porque eu te amo, porra! - ele arregalou os olhos - E antes que você me pergunte: não. Não foi da boca pra fora! - me virei para o balcão novamente - Eu já estava planejando te dizer isso antes de você ir pro Exército, só estava esperando um momento mais fofo.

— E tem momento certo para dizer que ama alguém?

— É lógico que tem. - olhei em seus olhos novamente, dessa vez com um tom de voz um pouco triste - Demorei quase 4 anos para desenvolver esse sentimento, estamos namorando a 2 anos, mas só agora tive certeza que o que sinto por você vai além de uma paixão boba. - meu olhos se encheram d'água - Pra você me fazer dizer isso assim, no meio de um surto de ciúmes. Ai que ódio de você!

— Mas, você acabou de dizer que me ama.

— Eu amo, só que você me estressa, Rodrigo! - sorrindo, ele me colocou sentada no balcão.

— Você tem razão, eu vacilei. - disse enquanto se posicionava entre minhas pernas - Desculpa.

— Tudo bem, acho que os hormônios também me fizeram exagerar um pouco.

Demos alguns selinhos.

— Te amo, preta! 

Sorri e fiz questão de encarar seus olhos.

— Eu te amo, delegado!

  Ao ver seu sorriso se formar, tive a confirmação que o amava. A felicidade dele fazia meu coração transbordar, fazia eu me sentir completa.

— Você estava linda a horas atrás e continua tão linda agora, mesmo sem maquiagem, sem salto alto, só vestindo minha camisa e com esse óculos. - ele começou a analisar cada centímetro de pele do meu rosto - Onde você tava esse tempo todo?

— Esperando a hora certa para te encontrar!

É estranho dizer isso, mas quando você realmente ama alguém, não consegue se imaginar com ninguém além daquela pessoa. Hoje, eu tenho a plena certeza que nenhum outro cara combinaria mais comigo que o Rodrigo!

*Relevem os erros, por favor.* 🥺
Finalmente o "eu te amo" da Aksa saiu!!!🎉

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