Parte III
Barulho, música e gente por toda parte, essa era uma after party em qualquer noite de premiação. Eu já estava relativamente acostumada com isso, mas isso não me impediu de ficar nervosa. Alice atrás de mim me acompanhou com olhar atento e atento porque embora fosse uma festa fechada onde deveria haver privacidade suficiente, nunca se sabe.
Tyla, uma das poucas pessoas novas na minha vida que eu poderia chamar de amiga, ela segurou minha mão, abrindo caminho no meio da multidão. Seu sorriso alegre e travesso chamava a atenção e, como sempre, parecia que todos a conheciam. Ela cumprimentava as pessoas com abraços e comentários rápidos, me deixando ao seu lado, tentando acompanhar. Às vezes era difícil para mim me sentir confortável nesse tipo de situação; e embora possa não parecer, geralmente sou tímida com pessoas que mal conheço.
Mesmo agora, eu não sabia por que concordei em vir. Talvez tenha sido o fato de minha própria namorada ter me incentivado a fazer isso, mas mesmo assim, o que eu mais queria naquele momento era voltar correndo para o hotel e reivindicar minha recompensa.
E a questão é... Só de imaginar o que Jennie havia preparado, a emoção me inundou por dentro.
"Esta noite, afinal... aconteça o que acontecer... Você me terá só para você..."
Eu ainda podia ouvir sua voz rouca daquela manhã sussurrando em meu ouvido. E conhecendo-a, ela iria manter a sua promessa com tudo o que isso implicava. Eu poderia até imaginá-la esperando por mim na cama. Ela tinha usado a roupa Calvin Klein que eu gostava? Ou você teria comprado outra coisa? Eu não pude deixar de deixar meu coração e desejo vibrarem de antecipação.
Deus! Como é que me deixei convencer?
Quer dizer, uma festa como esta poderia ser emocionante, mas ao contrário do que me esperava, não significava nada.
Mas partir agora seria muito imprudente. Eu deveria durar pelo menos mais algumas horas para não parecer uma idiota.
Tyla se vira e me dá um sorriso brincalhão, como se sentisse que estou distraída.
- Vamos, Lisa! Relaxe um pouco, a noite é sua. Você quebrou aquela apresentação, sabia disso? Todo mundo está falando de você.- Ela pisca para mim antes de apontar a cabeça para um grupo que estava em um canto isolado da sala. - Vamos lá. Aí estão os amigos que quero apresentar a você.
Concordo com a cabeça, enquanto continuamos andando até chegarmos a um grupo de oito pessoas, cinco homens e três mulheres, que pareciam muito confortáveis uns com os outros, rindo e conversando enquanto bebiam algumas doses de cores tão brilhantes que pareciam radioativas.
Abri meu melhor sorriso e assim que chegamos, Tyla faz as apresentações.
- Lisa, embora, claro, todo mundo já a conheça.
- Claro, Lisa! - exclamou um deles, erguendo o copo num brinde exagerado. - Parabéns pela sua apresentação. Você é uma estrela.
- Obrigada - respondo com um sorriso suave, sentindo-me um pouco constrangida com a atenção.
- Sim, você é incrível. Eu estava morrendo de vontade de conhecer você. Meu nome é Mikayla, mas você pode me chamar de Mika. Sou muito fã sua - outra morena se aproxima, me entregando uma de suas doses da mesa e eu recebo apenas para ela colidir a dela com a minha e levar até a boca.
Eu imediatamente entendo o que ela quer que eu faça e mesmo com hesitação, eu faço. Instantaneamente sinto como o líquido avança pela minha língua e garganta, queimando cada centímetro em seu caminho até chegar ao meu estômago. Era whisky, um dos mais puros e fortes que já provei.
- Obrigada - digo quando consigo encontrar minha voz e, embora não consiga evitar a careta em meu rosto, isso parece diverti-los, porque todos caem na gargalhada em grupo, à qual me junto e logo depois todos me brindam.
Depois disso, Tyla me apresenta seus amigos um por um e embora eu não conseguisse lembrar o nome de todos, sei que o primeiro a me cumprimentar se chama Robert e ele é o engenheiro de som do novo álbum dela, Mikayla, ela é ela coreógrafa e a maioria dos que estavam lá eram rappers emergentes da mesma escola de Tyla.
A conversa flui ao meu redor e, embora eu tente me manter envolvida, não consigo deixar de olhar para o meu telefone com o canto do olho, quase por instinto. Eu sabia que Jennie queria que eu me divertisse e evitaria escrever para mim, mas ainda esperava que ela o fizesse. Que ela me diria para vir imediatamente e então eu teria uma desculpa para sair daqui. E tudo bem, não que eu precisasse de uma desculpa, mas...
- Ei!
De repente, sinto uma presença muito próxima, muito próxima. A princípio pensei que fosse Alice, mas quando viro a cabeça, vejo a morena de antes, Mikayla. Há um tempo atrás eu tinha ido ao banheiro com Tyla e acho que quando ela voltou ocupou o lugar da nossa amiga para sentar ao meu lado, sem que eu percebesse. Sorrio para ela quase por compromisso, mas não consigo deixar de erguer uma sobrancelha, confusa. Ela já parecia mais emocionada do que minutos atrás. E ela estava chegando perigosamente perto, perto o suficiente para que eu pudesse sentir sua respiração em meu pescoço.
- Olá de novo - diz ela, em tom baixo enquanto sua mão desliza pelo meu braço.
- Olá, você está bem? – Pergunto com certo divertimento e sem saber muito bem como reagir. Suas pupilas estavam dilatadas e muito brilhantes.
- Muito bem - continua ela, chegando ainda mais perto e embora eu saiba que é por causa da música, isso me deixa desconfortável - Quer dançar?
Balanço a cabeça.
- Não, obrigada. Estou um pouco cansada depois da apresentação.
- Ah... vamos só tocar algumas músicas. Eu amo como você se move. Você tem um corpo espetacular, sabia, Rockstar?
Rio desconfortavelmente e me afasto um pouco, tentando ganhar espaço, mas a garota se move com fluidez, mantendo a distância mínima entre nós.
Foi estranho, mas não gostei da maneira como ela pronunciou a última parte. E eu entendi o motivo, seu tom casual também tinha algumas conotações lascivas e quase consigo ouvir a voz da minha esposa na minha cabeça.
"Tenha cuidado com os amigos de Tyla, eu os conheço, Lalisa. Muitos deles têm mão longa."
Eu rio sem poder evitar e embora não seja para a morena, ela interpreta meu gesto como uma forma de aceitação de seus avanços e pega minha mão para me levar até a pista de dança com um enorme sorriso. Mas no momento em que nós dois paramos, eu fico de pé e não avanço.
- Me desculpe, estou cansada. Acho melhor ir - respondo. Eu não queria ser rude, mas a situação estava me deixando desconfortável, principalmente porque Alice estava me observando de perto, e eu sabia que, a qualquer momento, ela poderia intervir.
A morena sorri estranhamente e se aproxima um pouco mais para acariciar meus braços dos ombros aos pulsos.
- Entendo, poderíamos ir para um lugar mais tranquilo. Talvez isso possa ajudá-la a relaxar.
Meu corpo estremece com a mera sugestão e dou um passo para trás, afastando seu toque atrevido. Por alguma razão, minhas bochechas estavam explodindo de vermelho.
- Eu não sinto isso. Acho que você está se confundindo comigo - Ela franze a testa confusa mas depois olha para os lados e parece que uma ideia passa pela sua cabeça e ela sorri para mim novamente.
- Querida, acalme-se. Ninguém virá daqui. Entendo que vocês, asiáticos, sejam mais reservados, mas comigo não precisam se esconder. Eu vi você olhando para mim a noite toda.
- Desculpe? - Agora quem estava confusa era eu - Acho que não.
- Ah por favor - Ela se aproxima do meu ouvido novamente - Você não precisa fingir e não importa se você quer manter isso em segredo, eu já sei como tudo funciona. Acalme-se.
Balanço a cabeça e suspiro enquanto estendo os braços e a empurro para longe de mim. Eu não estava olhando para ela. Em seus sonhos, talvez. É mais difícil prestar atenção nisso, porque a cada dois segundos minha mente começava a vagar pelo que quer que minha esposa estivesse preparando para mim no hotel... embora... é claro, meu olhar permanecesse fixo em um ponto fixo na frente de mim. eu onde... essa mulher estava. Merda.
- Com licença, acho que causei um mal-entendido aqui. Eu, eu não estava olhando para você. É que quando estou cansada, minha mente entra no piloto automático. Desculpe.
- Oh sério? Oh mulher, essa é a pior desculpa que já me deram. Ou o quê? Ainda não saiu do armário?
- Acho melhor ir. - Dou um longo suspiro, não ia cair em nenhuma provocação. Menos ainda num dia como hoje onde eu só queria desfrutar da minha paz e alegria.
A garota me lança um olhar entre decepção e desafio.
- É uma pena. Poderíamos ter nos divertido muito.
Quando ela finalmente sai, Alice sorri para mim com orgulho e eu balanço a cabeça, revirando os olhos em uma declaração clara que meu gerente entende imediatamente: Não diga nada para Jennie sobre isso.
Vou até Tyla, que está dançando perto com alguns outros amigos. Ela me faz dançar um pouco antes de me despedir e me faz uma cara triste.
- Você já está saindo? Vamos, Lisa, fique mais um pouco. A festa é sua!
Suspiro, mas balanço a cabeça.
- Eu realmente agradeço, Tyla, mas estou exausta. Foi um longo dia, obrigada por isso e acredite, vou compensar você mais tarde.
Ela franze a testa, mas depois sorri.
- Ok, eu entendo. Eu prometo que vou te perdoar... somente se você prometer que sairemos outra noite como essa em breve.
Eu rio baixinho, balançando a cabeça.
- Feito.
Com isso, rapidamente me despeço dos outros, fazendo questão de ser educada, e Alice me acompanha até sair. O ar da noite me atinge no rosto quando estamos do lado de fora e respiro fundo quando uma leve tontura me atinge. Ela não tinha bebido muito, mas parecia ter sido o suficiente. Ela não estava bêbada de forma alguma, mas não pôde deixar de sentir uma onda de emoção e isso intensificou tudo. Entro rapidamente no carro, ansiosa para chegar ao hotel.
Eu me mexo desconfortavelmente na cadeira e Alice me estuda em silêncio. Ela tinha a capacidade de se adaptar ao meu humor, algo que sempre apreciei, mas sabia que não demoraria muito para ela começar suas piadas. Então eu a encaro com uma sobrancelha levantada.
- O quê?
- Nada.
- Então por que você está me olhando desse jeito?
- Eu só estava imaginando.
- Que coisa?
- Como sua fera reagiria se descobrisse que uma linda morena estava tocando mais em você do que em uma fruta do mercado? - Ela responde divertida, cruzando os braços sobre o peito, mas eu olho para ela cheia de indignação - Acho que ela mandaria você para o sofá.- Além do mais, nem mesmo a cadeira. Seria como aquela vez que você acabou dormindo na banheira, lembra?
- Deus, não tem graça Alice. Dessa vez acabei com uma contratura terrível.
- Ah, mas que bom que você chegou ainda mais tarde e tivemos que cobrir certas marcas não tão sutis com tanto corretivo que mais parecia tinta industrial.
- Como você é exagerada.- Olho para ela com o canto do olho, tentando manter uma expressão séria, mas não consigo deixar de sorrir - Além disso, não foi minha culpa - murmuro, inclinando-me. de volta ao assento. - Eu estava parada ali. O mesmo que hoje.
Alice faz um gesto dramático com as mãos.
- Claro, claro, senhora inocente, vítima de mulheres predatórias sexuais. Claro, isso vai te salvar quando Jennie decidir que a única cama que vale a pena é a do Love.
Eu rio, balançando a cabeça.
- Jennie não faria isso. Além disso, Love não estava aqui.
Alice arqueia uma sobrancelha, claramente aproveitando cada segundo.
- Oh não? Tem certeza? Eu, por exemplo, sou grata por não haver tantas câmeras naquela festa e por Patrick e eu termos sido rápidos o suficiente para proteger você. Porque me perdoe, mas você estava olhando para aquela mulher como se ela fosse uma daquelas cascas de limão que você adora.
- Claro que não! - Recuso imediatamente mas lembro das palavras da morena e duvido - Parecia mesmo que estava olhando para ela?
Alice assente
– Demais e de uma forma não muito sutil. Eu realmente chamo sua atenção ou...
- Não! Claro que não, Alice. Quero dizer, ela é bonita, mas você sabe que só tenho olhos para a minha Nini. E eu nem estava realmente olhando para ela, eu estava apenas... eu estava apenas olhando fixamente pensando na minha surpresa, na minha esposa, e na noite maravilhosa que me esperava quando eu voltasse para o hotel.
- Um impasse... sim, claro. Você estará morta se alguma coisa vazar.
Fiquei quieta por alguns segundos, lembrando da pequena cena de ciúmes em uma festa de gala anterior. Jennie nunca foi abertamente possessiva, mas quando as coisas ficaram estranhas, a maneira como ela olhou para mim deixou claro o que ela estava pensando. Era a sua maneira de marcar território sem dizer uma única palavra, e tenho que admitir que, até certo ponto, achei isso diabolicamente atraente.
- Bem, talvez ela possa estar um pouco chateada - Admiti com um sorriso.
Alice soltou uma risada e balançou a cabeça quando o carro parou em frente ao hotel.
- Um pouco, claro.
- Já chega! Não é engraçado Alice. Além disso, ela não vai descobrir, certo?
- Não para mim. Você sabe que sou um túmulo.
Viro-me para frente e vejo meu guarda-costas.
- Patrick?
- Não se preocupe, não vi nada.
Eu sorrio para os dois. Ele sabia que devia confiar neles e embora não tivesse feito nada de errado, preferia evitar problemas.
Alice e eu caminhamos até o elevador do hotel assim que chegamos e, enquanto subimos, ela me entrega o cartão-chave do meu quarto.
- Aqui, não vou entrar com você porque, aha - disse ela, erguendo as sobrancelhas com certo constrangimento e diversão - Não quero sofrer outro trauma, como da última vez.
Soltei uma risada nervosa, lembrando daquele momento. Alice entrou sem avisar e... bem, ela viu mais do que qualquer um gostaria de ver de sua cliente e amiga também.
- Sim, acho que é uma ótima ideia - respondo com um sorriso quando as portas do elevador se abrem no meu andar.
- Aliás, Jennie me pediu para tirar o dia de amanhã, pois vocês vão ficar para “descansar” – Ela diz a última coisa usando aspas com as mãos e um olhar irônico, mas eu apenas sorrio - Deus, como se eu tivesse feito isso não os conheço. Enfim, o negócio é que vou te ouvir, mas se acontecer alguma coisa, me ligue, ok?
- Não se preocupe, nada vai acontecer. Além disso, você também precisa de uma pausa.
- Sim, posso dormir o dia todo.
Balanço a cabeça enquanto ela se despede e as portas se fecham atrás de mim. Ando pelo corredor com uma mistura de excitação e nervosismo. Minha Nini sempre levou as surpresas muito a sério, então já quero ver o que tem atrás da minha porta. Até o cansaço que sentia parecia ter desaparecido aos poucos.
Assim que atravesso a soleira da porta, as luzes suaves me acolhem, mas em vez da escuridão, o brilho suave das velas acesas ilumina todo o lugar. No chão, um caminho de pétalas de rosas vermelhas me guia para dentro da sala. Não posso deixar de sorrir quando vejo isso.
Fecho a porta atrás de mim e sigo o caminho das rosas, meu olhar observando cada detalhe ao meu redor. Numa mesinha lateral encontro um carrinho com uma seleção de frutas frescas, queijos, frios e uma bandeja com chocolates.
Estava tudo tão perfeitamente organizado que sinto uma pontada de amor ao imaginar minha namorada colocando tudo no lugar, pulando de um lugar para outro para deixar tudo pronto.
Mas... Houve um problema. Não havia nenhum vestígio dela.
- Amor - Eu chamo suavemente, esperando por algum sinal de onde ela possa estar - Nini?
- Lili - Do banheiro, ouço a voz dela, calma mas brincalhona. - Feche bem a porta e venha aqui.
Meu coração dispara quando ouço isso.
Obedeço, girando a fechadura da porta antes de ir para o banheiro. Quando abro a porta, suspiro. Na minha frente, Jennie estava deitada na banheira, completamente nua, cercada por uma densa espuma rosa que cobria sua pele como um delicado véu. Ela segurava uma taça de champanhe em uma das mãos, o sorriso encantador, o olhar caloroso, como uma ninfa que acaba de sair de um lago encantado.
- Você chegou cedo - Ela murmura com os olhos fixos nos meus, transbordando de um brilho travesso.
Não consigo articular uma resposta coerente. Eu apenas engulo, sentindo o calor subir pelo meu rosto e meu coração bater forte. Jennie, em toda a sua gloriosa nudez, era a visão mais linda que poderia imaginar.
- Você não gostou da festa? – Ela pergunta com um tom suave mas provocativo enquanto balança levemente a taça, fazendo as bolhas do champanhe tilintarem e a espuma descer pelos seus seios só me dando um gostinho do que tem por baixo.
Eu engulo saliva. Ela realmente ia me matar hoje.
Eu mal conseguia formar palavras.
- Não, eu não gostei.
Jennie solta uma risadinha baixa, inclinando a cabeça para o lado, mexendo na espuma.
- Bem, eu deveria estar relaxando antes de te dar sua recompensa pelo quão incrível você foi hoje, mas já que você está aqui... talvez possamos adiantar um pouco as coisas, não acha?
- Ah gatinha... você não sabe o quanto eu queria voltar...
- Oh sim?
Ela me olha da cabeça aos pés e morde o lábio de uma forma tão sedutora que meus pés começam a se mover antes mesmo que eu possa processar o que ele estava fazendo. Ao longo do caminho, uma por uma, minhas prensas caíram sob seu olhar atento e faminto e quando finalmente cheguei ao seu lado, Jennie deixa o copo de lado e pega minha mão, seus dedos brincando com os meus, seu sorriso sedutor.
- Venha aqui, amor - Ela diz em um sussurro.
Aproximo-me lentamente, deixando-me guiar pelo calor de sua mão, enquanto seu olhar não desvia do meu. A tensão no ar é palpável, como se o tempo tivesse parado só para nós. Quando finalmente me ajoelho na beira da banheira, Jennie me puxa suavemente até que meus lábios encontrem os dela em um beijo profundo e suave, cheio de promessas.
Água quente e espuma me cercam enquanto deslizo para dentro da banheira ao lado dela. Seu corpo se funde com o meu, e o suave aroma de velas e rosas envolve tudo, é como um sonho. Jennie se inclina sobre mim, suas mãos acariciando minha pele com uma gentileza que contrasta com a paixão ardente em seu olhar.
- Estou tão orgulhoso de você - Ela murmura contra meus lábios antes de me beijar novamente, dessa vez com mais urgência - Você é incrível, você sabe disso, certo?
- Você realmente acredita nisso? - Pergunto sem fôlego, deixando meus dedos passarem por seu cabelo molhado.
- Claro. Você não sabe o quanto eu adorei ver você ali, tão feliz, tão forte e sexy... Nossa... eu não conseguia tirar os olhos de você.
Jennie olha para mim com uma intensidade que faz o ar parecer mais denso ao nosso redor. Suas mãos, firmes mas delicadas, deslizam pelo meu peito, enviando correntes elétricas pela minha pele.
Eu derreto sob seu toque, incapaz de resistir. Ela tinha essa habilidade de me fazer sentir invencível.
- Você gostou tanto assim? - Eu pergunto, minha voz quase inaudível enquanto seus lábios se aproximam dos meus.
- Eu adorei - Ela responde sem hesitação. - E... Caramba, você não tem ideia de como me fez sentir. - Suas palavras são uma mistura de adoração e desejo, seus dedos percorrem meu queixo, parando em meus lábios.
- Diga-me - murmuro, minha boca mal tocando a dela, levando-a a continuar.
Jennie sorri, aquele sorriso travesso que sempre me desarma, e se inclina para me beijar com uma paixão que queima como fogo. O calor entre nós está crescendo e em breve será incontrolável, cada beijo é mais profundo, cada carícia mais urgente.
- Por que? Se eu posso te mostrar - Ela responde entre beijos, descendo pelo meu pescoço e com a voz rouca de desejo - Você está pronta para sua recompensa, Rockstar?
- Oh... Mais do que pronta, amor...- Eu suspiro quando ela se coloca em cima de mim e seu corpo roça completamente o meu, pronto para o que quer que ela tenha em mente.
Porque sentir o calor da minha esposa, a sua pele contra a minha, a sua paixão e o seu amor transbordando em cada beijo e carícia, me lembra que não há lugar no mundo onde eu preferiria estar. Jennie é minha casa, e estar aqui, em seus braços, é a única recompensa que eu realmente preciso.
🐻Fim🐥
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