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Parte I

Acordo no meio dos lençóis brancos, sentindo um corpo quente próximo ao meu. Esse calor é a única coisa que me mantém neste plano, é na verdade o meu pólo de aterramento e a única razão pela qual a ansiedade e o nervosismo ainda não me transformaram em uma entidade.

Quase não dormi essas semanas, ontem mal consegui fechar os olhos por algumas horas, mas o dia finalmente chegou e eu não estava esperando por ele.

Era para estar tudo pronto, eu havia praticado demais e revisado toda a apresentação até enjoar, como já havia feito centenas de vezes antes, mas não consegui ficar tranquila. Não desta vez. Porque ao contrário de outras vezes, desta vez eu estaria sozinha.

Sozinha na frente de muita gente, esperando por mim, vendo apenas eu.

Só de me imaginar vivendo o momento faz meu coração bater forte e, por um momento, penso que talvez pudesse me esconder debaixo das cobertas, esquecer tudo e ficar aqui, nos braços da minha namorada, onde tudo parece mais simples, onde tudo parece... mais seguro.

Jennie se move suavemente ao meu lado e sinto seus lábios roçarem meu pescoço. Ela sempre sabe quando algo não está certo. Eu me viro um pouco para olhar para ela. Seus olhos me olham ainda sonolentos mas cheios daquele calor e doçura que sempre me acalma. Ela acaricia meu cabelo com dedos macios e, por um segundo, me perco nessa sensação, tentando afastar o nó no estômago.

- Bom dia, Lili - Ela murmura com um sorriso preguiçoso, seus lábios roçando minha bochecha.

- Bom dia, gatinha - respondo baixinho, tentando sorrir, mas é impossível esconder minha tensão.

Jennie franze a testa ligeiramente, odeio preocupá-la, mas ela pode me ler a quilômetros de distância e sabe que não estou bem. Talvez tenha sido por isso que ela decidiu dar uma pausa na agenda para vir aqui me acompanhar de última hora. Ninguém esperava por isso, mas agora eles estavam muito gratos. Desde que começamos, ambos neste mundo, ela soube me acalmar, como me levar ao topo nos meus momentos de crise e embora com o tempo aprendi a controlar mais minhas emoções antes de um show. Hoje me senti novamente como aquela menina de dezenove anos, se apresentando ao mundo em sua estreia oficial.

Pelo menos naquele momento eu tinha as meninas comigo. Em vez disso agora...

- Ei - Jennie se inclina em minha direção,
apoiando a cabeça na mão, enquanto a outra continua brincando com meu cabelo - Acalme-se. Tudo ficará bem. É apenas mais um show.

Suspirar. Não sei colocar em palavras tudo o que sinto. Rolo na cama, deitada de costas, olhando para o teto. A pressão em meu peito é insuportável. Não consigo deixar de pensar em tudo que pode dar errado. Não é apenas mais um show. Não desta vez.

- Não, não é. É a primeira vez que faço isso sozinha, Nini. - Minha voz treme um pouco e odeio o jeito que soa - Não sei se consigo... Não sem as meninas. Não sem você. E se...?

- Shhh...- Jennie coloca um dedo em meus lábios, me parando antes que eu possa terminar aquela frase auto-sabotadora.

Seus olhos me olham, intensos e cheios de uma confiança que ela quer me transmitir, mas não consigo assimilar bem. Ela me beija suavemente na testa e sinto sua respiração acariciar minha pele enquanto sua mão desce até minha bochecha, acariciando-a com ternura. Não sei como ela faz isso, mas com apenas um toque o caos dentro de mim parece se acalmar, mesmo que seja só por um segundo.

- Lalisa - Ela sussurra com aquela voz confiante que só usa quando quer que eu realmente ouça.- Você se sairá incrível. Você sempre faz isso.

-Não sei. É diferente agora - murmuro, olhando para o teto novamente.- Vocês sempre me fazem sentir segura e... Agora ficarei sozinha lá fora... Não sei se consigo fazer isso bem sozinha.

- Mas você não está sozinha - Jennie diz suavemente, sua mão agora se movendo pelo meu peito, desenhando círculos lentos que me fazem respirar um pouco mais fácil. - Estou aqui, lembra? E Jisoo e Rosie também. Mesmo que não estejamos no palco com você, imagine que estamos na primeira fila. Olhando para você. Te animando. Porque é assim que vai ser, nós três já conversamos sobre isso, nos vemos ao vivo. Juntas e por videochamada, mas você nos terá. E eu sei que você fará isso perfeitamente, porque sempre faz, Lili. Você não chegou aqui por acaso.

Meu coração está comovido e meus olhos se enchem de lágrimas, mas eu as seguro. muito para chegar aqui. Para este momento. Mas isso não faz com que o medo desapareça. Jennie sabe melhor do que ninguém. Ela sempre sabe disso.

- Jen, não sei se sou o suficiente... - Falo num sussurro, mas seus olhos escurecem, e antes que eu possa dizer qualquer outra coisa, sinto seus lábios nos meus, firmes, determinados.

Ela me beija de um jeito que me deixa sem fôlego, como se estivesse tentando apagar todas as dúvidas que tenho, como se estivesse tentando provar que estou errada a cada movimento.

Quando ela se afasta, seu olhar é sério, mas há uma faísca travessa em seus olhos que me intriga.

- Vamos fazer alguma coisa - Diz ela de repente, seus dedos brincando com a barra da minha camisa. - Se você for lá e fizer o que faz de melhor, e tudo correr tão bem como eu sei que vai... eu... terei uma... doce celebração preparada para você aqui. Mas... – Ela faz uma pausa, seu sorriso agora quase perigoso – Só se você deixá-los loucos e engolir esse cenário de medo.

A surpresa me faz sorrir. Ela sabe exatamente o que dizer para me distrair dos meus próprios pensamentos, para acender algo em mim que vai além do nervosismo.

- Oh sim? Que doce? – pergunto levantando uma sobrancelha.

- Mmm... Você sabe, do tipo que você gosta... - Sua mão desliza pela minha lateral, deixando um rastro de calor em seu rastro - Com chocolate... Morangos... Sorvete... - Ela se aproxima do meu ouvido e posso sentir meu corpo estremecer acima de mim.

Eu sorrio e mordo meu lábio inferior inconscientemente. Eu não posso evitar. É como se todo o peso que senti há poucos minutos começasse a desaparecer aos poucos. Jennie me beija de novo, dessa vez com mais suavidade, com uma ternura que me faz sentir mais leve. Ela acaricia minha bochecha, seus olhos fixos nos meus.

- E se não der certo? – Pergunto meio brincando, meio séria.

Jennie se inclina em minha direção, seus lábios mal tocando os meus enquanto ela sussurra:

- Ah, Lili, não tem como isso acontecer. Você vai arrasar nesse palco. Eu sei. E quando você fizer isso... - Ela deixa a frase suspensa, seu olhar me prometendo muito mais do que suas palavras estão dispostas a dizer - Eu terei sua recompensa pronta.

Meu coração bate um pouco mais rápido, mas desta vez não é por causa do nervosismo. É por causa dela. Sempre por ela. Jennie sempre consegue me fazer sentir que posso fazer qualquer coisa. Que por maior que seja o palco, ou por mais assustador que pareça, ela sempre estará lá, me esperando do outro lado.

Respiro fundo e olho em seus olhos.

- Tudo bem - Eu finalmente digo, sorrindo de lado. - Mas...

- Mas?

- Posso ter um adiantamento?

- Adiantamento? - Jennie sorri, aquele sorriso que faz tudo no mundo parecer mais brilhante.

Eu me inclino mais perto e me coloco sobre seu corpo, encurralando um dólar em meus braços.

- Pela minha recompensa, posso? Sim?
- Brinco com o nariz dela, tocando o meu provocativamente a apenas dois centímetros de distância e consigo ver o momento exato em que suas pupilas escurecem.

- Você pode ter tudo que quiser, Lili.

Não consigo evitar o estremecimento do meu corpo ao ver seu olhar travesso.

- Tudo tudo?

Jennie ri baixinho e suas mãos se enroscam em meus cabelos, me puxando para mais perto dela.

- Tudo tudo - Sua boca responde com a mesma intensidade, e por um momento, esqueço o mundo exterior, os prêmios, os nervos. Só existe nós. Aqui e agora.

Beijo-a com vontade, com toda a necessidade acumulada da manhã, e deixo minhas mãos explorarem seu corpo, sentindo seu calor. Eu quero mais. A sensação de seus lábios é um refúgio do caos que me espera em poucas horas e, neste momento, não me importo com mais nada.

Em um segundo o calor do quarto parece insuportável e os lençóis, junto com as roupas, começam a atrapalhar. Mas quando estou prestes a me livrar da camisa dela, nosso momento é interrompido por uma batida irritante na porta.

- Acordem meninas, é hora de levantar. - De todas as pessoas que poderiam nos interromper agora, Alice sempre parece ter o pior momento. Ou talvez o melhor, dependendo de como você encara as coisas. Jennie reclama e eu respiro de frustração no pescoço da minha esposa.

- Ela sempre sabe quando estragar o momento perfeito - Murmuro, deixando escapar uma risada resignada.

Jennie olha para mim com um sorriso travesso, os dedos acariciando meu queixo.

- Bem, talvez seja melhor assim.- Ela me faz olhar em seus olhos e vejo como o fogo que acendemos queima dentro deles.

- Ou talvez possamos aproveitar esses trinta minutos - Sussurro, voltando para sua boca e ela sorri contra meus lábios, me recebendo sem objeção.

- Vinte e cinco minutos - repete Alice do lado de fora - Por favor, não me façam entrar.

Jennie ri no meu pescoço e se afasta um pouco, os os dedos ainda apoiados na minha cintura. Eu sorrio de volta, divertido, mas não posso deixar de querer sufocar minha empresária.

- Alice, por favor! – Grito em direção à porta, tentando parecer sério, embora a risada de Jennie me distraia.

- Quê? Nesse ritmo vão ter que me contratar um terapeuta - Ela responde do corredor, e posso ouvir o som de seus passos se afastando - O tempo continua passando... Vinte minutos Lalisa...

Jennie se afasta, ainda rindo, enquanto eu caio na cama, olhando para o teto, suspirando em resignação. Não é justo. Não quando estamos assim, tão conectadas. Olho para ela com o canto do olho e, embora esteja morrendo de vontade de ficar aqui e continuar o que começamos, sei que não posso.

- Vamos estrela do rock. É hora de tomar banho.

Jennie ri baixinho e me guia até o banheiro. Quando entramos, fecho a porta atrás de nós, desejando que aqueles poucos minutos antes de sair fossem só nossos. Observo enquanto ela liga o chuveiro e deixa o vapor encher o quarto. Meu coração palpita.

- Você deveria estar relaxada para a premiação - Ela me diz, aproximando-se para desabotoar minha camisa com uma ternura que me desarma. - Deixe-me ajudá-la - Ela sussurra, aproximando-se para que eu possa sentir o calor de seu corpo contra o meu.

Ela tira minha roupa com cuidado, sem pressa, como se não tivéssemos limite de tempo, embora Alice tenha gritado conosco novamente do lado de fora. De alguma forma, o relógio parece parar quando estamos juntos. Jennie sempre foi boa nisso, em me fazer sentir que está tudo bem, que nada importa além do que está bem na nossa frente.

Entramos na água quente e por um momento deixo o spray relaxar meus músculos tensos. Fecho os olhos enquanto sinto as mãos de Jennie subindo pelas minhas costas, esfregando-as suavemente. Não há pressa, não há restrições e embora possa parecer estranho também não há nada de sexual. Bem, quase. Porque embora exista a nossa intimidade e o nosso amor, é inevitável não sentir desejo pela minha esposa, bastando vê-la. É uma visão carnal feita pessoa. Uma pessoa doce e calorosa que, no final das contas, me dá tudo que preciso para me sentir forte.

- Você não sabe o quanto eu quero você lá comigo.

- Eu sei, amor - Jennie pega o sabonete e começa a esfregá-lo suavemente nas minhas costas. A espuma percorre minha pele enquanto suas mãos descem pelos meus braços e depois sobem novamente - Eu adoraria estar com você a cada segundo, mas estarei aqui. Torcendo por você e esperando por você.

- Nossa... eu odeio ter que me esconder assim...

- Sim, mas é o melhor por enquanto. Além disso, veja pelo lado bom... - Seus dedos deslizam pelos meus cabelos, e começo a sentir como ela massageia meu couro cabeludo, lavando meus cabelos com a mesma ternura que demonstrou com minha pele - Esta noite, afinal....não importa o que aconteça... Você me terá só para você...

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